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COLÉGIO FAMETRO

KARIM, GUSTAVO, GABRIELLY BOH, LOBO SANATANA,


JOÃO GABRIEL, RAFAEL SANTOS, ISABELLA
WANDERLEY, CLEIDSON, EDUARDO
1° SÉRIE “B”

“INTRODUÇÃO A INFLAÇÃO”

3° BIMESTRE
MATEMATICA

BOA VISTA- RR
2023
SUMARIO
1. .................................................INTRODUÇÃO A INFLAÇÃO
2. ........................................................CAUSAS DA INFLAÇÃO
3. ..............................................................TIPOS DE INFLAÇÃO
4. ........................................CONSEQUENCIAS DA INFLAÇÃO
5. ....................................COMO A INFLAÇÃO É CALCULADA
6. ...................................................................ESTUDO DE CASO
7. .................DICAS DE COMO SE PROTEJER DA INFLAÇÃO
8. .............................................REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
INTRODUÇÃO A INFLAÇÃO

A inflação é o aumento contínuo e geral dos preços dos bens e serviços em


uma economia ao longo do tempo. Isso significa que, com o passar do
tempo, sua moeda compra menos coisas do que costumava comprar. Um
exemplo disso são:

Os alimentos onde a taxa de inflação for alta, um pão que custava $1 há


alguns anos pode custar $1,20 hoje. A gasolina que caso inflação for
significativa, o preço da gasolina por litro pode aumentar de $3 para $3,50
em um curto período.O Aluguel em que um cenário inflacionário, o
aluguel de um apartamento que era de $1.000 mensais pode subir para
$1.200 no próximo ano. O salário que se a inflação for moderada, os
salários podem aumentar gradualmente, mas não o suficiente para
acompanhar o aumento de preços, o que significa que as pessoas podem
comprar menos com seus salários.
CAUSAS DA INFLAÇÃO

A inflação, um fenômeno econômico complexo, encontra suas raízes em


diversas causas interligadas. Uma delas é o aumento nos custos de
produção enfrentados pelas empresas, como salários mais elevados para os
trabalhadores e matérias-primas mais caras. Para manter suas margens de
lucro, as empresas frequentemente repassam esses custos adicionais para os
consumidores, resultando no aumento dos preços de bens e serviços.

Além disso, as expectativas desempenham um papel crucial na inflação. Se


as pessoas e empresas preveem que os preços subirão no futuro, podem
adiantar suas compras, impulsionando a demanda imediata e,
consequentemente, elevando os preços. Essas expectativas, quando
traduzidas em ações, podem efetivamente criar um ciclo de inflação.

Outra causa importante da inflação é a política monetária expansionista, na


qual os bancos centrais aumentam a oferta de dinheiro na economia,
geralmente reduzindo as taxas de juros. Isso estimula o gasto e
investimento, mas um aumento excessivo na oferta monetária pode levar a
uma demanda crescente por bens e serviços, eventualmente resultando em
inflação. Além disso, a desvalorização da moeda nacional em relação a
moedas estrangeiras e a impressão de dinheiro para pagar a dívida pública
também contribuem para o fenômeno inflacionário. Essas causas, muitas
vezes interligadas, moldam a complexa dinâmica da inflação em uma
economia.
TIPOS DE INFLAÇÃO

A inflação é um fenômeno econômico que se manifesta de várias maneiras,


e diferentes tipos de inflação podem ocorrer dependendo das causas
subjacentes. Aqui estão alguns dos principais tipos de inflação:

Inflação de Demanda: Esse tipo de inflação ocorre quando a demanda por


bens e serviços em uma economia supera a capacidade de produção. Isso
pode ser causado pelo aumento dos gastos dos consumidores,
investimentos elevados ou gastos governamentais excessivos. Quando a
demanda é maior do que a oferta, os preços tendem a subir.

Inflação de Custos: A inflação de custos ocorre quando os custos de


produção das empresas aumentam, levando-as a repassar esses custos para
os preços dos produtos e serviços. Isso pode ser causado por aumentos nos
salários dos trabalhadores, preços mais altos de matérias-primas ou
aumento nos custos de energia.

Inflação Estrutural: A inflação estrutural é causada por desequilíbrios de


longo prazo na economia, como problemas no mercado de trabalho,
aumento da concentração de mercado ou mudanças na estrutura de custos
das empresas. Esse tipo de inflação é mais difícil de controlar e requer
medidas econômicas mais profundas.

Hiperinflação: A hiperinflação é um caso extremo de inflação em que os


preços aumentam a uma taxa extremamente alta, geralmente acima de 50%
ao mês. Esse tipo de inflação pode resultar na perda de valor da moeda e na
desintegração da economia de um país.

Esses são alguns dos principais tipos de inflação, e é importante observar


que muitas vezes eles podem ocorrer simultaneamente ou ser influenciados
por fatores econômicos externos.
CONSEQUENCIAS DA INFLAÇÃO

A inflação desestimula a prática de economizar, uma vez que o valor real


das economias diminui à medida que os preços sobem. Isso pode ser
especialmente prejudicial para aqueles que dependem de suas economias
para aposentadoria ou para atingir metas financeiras de longo prazo.

A inflação também pode agravar as desigualdades econômicas, afetando


grupos de maneira desigual. Aqueles com renda fixa ou salários que não
aumentam na mesma proporção da inflação podem enfrentar uma
diminuição real de sua renda. Em contrapartida, aqueles com ativos
financeiros, como ações e imóveis, podem se beneficiar da valorização
desses ativos, intensificando ainda mais as disparidades.

Adicionalmente, a inflação elevada gera incerteza econômica, dificultando


o planejamento de investimentos e contratações por parte das empresas.
Isso pode resultar em menor crescimento econômico e, por vezes, em
estagnação.

Além disso, os investimentos financeiros são afetados pela inflação, com


potencial impacto nos retornos dos investidores. Em resposta, muitos
investidores buscam ativos que proporcionem proteção contra a inflação,
como ações, imóveis ou títulos indexados à inflação.

Para controlar a inflação, os bancos centrais frequentemente implementam


políticas monetárias mais restritivas, como o aumento das taxas de juros.
Isso, porém, pode encarecer o crédito e desacelerar o crescimento
econômico, embora seja eficaz na contenção da inflação.

Por fim, a inflação também pode afetar as relações comerciais


internacionais, com uma moeda enfraquecida devido à inflação tornando as
exportações mais atrativas, mas aumentando o custo de bens importados.
Em situações extremas, a hiperinflação pode desencadear instabilidade
social, protestos e agitação política.pessoas.
COMO A INFLAÇÃO É CALCULADA

Uma vez que a inflação reflete o encarecimento dos produtos e serviços, ela
é calculada por meio de índices que medem qual foi a variação nos preços.
O principal deles é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo) ou é calculado pelo IBGE, esse índice considera o valor dos itens
básicos consumidos pela população brasileira.

Além do IPCA, existem outros índices usados para medir a inflação no


Brasil. Um deles é o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor),
que abrange uma faixa salarial menor. Nele, são consideradas apenas as
famílias que vivem com até cinco salários mínimos.
Outras instituições além do IBGE também calculam a variação de preços
no país. A Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, divulga o IGP (Índice
Geral de Preços), que mede a alta no preço de matérias-primas, e o IPA
(Índice de Preços no Atacado), que trata dos preços praticados no
comércio atacadista.
ESTUDO DE CASO

A hiperinflação na Venezuela foi causada por uma série de fatores,


incluindo má gestão econômica, dependência excessiva do petróleo como
fonte de receita, corrupção e instabilidade política. A impressão excessiva
de dinheiro pelo governo para financiar seus gastos exacerbou ainda mais a
inflação. Como resultado, os preços dos produtos aumentaram
descontroladamente, tornando a moeda praticamente inútil e levando a uma
drástica deterioração econômica. A população sofreu com a escassez de
alimentos e produtos básicos, o desemprego disparou e muitos
venezuelanos enfrentaram dificuldades financeiras e uma qualidade de vida
precária.

No Brasil, a inflação descontrolada nas décadas de 1980 e início dos anos


1990 foi causada por diversos fatores, incluindo gastos governamentais
excessivos e falta de controle sobre a oferta de moeda. A inflação alta
corroeu o poder de compra da moeda e levou à perda de confiança dos
consumidores e investidores. Para combater essa alta inflação, o governo
brasileiro implementou o Plano Real em 1994, que incluiu a troca da
moeda (Cruzeiro Real) pelo Real. Isso ajudou a estabilizar a economia e
restaurou a confiança dos agentes econômicos, levando a uma fase de
crescimento econômico mais estável.

Por outro lado, o Japão enfrentou um período de deflação, onde os preços


continuamente caíam, nos anos 1990 e 2000. Isso foi desencadeado por
uma série de fatores, incluindo uma bolha imobiliária estourada, uma
população envelhecida e uma demanda interna fraca. A deflação persistente
tornou o consumo e o investimento menos atraentes, o que dificultou o
crescimento econômico. O governo japonês adotou uma série de medidas,
incluindo políticas de estímulo econômico e flexibilização monetária, para
combater a deflação e revitalizar a economia.

Em resumo, esses casos de inflação e deflação destacam como o


comportamento econômico de um país, políticas governamentais e choques
externos podem ter efeitos profundos nas economias nacionais e na vida
das pessoas. O gerenciamento adequado da estabilidade de preços é
essencial para manter o equilíbrio econômico e proteger o bem-estar da
população.
DICAS DE COMO SE PROTEJER DA INFLAÇÃO

Defender-se da inflação é uma preocupação financeira importante, uma vez


que a erosão do poder de compra da moeda pode afetar a qualidade de vida
e os objetivos financeiros. Uma das estratégias mais eficazes é investir em
ativos reais, como imóveis, que têm potencial para se valorizar ao longo do
tempo e oferecer renda passiva. Além disso, a diversificação de
investimentos em ativos financeiros, como ações e títulos indexados à
inflação, pode ajudar a superar os efeitos da inflação, uma vez que esses
ativos têm a capacidade de gerar retornos que superam o aumento dos
preços.

Outra opção segura são os títulos indexados à inflação, que garantem que o
valor investido seja ajustado de acordo com a taxa de inflação, preservando
o poder de compra do investidor. Estocar itens essenciais, como alimentos
não perecíveis, pode ser uma estratégia para minimizar o impacto da
inflação, especialmente durante períodos de aumento de preços. Além
disso, buscar fontes adicionais de renda, controlar gastos, acompanhar as
taxas de inflação e investir em educação financeira são passos importantes
para proteger seu poder de compra em um cenário inflacionário. Adotar
uma abordagem combinada dessas estratégias pode ser crucial para
enfrentar com sucesso os desafios da inflação e manter uma saúde
financeira sólida.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

 Banco Central do Brasil


 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
 https://www.infomoney.com.br/guias/inflacao/
 https://capitalresearch.com.br/blog/tipos-de-inflacao/
 "Inflação: A Era do Imponderável" de André Lara Resende
 portal.fgv.br/fgv (Fundação Getulio Vargas (FGV)
 Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
 G1 ECONOMIA
 VALOR ECONOMICO

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