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Introdução ao
Estudo do Direito
Sumá rio
1 – Hermenêutica Jurídica....................................................................................................3
1.1 – Conceito....................................................................................................................3
1.1.1 – Em Sentido Estrito....................................................................................................3
1.1.2 – Em Sentido Lato........................................................................................................3
1.2 – Hermenêutica x Interpretação.........................................................................................3
1.4 – Função da Interpretação Jurídica....................................................................................3
1.5 – Critérios para Classificação das Espécies de Interpretação..............................................4
1.5.1 – Quanto ao Agente....................................................................................................4
1.5.1.1 – Autentica...............................................................................................................4
1.5.1.2 – Jurisprudencial.......................................................................................................4
1.5.1.3 – Doutrinária............................................................................................................4
1.5.2 – Quanto ao Resultado................................................................................................5
1.5.2.1 – Declarativa.............................................................................................................5
1.5.2.2 – Extensiva................................................................................................................5
1.5.2.3 – Restritiva................................................................................................................5
1.5.3 – Quanto aos Meios.....................................................................................................5
1.5.3.1 –Gramatical..............................................................................................................5
1.5.3.2 – Lógico/Racional/Teleológico..................................................................................5
1.5.3.3 – Sistemático............................................................................................................5
1.5.3.4 – Histórico................................................................................................................5
2 – Aplicação e Integração do Direito.........................................................................................6
2.1 – Aplicação do Direito........................................................................................................6
2.2 – Integração do Direito.......................................................................................................6
2.3 – Aplicação Formalista do Direito.......................................................................................6
2.4 – Participação Ativa............................................................................................................6
2.4.1 – Artigo 5º LINDB.........................................................................................................7
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Matheus Mattioli Moro – Introdução ao Estudo do Direito – 1º Ano
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Matheus Mattioli Moro – Introdução ao Estudo do Direito – 1º Ano
1 – Hermenêutica Jurídica
1.1 – Conceito
1.1.1 – Em Sentido Estrito
É a ciência que forma as regras e métodos para interpretação das normas, fazendo com que
elas sejam divulgadas com seu sentido e alcance.
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1.5.1.2 – Jurisprudencial
É aquela realizada pelos juízes ou Tribunais em que aplicam a lei no caso concreto. Oportuno
anotar que as decisões reiteradas formam a jurisprudência e, por conseguinte, através do
efeito vinculativo, formam as sumulas.
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1.5.2.2 – Extensiva
É aquela que amplia o sentido da norma, pois, a norma disse menos do que ela queria, por isso
o interprete deve ampliar o sentido ou alcance delas.
1.5.2.3 – Restritiva
O contrário da interpretação extensiva é a restritiva. Esta interpretação restringe o sentido da
norma jurídica. Isso quer dizer que a norma jurídica disse mais do que ela queria dizer. Nesse
sentido, vem o interprete e faz uma interpretação teleológica para restringir o alcance daquela
norma jurídica, de moda a dar uma interpretação menos ampla àquela norma jurídica.
O método sistemático impede que as normas jurídicas sejam interpretadas de modo isolado,
exigindo que todo o conjunto seja analisado simultaneamente à interpretação de qualquer
texto normativo. Assim, não podemos buscar o significado de um artigo, de uma lei ou de um
código. Ambos devem ser analisados em sintonia com a Constituição e as demais normas
jurídicas.
Que pode ser remota, dirigida ao origo legis, isto é, às origens da lei ou próxima que se dirige
ao occasio legis, sendo necessário fazer uso de outras ciências afins, como a sociologia, a
economia e a política, para atingir seu objetivo.
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Matheus Mattioli Moro – Introdução ao Estudo do Direito – 1º Ano
Um exemplo de silogismo:
Vejamos um exemplo:
O juiz na formação da sua convicção jurídica, tem como ponto de apoio inicial o fato descrito
na ação, é com este apoio fático que busca a norma de direito aplicável ao caso sub judice,
sem descurar a devida valoração, para que a norma escolhida seja adequada à espécie. Não se
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procede, portanto, dentro dos moldes rígidos do silogismo, uma vez que, no raciocínio do juiz,
a norma não vem antes e o fato depois, para se chegar na conclusão.
Os alternativistas entendem que uma norma injusta não deve fazer parte do Direito e que o
legalismo representa um atraso, tendo-se em vista a dinâmica das relações sociais e da
sociedade como um todo. Afirmam, ainda, que há uma alienação do Poder Judiciário, mas que
isso ocorre sempre em benefício da classe com maior poder aquisitivo.
Através desse Movimento, tenta-se fazer com que as leis injustas não sejam aplicadas, com a
finalidade de se alcançar o bem comum e a diminuição das desigualdades, devendo o
magistrado, para isso, se utilizar de valores éticos e morais na hora de aplicar o Direito ao caso
concreto.
O Direito Alternativo não estaria enquadrado no positivismo estatal. Sua essência está
fundamentada no pressuposto de que o Direito criado pelo Estado não atende às necessidades
da sociedade. Essa falta de eficiência do Direito estatal faz com que parte da população se
manifeste e crie um ”ordenamento” próprio, com novas normas que entram em conflito com o
Direito positivado.
O Uso Alternativo do Direito, não representa por sua vez, uma negação do Direito positivado
pelo Estado, mas sim uma tentativa de resguardar a justiça nas decisões jurídicas mediante o
questionamento das normas. O surgimento de suas teorias se deu com alguns magistrados
europeus que também se sentiam perplexos com a falta de eficiência do Poder Judiciário.