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Introdução ......................................................................................................................... 4
2. Objectivos.................................................................................................................. 4
Conclusão ....................................................................................................................... 14
Legislação ....................................................................................................................... 15
Doutrina .......................................................................................................................... 15
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Introdução
Cada sujeito processual possui direitos e deveres específicos, como o direito à ampla
defesa e contraditório, o dever de comparecer em audiências, o dever de colaborar com
a produção de provas, entre outros. É importante ressaltar que todos os sujeitos
processuais devem agir com ética e respeito às normas do processo, buscando sempre a
justa solução para o conflito.
1. Objectivos
O presente trabalho tem como objectivo geral aprender sobre os sujeitos processuais no
direito processual penal.
2. Os Sujeitos Processuais1
Portanto, são sujeitos processuais as pessoas e entidades sem a actuação das quais o
processo penal não é pensável, pois que um processo penal deve ser instaurado pelo MP
ou determinados órgãos titulares da acusação; um processo penal só pode correr perante
um tribunal; um processo penal corre contra certa pessoa singular, o arguido; enfim, o
processo penal pressupõe a existência de um ofendido, que poderá se constituir em
assistente ou ter no processo assistente.
O Tribunal;
O Ministério Público (MP); e
Órgãos auxiliares deste ou com funções de investigação e instrução criminal, o
arguido e seu defensor, o ofendido e os assistentes.
Com efeito, a actuação das testemunhas e declarantes releva para efeitos de prova, mas
como é sabido, existem outros meios de prova, nomeadamente a prova documental e
por confissão, e ainda a inspecção judicial. O mesmo se diga quanto aos peritos, cuja
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Ribeiro José Cuna. (2014). Lições de Direito Processual. Escola Editora. Editores e Livreiros, Lda.
Maputo, Moçambique.
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participação só é necessária quando deva ser produzida prova que exija conhecimentos
que não estão ao alcance dos órgãos judiciários, por exigir certa formação específica, e
no caso dos intérpretes quando haja necessidade de fazer tradução durante uma
diligência ou audiência judicial.
Haverá, assim, que ter em conta que participantes processuais não são a mesma coisa
que sujeitos processuais, porque estes são aquelas pessoas e entidades que actuam
juridicamente no processo, fazendo-o investidas nas mais diversas funções.
3. Ministério Público
3.1. Definição
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Serão legais, as directivas, ordens e instruções que forem legalmente justificadas pelo funcionamento ou
finalidade de servir a justiça.
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LOMP – Lei Orgânica do Ministério Publico.
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"Cfr. art. 288 do CP.
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EMMP – Estatuto dos Magistrados do Ministério Publico.
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A intercomunicabilidade traduz a possibilidade de determinado magistrado do MP, durante a sua
carreira, passar à carreira da magistratura judicial, e vice-versa, devendo em tal caso requerer ingresso na
carreira para que pretende se mudar.
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Ora, se pudesse se considerar que neste aspecto verifica-se lacuna da lei em matéria de
regulamentação da competência do MP, como tal deveria ou colmatada com recurso as
regras ou disposições do processo penal que se possam aplicar por analogia,
concretamente as regras que regulam a competência territorial dos tribunais, pelo que
seriam assim de aplicar tais regras com as adaptações que se mostrarem necessárias.
Tendo em conta que o MP é representado junto dos tribunais a vários níveis pelos
procuradores da república, e porque estes encontram-se afectos a diversos níveis nas
procuradorias, que são órgãos do MP, nomeadamente a PGR, a Sob-Procuradoria-Geral,
o Gabinete Central de Combate à Corrupção, a Procuradoria de Província, Gabinete
Provincial de Combate à Corrupção e a Procuradoria de Distrito (art. 8, alíneas a) a f),
da LOMP, com alterações introduzidas pela Lei n.º 14/2012, de 8 de Fevereiro),
determinado o tribunal territorialmente competente de acordo com as regras do processo
penal, igualmente será, do ponto de vista territorial, competente o MP para exercer a
acção penal ao nível de cada um dos referidos órgãos da PGR, mormente a Procuradoria
de Província e a Procuradoria de Distrito 7101 (estes dois, órgãos subordinados do MP
de âmbito provincial e distrital), consoante seja competente o TJP ou o TJD.
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Sendo certo que o MP pode ser representado junto dum tribunal distrital não somente por um procurador
distrital, mas também por um procurador provincial, como de resto se alcança do disposto no art. 43/1, al.
a), da LOMP, na redacção dada pela Lei n.º 14/2012, de 8 de Fevereiro.
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Portanto, temos que determinada infracção deve ser participada na área do tribunal
competente para dela conhecer, podendo a participação ser feita junto ao tribunal ou
MP, sendo que quando seja participada junto do tribunal deverá ser remetida ao MP,
determinando-se por esta via a competência territorial deste.
O MP enquanto magistratura é dotado de certos órgãos através dos quais leva a cabo as
suas actividades ou materializa as suas competências na área penal em particular, trata-
se da Procuradoria-Geral da República, que é órgão superior do MP, da Sub-
Procuradoria-Geral da República, do Gabinete Central de Combate à Corrupção, do
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção, da Procuradoria de Província e da
Procuradoria de Distrito nos termos do art. 8, alíneas a) a f), da LOMP, na redacção
dada pela Lei n.º 14/2012, de 8 de Fevereiro.
A PGR define-se como sendo o órgão superior do MP, dirigido pelo PGR, coadjuvado
pelo Vice-PGR (art. 237 da CRM e art. 10/1 e 2, LOMP), sendo de referir que a mesma
tem âmbito nacional.
os seus serviços internos e praticar actos de gestão própria nos termos das disposições
do art. 11/1, alíneas a) a c), da LOMP.
Cabe referir que a autonomia da PGR não é somente funcional e administrativa, como
também financeira, que se traduz na circunstância de através do Conselho Coordenador
da PGR e do Secretariado Geral, elaborar a sua proposta de orçamento e fazer a gestão
dos recursos financeiros que lhe são destinados de forma autónoma (artigo 22/3, al. b), e
artigos 34/1, e 37, al. c), LOMP).
Porque tais orientações nos termos da lei apenas podem ser transmitidas em acções não
criminais, não curaremos deste aspecto no presente trabalho, o qual tem em vista
assegurar o bom exercício de funções pela PGR e melhor tutela dos interesses do
Estado, aliás tendo em conta que sobre o MP nos termos do art. 204/2, alínea a) da
CRM, compete garantir a defesa e consolidação do domínio público e do património do
Estado.
A direcção e representação da PGR são da competência do PGR (art. 17/1, alínea a),
LOMP), pelo que sendo a PGR órgão superior do MP, ao PGR competirá a direcção
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Outrossim, à luz da alínea 1), n.º 1, art. 17, LOMP, ao PGR compete fiscalizar
superiormente a actividade processual dos órgãos de polícia criminal.
Tendo âmbito nacional, o GCCC é dirigido por um Director nomeado pelo PGR a quem
se subordina (art. 40, n.º3 e art. 40, LOMP, com as alterações introduzidas pela Lei n.º
14/2012, de 8 de Fevereiro).
Aspecto de relevo do ponto de vista processual, são as competências conferidas pela lei
ao GCCC, pois tendo uma missão específica em termos de se relacionar a um certo tipo
de criminalidade, a de investigar os crimes de corrupção e participação económica
ilícita e actuar na instrução dos respectivos processos, aquele órgão tem, de entre outras
competências, as de conduzir inquéritos e investigações face a queixas e denuncias,
havendo indícios de crimes de corrupção.
De uma forma geral, são funções que se podem destacar do MP no processo penal,
nomeadamente: A direcção da instrução preparatória; a dedução da acusação e a sua
representação em julgamento; e a abstenção da acusação.
Conclusão
Referências Bibliográficas
Legislação
Doutrina
Ribeiro José Cuna. (2014). Lições de Direito Processual. Escola Editora. Editores e
Livreiros, Lda. Maputo, Moçambique.