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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 4

2. Objectivos.................................................................................................................. 4

2.1. Objectivo geral ...................................................................................................... 4

2.2. Objectivos específicos ........................................................................................... 4

3. Os Sujeitos Processuais ............................................................................................. 5

3.1. Noção de sujeitos e participantes processuais ....................................................... 5

3.2. Os Sujeitos Processuais ......................................................................................... 5

4. Ministério Público ..................................................................................................... 6

4.1. Definição ............................................................................................................... 6

4.2. Natureza do Ministério Público ............................................................................. 7

5. Competências do Ministério Público ........................................................................ 7

6. Órgãos do Ministério Público ................................................................................. 10

6.1. Competências da Procuradoria-Geral da República ............................................ 11

6.2. Gabinete Central de Combate à Corrupção ......................................................... 12

7. O Ministério Público como órgão autónomo de administração da justiça .............. 12

8. Função do Ministério Público no processo penal.................................................... 13

Conclusão ....................................................................................................................... 14

Referências Bibliográficas .............................................................................................. 15

Legislação ....................................................................................................................... 15

Doutrina .......................................................................................................................... 15
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Introdução

Os sujeitos processuais são as partes envolvidas em um processo judicial, como autor,


réu, advogados, testemunhas, peritos, juiz, entre outros. Eles desempenham papéis
fundamentais no desenrolar do processo, defendendo seus interesses e contribuindo para
a busca da justiça.

Cada sujeito processual possui direitos e deveres específicos, como o direito à ampla
defesa e contraditório, o dever de comparecer em audiências, o dever de colaborar com
a produção de provas, entre outros. É importante ressaltar que todos os sujeitos
processuais devem agir com ética e respeito às normas do processo, buscando sempre a
justa solução para o conflito.

1. Objectivos

1.1. Objectivo geral

O presente trabalho tem como objectivo geral aprender sobre os sujeitos processuais no
direito processual penal.

1.2. Objectivos específicos

 Abordar sobre a noção dos sujeitos processuais;


 Abordar sobre os órgãos dos sujeitos processuais;
 Falar da função do Ministério Público; e
 Abordar sobre os sujeitos processuais.
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2. Os Sujeitos Processuais1

2.1. Noção de sujeitos e participantes processuais

Sujeitos processuais são os intervenientes no processo que, através da sua actividade


processual ou actos processuais, de certo modo condicionam e conformam a tramitação
do processo penal, fazendo-o por se lhes assistir ou competir direitos e deveres
processuais, pois, estes lhes permitem co-determinar, dentro de certos limites, a
concreta tramitação do processo.

Portanto, são sujeitos processuais as pessoas e entidades sem a actuação das quais o
processo penal não é pensável, pois que um processo penal deve ser instaurado pelo MP
ou determinados órgãos titulares da acusação; um processo penal só pode correr perante
um tribunal; um processo penal corre contra certa pessoa singular, o arguido; enfim, o
processo penal pressupõe a existência de um ofendido, que poderá se constituir em
assistente ou ter no processo assistente.

2.2. Os Sujeitos Processuais

Assim, são sujeitos processuais, designadamente:

O Tribunal;
O Ministério Público (MP); e
Órgãos auxiliares deste ou com funções de investigação e instrução criminal, o
arguido e seu defensor, o ofendido e os assistentes.

Quanto as testemunhas, aos declarantes, peritos, intérpretes, não são sujeitos


processuais, senão simples participantes processuais, visto a sua participação no
processo ocorrer quando tal seja necessário. O processo penal é pensável, é concebível
sem a actuação daqueles, pode ser tramitado embora com maior ou menor grau de
dificuldade de prova sem a participação de qualquer um deles e lograr alcançar o seu
fim.

Com efeito, a actuação das testemunhas e declarantes releva para efeitos de prova, mas
como é sabido, existem outros meios de prova, nomeadamente a prova documental e
por confissão, e ainda a inspecção judicial. O mesmo se diga quanto aos peritos, cuja
1
Ribeiro José Cuna. (2014). Lições de Direito Processual. Escola Editora. Editores e Livreiros, Lda.
Maputo, Moçambique.
6

participação só é necessária quando deva ser produzida prova que exija conhecimentos
que não estão ao alcance dos órgãos judiciários, por exigir certa formação específica, e
no caso dos intérpretes quando haja necessidade de fazer tradução durante uma
diligência ou audiência judicial.

Haverá, assim, que ter em conta que participantes processuais não são a mesma coisa
que sujeitos processuais, porque estes são aquelas pessoas e entidades que actuam
juridicamente no processo, fazendo-o investidas nas mais diversas funções.

Tendo em conta o acima exposto, neste capítulo debruçar-nos-emos em torno do


tribunal, do MP e órgãos auxiliares deste ou com funções de investigação e instrução
criminal, do arguido e do seu defensor, e do ofendido e dos assistentes, todos enquanto
sujeitos processuais no sentido também acima apontado.

3. Ministério Público

3.1. Definição

O MP é, por definição constitucional e legal, "...uma magistratura hierarquicamente


organizada, subordinada ao Procurador-Geral da República" (art. 234/1 da CRM e art.
1/1, LOMP).

Da referida definição resulta que os magistrados do MP, integrando uma magistratura


hierarquicamente organizada, subordinam-se aos seus superiores hierárquicos (todos ao
PGR e os de escalão inferior ao respectivo chefe), de quem podem receber directivas,
ordens e instruções, de cuja observância são responsáveis, desde que as mesmas sejam
legais2, conforme determinam os arts. 51/1, 52, nºs. 1, 2 e 3, e art. 53/1, da LOMP3,
visto que embora sejam subordinados e responsáveis perante os seus superiores
hierárquicos, na sua actuação os magistrados do MP ou Procuradores da República
estão sujeitos a critérios de legalidade, objectividade e isenção (art. 234/2 CRM e art.
2/1, LOMP), incorrendo no crime de Promoção dolosa do Ministério Público o
magistrado que, em violação àqueles critérios que devem nortear a sua actuação,

2
Serão legais, as directivas, ordens e instruções que forem legalmente justificadas pelo funcionamento ou
finalidade de servir a justiça.
3
LOMP – Lei Orgânica do Ministério Publico.
7

"...proceder criminalmente contra determinada pessoa, tendo conhecimento de que as


provas são falsas...".4

Em face de directivas, ordens e instruções manifestamente ilegais, ao magistrado do MP


está reservado o direito de não acatá-las, devendo a recusa ser feita por escrito e ser
devidamente fundamentada, caso em que o autor da ordem ou instrução poderá fazê-la
cumprir por outro magistrado (art. 53/1, 2 e 4, EMMP5).

Portanto, o poder de emanar directivas, ordens e instruções tem um limite, que é o


princípio da legalidade, tanto é que, em conformidade com a doutrina penalista, todo o
dever de obediência deve cessar quando conduza à prática de um crime.

Em caso de exercício injustificado ou de má-fé da faculdade de recusa por um


determinado magistrado, tal procedimento configura infracção disciplinar.

3.2. Natureza do Ministério Público

A natureza do MP depreende-se da sua própria definição constitucional e legal, é uma


magistratura como tal, com carácter hierárquico do ponto de vista da sua organização e
independente da magistratura judicial, sendo as carreiras das duas magistraturas
intercomunicáveis6 (art. 1/1 LOMP e art. 50/1 e 2, do EMMP).

4. Competências do Ministério Público

Quanto as competências do MP, as mesmas vêm, grosso modo, consagradas no art. 4 e


respectivas alíneas, LOMP, podendo ser repartidas entre aquelas que podem ser
apelidadas de actuação judicial e as que podem ser adjectivadas de actuação
extrajudicial.

São competências de actuação judicial, aquelas cujo exercício implica necessariamente


intervenção nos diversos processos que tramitam ou que visam tramitá-los no

4
"Cfr. art. 288 do CP.
5
EMMP – Estatuto dos Magistrados do Ministério Publico.
6
A intercomunicabilidade traduz a possibilidade de determinado magistrado do MP, durante a sua
carreira, passar à carreira da magistratura judicial, e vice-versa, devendo em tal caso requerer ingresso na
carreira para que pretende se mudar.
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Judiciário, e serão competências de actuação extrajudicial, aquelas que respeitam a


acções ou actividades do MP fora do âmbito dos processos judiciais.

De relevo em processo penal são de apontar as seguintes competências de actuação


judicial do MP:

Exercer a acção penal;


Dirigir a instrução preparatória dos processos-crime;
Participar nas audiências de discussão e julgamento, colaborando no
esclarecimento da verdade e enquadramento legal dos factos, podendo para o
efeito fazer directamente perguntas e promover a realização de diligências que
visem a descoberta da verdade material;
Recorrer às instâncias superiores das decisões nos termos da lei;
Fiscalizar os actos processuais dos órgãos da polícia criminal;
Velar para que a pena de prisão determinada na sentença, bem como o
respectivo regime de reclusão sejam estritamente cumpridos;
Dar parecer sobre os pedidos de modificação do regime do cumprimento da
pena, bem como da concessão da liberdade condicional;
Pronunciar-se sobre a legalidade dos pedidos de concessão da liberdade
condicional; Promover a execução das decisões dos tribunais para que tenha
legitimidade (art. 4/1, als. a), c), e), f), j), k), n), o) e p), da LOMP).

Quanto as competências de actuação extrajudicial, também relevantes em matéria penal,


são de referir as seguintes:

Zelar pela observância da legalidade e fiscalizar o cumprimento das leis e


demais normas legais;
Controlar a legalidade das detenções e a observância dos respectivos prazos;
Inspeccionar as condições de reclusão nos estabelecimentos prisionais e outros
similares;
Controlar e orientar metodologicamente todos os órgãos do Estado que tenham
competência legal para proceder a detenção de cidadãos (art. 4/1, als. b), h), l), e
q), da LOMP).

Questão pertinente a propósito das competências do MP é a de saber até onde, do ponto


de vista territorial, as mesmas podem exercidas, tal como se levanta questão de saber
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junto de que tribunal serão exercidas, em particular, as competências de actuação


judicial.

O Código de Processo Penal, em especial, não contém disposições específicas sobre a


competência territorial do MP, senão dos tribunais.

Ora, se pudesse se considerar que neste aspecto verifica-se lacuna da lei em matéria de
regulamentação da competência do MP, como tal deveria ou colmatada com recurso as
regras ou disposições do processo penal que se possam aplicar por analogia,
concretamente as regras que regulam a competência territorial dos tribunais, pelo que
seriam assim de aplicar tais regras com as adaptações que se mostrarem necessárias.

Com efeito, face a determinada notícia do crime em que se verificam os requisitos de


procedibilidade, e tendo como pressuposto que está assente a competência material em
termos de ser competente o tribunal comum ou judicial, haverá desde logo que saber
perante qual tribunal (judicial) o MP deve solicitar a apreciação e decisão do caso após
a instrução do respectivo processo-crime e dedução da acusação, se for o caso, o que
passa inevitavelmente pela aplicação das regras determinantes da competência territorial
dos tribunais.

Tendo em conta que o MP é representado junto dos tribunais a vários níveis pelos
procuradores da república, e porque estes encontram-se afectos a diversos níveis nas
procuradorias, que são órgãos do MP, nomeadamente a PGR, a Sob-Procuradoria-Geral,
o Gabinete Central de Combate à Corrupção, a Procuradoria de Província, Gabinete
Provincial de Combate à Corrupção e a Procuradoria de Distrito (art. 8, alíneas a) a f),
da LOMP, com alterações introduzidas pela Lei n.º 14/2012, de 8 de Fevereiro),
determinado o tribunal territorialmente competente de acordo com as regras do processo
penal, igualmente será, do ponto de vista territorial, competente o MP para exercer a
acção penal ao nível de cada um dos referidos órgãos da PGR, mormente a Procuradoria
de Província e a Procuradoria de Distrito 7101 (estes dois, órgãos subordinados do MP
de âmbito provincial e distrital), consoante seja competente o TJP ou o TJD.

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Sendo certo que o MP pode ser representado junto dum tribunal distrital não somente por um procurador
distrital, mas também por um procurador provincial, como de resto se alcança do disposto no art. 43/1, al.
a), da LOMP, na redacção dada pela Lei n.º 14/2012, de 8 de Fevereiro.
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Em abono da verdade, este raciocínio encontra certo acolhimento no Código de


Processo Penal, concretamente no nº 1º do seu art. 160, que prescreve no sentido de a
participação de determinada infracção ser remetida ao juiz ou magistrado do MP do
tribunal competente, sempre que seja competente para conhecer da infracção juízo
diverso daquele em foi cometida, sem prejuízo de ser recebida a participação que tenha
sido dada ao juiz ou magistrado do MP do juízo incompetente para conhecer da
infracção, visto que em tal hipótese determina o nº 2º do seu art. 160 que seja remetida
ao tribunal competente, onde naturalmente deverá ser presente ao MP para efeitos de
exercer a acção penal que lhe compete, procedendo desde logo à instrução preparatória,
nos casos a que a mesma tenha lugar.

Portanto, temos que determinada infracção deve ser participada na área do tribunal
competente para dela conhecer, podendo a participação ser feita junto ao tribunal ou
MP, sendo que quando seja participada junto do tribunal deverá ser remetida ao MP,
determinando-se por esta via a competência territorial deste.

5. Órgãos do Ministério Público

O MP enquanto magistratura é dotado de certos órgãos através dos quais leva a cabo as
suas actividades ou materializa as suas competências na área penal em particular, trata-
se da Procuradoria-Geral da República, que é órgão superior do MP, da Sub-
Procuradoria-Geral da República, do Gabinete Central de Combate à Corrupção, do
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção, da Procuradoria de Província e da
Procuradoria de Distrito nos termos do art. 8, alíneas a) a f), da LOMP, na redacção
dada pela Lei n.º 14/2012, de 8 de Fevereiro.

5.3.1. Procuradoria-Geral da República

A PGR define-se como sendo o órgão superior do MP, dirigido pelo PGR, coadjuvado
pelo Vice-PGR (art. 237 da CRM e art. 10/1 e 2, LOMP), sendo de referir que a mesma
tem âmbito nacional.

Sendo a PGR dotada de autonomia funcional e administrativa, conforme prescrito pela


respectiva lei orgânica, pode por força da referida autonomia não só propor ao Conselho
de Ministros, através do Ministro da Justiça, a criação e extinção dos seus cargos e
serviços, assim como a fixação de vencimentos de seus membros e servidores, organizar
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os seus serviços internos e praticar actos de gestão própria nos termos das disposições
do art. 11/1, alíneas a) a c), da LOMP.

Cabe referir que a autonomia da PGR não é somente funcional e administrativa, como
também financeira, que se traduz na circunstância de através do Conselho Coordenador
da PGR e do Secretariado Geral, elaborar a sua proposta de orçamento e fazer a gestão
dos recursos financeiros que lhe são destinados de forma autónoma (artigo 22/3, al. b), e
artigos 34/1, e 37, al. c), LOMP).

Sem comprometer a autonomia funcional da PGR legalmente consagrada, no âmbito da


articulação entre o MP e o Conselho de Ministros, a lei prevê a transmissão através do
Ministro da Justiça ao PGR, que dirige a PGR, de orientações de ordem específica,
sublinhe-se, em acções não criminais em que o Estado seja parte, bem como a
possibilidade de troca de informações necessárias entre a referida PGR e o Conselho de
Ministros (art. 7/1, alíneas a) e c), LOMP).

Porque tais orientações nos termos da lei apenas podem ser transmitidas em acções não
criminais, não curaremos deste aspecto no presente trabalho, o qual tem em vista
assegurar o bom exercício de funções pela PGR e melhor tutela dos interesses do
Estado, aliás tendo em conta que sobre o MP nos termos do art. 204/2, alínea a) da
CRM, compete garantir a defesa e consolidação do domínio público e do património do
Estado.

5.1. Competências da Procuradoria-Geral da República

As competências da PGR encontram-se previstas no art. 12 da LOMP, sendo elas, de


entre as que relevam do ponto de vista penal: Zelar pela observância da legalidade nos
termos da Constituição e das demais normas legais; Fiscalizar o cumprimento das leis e
de outros diplomas legais pelos órgãos centrais e locais do Estado, pelas pessoas
colectivas de direito público e privado, pelos funcionários e agentes do Estado e pelos
cidadãos; Colaborar com os órgãos de manutenção da segurança, ordem e tranquilidade
públicas, na prevenção e combate à criminalidade; e exercer as demais funções que lhe
forem atribuídas por lei.

A direcção e representação da PGR são da competência do PGR (art. 17/1, alínea a),
LOMP), pelo que sendo a PGR órgão superior do MP, ao PGR competirá a direcção
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global do MP enquanto magistratura hierarquicamente organizada, que aliás se lhe


subordina.

Outrossim, à luz da alínea 1), n.º 1, art. 17, LOMP, ao PGR compete fiscalizar
superiormente a actividade processual dos órgãos de polícia criminal.

5.2. Gabinete Central de Combate à Corrupção

Como órgão da PGR e com importantes competências no domínio processual penal


existe o GCCC, definido como sendo "... o órgão especializado do Ministério Público
que tem por função a prevenção e combate aos crimes de corrupção, peculato,
participação económica ilícita, tráfico de influências, enriquecimento ilícito e conexos.

Tendo âmbito nacional, o GCCC é dirigido por um Director nomeado pelo PGR a quem
se subordina (art. 40, n.º3 e art. 40, LOMP, com as alterações introduzidas pela Lei n.º
14/2012, de 8 de Fevereiro).

Aspecto de relevo do ponto de vista processual, são as competências conferidas pela lei
ao GCCC, pois tendo uma missão específica em termos de se relacionar a um certo tipo
de criminalidade, a de investigar os crimes de corrupção e participação económica
ilícita e actuar na instrução dos respectivos processos, aquele órgão tem, de entre outras
competências, as de conduzir inquéritos e investigações face a queixas e denuncias,
havendo indícios de crimes de corrupção.

6. O Ministério Público como órgão autónomo de administração da justiça

No uso das competências acima referidas, em particular aquelas de actuação judicial,


com destaque para as competências para exercer a acção penal; Dirigir a instrução
preparatória dos processos-crime; e participar nas audiências de discussão e julgamento,
colaborando no esclarecimento da verdade e enquadramento legal dos factos, podendo
para o efeito fazer directamente perguntas e promover a realização de diligências que
visem a descoberta da verdade material, não exercendo função judicial, o MP exerce
uma função de colaboração com o juiz na descoberta da verdade e na realização do
direito, sendo essa a razão da sua intervenção no processo penal. OMP é um órgão
autónomo de administração da justiça, porque independente dos tribunais e dotado de
uma organização e estrutura que lhes são próprias. A sua actividade no processo penal
não corresponde à função judicial, mas concorre para a materialização desta.
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7. Função do Ministério Público no processo penal

De uma forma geral, são funções que se podem destacar do MP no processo penal,
nomeadamente: A direcção da instrução preparatória; a dedução da acusação e a sua
representação em julgamento; e a abstenção da acusação.

Outras funções que se podem apontar são a intervenção na instrução contraditória; a


interposição de recursos e a promoção da execução das penas e das medidas de
segurança.
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Conclusão

No final do trabalho compreendemos que durante o processo, os sujeitos podem


interagir entre si, apresentando argumentos, contestando teses, produzindo provas,
buscando acordos extrajudiciais e, por fim, acatando a decisão final do juiz. Dessa
forma, os sujeitos processuais desempenham um papel fundamental na garantia da
efectividade do sistema de justiça.
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Referências Bibliográficas

Legislação

Constituição da República de Moçambique.

Doutrina

Ribeiro José Cuna. (2014). Lições de Direito Processual. Escola Editora. Editores e
Livreiros, Lda. Maputo, Moçambique.

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