Este estudo analisa a difusão do racismo científico no Brasil,
reconhecendo seu caráter estrutural. Dessa forma, reconhecê-lo significa perceber que cor, raça e preconceito no Brasil compõem o plexo de concepções para o enfrentamento das questões raciais e de seus desdobramentos nocivos na formação de crianças e adolescentes, por meio da construção de uma nova forma de se pensar a formação da nação e da nacionalidade. z racismo científico foi relativamente comum no período entre o século XVII e o fim da II Guerra Mundial. Embora a partir da segunda metade do século XX tenha sido considerado obsoleto e desacreditado, em alguns meios continuou a ser usado para apoiar ou legitimar a ideias racistas, baseadas na crença de que existem categorias raciais e raças hierarquicamente inferiores e superiores.[5] Após o fim da II Guerra Mundial passou a ser denunciado em termos formais.[6] Os avanços na genética populacional humana mostraram que as diferenças genéticas são praticamente todas graduais.[7] z
O Brasil fez sua independência sobre o alicerce da ecravidão de pessoas
negras trazidas da África. Essa foi uma escolha consciente, baseada na economia da época, mas também no chamado racismo científico que, resumidamente, fazia crer em um sistema hierárquico de raças. Essa “justificativa científica” era suficiente para que a escravidão fosse vista como um processo civilizatório e fosse mais facilmente aceita. z
O racismo científico vai ajudar a sustentar a ideia de que você
pode sim escravizar os negros porque eles são inferiores. O que o racismo científico quer dizer é que é um fator de civilização: é só por meio da escravização que esses africanos vão ser civilizados. Havia políticos brasileiros que falavam isso. z
O Racismo Científico tem registro desde os primórdios da
teoria da evolução humana de Charles Darwin, quando atestava a existência de raças inferiores e que poderiam ser capazes de evoluírem com o passar dos tempos. Já o naturalista francês Georges Louis Leclerc, conde de Buffon, pensou, ainda no século XVIII, na ideia de degeneração, que seria amplamente usada em meados do século seguinte para se discutir as misturas raciais, sobretudo no Brasil. Segundo ele, se o negro e o branco não pudessem “produzir juntamente haveria duas espécies distintas; o negro estaria para o homem como o asno para o cavalo, ou antes, se o branco fosse homem, o negro não seria mais homem, seria um animal à parte como o macaco…”. z
Charles Robert Darwin, foi um naturalista,
geólogo e biólogo britânico, célebre por seus avanços sobre evolução nas ciências biológic
Sincronicidade e entrelaçamento quântico. Campos de força. Não-localidade. Percepções extra-sensoriais. As surpreendentes propriedades da física quântica.