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INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

NATAL-CENTRAL

TECNÓLOGO EM COMÉRCIO EXTERIOR

ANA CLARA XAVIER BEZERRA


JÚLIA KAYLANE DE ARAÚJO LABRE
NATHAN DE PAIVA GOMES
RENATO DUARTE SILVA

MACROECONOMIA: O AGENTE ECONÔMICO GOVERNO DIANTE DA INFLAÇÃO


E BOLSA DE VALORES

Natal, RN

2023
ANA CLARA XAVIER BEZERRA
JÚLIA KAYLANE DE ARAÚJO LABRE
NATHAN DE PAIVA GOMES
RENATO DUARTE SILVA

MACROECONOMIA: O AGENTE ECONÔMICO GOVERNO DIANTE DA INFLAÇÃO E


BOLSA DE VALORES

O presente texto se diz respeito a uma análise dos


aspectos macroeconômicos concatenadamente
relacionados ao agente econômico governo,
contemplando estudos de caso nas temáticas bolsa de
valores e inflação, respectivamente. O estudo
contemplará definições, causas, consequências e
medidas referentes aos assuntos abordados num
panorâma micro e macroeconômico.

Orientador(a): Professora Elisangela Cabral

NATAL, RN

2023
SUMÁRIO

1 BOLSA DE VALORES ………………………………..…………………...…………. 04


1.1 Bolsa de Valores e Aspectos Macroeconômicos……………………..………...... 04
2 INFLAÇÃO ……………………………………….………..………………………….... 05
2.1 Inflação e Aspectos Macroeconômicos……………………………..…..……….… 05
REFERÊNCIAS ……………...…………………….………..………………………….... 05
1. BOLSA DE VALORES
1.1 Bolsa de Valores e Aspectos Macroeconômicos

Os aspectos macroeconômicos referem-se ao estudo das variáveis econômicas


em larga escala que afetam a performance econômica de um país ou região. Isso
envolve fatores como crescimento econômico, emprego, inflação, política fiscal e
monetária, comércio internacional e outros indicadores agregados.
A bolsa de valores, por sua vez, é um mercado organizado onde ocorre a
negociação de ativos financeiros, como ações, títulos, commodities, moedas e
derivativos. Através da bolsa, as empresas podem captar recursos emitindo ações,
enquanto os investidores têm a oportunidade de adquirir essas ações e se tornarem
acionistas.
A bolsa de valores desempenha um papel importante na economia, permitindo a
alocação eficiente de recursos e promovendo a transparência e liquidez dos ativos.
Além disso, serve como um indicador da saúde econômica de um país, refletindo as
expectativas e o sentimento dos investidores em relação ao mercado.
Os aspectos macroeconômicos e a bolsa de valores estão interligados. O
desempenho da bolsa é influenciado pelos aspectos macroeconômicos, como o
crescimento econômico. Um crescimento sólido é associado a empresas lucrativas e
perspectivas positivas, impulsionando os preços das ações. Por outro lado, uma
desaceleração econômica ou recessão pode levar a quedas nos preços.
A política fiscal e monetária também desempenha um papel crucial na bolsa de
valores. A política fiscal, envolvendo a gestão de receitas e despesas governamentais,
afeta as expectativas dos investidores em relação a setores beneficiados por medidas
governamentais. A política monetária, determinada pelo Banco Central, influencia as
taxas de juros, oferta de dinheiro e acesso ao crédito, afetando o custo de capital das
empresas e o comportamento dos investidores na bolsa.
Eventos e indicadores macroeconômicos, como taxa de desemprego, inflação,
comércio internacional e estabilidade política, também têm impacto na bolsa de
valores. Esses fatores podem afetar a confiança dos investidores, a demanda por
produtos e serviços das empresas e as perspectivas de crescimento.
Tendo em vista a Macroeconomia, a bolsa de valores é um objeto que se
influencia e é influenciada por fatores externos, podendo ser: A política, como eleições,
mudanças da forma de governo e decisões públicas. A incerteza política pode gerar
crise no mercado, enquanto decisões políticas favoráveis aos negócios podem
aumentar a confiança dos investidores. Um outro fator seria os eventos internacionais,
pois a bolsa de valores de um país não está isolada dos acontecimentos do mundo.
Eventos como guerras e flutuações nas taxas de câmbio podem ter impacto,
especialmente em economias mais abertas. O Produto Interno Bruto (PIB), a taxa de
desemprego, a balança comercial e a inflação são elementos que podem influenciar na
bolsa.
Dessa forma, investidores e participantes do mercado de ações devem estar
atentos aos aspectos macroeconômicos para tomar decisões informadas. A análise
desses fatores auxilia na identificação de oportunidades de investimento,
gerenciamento de riscos e compreensão dos movimentos do mercado. Ao mesmo
tempo, o desempenho da bolsa de valores pode ser um indicador da saúde e
perspectivas macroeconômicas de um país.

2. INFLAÇÃO
2.1 Inflação e Aspectos Macroeconômicos

Inflação é o nome dado ao aumento contínuo ou generalizado dos preços de


produtos e serviços. A inflação representa o aumento do custo de vida para o
consumidor e para as empresas, resultante da elevação do preço dos produtos e da
desvalorização da moeda, pois implica diretamente no poder de compra dos agentes
microeconômicos.
No Brasil, ela é calculada pelos índices de preços, comumente chamados de
índices de inflação, sendo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
responsável por coletar as estatísticas dos brasileiros através do IPCA. O IPCA
(Indíce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) avalia a cesta de produtos do
consumidor por famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, fazendo, assim,
que este instrumento seja o principal indicador inflacionário no país, indicador este
que é notificado pelo Banco Central, cujo responsabiliza-se por notificar as taxas
inflacionárias. Estas podem ser medidas anualmente, mensalmente e até mesmo
diariamente.
Diversas causas estão associadas ao aumento dos preços de bens e serviços,
que tem origem nas ações e políticas governamentais, no processo produtivo, na
demanda e até mesmo nas especulações que são feitas a respeito do
comportamento futuro da própria inflação. As principais estão intrisecamente
relacionadas às pressões de demanda e de custo. Pressões de demanda se diz
respeito ao evento em que há excesso de demanda agregada em relação a produção
disponível. Quando isso ocorre, as indústrias não cresce, pois a força de trabalho
torna-se escassa e ocasiona o aumento dos preços dos produtos. Já as pressões de
custo pode ser ocasionado pela elevação de custos em relação à matéria-prima, tão
quanto no aumento salarial e etc. A demanda continua a mesma, entretanto, com
esses acréscimos, o valor dos preços dos produtos sobem.
A inflação, é responsável por criar um cenário de incertezas na economia de um
país. Com a inflação acima da média, ou quando não há reajustes de salários, há um
aumento no preço relativo de mercadorias, bens e serviços que afetam diretamente a
população. Com isso, a inflação desestimula o investimento e concatenadamente
prejudica o desenvolvimento econômico. Um exemplo disso é que, quando ocorre
queda na demanda, as empresas começam a aumentar seus estoques e, com isso,
diminuem o preço dos produtos para que eles voltem a girar. Todavia, os consumidores
retardam essa aquisição objetivando maior queda nos preços e ocasiona demissões
nesas firmas, que objetivam diminuir os custos. Isto gera o desemprego, contrapondo-
se diretamente com dois objetivos macroeconômicos: o aumento da oferta agregada e
o aumento do nível de emprego.

Outra consequência da inflação é a desvalorização da moeda nacional. Com


isso, os produtos importados se tornam mais caros, elevando os custos produtivos. Em
uma conjuntura como essa, os investimentos internacionais tendem a desacelerar, uma
vez que o cenário instável se torna pouco atrativo.

Ademais, nem sempre a redução na inflação pode ser associada a uma


economia prospera e estável. A deflação pode ser tão prejudicial quanto os aumentos
inflacionários, desestimulando e desestabilizando o comércio e mercado. Uma
economia progressista é aquela que utiliza ações macroeconômicas para controlar e
manter o indice inflacionário estável, nem hiperinflacionando e nem deflacionando.

Dito isso, cabe ao agente macroeconômico Governo utilizar medidas para


manter a inflação controlada. O mecanismo mais usual seria o aumento da taxa de
juros da economia, a taxa Selic. Outras medidas poderiam se estender em ajustes
fiscais que diminuíssem os gastos públicos, desvios de dinheiro público e etc. Estas
ações consequenciariam menos cobranças nos impostos, implicando na liberdade
econômica e repasse no preço dos produtos.
Em resumo, a inflação e a taxa de juros têm impacto na Bolsa de Valores e é
importante que os investidores estejam atentos a essas variáveis ao tomar decisões de
investimento e o Governo deve implementar políticas macroeconômicas visando
estimular o mercado e manter a economia constante, assim, implicando diretamente no
desenvolvimento econômico do país.
REFERÊNCIAS

BANCO CENTRAL. O que é Inflação? Governo Federal c/ Banco Central do Brasil.


Disponível em: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/oqueinflacao. Acceso em: 09
jul 2023.

EQUIPE EMPIRICUS. Inflação: entenda como funciona e o que fazer para se


proteger dela. Empiricus, 10 out. 2022. Disponível em:
https://www.empiricus.com.br/explica/inflacao/#:~:text=Para%20combater%20a
%20infla%C3%A7%C3%A3o%20de,economia%2C%20conhecida%20como%20taxa
%20Selic. Acesso em: 09 jul. 2023.

IBGE. O que é inflação • IBGE Explica IPCA e INPC. Youtube, 08 abr. 2015.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JVcDZOlIMBk. Acesso em: 07 jul.
2023.

MANUAL DO BRASIL. O QUE É INFLAÇÃO? | MANUAL DO BRASIL. Youtube, 12


jul. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JmTv8C4xXyE. Acesso
em: 09 jul. 2023.

PEREIRA, Daniel. Bolsa de Valores: como funciona - Dani News Youtube, 06 abr.
2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UFe5cEszr-U. Acesso em:
07 jul. 2023.

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