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Trabalho de Planificações
Disciplina:
Tema:
Inflação
Discente:
Paulo Dabala
№ 34 Turma: 4ACO Nocturno
Docente:
Introdução ....................................................................................................................................... 1
Inflação............................................................................................................................................ 2
Tipos................................................................................................................................................ 2
Causas da inflação........................................................................................................................... 4
Consequências da inflação .............................................................................................................. 6
Impactos na economia..................................................................................................................... 7
Conclusão........................................................................................................................................ 9
Bibliografia ................................................................................................................................... 10
Introdução
No âmbito do presente trabalho de planificações, irei abordar sobre a inflexão, ao longo do trabalho
também irei abordar sobre os seus tipos, causas, consequências, e os seus impactos na economia.
Inflação é o crescimento do nível geral de preços, A teoria quantitativa da moeda é utilizada para
explicar os determinantes de longo prazo do nível de preço e da taxa de inflaçã
fenômeno que envolve toda a economia e é referente ao valor do meio de troca. Quando o nível
geral de preço sobe, o valor do dinheiro diminui.
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Inflação
Inflação refere-se a um aumento contínuo e generalizado dos preços em uma economia. Alguns
economistas (como os da Escola Austríaca) preferem defini-la como um aumento no suprimento
de dinheiro (expansão monetária). No entanto, esse conceito não é amplamente utilizado. É comum
que se divida a inflação em três categorias, com base na causa: de demanda, de custos e inercial.
Inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica diminuição do poder de compra
da moeda. A inflação é medida pelos índices de preços.
É representada normalmente através de uma percentagem (%), que indica a variação dos preços
de todos os produtos ofertados no mercado
Muitos economistas dizem que a inflação é o imposto do pobre. Isto porque uma das principais
consequências da inflação é a perda de poder aquisitivo, ou seja, é preciso cada vez mais dinheiro
para comprar os mesmos produtos.
Como os salários não conseguem aumentar o aumento dos preços e a população precisa de mais
dinheiro para comprar as mesmas coisas, há uma redução do orçamento familiar ou as famílias
passam a consumir cada vez menos.
A noção de inflação da economia surgiu em 1838 e significa o aumento dos preços que acontece
de forma persistente e que resulta na diminuição do poder aquisitivo de uma moeda. Isso quer
dizer que, quanto maior for o índice da inflação, menor será o poder de compra da moeda.
Tipos
A economia divide a inflação em diferentes tipos:
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cidadãos que não é acompanhado pelo mercado, ou seja, quando não existe disponibilidade
suficiente de bens para atender a demanda de compra da população.
Inflação de custos: esse tipo de inflação costuma acontecer quando existe um aumento no
custo da matéria-prima utilizada para a produção de um determinado produto. Quando isso
acontece, é comum que esse aumento seja repassado aos consumidores através da elevação
do valor do produto final colocado no mercado.
Inflação inercial: também é conhecida como inflação psicológica, porque não é causada
necessariamente por uma alteração na demanda ou oferta. Muitas vezes acontece porque
as pessoas acreditam que a subida dos preços vai continuar. Pode ocorrer após longos
períodos de inflação, quando o mercado econômico e os comerciantes elevam os preços
por acreditar que a inflação ainda está em níveis elevados. Entretanto, esse aumento de
preços feito de forma antecipada tem como consequência mais aumento da inflação.
Inflação estrutural: é parecida com a inflação de custos, mas a subida de preço acontece
por uma falta de eficiência das infraestruturas envolvidas no processo de produção de um
tipo econômico específico.
Inflação deslizante - É considerada inflação deslizante, ou moderada, a que tem como
consequência um aumento lento dos preços, na ordem dos 3%.
Inflação trotante - Quando os preços sofrem um agravamento superior a 3%, os
economistas classificam a inflação como trotante.
Inflação galopante - Galopante é o termo utilizado para classificar o tipo de inflação
caracterizado por altas taxas, normalmente acima dos 10%. Nestas situações, a moeda
perde valor, sendo necessário mais dinheiro para comprar o mesmo.
Inflação prematura - processo inflacionário gerado pelo aumento dos preços sem que o
pleno emprego seja atendido.
Inflação reprimida - processo inflacionário gerado pelo congelamento dos preços por
parte do governo.
Inflação de expectativas - consequência de um aumento de preços provocados pelas
projeções dos agentes sobre a inflação.
Inflação por câmbio flutuante - Ação também conhecida como Quantitative Easing.
Quando o governo intencionalmente ou por má administração, imprime dinheiro,
aumentando a oferta de moeda, é considerado como imposto silencioso pois o governo
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adquire o dinheiro que deseja reduzindo o valor das notas impressas, geralmente é a
principal causa da hiperinflação.
Hiperinflação - há ainda quem acrescente um quarto tipo de inflação, a hiperinflação,
quando o aumento anual dos preços é superior a 50%. Embora com sentidos diferentes,
isto é, não conduzindo a uma subida dos preços, poderão acrescentar-se outros dois tipos
de inflação. A saber:
Deflação – sempre que a taxa de inflação desce, sendo também designada de inflação
negativa, traduzindo-se numa redução generalizada dos preços;
Estagflação – quando há uma estagnação da atividade económica.
Causas da inflação
Quando ocorre inflação o aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não
somente em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores,
como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração.
Uma das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo governo para cobrir os
gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de dinheiro em circulação no
mercado, mas não houve criação de riqueza ou aumento de produção. Nestes casos, é exigida maior
quantidade de dinheiro para adquirir a mesma quantidade de produto, resultando em inflação.
Outras causas da inflação estão relacionadas com o aumento exagerado do preço de um bem
básico, como energia elétrica ou petróleo, ou ainda, pelo aumento ou excesso de consumo,
aumentando a procura do produto e, consequentemente, elevando o seu preço.
Quando o preço desses bens é elevado há um impacto na economia, o que acaba por influenciar
no aumento dos preços das mercadorias em geral.
A inflação pode ter várias causas, que podem ser agrupadas em:
a) Pressões de demanda
b) Pressões de custos
c) Inércia inflacionária e
d) Expectativas de inflação.
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Existem três principais motivos que podem estar associados ao crescimento da inflação:
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Consequências da inflação
A inflação gera incertezas importantes na economia, desestimulando o investimento e, assim,
prejudicando o crescimento econômico. Os preços relativos ficam distorcidos, gerando várias
ineficiências na economia. As pessoas e as firmas perdem noção dos preços relativos e, assim, fica
difícil avaliar se algo está barato ou caro. A inflação afeta particularmente as camadas menos
favorecidas da população, pois essas têm menos acesso a instrumentos financeiros para se defender
da inflação.
Inflação mais alta também aumenta o custo da dívida pública, pois as taxas de juros da dívida
pública têm de compensar não só o efeito da inflação mas também têm de incluir um prêmio de
risco para compensar as incertezas associadas com a inflação mais alta.
Alta do dólar e elevação dos preços em importações – enquanto a moeda de um país perde valor,
o dólar, que é uma moeda usada em todo o mundo, é valorizado. Com isso, o preço dos produtos
importados aumenta, contribuindo ainda mais para o crescimento dos índices de inflação.
Crescimento da taxa de juros – o aumento da taxa de juros é uma medida adotada por alguns
governos no intuito de conter a inflação. A ideia é elevar os juros para que a população reduza o
consumo de bens e serviço, obrigando o mercado a baixar os preços. Entretanto, com a alta dessas
taxas, o comércio de bens duráveis (imóveis, automóveis, eletrônicos) é prejudicado e os
investimentos no setor produtivo também diminuem.
Concentração de renda – os salários dos trabalhadores não são reajustados integralmente aos
índices de inflação. Assim, o poder de compra do trabalhador diminui e a margem de lucro dos
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empresários aumenta, ou seja, a renda é transferida da população pobre para as classes média e
alta. Além disso, a população mais pobre nem sempre possui conta em banco, logo, seu capital
perde o valor constantemente, pois não é reajustado.
Desemprego – com a redução de investimentos no setor produtivo, o país gera menos empregos.
Impactos na economia
A inflação se caracteriza de forma objetiva como o aumento dos preços de bens e serviços, isto é,
implica na diminuição do poder de compra da moeda. De acordo com o Banco Central, a inflação
é medida pelos índices de preços, que são variados no País.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice utilizado como referência
do sistema de metas para a inflação.
A inflação sofre alteração com base na oferta e demanda na economia. Isto é, quanto mais os
consumidores registram interesse em adquirir produtos e serviços e/ou nas situações em que
determinados itens estão escassos, o aumento de preços acontece.
Por outro lado, a inflação aumenta o custo da dívida pública, já que as taxas de juros da dívida
pública precisam abranger o efeito da inflação, e também assimilar o risco das incertezas
associadas aos preços mais altos. Desta forma, contribui com a redução dos investimentos dos
empresários, que podem ficar preocupados com os custos para produzir ou com a demanda dos
consumidores.
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Este ambiente de incerteza sobre a economia pode paralisar projetos, mas representa que a
economia vai bem. Assim, pode ser interpretada como um sinal de que a economia de um país está
em movimento e aquecida.
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Conclusão
Depois de muitas pesquisas, conclui que com a inflação, o dinheiro vale menos gradativamente e,
com o passar do tempo, serve para comprar uma quantidade menor de bens ou serviços. O resultado
é que o poder de compra da população cai porque os preços estão mais altos, tornando os produtos
menos acessíveis. A inflação consiste no aumento dos preços, assim como no crescimento anormal
e contínuo dos meios de pagamento, estando estes relacionados com as necessidades de circulação
dos bens de consumo, ocasionando a desvalorização da moeda. Em outras palavras, quanto maior
for a inflação, menor será o poder de compra, e menor será o poder aquisitivo da moeda. As pessoas
reservam dinheiro porque este é um meio de troca. A quantidade de dinheiro que as pessoas
escolhem reservar depende dos preços dos bens e produtos.
A forma como o governo administra os recursos públicos também pode gerar uma pressão no preço
dos produtos e serviços. Isso porque, se gastar mais do que arrecada, o governo pode emitir moeda
para pagar seus débitos. Com mais dinheiro em circulação na economia, os preços tendem a subir.
Outra ação do governo que influencia na inflação é a cobrança de impostos. Quando o governo
eleva tributos, acaba também puxando os preços para a cima na economia.
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Bibliografia
GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de Economia Política. 18ª ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2003.
Inflação, o preço da prosperidade; Brian Griffiths; Tradução de Alexandra Fares; São Paulo;
Editora Pioneira, 1981
MARCHETTI, Valmor. Teorias da inflação. In. SOUZA, Nali de Jesus (Coord.). Introdução à
Economia. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1997. cap.9, p. 248 -255.
MOREIRA, João Carlos, SENE, Eustáquio de. Geografia volume único. São Paulo: Scipione,
2009.
PENA, Rodolfo F. Alves. "O que é inflação?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-inflacao.htm. Acesso em 11 de agosto
de 2019.
VON MISES, LUDWIG (2009). As Seis Lições. São Paulo: Instituto Mises Brasil. p. 61
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