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UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA

História do direito

ATORES JUDICIAIS

Patrícia Freitas

Nº 30011667

2022/2023
INTRODUÇÃO

Para começar irei abordar o tema sobre os Atores Judiciais e as suas influências que em
alguns sistemas, sendo eles os Juízes, os Corregedores, os Advogados, os Solicitadores,
os Conselheiros, os Desembargadores e os Provedores.

Irei mencionar a função que cada um desempenha e como se aplicam na justiça.


ATORES JUDICIAIS

Como mencionado anteriormente os atores judiciais desempenham uma função muito


importante na sociedade.

Dentre eles estão os magistrados, os juízes, os corregedores, provedores,


desembargadores, conselheiros, advogados, solicitadores, oficiais de justiça,
conservadores e notários.

MAGISTRADOS

É atribuído o nome de magistrado à pessoa que recebeu poderes da nação ou do governo


central para governar ou administrar a justiça. Tal designação cabe aos desembargadores,
ministros, juízes, administrador ou governador. O presidente da república é considerado
o primeiro magistrado da nação, aquele que detém a mais alta autoridade política e
administrativa. Popularmente, o termo é mais utilizado em meio à área jurídica, para se
referir aos cargos de chefia dentro da hierarquia do poder judiciário.
Em suma, era um funcionário do poder público investido de autoridade. Na antiguidade
eram diversos os magistrados detentores do imperium, um poder absoluto anteriormente
atribuído apenas aos reis, um poder de soberania, aos quais os cidadãos não podiam opor-
se.

JUIZ

Falando em magistrados podemos mencionar um que é o Juiz, que tem como principal
função a aplicação da Constituição da República Portuguesa e das leis em vigor.
Existem vários tipos de juízos sendo que no decorrer de um processo-crime cada um
possui funções de acordo com o cargo que lhe foi atribuído. São eles o juiz de instrução,
o juiz de julgamento e os juízes dos tribunais de recursos, no caso são os juízes
desembargadores, em relação aos tribunais da relação e Juízes Conselheiros.
JUIZ DE INSTRUÇÃO

Este é o juiz de Instrução que intervém, ou seja, diz respeito as fases de inquérito e da
instrução. Se determinadas ações forem contra os direitos fundamentais dos cidadãos, é
obrigatório obter uma autorização deste juiz ou serrem praticados por ele. A principal
função de um juiz de instrução é salvaguardar os direitos de um individuo durante a
aplicação~

Ao de uma medida de coação ou durante processos como a realização de perícias e


exames, buscas domiciliarias, entre outros.

Este juiz tem como função verificar se a decisão tomada pelo Ministério Público foi ou
não a mais adequadas. Ele averigua as provas recolhidas e outras que sejam obtidas por
ele. De seguida, há uma marcação do debate instrutório, no qual participam os envolvidos
no processo. No final o Juiz de instrução decide se a decisão tomada pelo ministério
publico foi a mais correta, podendo ser alterada por meio de recurso sendo este
apresentado pelo ministério publico ou no caso este juiz acusa o arguido que mais tarde
é presente a julgamento. “Pronuncia” é o nome utilizado para designar esta decisão. Após
isto a decisão passa para o Juiz de Julgamento.

JUIZ DE JULGAMENTO
Quando este juiz recebe o processo ele tem como função, uma vez que é ele que comanda
os trabalhos e que assegura que estes são cumpridos de forma disciplinada e organizada
e que todos os envolvidos têm conhecimento das provas em analise.
É este o juiz que decide se a pessoa que está em julgamento reúne provas suficientes para
ser condenado ou absolvido. Caso a decisão tomada por ele seja de condenar o arguido é
ele também que decide qual o tipo de pena que deverá ser aplicada.
Ou seja, concluindo é o juiz de julgamento que determina a sentença.

CORREGEDORES
Durante o Antigo Regime o Corregedor era o magistrado do poder judiciário que
representava a Coroa em cada uma das comarcas em Portugal.
Tinha como função fiscalizar a forma como a justiça era aplicada, geria os diversos
concelhos da comarca e garantia a evolução dos serviços judiciários.
PROVEDOR
Foi criado em Portugal em 1975.

Este cargo é atribuído pela Assembleia da República, sendo que o mandato dura 4 anos,
podendo ser reeleito mais uma vez. As suas funções enquanto ele estiver dentro do
mandato não lhe podem ser cessadas. Quem exerce esta função é imune, isto é, não pode
responder civilmente ou criminalmente por qualquer prática efetuada dentro das suas
funções, ou seja, tudo é valido.

O Provedor garante a defesa e a promoção dos direitos, liberdades e garantias dos


cidadãos, protege ainda os interesses legítimos dos mesmos. Sendo o principal papel dele
servir a comunidade. No entanto ele é obrigado a guardar sigilo de todas as informações
que seja do seu conhecimento.

Ou seja, ele defende as pessoas prejudicadas por atos ou omissões injustas ou ilegais, que
vejam que os seus direitos estão a ser violados.

Ele exerce as suas funções de forma independente, coopera com organizações da União
Europeia e organizações e instituições internacionais que tenham como foco a defesa dos
direitos e liberdade dos cidadãos.

Um dos poderes que o provedor tem e acaba por se destacar por esse poder é efetuar
visitar de inspeção a qualquer setor de atividade com ou sem aviso prévio, podendo dar
início a qualquer tipo de investigação se assim achar necessário.

O provedor é auxiliado nas suas funções por outros profissionais. O cargo de provedor
pode ser exercido por iniciativa própria, de forma livre e espontânea.

ADVOGADO
É um profissional que é chamado para representar e defender os interesses dos outros na
justiça.

Em Portugal a Ordem dos Advogados teve origem no seculo XIX. Sendo que mais tarde
o Professor Doutor Manuel Rodrigues consagrou a Ordem dos Advogados Portugueses.

Para que possamos exercer este cargo, temos de ter uma licenciatura em Direito, de
seguida tem de passar por uma serie de testes e avaliações para que possa ser admitido na
Ordem. Após admissão passa a Advogado estagiário, sendo que no final de todas as
avaliações o mesmo recebe uma cédula profissional, que deverá estar sempre com ela.

A função dos advogados passa pela defesa e representação dos direitos, liberdade e
garantias do cidadão, através das leis, tendo ainda um poder para dar conselhos e mediar
conflitos.

Eles têm autonomia absoluta para exercerem as suas funções, sendo que a sua atuação
deve ser feita de forma isenta, livre, independente e responsável, acima de tudo.

É estritamente necessário que o Advogado tenha os seus valores morais bem assentes pois
é com eles que ele se irá basear, tirando as leis que já estão claras desde o começo, para
exercer a sua função da melhor forma sem prejudicar ou valorizar demasiado o arguido.

SOLICITADOR
Os Solicitadores desempenham funções em vários campos do Direito, como na
procuradoria, com os assessores jurídicos, mandato judicial, consultadoria jurídica, entre
outros.

Ao solicitador compete representar aconselhar e acompanhar os cidadãos e as empresas


junto de qualquer entidade ou instituição publica ou privada, visando a defesa dos direitos
que lhe forem confiados.

Dentro da procuradoria, como mencionado anteriormente, as suas funções baseiam-se na


procura e na obtenção de documentos junto de várias entidades a fim de garantir a
segurança e o sucesso de um negócio.

Em consultoria jurídica, o solicitador presta auxilio jurídico em Direito Civil, comercial,


societário, trabalho, fiscal, registos e notariado.

Os solicitadores no exercício da sua profissão podem requerer por escrito ou verbalmente


em qualquer tribunal ou instituição publica o exame de processos, livros ou documentos
que não sejam reservados ou secretos, e a passagem de certidões sem necessidade exibir
procuração.

Eles tem o direito de comunicar pessoal e reservadamente com os seus clientes mesmo se
estes se encontrarem detidos ou presos em qualquer estabelecimento.
DESEMBARGADOR (JUIZ DESEMBARGADOR)
Desembargador é o magistrado de segunda instância no Brasil. No entanto em Portugal
existe os designados Juízes Desembargadores que reveem, analisam e decidem se os
recursos que são apresentados ao tribunal.

CONSELHEIROS (JUIZ CONSELHEIRO)


Este juiz desempenha funções no Supremo Tribunal de Justiça, onde tal como os juízes
desembargadores, têm a função de analisar e decidir os recursos que são apresentados ao
Supremo Tribunal de Justiça.
CONCLUSÃO
Em suma pode-se concluir que os atores judiciais desempenham uma função muito
importante na sociedade atual, pois são eles quem de alguma forma decretam como a
justiça funciona, e caso não seja usada da forma correta podem prejudicar terceiros.

Todos os atores judiciais mencionados neste trabalho não estão isentos de deveres e
direitos.
BIBLIOGRAFIA/WEBGRAFIA
o que é preciso para se ser advogado - Procurar (bing.com)

Desembargador – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

DGAJ > Documentos > Legislação, regulamentos e despachos > Sobre organização judiciária
(justica.gov.pt)

O que é a Ordem? - Ordem dos Advogados (oa.pt)

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