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CURSO DE DIREITO
CAMILA SIQUEIRA RA:169061
EDUARDA TORRES RA:171609
LUANA PUJOLI RA:129674
MATHEUS DUBIELA RA:129345
PARANAVAÍ
2023
CAMILA SIQUEIRA RA:169061
EDUARDA TORRES RA:171609
LUANA PUJOLI RA:129674
MATHEUS DUBIELA RA:129345
PARANAVAÍ
2023
INTRODUÇÃO
MAGISTRATURA
ADVOGADO
DEFENSORIA PUBLICA
O que é a defensoria pública? E a diferença entre advogado e Defensor Público.
Muitos pensam que o defensor público é um advogado fornecido pelo estado,
embora esta afirmação tenha uma parcela de verdade, ela está equivocada, em
virtude de que as duas atividades, se assemelham em vários pontos, mas também
existem muitas diferenças entre elas, que serão citadas mais adiante. Ambas são de
natureza constitucional, institucional além de prerrogativas.
Cargos:
(LCP80/1994) Capítulo II – Da carreira, art. 19° A Defensoria Pública da União é
integrada pela Carreira de Defensor Público Federal, composta de 3 (três)
categorias de cargos efetivos:
I – Defensor Público Federal de 2ª Categoria (inicial);
II – Defensor Público Federal de 1ª Categoria (intermediária);
III – Defensor Público Federal de Categoria Especial (final). (Redação dada pela Lei
Complementar nº 132, de 2009).
Estes são os cargos previstos em lei, porém existem outros além da Defensoria
Pública da União (DPU) – com seus cargos de: defensores públicos federais. São
eles Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios (DPDF) – cargos:
defensores públicos do Distrito Federal e dos Territórios; Defensorias Públicas dos
Estados (DPE) – cargos: defensores públicos estaduais. Alem de outros cargos
paralelos a ela, são eles Oficial de Defensoria Pública, Assistente de Defensoria
Pública, Técnico de Defensoria Pública e Agente de Defensoria Pública.
Funções (atribuições):
O Defensor Público tem independência funcional para atuar na defesa dos
interesses dos (as) usuários (as), prestando-lhes assistência jurídica integral,
inclusive quando a parte contrária é o próprio Estado.
Segundo a Constituição da República, "a Defensoria Pública é instituição
permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como
expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação
jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos
necessitados" (artigo 134, caput).
Em outras palavras, é dever do Estado, por meio da Defensoria Pública, garantir
assistência jurídica integral e gratuita àqueles e àquelas que não podem pagar por
essa assistência. Isso significa muito mais do que o direito à assistência judicial,
abrangendo, também, a defesa, em todas as esferas, dos direitos dos necessitados.
Desde a Emenda Constitucional nº 45/2004, as Defensorias Públicas Estaduais
passaram a contar com autonomia administrativa e funcional (art. 134, §2º da
Constituição Federal), bem como financeira (art. 168, CF), estando fora, portanto, da
estrutura do Poder Executivo. A Defensoria Pública presta atendimento jurídico em
sentido amplo, de natureza judicial e extrajudicial, e de educação em direitos, e tem
legitimidade para atuar não só individualmente, mas também por meio da tutela
coletiva.
Já em no estado do paraná A Defensoria Pública, instituída pela Lei Complementar
Estadual nº 55/1991 e organizada pela Lei Complementar nº 136/2011, encontra-se
hoje presente em 30 comarcas. Os membros da Defensoria Pública - Defensores e
Defensoras Públicas - devem ser aprovados em Concurso Público de Provas e
Títulos e precisam ter, no mínimo, três anos de experiência jurídica. O Defensor
Público tem independência funcional para atuar na defesa dos interesses dos (as)
usuários (as), prestando-lhes assistência jurídica integral, inclusive quando a parte
contrária é o próprio Estado.
Regulamentação:
Os defensores públicos estão sujeitos às regras do regime jurídico diferenciado dos
servidores públicos e à Corregedoria-Geral da Defensoria Pública. Além disso não
estão sujeitos ao Código de Ética do Estatuto da OAB. A legislação que rege para
os membros da Defensoria Pública é a Lei Complementar de Nº 80/1994, que
organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e
prescreve normas gerais para sua organização nos Estados, além de outras
providências. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009), legislação
que complementa a LCP80/1994. Nela se dispõem de 149 artigos subdivididos, que
regulam os membros da defensoria, com seus direitos, obrigações e proibições.
Além da estrutura, do conselho, da carreira, do financeiro, e todas as questões que
envolvem as pessoas que fazem parte da Defensoria Pública.
Limites de atuação:
A Lei 11.448/07 ao atribuir a legitimidade da Defensoria Pública para ajuizar Ação
Civil Pública deve ser interpretada conforme a Constituição Federal, a qual em seu
artigo 134 atribuiu à Defensoria o seguinte:
" A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos
necessitados na forma do artigo 5º, LXXIV, da CF. parágrafo1º. .... vedado o
exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.
Em paralelo se transcreve no art. 5° da CF ‘’O Estado prestará assistência jurídica
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos’’.
Diante disso, pode se ressaltar que a Defensoria Pública somente pode atender a
quem COMPROVAR a carência e isso não tem ocorrido em muitos casos e acaba
reproduzindo o modelo de atender à classe média e até mesmo a alta, além de não
juntar documento comprovando a carência dos seus clientes. O que se configura
fora dos limites de sua atuação.
Prerrogativas:
Art. 43. São garantias dos membros da Defensoria Pública da União:
I - A independência funcional no desempenho de suas atribuições;
II - A inamovibilidade;
III - a irredutibilidade de vencimentos;
IV - A estabilidade;
Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:
I – Receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista,
intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância
administrativa, contando-se lhes em dobro todos os prazos; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 132, de 2009).
II - Não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que
a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Público-Geral;
III - ser recolhido a prisão especial ou a sala especial de Estado Maior, com direito a
privacidade e, após sentença condenatória transitada em julgado, ser recolhido em
dependência separada, no estabelecimento em que tiver de ser cumprida a pena;
IV - Usar vestes talares e as insígnias privativas da Defensoria Pública;
V - (VETADO);
VI - Ter vista pessoal dos processos fora dos cartórios e secretarias, ressalvadas as
vedações legais;
VII – comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando
esses se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso
em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva,
independentemente de prévio agendamento; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 132, de 2009).
VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e
processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
IX - Manifestar-se em autos administrativos ou judiciais por meio de cota;
X - Requisitar de autoridade pública e de seus agentes exames, certidões, perícias,
vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e
providências necessárias ao exercício de suas atribuições;
XI - representar a parte, em feito administrativo ou judicial, independentemente de
mandato, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais;
XII - deixar de patrocinar ação, quando ela for manifestamente incabível ou
inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, comunicando o fato ao
Defensor Público-Geral, com as razões de seu proceder;
XIII - ter o mesmo tratamento reservado aos magistrados e demais titulares dos
cargos das funções essenciais à justiça;
XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia,
hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;
XV - (VETADO);
XVI - (VETADO);
Parágrafo único. Quando, no curso de investigação policial, houver indício de prática
de infração penal por membro da Defensoria Pública da União, a autoridade policial,
civil ou militar, comunicará, imediatamente, o fato ao Defensor Público-Geral, que
designará membro da Defensoria Pública para acompanhar a apuração.
CONCLUSÃO
Concluímos então que o estudo das carreiras jurídicas no Brasil revela um
panorama complexo e desafiador. O campo do direito oferece uma ampla gama de
oportunidades, desde a advocacia até a magistratura, passando pela carreira
pública e acadêmica. No entanto, essa diversidade também traz consigo uma série
de questões e obstáculos a serem enfrentados.
Uma das principais características das carreiras jurídicas no país é a sua
competitividade. A busca por uma posição de destaque no setor exige dos
profissionais uma combinação de conhecimento jurídico sólido, habilidades
interpessoais e capacidade de adaptação às constantes mudanças na legislação.
Além disso, a carreira jurídica requer uma dedicação constante ao estudo e
aprimoramento das habilidades, uma vez que a área está em constante evolução.
Outro aspecto relevante é a importância da ética e da responsabilidade social na
prática do direito. Os profissionais jurídicos têm um papel fundamental na busca
pela justiça e na defesa dos direitos dos cidadãos. A conduta ética e a consciência
dos impactos sociais das decisões tomadas são elementos essenciais para o
exercício responsável da profissão.
No entanto, o sistema jurídico brasileiro ainda enfrenta desafios significativos. A
morosidade dos processos, a falta de acesso à justiça para a população de baixa
renda e a burocracia excessiva são apenas alguns dos problemas que afetam o
sistema. Essas questões demandam esforços contínuos para aprimorar a eficiência
e a efetividade da justiça no país.
Apesar dos desafios, as carreiras jurídicas no Brasil oferecem oportunidades
empolgantes e gratificantes para aqueles que estão dispostos a enfrentar os
obstáculos e se dedicar ao serviço da justiça. A profissão jurídica é um pilar
fundamental para a manutenção do Estado de Direito e para a promoção de uma
sociedade mais justa e equitativa.
REFERÊNCIAS
Ministério público:
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/funcoes-institucionais-do-ministerio-publico
Magistratura:
https://www.anamatra.org.br/artigos/1072-garantias-e-prerrogativas-da-magistratura-
escorco-e-cotejo-por-onde-anda-o-juiz-gestor
Defensoria publica:
https://justicadigital.com/blog/defensor-publico-advogado/#:~:text=Atribui
%C3%A7%C3%B5es,n%C3%A3o%20cabe%20ao%20advogado%20particular.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp80.htm#:~:text=Lcp80&text=Organiza
%20a%20Defensoria%20P%C3%BAblica%20da,Estados%2C%20e%20d
%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp132.htm#art1
https://www.defensoriapublica.pr.def.br/Pagina/O-que-e-Defensoria-
Publica#:~:text=O%20Defensor%20P%C3%BAblico%20tem%20independ
%C3%AAncia,contr%C3%A1ria%20%C3%A9%20o%20pr%C3%B3prio%20Estado.
Advocacia:
https://www.aurum.com.br/
https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/
https://blog.lfg.com.br/oab/direitos-dos-advogados/