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UNIVERSIDADE DE LISBOA

Instituto de Educação

CLUBE SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS


Uma análise acerca das abordagens ideológicas no campo da educação

SANDRO MARCOS LOPES BRAGA LIMA

Lisboa
2018
UNIVERSIDADE DE LISBOA
Instituto de Educação

CLUBE SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS


Uma análise acerca das abordagens ideológicas no campo da educação

SANDRO MARCOS LOPES BRAGA LIMA*

Mestrado de Ensino em História


Disciplina: História da Educação II
Professor Doutor Miguel Monteiro
Ano Letivo 2017/2018

* Professor/Coordenador de Ensino Secundário do Colégio St. Georges – Rio de Janeiro.


Mestrando em Ensino de História pela Universidade de Lisboa, em Portugal. Pós-graduado (Lato
Senso) em História Antiga e Medieval: Cultura e Religião pela Faculdade São Bento do Rio de
Janeiro. Licenciatura em História pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.
Índice

A IDEOLOGIA E O PRAGMATISMO DAS SUAS DEFINIÇÕES.............................................1

ANÁLISE DO CONTEXTO HISTÓRICO EM QUE O FILME É PRODUZIDO........................2

ANÁLISE DOS FUNDAMENTOS IDEOLÓGICOS NO FILME................................................4

A CONCEÇÃO DE ENSINO DAS FAMÍLIAS.............................................................................6

O PAPEL DO EDUCADOR SEGUNDO A PERSPETIVA DO PROFESSOR............................7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................11
“Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.”
Charles Chaplin
A IDEOLOGIA E O PRAGMATISMO DAS SUAS DEFINIÇÕES

A palavra ideologia, quando observada de maneira superficial e simplista, pode ser


compreendida como aquilo que seria o “ideal”. Entretanto, no campo científico esta palavra
ganha diferentes significados, e amplitude nos discursos que caracterizam um conjunto
de ideias, pensamentos, doutrinas ou visões de mundo de um indivíduo ou de determinado grupo,
orientado para suas ações sociais e políticas.

Os eventos históricos e as referências historiográficas, sobretudo as produzidas nos


séculos XIX e XX, desencadearam no senso comum a ideia de que a ideologia se apresenta
necessariamente como ferramenta de domínio através do autoritarismo e do exercício coercitivo
nas formas e relações de convívio social e desenvolvimento político. Porém, inúmeros autores se
valem do termo a partir de uma conceção crítica, considerando que ideologia pode ser um
instrumento de dominação que age por meio de convencimento; persuasão, e não da força física,
alienando a consciência humana.

Como nos alerta Turato (2003), todo conhecimento está socialmente condicionado e,
assim sendo, não só a ideologia assim o é, como também a crítica à ideologia está socialmente
condicionada. Desta forma, tanto a análise crítica acerca da ideologia quanto a própria ideologia
podem estar deformadas e adaptadas de acordo com a intenção, propósito ou discurso político.

O ambiente escolar, talvez, com maior intensidade, seja o campo em que os confrontos e
discursos ideológicos estejam mais presentes de forma intrínseca, embora, muitas vezes –
propositadamente ou não – passem despercebidas e ou naturalizadas. As influências desses
discursos nas construções didáticas de ensino desenvolvidas pelo professor e pelas experiências
de vida dos estudantes, refletem cargas culturais de todos os indivíduos relacionados com o
processo de ensino e aprendizagem, inclusive a próprio instituição que abriga este processo.

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Sendo assim, os contextos ideológicos nas falas perpassam, inevitavelmente, por um
olhar crítico que espelha a ideologia do seu agente. A rigor, é impossível identificar qualquer
discurso de defesa, conteúdo pedagógico ou apresentação de pensamento académico que não
esteja imergido em um contexto ideológico pessoal, tornando a imparcialidade no processo de
construção do conhecimento algo, no mínimo, complexo de apresentar qualquer hipótese de
isenção.

Por outro lado, é importante salientar que esta carga ideológica qual nos referimos, não,
necessariamente, é algo negativo ou produzido de maneira consciente com o propósito de
domínio e de manipulação das informações. É provável, inclusive, que grande parte dos
envolvidos neste processo, sequer reconhecem em suas próprias falas o impulso de um discurso
que carregue um viés ideológico ou fundamente qualquer proposta de domínio por meio da
educação.

Diante deste contexto, identificamos que a escola e o docente reafirmam o seu papel de
provocadores de reflexão. O olhar sobre a própria existência e as construções históricas a partir
de infinitas perspetivas promovem a perceção dos indivíduos como agentes e protagonistas das
próprias histórias, e não como meros espectadores de um passado e presente.

Assim, neste artigo, objetivamos analisar as ideias e comportamentos apresentados na


relação de ensino e aprendizagem e a significativa relevância que os contextos ideológicos
exercem dentro das instituições. Para tanto, utilizar-se-á os contextos originais apresentados na
tessitura dramática do filme Clube dos Poetas Mortos, sem nenhuma pretensão de desencadear
ou propor olhares mais aprofundados acerca das relações dialéticas ou abordagens críticas quanto
ao papel das ideologias na ciência da educação.

ANÁLISE DO CONTEXTO HISTÓRICO EM QUE O FILME É PRODUZIDO

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Para analisarmos de maneira estruturada e lógica toda e qualquer obra de arte, é
fundamental que tenhamos como ponto de partida a contextualização de período e espaço em que
esta obra é construída. Olhar sobre a situação histórica, social e política em que a produção é
realizada ajuda-nos a perceber em qual contexto as falas podem ser encaixadas e de qual maneira
o autor dialoga e identifica esta obra com o universo qual se insere.

O filme remonta a ano de 1959, período em que a efervescência revolucionária e as


ideologias marxistas ganham força nos países do continente americano. Observa-se, por
exemplo, a Revolução Cubana, os movimentos liderados por Martin Luther King nos Estados
Unidos, a Guerra Fria e a intensificação do caráter violento e ameaçador da guerra do Vietnam, a
Corrida Espacial e as ameaças dos misseis soviéticos. Por outro lado, observa-se, com o mesmo
peso, que este período buscava a contenção desses movimentos com o rigor conservador das
tradições, propondo a retomada dos padrões sócio comportamentais desenvolvidos nas décadas
anteriores.

Entretanto, ao analisarmos o contexto qual o autor desenvolve a trama, encontramos


Academia Welton, escola inexistente inventada pelo autor para apresentar o desenvolvimento da
história. Nesta escola, pais e docentes apresentam princípios que, nitidamente, defendem um
aspeto ideológico em sua estrutura didática. A curiosidade inicia quando identificamos que
dificilmente, tratando-se do ano de 1959, nos Estados Unidos, uma escola teria aceitação e
espaço para se consolidar como instituição conceituada a partir desses modelos conservadores.

Desta maneira, cabe-nos abordar uma linha de observação que parte do ano em que este
filme foi vinculado. O ano de lançamento do filme é 1989, o que esclarece alguns princípios e
falas destacadas no filme. A reprodução do embate entre o conservadorismo e os movimentos de
liberdade, utilizando os jovens como agentes dessa transformação social, remonta o universo da
queda do muro de Berlim e das novas conceções europeias ao que tange as ideologias capitalistas
e comunistas.

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Assim, compreende-se que a história construída pelo autor se passa no ano de 1959, mas
dialoga e reproduz anseios e ideologias vividas em 1989. Momento em que as características de
transformação social e ampliação dos direitos e participação politica, tanto nos Estados Unidos
(cenário em que se passa o filme) como na Europa e nos Países Latino-americanos ganham força
e visibilidade mundial.

ANÁLISE DOS FUNDAMENTOS IDEOLÓGICOS NO FILME

Na primeira cena do filme, é exposto o diálogo que sugere uma ligação intima entre a
legitimidade do poder com o exercício da docência como única fonte de saber. A simbologia
representada na aquisição da “chama da sabedoria” a partir de uma vela oferecida pelo
magistrado reforça o conceito de que somente através dessa fonte chegar-se-á ao conhecimento.
Ainda dentro da mesma cena, são expostos quatro conceitos: Tradição, Honra, Disciplina e
Excelência.

Se observarmos esses conceitos de maneira isolada e sem aproximá-los de um contexto


em que dialoguem entre si, cada um desses elementos apresentaram um significado moral e ético
para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem na escola e compõem um
conjunto de valores identificados como primários nos ambientes sociais e nas construções de
cidadania de maneira geral. Entretanto, quando a análise é feita a partir do discurso do reitor, de
imediato., percebe-se a predominância da disciplina frente aos demais princípios, cujo a
intonação vocal e a estética da cena impõe a ortodoxia, a rigidez e a normatização de
comportamento como pano principal para o sucesso escolar.

O discurso busca, por si só, apresentar resultados que evidenciam a capacidade e a


excelência da escola ao longo dos anos, fazendo com que os pais e os alunos reconheçam-na
como uma instituição superior, diferenciada e zeladora dos princípios morais que garantem o
cidadão moralmente perfeito, academicamente preparado e uma sociedade intelectualmente
esclarecida.

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Durante o filme, observamos a ideia de que a intimidação por meio da reitoria e dos
professores aplicada aos alunos se apresentam como ferramenta principal no sentido de
orientação, qual a rigidez na condução de todo processo de ensino aprendizagem permeia-se
muita mais pelo advento do medo do que pela lógica da influência e do conhecimento.
Este exemplo se aplica em um processo de formação cuja, antes de tudo, meta de fazer
com que as habilidades e aptidões individuais estejam sempre em harmonia com as necessidades
e os interesses de manter a comunidade, pensamento que se fundamenta a partir de uma
perspetiva de estrutura cristalizada ou estagnada no que tange a economia e a sociedade.

A obra observada sugere a interpretação do Instituto Welton a respeito do sucesso, qual


estaria reservada somente àqueles que se enquadram aos conceitos disciplinarmente ajustados
com os princípios propostos inicialmente. Em outras palavras, esta ideia segue a lógica da
meritocracia, perpetuada pelo diretor, onde a “chave” para o sucesso é uma inquestionável
obediência à autoridade e uma veneração servil à tradição.

Diante deste panorama, o contraposto da ideologia normatizada e normatizadora imposta


pelo Instituto Welton está o professor Keating, cujo – de acordo com a trama – era ex-aluno da
própria escola e que, agora, apresentava a proposta de questionamentos e reflexões profundas
quanto aos dogmas como fundamentação didática e metodológica para as suas álulas, fazendo
motivar em seus alunos o conceito de carpe diem, evocando o imperativo de aproveitar e
desfrutar de cada momento da vida.

Por fim, está análise se define pela dicotomia de conceitos e fundamentos ideológicos
representados pelo despotismo e rigidez casernal da Welton School com a quimera subversivado
professor Keating.

A FUNÇÃO DO PROFESSOR DENTRO SEGUNDO A PERSPETIVA DA ESCOLA

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A escola apresentada no filme apresenta uma ideia de docente qual seja ele o responsável
exclusivo do acesso a informação e a “chama do saber” (conforme conceito ilustrado na primeira
cena do filme).

Nesta estrutura, vale a ideia que os alunos seriam depósitos de conteúdos e que a fonte
seria o docente, qual proporcionaria a transferência desse conhecimento como num canal sem
interferências com o meio externo ou maiores reflexões acerca do que se apresenta. Assim sendo,
a escola seria o espaço e a ferramenta de reprodução das estruturas sociais tradicionais e não a
promotora de novos pensamentos críticos e análises a respeito do meio em que se vive,
aproximando o ambiente escolar e a escolarização como um objeto de adestramento e afastando,
portanto, do seu propósito educacional.

A Academia Welton estaria, portanto, atrelada a valores simbólicos e institucionalmente


definidos cujo questionamento e as reflexões críticas acerca dos conteúdos rompiam com os
conceitos da Honra, Tradição, Disciplina e Excelência defendidos e representados como
norteadores de todo desenvolvimento educacional proposto pela escola., não cabendo, assim,
espaço para outras metodologias que não estivessem alinhadas à esta trajetória.

Por vários momentos no filme, sobretudo nos encontros do professor com seus colegas, o
pragmatismo do ensino é exposto de maneira mais ampla, conceituando a educação proposta pela
instituição Welton como única possível de propiciar qualquer lógica de ascensão social,
económica ou política do indivíduo. Assim, os padrões tradicionais e disciplinares não só
estavam presentes nos conteúdos, como representavam ali a consolidação e perpetuação dos
fundamentos estético-ideológicos hegemónicos na construção e “aquisição” dos saberes.

A CONCEÇÃO DE ENSINO DAS FAMÍLIAS

Dentro deste panorama, as famílias representadas no filme ajudem os conceitos mais


reproduzidos no senso comum. Ou seja, defendem a ideia de que a escola é a responsável pela

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escolarização e intensificadora dos valores adquiridas e passados no ambiente familiar, não
compreendendo a escola, portanto, como um espaço de transformação, conhecimento, e
reconhecimento de si, tanto para os alunos quanto para os demais envolvidos no processo de
ensino -aprendizagem.
Assim sendo, observamos a interferência das famílias nos projetos de vida e nos desejos dos
alunos, movimento que rompe com os princípios de liberdade – defendidos e apresentados no
período de lançamento do filme.

Esta intervenção, representada no filme, nem de longe fica somente no campo hipotético
ou imaginário da arte. É, significativamente, comum dentro dos espaços escolares, sobretudo em
instituições de elite, em que os alunos descendem de famílias tradicionais ou emergentes na
esfera social e económica e são identificados por seus familiares como perpetuadores ou
consolidadores da estrutura financeira e social da família.

Não, raro, vemos alunos apresentando comprometimentos cognitivos em seu


desenvolvimento ou psicológicos dentro do espaço de convívio social devido a pressões
familiares ou externas, de outras esferas, que se apresentam não como ferramentas de orientação
ou ajuda, e sim como braços de imposição e definição do futuro.

O Clube dos Poetas Mortos indica este papel, também comum no período de lançamento
do filme, período em que os embates ideológicos entre a geração Baby Boom (então pais) se
deparavam com uma geração de descendia das filosofias hippies e dos recém-criados
movimentos punks ingleses.

O PAPEL DO EDUCADOR SEGUNDO A PERSPETIVA DO PROFESSOR

O filme nos apresenta o professor Keating como uma figura transgressiva do sistema
tradicional e mecanizado da Academia Welton. Entretanto, sua pedagogia, inspiradora e
motivadora para que assiste a trama exige uma análise mais profunda e reflexiva em torno da

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funcionalidade e do seu papel, não apenas e somente no corpo escolar, bem como sua
aplicabilidade do contexto social qual dialoga com a escola.

A proposta provocadora na construção coletiva do conhecimento é a base de todo


desenvolvimento didático-pedagógico do professor, que encontra nos questionamentos e na
estética do pensamento a beleza do conhecimento. Em uma das primeiras cenas ligadas ao
processo didático e os processos desenvolvidos com os alunos, o professor questiona os alunos
sobre a razão de se conhecer, produzir e perceber da arte poética, sugerindo a ideia de que estes
teriam a função específica para a conquista e cortejo das mulheres.

Observa-se que há em sua dialética, a necessidade explicita de apresentar aos alunos a


razão do conteúdo e que estes só teriam propósito de estudos aprofundados se houvesse uma
finalidade ou objetivo prático na vida do indivíduo. Este conceito torna-se ainda mais evidente
quando analisamos o contexto da cena em que o professor Keating orienta os alunos a rasgarem
as páginas que apresentavam uma forma metodológica e estética na construção dos poemas,
isentando ou alijando totalmente a necessidade da emoção nesta construção.

Diante das novas perspetivas de educação, características do século XXI, a escola, assim
como o professor se apresentam como responsáveis pelo desenvolvimento das inteligências sem,
necessariamente, oferecer respostas e isentar a importância da emoção e do envolvimento afetivo
na construção dos saberes. Para isso, o professor funciona como elemento de excitação pela
informação e pelo prazer das descobertas.

“A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. (…) É através dos olhos


que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo”
Rubem Alves

O professor é, portanto, aquele que espanta, que motiva, que inspira a busca pelo
conhecimento, não exatamente aquele que oferece conclusões e sim um provocador de

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conflitos reflexivos, aquele que gera o desconforto no raciocínio e retira os estudantes
de uma zona de conforto e certeza de tudo aquilo que se encontra petrificado e
consolidado nos saberes individuais.

A chegada do professor e o desenvolvimento pedagógico aplicado por ele, alcança


claramente o seu objetivo de inflamar o ambiente antisséptico proposto pela escola. Apoiado no
discurso do Carpe Diem, Keating cria um desconforto no pensamento dos alunos e, não apenas
na razão de todo aquele universo escolar estruturado, como na própria perspetiva de futuro e
existência de cada um deles.

A cena em que o professor os convida a saírem de sala, representa o conceito de rutura


dos padrões estéticos de ensino, cuja configuração e contenção disciplinadora de alunos em
carteiras constitui-se outra demonstração de um regime ideológico e normatizador. Este
movimento proposto pelo professor Keating provoca nos alunos uma profunda reflexão acerca da
brevidade da vida e de seu ineditismo constante, o que reforça a ideia de carpe diem.

Assim, tanto como nos apresenta o filme e sugere as novas perspetivas educacionais do
século XXI, o uso dos saberes e das descobertas, necessariamente, precisam causar algum tipo de
emoção, sendo elas possíveis de prazeres, desconfortos ou imprecisões. A partir daí, esse
processo de aprendizagem torna-se cada vez mais presente na vida do individuo, fazendo com
que este entenda que o prazer da busca e da aplicação do conhecimento habita na possibilidade
de ascensão da compreensão do mundo que o cerca.

Portanto, a ação pedagógica está, basicamente, na “prática social”. De modo que,


inicialmente cabe ao educador, mediar conhecimentos historicamente acumulados bem como os
conhecimentos atuais, possibilitando, a parti da provocação e do desconforto. Assim sendo, o
objetivo final de todo processo sugere a ideia de que o educando tenha a capacidade de produzir
reflexões e elaborações quanto a compreensão daquilo que o cerca tão complexas quanto as
propostas inicialmente pelo educador.

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Percebe-se então, que tal prática social só pôde ser alcançada através de uma ação
pedagógica problematizadora dos conteúdos sistematizados. Assim sendo, na relação de ensino
estabelecida no campo da escolarização, é fundamental que o educador tenha como principio que
ensinar não é simplesmente transferir conhecimento, mas, ao contrário, o verdadeiro papel do
professor provocador é promover por meio de sua atividade pedagógica a produção de novos
conhecimentos construídos e elaborados pela humanidade e assim contribuir na formação de uma
sociedade pensante.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 8ª ed. Petrópolis: Vozes,
1991.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 22 reimp. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.
McLAREN, P. Utopias provisórias: as pedagogias críticas num cenário pós-colonial. Petrópolis:
Vozes, 1999.
PLATÃO. A república. São Paulo: Martin Claret, 2001.
TURATO, E.R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Petrópolis: Vozes,
2003.

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