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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO” (UNESP)

FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS, DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – câmpus


de Assis
CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA (LICENCIATURA)

Disciplina: Métodos para a Pesquisa Histórica


Professor Responsável: Wilton Carlos Lima da Silva

ALUNO: Thiago Pereira Camargo Comelli

BECKER, Howard S. “Prefácio”, "Truques" e "Representações", In. Segredos e truques da


Pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p.2-81

Howard S. Becker (1928) é um sociólogo estadunidense que leciona na Northwestern


University. Contribuiu para a sociologia do desvio, da arte e da música. Escreveu extensamente
sobre metodologias e estilos da escrita sociológica. É frequentemente chamado de interacionista
simbólico1ou construtivista social2, ainda que não se alinhe diretamente com nenhum dos
métodos. Formado pela Universidade de Chicago, é considerado como parte da segunda Escola
de Sociologia de Chicago3. Pianista semiprofissional até ser convocado para a Segunda Guerra,
foi através de seu trabalho como músico que foi exposto pela primeira vez à cultura das drogas,
que viria a estudar futuramente. Dentre suas principais produções bibliográficas, consistem:

1
Abordagem sociológica das relações humanas que consideram a importância da influência, interação social
e dos significados percebidos pelo indivíduo por meio da interação, que levariam a interpretações pessoais. Campo
especialmente relevante na microssociologia e na psicologia social
2
No campo da sociologia, socio-ontologia e teoria da comunicação, propõe que certas ideias sobre a
realidade física advém de um consenso colaborativo, ao invés da pura observação da mesma. De modo que os
sujeitos coletivamente desenvolvem os significados (denotações e conotações) dos construtos sociais
3
Escola referente ao campo do pensamento em sociologia e criminologia originados na Universidade de
Chicago, cujo trabalho foi influente no começo da década de 1920. Epicentro de estudos sociológicos avançados
entre 1915-1935. Suas pesquisas sobre o ambiente urbano de Chicago foram de grande influência ao combinar teoria
e etnografia de campo.
Outsiders: Studies in the Sociology of Deviance (1963); Do You Know ...? The Jazz Repertoire in
Action (2009); What about Mozart? What About Murder? (2015)

Como mote, a obra se propõe a tratar criticamente das convenções sociais e científicas da
pesquisa sociológica, ainda que o métier e os “truques apresentados” pelo autor sirvam muito
bem para outras áreas da construção e investigação de saberes, por sua alta capacidade de
intercâmbio “epistemológico-prático”4. Originada da tradição sociológica estadunidense5, não é
de se impressionar a tendência fortemente empírica que permeia a obra, que funciona como um
compêndio de como se pesquisar. Já na nomenclatura da obra, Becker deixa enfatizado o caráter
prático em detrimento a um sistema de conceitos e teorias rigorosas.
Ao tomar-se a língua como um modo de viver, no qual as palavras ganham significado a
partir de seu uso corrente no cotidiano, um movimento análogo pode ser feito nos conceitos
sociológicos, que longe de serem atemporais, são históricos e geograficamente situados,
altamente susceptíveis aos provincianismos dos pesquisadores. Não obstante, tais conceitos são
diretamente subordinados aos grupos profissionais, de gênero e classes sociais, de modo que a
própria obra de Howard Becker deve ser tomada em seu contexto de produção e metodológico.
Portanto, ao leitor não estadunidense, recomenda-se um cuidado analítico maior dos exemplos e
truques trazidos pelo autor, que longe de se restringirem aos EUA, são frutos de padrões de
especialização e contingências de um pesquisador inserido num contexto geográfico-social
específico.
No que toca ao cerne da sociologia norte-americana, pode-se considerar a onipresente
referência a dois grandes fatos na história dos EUA: escravatura (e sua lenta emancipação) e as

4
Ainda que a terminologia seja pouco recomendável para uma obra que não se pauta em grandes
genuflexões e constructos teóricos, é possível pensar que na própria dinâmica do autor estadunidense de apresentar
exemplos práticos e formas de se repensar as investigações em campo numa obra escrita, uma episteme de cunho
mais prático toma vida.
5
Para maior aprofundamento na produção sociológica estadunidense, especialmente a da Segunda Escola de
Sociologia de Chicago, recomenda-se a produção de autores como Erving Goffman e Anselm Strauss. Vide também:
BECKER, Howard. A Escola de Chicago. Programa de Pós-graduação em Antropologia (UFRJ). Mana 2(2):
177-188, Rio de Janeiro,1996.
ondas imigratórias européias, asiáticas e sul-americanas. Portanto, padrões diametralmente
opostos de segregação urbana e social latino-americana, ainda que generalidades possam ser
percebidas, se tomarmos uma ótica mais globalizante6 de análise. Não surpreendentemente, uma
linha sociológica que levou a críticas de certos cientistas sociais, que ressaltavam uma
negligência e minimização das relações de classe. Novamente, ressalta-se a importância do
"conhecimento de fundo" do leitor ao tratar com uma distribuição geográfica, social e legislativa
distinta como a estadunidense, de modo a melhor decodificar os exemplos trazidos por Becker.
Diferentemente da literatura sociológica brasileira ou francesa, a obra se desenvolve por
meio de exemplos e "lições teóricas", trazidas de maneira informal e não necessariamente
enfáticas. Mais do que oferecer ao leitor uma receita de como se construir uma teoria "maior e
melhor", o autor se preocupa em apresentar de maneira mais empírica os processos de construção
"cognosociais7". Fator que não poderia ser olvidado, sob risco de se perder um certo caráter
autobiográfico da obra, consiste na direta experiência docente de Becker, considerada pelo autor
como “pouco convencional8”. Portanto, ao utilizar constantemente exemplos e exercícios

6
Com perspectiva globalizante, ressalto o exemplo de Francisco Bethencourt e Diogo Ramada Curto na
obra “A expansão marítima portuguesa, 1400-1800”. Embora o mote da obra seja o processo de “achamento” e
colonização brasileiro no séc. XV, uma metodologia histórica mais globalizante é utilizada para tratar das relações
entre a coroa lusitana e seus 3 eixos relacionais ligados pelas vias ultramarinas: as redes asiáticas, africanas e
ameríndias, em detrimento a um recorte mais específico ao litoral brasileiro. Partir desse pressuposto
teórico-metodológico permite destacar analogias e similaridades mais gerais entre continentes e civilizações, ainda
que existam controvérsias dentro da historiografia hodierna. BETTHENCOURT, Francisco. CURTO, Diogo
Ramada. A Expansão Marítima Portuguesa: 1400-1800. Trad. Miguel Mata. Ed. 70. Lisboa, 2010
7
Neologismo que reúne o ato da cognição (elementos referentes aos processos da percepção, atenção,
associação, raciocínio e memória) ao social. Portanto, maneiras de se perceber os elementos sociais e suas
conjunturas por meio de um processo investigativo prático
8
Segundo Becker: “Minha carreira acadêmica pouco convencional, em que passei muitos anos dedicado
exclusivamente à pesquisa antes de finalmente ingressar na academia como professor em tempo integral, talvez
tenha me dado algumas ideias especiais que provêm dessa marginalidade. Mas os tempos mudam, e a situação
econômica e política das universidades se alterou o suficiente para que eu duvide que ainda possua alguma
informação confidencial sobre esses processos incertos. De todo modo, a academia não é o ofício que tenho em
mente” (BECKER, 2007, p.16)
práticos, o autor concretiza na obra uma dinâmica muito bem experimentada em seus anos de
docência e orientações de pesquisa.
De modo que ao confessar logo nas primeiras páginas o caráter autobiográfico de seus
truques de pesquisa, Becker realiza um movimento próximo ao proposto por Antoine Prost no
que toca a relação de intimidade entre objeto de pesquisa e o inconsciente do pesquisador. De
modo que pensar o transcorrer dos anos e a mutabilidade da identidade pessoal por meio das
vivências, consiste numa temática que poderia ser investigada por meio de memoriais e
autobiografias, revelando continuidades e rupturas de interesses, demandas e ocupações como
construtoras do "self", bem como o exercício autobiográfico de dar sentido a sua trajetória (1996,
p.89)
Num exercício de reunião entre supostas idiossincrasias de seus alunos (em grande
medida reveladoras de dificuldades mais gerais da pesquisa) e registros ad hoc provenientes do
métier da pesquisa, bem como os aportes de cientistas sociais e colegas de ofício que serviram de
trampolim aos pensamentos do autor, não seria pensar longe o caráter autobiográfico 9desse
verdadeiro compêndio de truques.
No que toca os tais “truques” de pesquisa, Becker chama atenção para a problemática de
se definir terminologias e teorias de caráter geral. Parafraseando sua orientação com o professor e
sociológico Everett Hughes, tais generalidades não existiriam se não como teorias específicas
(étnicas, raciais, organizações de trabalho). Como forma de resolução desse problema
epistemológico, o autor apresenta um truque relativamente simples, tomando como exemplo
teorias referentes à grupos sociais e raciais: a inversão do geral para o específico, considerando
as diferenças e segregações de determinados grupos sociais e raciais, como fruto de definições

9
Ainda que não se trate de uma obra essencialmente autobiográfica de Howard Becker, no próprio ato do
autor de ressaltar elementos autobiográficos, abrem-se espaços para cogitações a respeito do tema. Para maior
aprofundamento sobre o caráter autobiográfico e os dilemas da subjetividade contemporânea, vide: ARFUCH,
Leonor. El Espacio Biográfico: Dilemas de la subjetividade contemporânea. Ed. Fondo de Cultura Económica de
Argentina S.A. Buenos Aires, 2007; PEREIRA, Lígia Maria Leite. Algumas reflexões sobre histórias de vida,
biografias e autobiografias. In. História Oral e tramas da subjetividade”. História Oral, 3,200 p.117-127;
que são realizadas numa rede de relações grupais. Em outras palavras, o “outro” seria o estranho
para determinado grupo, pois este o toma como contrário a si10
Ainda que o termo “truque” cause calafrios tanto para a historiografia quanto para a
sociologia hodierna (especialmente às produções francesas e seu rigor fortemente acadêmico)
deve-se entender o termo como uma espécie de estratagema simples para a resolução de um
determinado problema, pouco visível aos iniciados no métier da pesquisa. Para Becker, seriam
desde simples regras práticas simples até resultados de análises científicas e sociais da situação
em que o problema se originou. Portanto, consistiriam na definição de um termo verificando
como seu significado surge numa rede relacional, de maneira diametralmente oposta ao estilo
"rarefeito" de se tomar a teoria per si, divorciada da pesquisa.
De modo que longe de uma teoria sistemática, propõe usar da teoria de maneira
informativa, e não buscando criar molduras conceituais, de modo que os truques seriam como
formas análogas às do artífice experiente que mostra macetes aos seus aprendizes. A teoria per si,
por outro lado, é considerada como uma ferramenta que tenderia a sair do controle. Imagine-se
aqui um jovem eletricista, pouco experiente mas confiante de seu arcabouço teórico, que se
arrisca a consertar um poste elétrico danificado, sem quaisquer supervisões ou experiências
práticas.
Na mesma toada, ao agregar os exemplos e narrativas curiosas aos truques de pesquisa,
Becker chama atenção para a forma como cativariam a memória do jovem pesquisador. A forma
como se conta, e aquilo que se conta, são elementos fundamentais na introjeção de certos
conceitos. Como exemplo, ao invés de demonstrar teoricamente o materialismo
histórico-dialético, partindo de conceitos complexos de Gramsci, Adorno e Deleuze, seria mais
elucidativo e de fácil compreensão a narração de exemplos cotidianos ou até mesmo que venham
a surpreender o ouvinte por seu caráter diferencial e até mesmo estranho. Marca-se melhor na

10
A invenção do “outro” por determinados grupos do grande capital e ideologicamente dominantes,
especialmente no tocante ao espectro racial e social, bem como seus resultados psicológicos, são tratados de maneira
incisiva na obra de Frantz Fanon “Peles Negras, Máscaras Brancas (1962)” e por Achille Mbembe em
“Necropolítica” (2011).
memória do sujeito aquilo que já experimentou direta ou indiretamente11, assim como aquilo que
lhe causa espanto e estranheza.
Para Becker, os truques podem ser utilizados por qualquer pesquisador que se pretenda
estudar a sociedade, seja qual for sua titulação profissional, de modo que se fazem presentes tanto
na historiografia, psicologia, filosofia quanto na sociologia em si. Ao não se restringir na
pesquisa qualitativa, o autor ressalta que outras metodologias da ciência social contemporânea
também podem desfrutar de truques. É importante não tomar os truques como facilitações, mas
sim como dificuldades frutíferas ao pesquisador, especialmente aquele acostumado às
confortáveis poltronas do pensamento rotineiro e das teorias acadêmicas impermeáveis. Os
macetes do autor serviriam então como meios de gerar novas perguntas e possibilidades
comparativas entre objetos de pesquisa.
Ao lançar novos problemas, renovadas veredas explicativas se tornam possíveis,
12
características de um contexto de pesquisa moderno no qual a “carência de realidade” é
simplesmente impossível, o que exige o contínuo esforço para que novas arquiteturas
sistemático-discursivas sejam construídas, acompanhando as demandas da produção sociológica
e histórica. Em outras palavras, o presente é como uma pintura de Hieronimus Bosch13 em sua
infinidade de detalhes e possibilidades interpretativas.
Becker é enfático ao alertar dos perigos existentes nos monopólios ideários de todas as
ciências humanas. Não é de se surpreender a sedução das ideias convencionais para os jovens
pesquisadores, bem como uma certa ambiguidade entre a relação destes com seus orientadores e

11
Seria inescusável não fazer uma associação à pedagogia proposta por educadores como Paulo Freire e
pelo historiador Jörn Rüssen. Para maior aprofundamento, vide: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed. Paz e
Terra, Rio de Janeiro, 1987; RÜSSEN, Jörn. História Viva, Teoria da História III: Formas e Funções do
Conhecimento Histórico. Ed.UNB. Trad. Estevão de Rezende Martins. Brasília, 1986
12
GEERTZ, Clifford. After the Fact: Two countries, four decades, one anthropologist. Cambridge: Harvard
University Press, 1995
13
Jeroen van Aken (1450-1516), cujo pseudónimo é Hieronymus Bosch, foi um pintor e gravador holandês
tardo-medieval. Representações simbólicas e surreais são frequentes em suas pinturas, tais como O Jardim das
Delícias Terrenas (1515)
professores, numa ambígua dinâmica de necessidade e negação da autoridade14, impossibilitando
um “caminhar pelas próprias pernas", duro exercício emancipatório na academia. É de se
ressaltar o peculiar itinerário tipificado por Becker na obra, que tal como seus truques, não
possuem uma rígida hierarquia de aplicação, tampouco teorias que devem ser seguidas na ordem
exposta pelos capítulos, como uma receita culinária. De modo que as representações,
amostragens, conceitos e lógicas, como bem elucida o autor, são “áreas do pensamento nas
quais os pesquisadores cuidadosos se movem para a frente e para trás”. (BECKER, 2007, p.19)
Quanto às representações, Becker trata da forma de pensar o objeto de estudo desejado,
bem como a elaboração da imagem social do recorte temático, e as questões que lhe serão
lançadas. Consiste numa tentativa do autor de demonstrar as formas pelas quais os pesquisadores
ganham controle sobre suas perspectivas e delimitações, movimento diametralmente oposto ao
pesquisador que meramente carrega suas convenções, tradicionalismos e lugares-comuns
acadêmicos, quase sempre herdados de seus orientadores.
Em suma, ao tratar das representações substantivas e científicas, denota-se a importância
cabal da pergunta em detrimento à resposta peremptória, processo impossível em qualquer
produção que se considere válida, visto que no próprio ato de delimitação metodológico, e sua
subsequente síntese narrativa, elementos ficarão de fora. Não obstante, a própria conclusão do
trabalho (por mais embasada e fundamentada pela historiografia ou sociologia especializada) é
um campo de combate infinito, haja visto que a produção do saber e de seus suportes é uma
práxis humana, essencialmente subjetiva e na melhor das hipóteses coerente de seu caráter
lacunar, que encaminharão o pesquisador, tal qual um andarilho que se depara com uma
encruzilhada, ao processo de escolher a estrada que deseja tomar.

14
É especialmente interessante a colocação do Prof. Paulo Argemiro Filho em seu memorial acadêmico para
livre docência, no qual considera que: [...] os orientandos, por mais adultos que sejam, passam na fase de
elaboração de suas teses por uma espécie de regressão psíquica: exigem a presença permanente de um pai rigoroso
e, ao mesmo tempo, o recusam veementemente: ao orientador resta um exercício frustrado de representar a lei”;
SILVEIRA FILHO, Paulo Argemiro. Memorial (Concurso de Professor Livre-Docente em Sociologia), Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo: Universidade de São Paulo, 1991. In. SILVA, Wilton C. L. A vida,
a obra, o que falta, o que sobra: memorial acadêmico, direitos e obrigações da escrita. Revista Tempo e Argumento,
Florianópolis, v. 7, n.15, p. 103 - 136. maio/ago. 2015.
Referências Bibliográficas

ARFUCH, Leonor. El Espacio Biográfico: Dilemas de la subjetividade contemporânea. Ed.


Fondo de Cultura Económica de Argentina S.A. Buenos Aires, 2007

BECKER, Howard S. Segredos e truques da Pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 2007

BECKER, Howard S. A Escola de Chicago. Programa de Pós-graduação em Antropologia


(UFRJ). Mana 2(2): 177-188, Rio de Janeiro,1996

BETTHENCOURT, Francisco. CURTO, Diogo Ramada. A Expansão Marítima Portuguesa:


1400-1800. Trad. Miguel Mata. Ed. 70. Lisboa, 2010

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1987

GEERTZ, Clifford. After the Fact: Two countries, four decades, one anthropologist. Cambridge:
Harvard University Press, 1995

PEREIRA, Lígia Maria Leite. Algumas Reflexões sobre histórias de vida, biografias e
autobiografias. In. História Oral e tramas da subjetividade”. História Oral, 3,200 p.117-127;

RÜSSEN, Jörn. História Viva, Teoria da História III: Formas e Funções do Conhecimento
Histórico. Ed.UNB. Trad. Estevão de Rezende Martins. Brasília, 1986

SILVEIRA FILHO, Paulo Argemiro. Memorial (Concurso de Professor Livre-Docente em


Sociologia), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo: Universidade de São
Paulo, 1991.
PROST, Antoine. “As Questões do Historiador. Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira. Ed.
Autêntica, Belo Horizonte, 1996

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