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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER

DERLI PINTO DE SOUZA JUNIOR, JORGE PAULO FILGUEIRA, OSNI CARLOS


COSTA, WILLIAN DA SILVA MACHADO DIAS.

OS PRINCIPAIS ASPECTOS DA FUNÇÃO JURISDICIONAL, AS CONDIÇÕES DA


AÇÃO E OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

CURITIBA
2023
DERLI PINTO DE SOUZA JUNIOR, JORGE PAULO FILGUEIRA, OSNI CARLOS
COSTA, WILLIAN DA SILVA MACHADO DIAS.

OS PRINCIPAIS ASPECTOS DA FUNÇÃO JURISDICIONAL, AS CONDIÇÕES DA


AÇÃO E OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

Artigo apresentado à disciplina de Direito


Processual Civil I, como requisito parcial de nota
para conclusão do 6° Período do Curso de
Direito do Centro Universitário Uninter.

Orientador: Prof. Rodrigo Otávio Monteiro da


Silva

Curitiba
2023
2

Os Principais Aspectos da Função Jurisdicional, as Condições da Ação e os


Pressupostos Processuais

Derli Pinto de Souza Junior, Jorge Paulo Filgueira, Osni Carlos Costa, William da
Silva Machado Dias.

RESUMO.

O presente artigo tem como objetivo fornecer uma análise precisa e direta do
conceito de jurisdição, destacando suas características e particularidades. Além
disso, abordamos a legislação relevante que sustenta esse conceito, juntamente
com os passos a serem seguidos pelo cidadão que busca recuperar um direito que
foi injustamente suprimido ou negado por meio do sistema judicial brasileiro. Este
estudo visa oferecer um entendimento claro e conciso da jurisdição e seu papel
fundamental na administração da justiça, bem como o amparo legal disponível para
aqueles que buscam justiça perante os tribunais do Brasil.
Palavras-chave: Conceito de Jurisdição. Princípio da Investidura. Princípio da
Territorialidade. Princípio da Indelegaliblidade. Princípio do Juiz Natural. Princípio da
Inércia. Jurisdição Contenciosa. Jurisdição Voluntária. Tutela de conhecimento.
Tutela de execução. Tutela Cautelar. Tutela Antecipada. Jurisdição Voluntária e
Contenciosa. Cognição ou tutela de conhecimento. Requisitos Necessários para a
demanda judicial.

1 INTRODUÇÃO.

Visando limitar a imposição de vontade de um cidadão sobre o outro, em


casos em que não se resolva o conflito através da autotutela ou outros meios
equivalentes jurisdicionais, o Estado chamou para si a responsabilidade de
solucionar os conflitos e promover a paz social, atribuindo a um de seus poderes a
função de intermediar e promover a solução desses conflitos, sendo esse poder o
Judiciário. É através do Judiciário que um conflito recebe uma resolução definitiva,
sendo essa decisão proferida por um Juiz. Podemos então dizer que, a vontade do
Estado se sobrepõe a vontade do cidadão quando estes não conseguem uma
3

solução amigável para os seus conflitos, assim sendo uma vez que a vontade do
estado é absoluta, cabe ao cidadão tutelado apenas cumpri-la.1
Portanto, a jurisdição pode ser definida como o poder/dever e a ação atribuída
ao Estado para a aplicação da lei a uma situação específica, expressando assim a
vontade do sistema jurídico e a correta aplicação do Direito. Nesse contexto, a
jurisdição desempenha um papel fundamental na manutenção da ordem social,
garantindo que os conflitos sejam resolvidos de acordo com os preceitos legais
existentes, contribuindo para a estabilidade e a justiça na sociedade. 2
No tocante as regras de direito fundamentais para o correto exercício da
jurisdição, essas estão entabuladas na Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988, onde é estruturado o Poder Judiciário elencando os seus órgãos e
definindo suas composições, formas de atuação e ainda os principais direitos e
deveres dos seus integrantes, todas essas informações podem ser encontradas
precisamente nos seus artigos 92 a 126.3
Não menos importante, na parte geral do Código de Processo Civil de 2015,
livro I, reúne em seus cinco artigos iniciais, as instruções da maneira que o Estado
será acionado de que modo deve agir e quais as ações necessárias para buscar a
solução dos conflitos, a saber:

1
FUX, Luiz. Curso de Direito Processual Civil . Grupo GEN, 2022. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559645466/. Acesso em:
02/09/2023.Pág 121.
2 PRIETO, Renata B.; BARBERINO, Liliane S.; ANTUNES, Rosana M. M. Teoria Geral do

Processo. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024946/. Acesso


em: 02/09/2023. Página 56.
3 BERMUDES, Sérgio. Introdução ao Processo Civil, 6ª edição. Editora Grupo GEN, 2018. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530983666/. Acesso em: 02/09/2023.


Página 23.
4

Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme


os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da
República Federativa do Brasil , observando-se as disposições deste
Código.
Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por
impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos
conflitos.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de
conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores
públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo
judicial.
Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral
do mérito, incluída a atividade satisfativa.
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-
se de acordo com a boa-fé.4

Quanto aos poderes, a jurisdição exercida pelo Estado é respaldada por


certas prerrogativas, uma vez que sua missão envolve intervir nas relações privadas
para garantir direitos e solucionar conflitos, classificam em conjunto os três poderes
concedidos ao Estado as Professoras Renata Prieto, Liliane Barberino e Rosana
Antunes, conforme veremos a seguir.

O poder de polícia e de documentação que atribui ao Estado-juiz a


autoridade para comandar e administrar um processo e documentar todos
os atos que acontecem na sua realização;
O poder de decisão, que permite ao magistrado, no processamento da
ação, a formação e a imposição de um juízo de mérito quanto ao objeto da
lide;
O poder de coerção, que atribui como o dever jurisdicional deverá zelar pelo
efetivo cumprimento de todos os atos, ou seja, as sentenças e os
acórdãos.5

Uma vez entendido e conceituado o que é a jurisdição e seus poderes


partiremos agora para o estudo dos seus princípios, sendo esses o Princípio da
Investidura, o Princípio da Territorialidade, o Princípio da Indelegaliblidade, o
Princípio da Inevitabilidade, Princípio do Juiz Natural, Princípio da Inércia e o
Princípio da Inafastabilidade.

4 BRASIL. LEI Nº 13.105, de 16 de março de 2015. Disponível em:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em 02/09/2023.
5 PRIETO, Renata B.; BARBERINO, Liliane S.; ANTUNES, Rosana M. M. Teoria Geral do

Processo. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024946/. Acesso


em: 02/09/2023. Página 62.
5

2 Princípio da Investidura.

Segundo esse princípio, somente aquele investido na função de Juiz, poderá


exercer a jurisdição6, sendo que a obtenção de tal função se dará por meio de
concurso público, conforme determina a Constituição Federal de 1988 em seu artigo
93 inciso I.

I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante


concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos
Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito,
no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas
nomeações, à ordem de classificação7.

Juntamente com o título de Juiz, o magistrado é incumbido de direitos e


deveres para que possa realizar de maneira correta e adequada a representação do
Estado, para uma melhor compreensão desses direitos e deveres recomenta-se a
leitura do Estatuto da Magistratura.

3 Princípio da Territorialidade.

Vejamos a seguir o que determina o Código de Processo Civil em seu artigo


16. “Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o
território nacional, conforme as disposições deste Código”.
Podemos interpretar o referido artigo da seguinte maneira, o magistrado ao
obter o título de Juiz, somente poderá exercer as suas funções dentro dos limites do
território brasileiro, observando com isso os princípios de soberania que detém os
demais países.
Deve-se observar ainda, que o Magistrado somente poderá exercer a sua
jurisdição naquele território em que esta investido de seu direito, ou seja, o juiz
somente julgara as ações nos Estados ou Municípios ao qual foi lhe delegada a
jurisdição. 8

6
JÚNIOR, Humberto T. Curso de Direito Processual Civil. v.1 . Grupo GEN, 2023. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559646579/. Acesso em: 02/09/2023. Pág 153.
7 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 02/09/2023.


8
BRASIL. LEI Nº 13.105, de 16 de março de 2015. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em 02/09/2023.
6

4 Princípio da Indelegaliblidade.

O Princípio da Indelegabilidade estabelece que o órgão detentor da jurisdição


não pode negar ou renunciar às suas responsabilidades em favor de outro órgão.9

5 Princípio da Inevitabilidade.

Nesse princípio, as partes não devem impedir que a justiça produza seus
efeitos ou cumpra com os seus objetivos, cabendo apenas a estas cumprirem a
determinação imposta pelo Estado (Princípio da Substitutividade das vontades das
partes) ainda que de maneira coercitiva.10

6 Princípio do Juiz Natural.

Tutelado pela CRFB de 1988 em seu artigo 5º. Inciso LIII, determina que
ninguém deverá ser processado e nem sentenciado senão pela autoridade
competente.
Em uma linguagem mais calara, podemos interpretar esse princípio como
sendo o que garante ao cidadão que em uma eventual demanda junto ao judiciário,
este deverá ser julgado por um juiz que já foi previamente delgado para essa
função.11

7 Princípio da Inércia.

Nesse princípio conforme já mencionado anteriormente, o Código de


Processo Civil, determina em seu Artigo 2º. Que o processo terá início por inciativa
da parte que julgar ter um direito violado. Em suma o judiciário salvo algumas
exceções permanecera inerte, devendo a parte interessada proceder com o seu

9 ARAÚJO, Amanda. Jurisdição - princípios. Youtube, publicado em 01/04/2020. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=jmFMcChX_GA&t=30s minuto 29:11 a 29:52. Acessado em
02/09/2023.
10 LEGISLA, Ação. Direito Processual Civil (Princípios da Jurisdição) Aula 3 Parte 2 – CPC. Youtube,

publicado em 23/07/2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=v5RcjsI9cf0 minuto 6:42


a 7:45. Acessado em 02/09/2023.
11 MEDEIROS, Pablo. Processo Civil – Princípios da Jurisdição – Bloco 01. Youtube, publicado em

23/07/2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MORIDjpfbCg minuto 5:23 a 7:55.


Acessado em 02/09/2023.
7

acionamento, em outras palavras, o judiciário somente vai agir quando provocado


pelo interessado.12
Dando continuidade a nosso estudo, vamos entender as características da
jurisdição Contenciosa e Voluntária.
Os artigos que tratam da jurisdição contenciosa no Código de Processo Civil
são os artigos 539 a 718, no mesmo códex os artigos que discorrem sobre jurisdição
voluntária são os artigos 719 a 770.

8 Jurisdição Contenciosa.

Na jurisdição contenciosa, surge um conflito que exige a intervenção do


Estado para que seja solucionado. Nesse cenário, o sistema jurídico confere ao Juiz
a autoridade e a responsabilidade de aplicar a lei ao caso concreto, garantindo a
justiça e a equidade na solução das controvérsias entre as partes envolvidas,
assegurando, assim, a ordem e paz social.13
150 2.3.1Jurisdição contenciosa e jurisdição voluntária

9 Jurisdição Voluntária.

Inversamente a jurisdição contenciosa Podemos entender como Jurisdição


voluntária, aquela ação judicial em que não há conflito entre as partes, sendo que
ambas buscam chegar a uma solução para o problema sem geração de conflito.
Como exemplo de Jurisdição voluntária, citamos a a ações declaratórias de direito.14
Nosso próximo tema será sobre as sentenças de tutelas jurisdicionais, sendo
elas a tutela de cognição ou de conhecimento, a tutela jurisdicional de execução,
tutela jurisdicional de assecuração ou cautelar e a tutela de urgência satisfativa.

12 BRUNELLI, Cintia. O QUE É JURIDIÇÃO? Quais suas características? Conceito e Exemplos |


Competência e Processo. Youtube, publicado em 21/07/2022. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=SYNsAONzzOE minuto 3:46 a 4:22. Acessado em 02/09/2023.
13 BUENO, Cassio S. Curso sistematizado de direto processual civil: teoria geral do direito

processual civil - parte geral do código de processo civil. v.1. Editora Saraiva, 2023.Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786553624665/. Acesso em: 02/09/2023.
14
Ação de jurisdição voluntária. Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. Disponível em:
https://www.cnmp.mp.br/portal/institucional/476-glossario/8245-acao-de-jurisdicao-
voluntaria#:~:text=%C3%89%20aquela%20a%C3%A7%C3%A3o%20em%20que,s%C3%A3o%20a%
C3%A7%C3%B5es%20de%20jurisdi%C3%A7%C3%A3o%20volunt%C3%A1ria. Acessado em:
02/09/2023.
8

10 Conceito de Cognição ou tutela de conhecimento.

A cognição judicial é entendida como aquilo que vai ser conhecido pelo juiz ou
tribunal, devendo nessa fase do processo ser analisada todas as provas,
argumentos e documentos apresentados pelas partes envolvidas no processo. A
Cognição permite ao magistrado a avaliação dos fatos para que este possa
interpretar a Lei de maneira adequada para que com isso tome uma decisão.
Diante deste conceito, leciona o renomado Professor Kazuo Watanabe que a
cognição deve ser pensada em dois planos sendo eles o plano horizontal, no qual
trata da quantidade ou extensão das matérias a serem enfrentadas pelo magistrado,
e no plano vertical que trará a quantidade ou profundidade da reflexão que o
magistrado está autorizado a fazer sobre as questões que serão a ele apresentadas
para a resolução do caso.15
Cognição exauriente, é aquela que passou por todo o devido processo legal,
ou seja, todas as questões de fato e de direito foram debatidas, para que com isso o
magistrado emita o seu parecer final.
A Cognição sumária em contra partida, é aquela em que ainda não passou
por todos os passos do devido processo legal, ou seja, nem todas as questões de
fato e de direito foram debatidas, como exemplo de utilização da cognição sumária
podemos citar os pedidos de tutela antecipada.16

11 Tutela de jurisdicional de execução.

É aquela que se caracteriza principalmente visando garantir os direitos do


sujeito ativo da relação processual, o eminente Ministro do STF Luiz Fux, ensina
sobre o tema.

A tutela executiva compõem o segundo gênero da tutela jurisdicional e


caracteriza-se principalmente pela prática de atos que visem a satisfazer e

15 BUENO, Cassio S. Curso sistematizado de direto processual civil: teoria geral do direito processual
civil - parte geral do código de processo civil. v.1. Editora Saraiva, 2023.Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786553624665/. Acesso em: 02/09/2023.
16 ANDRIOTTI, Rommel. Diferença entre cognição sumária e cognição exauriente. Youtube,

publicado em 08/05/2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jjxnnZ1v3KQ. minuto


0:29 a 5:36. Acessado em 02/09/2023.
9

realizar no mundo prático o direito do sujeito ativo da relação processual


executivo, que e o exequente.17

Como exemplo de tutela jurisdicional de execução, podemos citar o processo


de execução de um título de crédito, onde o devedor não incorporou ao patrimônio
do credor de maneira voluntária a quantia que lhe era devida. Nesse contexto, a
tutela jurisdicional de execução pode envolver a busca de bens do devedor para
satisfazer a dívida, a expedição de ordens de pagamento, o bloqueio de contas
bancárias ou qualquer outro meio necessário para garantir o cumprimento da
decisão judicial.

12 Tutela jurisdicional de assecuração ou cautelar.

A tutela jurisdicional de garantia, também conhecida como tutela cautelar, é


uma medida judicial tomada antes da decisão final em um processo para proteger os
direitos de uma das partes ou a integridade do processo em si. Ela tem como
objetivo evitar danos irreparáveis ou dificuldades na execução de uma futura decisão
judicial.
Essas medidas cautelares podem incluir a apreensão de bens, a concessão
de venda de propriedades, a emissão de ordens de não perturbação e várias outras
ações que visam garantir a eficácia do processo principal.
A tutela jurisdicional de garantia busca equilibrar a necessidade de proteger
os direitos de uma parte com o princípio do contraditório, ou seja, garantir que
ambas as partes tenham a oportunidade de se manifestarem sobre a medida
cautelar solicitada.
Em resumo, a tutela jurisdicional de garantia é uma ferramenta importante
para preservar a justiça e a eficácia do processo judicial, garantindo que as partes
não sofram prejuízos irreparáveis enquanto aguardam a decisão final do tribunal.18

17 FUX, Luiz. Tutela jurisdicional: finalidade e espécies. Disponível em:


https://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/informativo/article/download/397/356.
Acessado em 02/09/2023.
18
FUX, Luiz. Curso de Direito Processual Civil . Grupo GEN, 2022. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559645466/. Acesso em: 02/09/2023. Pág 152.
10

13 Tutela de urgência satisfativa / Tutela antecipada.

A tutela de urgência satisfativa encontra previsão no artigo 300 do Código de


Processo Civil, que estabelece o seguinte:
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.”19
É uma modalidade de tutela de urgência que visa conceder ao requerente, de
forma imediata e provisória, a satisfação do direito ou do pedido principal antes
mesmo do julgamento do mérito do processo. Em outras palavras, ela busca atender
de imediato à pretensão da parte que a solicita, sem aguardar a conclusão do
processo. Essa modalidade de tutela é utilizada quando são apresentados os
seguintes requisitos:
Fumus boni iuris: Ao analisar a demanda inicial, o Juiz é capaz de verificar
que o direito pretendido pelo requerente tem a possibilidade de ser válido, sendo
possível ainda visualizar que ele tem uma chance razoável de prevalecer no
julgamento do mérito. Em outras palavras, deve haver uma probabilidade de que a
parte solicitante da tutela tenha razão.
Periculum in mora: Deve existir um risco real e iminente de que a demora na
concessão da tutela cause danos graves, irreparáveis ou de difícil reposição à parte
requerente. Esse risco deve ser tão urgente que justifique a concessão da tutela
antes do julgamento do mérito.
Um exemplo comum dessa modalidade de tutela é a concessão de liminares
em casos de medidas cautelares, como a concessão de uma ordem judicial para
bloquear uma conta bancária ou para impedir que uma propriedade seja vendida
antes do julgamento do mérito em um processo.
É importante observar que a concessão da tutela de urgência satisfativa não
antecipa necessariamente o resultado do julgamento final do processo, mas busca
garantir a eficácia da decisão que será tomada no futuro.20

19 BRASIL. LEI Nº 13.105, de 16 de março de 2015. Disponível em:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em 03/09/2023.
20
FUX, Luiz. Curso de Direito Processual Civil . Grupo GEN, 2022. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559645466/. Acesso em: 02/09/2023. Pág 150.
11

14 Tutela de evidência.

Prevista no artigo 311 do Código de Processo Civil que trás a seguinte


descrição:

Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da


demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo,
quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas
documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos
ou em súmula vinculante:21

Diferentemente da tutela de urgência, a tutela de evidência dispensa a


necessidade de demonstrar perigo de dano iminente ou risco ao resultado útil do
processo. Nesse tipo de tutela, as alegações deverão ser respaldadas por provas
documentais, ou ainda, se houver estas firmadas em julgamentos de casos
repetitivos ou em súmula vinculante.22

Outra informação importante, para o cidadão que busca o auxilio do judiciário


diz respeito aos tipos de sentença que este visa obter do magistrado para que a sua
demanda seja atendida, estudaremos a seguir a chamada sentença “quinaria” sendo
elas as sentenças declaratória, sentença condenatória, sentença mandamental,
constitutiva/descontitutiva e a executiva lato senso.

15 Sentenças “Quinarias”.

Para o estudo das sentenças “quinarias”, utilizamos como base para o


desenvolvimento desse tópico as ideias lecionadas pelo professor Cassio
Scarpinella Bueno, retiradas do livro Curso Sistematizado de Direito processual
civil.23

21 BRASIL. LEI Nº 13.105, de 16 de março de 2015. Disponível em:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em 03/09/2023.
22FUX, Luiz. Curso de Direito Processual Civil . Grupo GEN, 2022. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559645466/. Acesso em: 02/09/2023. Pág 162.


23
BUENO, Cassio S. Curso sistematizado de direto processual civil: teoria geral do direito
processual civil - parte geral do código de processo civil. v.1 . Editora Saraiva, 2023. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786553624665/. Acesso em: 08/09 2023.Pág
213.
12

A sentença declaratória serve para declarar a existência ou inexistência de


um direito ou ainda o modo de ser de uma relação jurídica, declarando se um
documento e falso ou verdadeiro como exemplo podemos citar a ação para
reconhecimento de paternidade onde o único interesse da requerente é o
reconhecimento da de paternidade não pretendendo adquirir nenhum outro direito,
outro exemplo pratico seria a ação que visa determinar se a assinatura contida em
um documento é valida ou não. A sentença declaratória tem embasamento legal no
artigo 19. Do Código de Processo Civil.
Já a sentença constitutiva ela serve para constituir, modificar ou descontruir
parcial ou integralmente uma relação jurídica existente, um exemplo para esse tipo
de sentença, seria o divórcio, pois o fato de desfazer esse contrato que é o
casamento trata-se de uma sentença constitutiva, pois acaba por desconstituir o
matrimonio entre um casal.
A sentença condenatória é aquela que visa condenar a parte vencida em um
processo a reparar o dano causado à parte vencedora, ou seja, nas sentenças
condenatórias a decisão proferida pelo juiz, autoriza a existência de uma obrigação
legal ou contratual por parte do réu o que lhe impõe a responsabilidade de
cumprimento dessa obrigação, esse tipo de ação esta relacionado a questões que
envolvem disputas contratuais, responsabilidade civil, obrigações de fazer ou não
fazer e ações de natureza indenizatórias, geralmente tem em seu escopo os termos
e condições que devem ser observados pelo réu para que seu cumprimento surja
efeitos legais pretendidos. Na sentença condenatória a sub-rogação é a que resulta
da vontade das partes24. Um exemplo seria o caso de uma pessoa que entra com
uma ação para que seu vizinho não faça um muro em sua janela, ou em outro caso,
uma pessoa entrar com uma ação para mandar o vizinho fazer limpeza em seu
terreno, pois esta acumulando muito lixo, assim trazendo mau cheiro para sua casa
e acumulo de animais peçonhentos.
No que diz respeito à sentença mandamental, esta é aquela que visa fazer
com que o devedor cumpra voluntariamente (mesmo que sob a tutela do judiciário) a
obrigação, isto é, é realizado o cumprimento de uma obrigação de maneira
voluntária mesmo que esse interesse de cumprimento não tenha surgido de maneira

24
BASSIL, Dower, Nelson Godoy. Do pagamento com sub-rogação, 18.4. Disponível em:
https://vlex.com.br/vid/do-pagamento-com-sub-
399565302#:~:text=H%C3%A1%20duas%20esp%C3%A9cies%20de%20sub,o%20terceiro%20e%20
o%20devedor. Acessado em 08/09/2023.
13

espontânea, ou seja, foi forçado via judiciário. Para um melhor entendimento, vamos
exemplificar com um caso de um devedor que emprestou de um terceiro uma certa
quantia, e não cumpriu com o dever de pagamento desse empréstimo de maneira
voluntária, e ao ser imposta ação de cobrança, o devedor reconheceu a obrigação
de pagar, nota-se que o devedor só reconheceu a obrigação de pagar após a
abertura de ação de cobrança.
A sentença executiva latu sensu, pode ser entendida com aquela que “mira”
diretamente o patrimônio do devedor, diferente do que ocorre na tutela condenatória,
onde o réu tem alternativas para cumpri a sentença aqui esses atos visam à
apropriação física imediata de um bem para o cumprimento de uma obrigação, ou
seja, através da intervenção do judiciário o juiz faz o que o devedor deveria ter feito
por iniciativa própria para o cumprimento de uma obrigação25, no ordenamento
jurídico essa atitude do juiz e a conhecida sub-rogação que resulta da lei26. Para um
melhor entendimento, vamos considerar a mesma situação de um devedor, que foi
sentenciado a sanar a divida através de uma ação condenatória, no entanto ao não
cumprir o que foi determinado nesta, o judiciário determina a apreensão de seus
bens para o cumprimento da sentença.

16 Condições da Ação.

A seguir, discutiremos as condições essenciais e os requisitos processuais


mínimos necessários para o andamento regular dos processos em eventuais
demandas judiciais.
No processo civil brasileiro, as condições da ação são os requisitos
necessários para que uma demanda judicial seja válida e possa ser apreciada pelo
Poder Judiciário.
São três as condições da ação no processo civil brasileiro, sendo elas:
Possibilidade Jurídica do Pedido, também conhecida como "legitimidade
para a causa", essa condição se refere à existência de um fundamento legal que

25
MEIRELES, Edilton. Tutela Executiva, 3. Medidas sub-rogatórias. Revista de processo, Vol. 247. Disponível em:
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_prod
utos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/RPro_n.247.09.PDF . Acesso em 08/09/2023. Pág. 04.
26
Idem. Do pagamento com sub-rogação, 18.4. Disponível em: https://vlex.com.br/vid/do-pagamento-com-
sub-
399565302#:~:text=H%C3%A1%20duas%20esp%C3%A9cies%20de%20sub,o%20terceiro%20e%20
o%20devedor. Acessado em 08/09/2023.
14

ampare o pedido feito pelo autor. O autor deve demonstrar que sua demanda é
juridicamente possível e que a lei permite a avaliação daquela questão pelo
Judiciário.27
Interesse de Agir, onde o autor deve comprovar que possui um interesse
real, atual e direto na resolução do conflito por meio da ação judicial. Em outras
palavras, ele deve demonstrar que a demanda é necessária para a proteção ou
defesa de seus direitos ou interesses legítimos.28
Legitimidade das Partes, onde ambas as partes envolvidas no processo
(autor e réu) devem ser legitimadas para agir. Isso significa que devem ser aqueles
que têm o direito de buscar uma tutela jurisdicional em relação ao objeto da ação. O
autor deve ser aquele que possui a titularidade do direito ou interesse pretendido na
ação.
A ausência de qualquer uma dessas condições da ação pode levar à extinção
do processo sem análise do mérito, ou seja, antes de se chegar a uma decisão
sobre a questão central do litígio. Portanto, é fundamental que o autor, por meio de
seu advogado, verifique se todas as condições da ação estão presentes ao propor
uma ação judicial.29
Encerrando nossa análise, adentraremos agora na seara dos pressupostos
processuais. As premissas processuais desempenham um papel fundamental no
contexto do direito e do sistema judicial, pois são elementos essenciais que devem
estar presentes para que um processo seja válido e eficaz. Neste contexto,
exploraremos detalhadamente o que são essas premissas, sua importância para a
correta condução dos procedimentos judiciais e como eles se relacionam com outros
aspectos do sistema jurídico.
Para uma compreensão aprofundada sobre o tema em questão, recorremos
às palavras do renomado Professor Humberto Theodoro Júnior, suas reflexões
enriqueceram nossa compreensão e nos orientaram na análise desse importante
aspecto jurídico:

27 BERMUDES, Sérgio. Introdução ao Processo Civil, 6ª edição. Grupo GEN, 2018. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530983666/. Acesso em: 03/09/2023. Pág 44.
28 BERMUDES, Sérgio. Introdução ao Processo Civil, 6ª edição. Grupo GEN, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530983666/. Acesso em: 03/09/2023. Pág 44.


29 BERMUDES, Sérgio. Introdução ao Processo Civil, 6ª edição. Grupo GEN, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530983666/. Acesso em: 03/09/2023. Pág 44.


15

Os pressupostos são aquelas exigências legais sem cujo atendimento o


processo, como relação jurídica, não se estabelece ou não se desenvolve
validamente. E, em consequência, não atinge a sentença que deveria
apreciar o mérito da causa. São, em suma, requisitos jurídicos para a
validade da relação processual. São, pois, requisitos de validade do
processo30.

Segundo o nobre professor, os pressupostos processuais costumam ser


calcificados da seguinte maneira:
Os pressupostos necessários para a validade e o desenvolvimento regular de
uma relação processual podem ser categorizados em duas vertentes: os
pressupostos de existência, também conhecidos como pressupostos de constituição
válida, e os pressupostos de desenvolvimento, que devem ser atendidos após o
estabelecimento regular do processo, permitindo seu fluxo regular até a prolação da
sentença de mérito ou a exceções jurisdicionais definitivas.
Essas suposições, por sua vez, dividem-se em aspectos subjetivos e
objetivos. Os subjetivos estão relacionados as partes do processo, sendo elas, o
juiz, que detém a competência para a causa, as partes (autor e réu) que devem
possuir capacidade civil e devem ser representados por um advogado. Vale ressaltar
que o juiz não deve apenas ser competente, ou seja, estar investido na função
jurisdicional necessária ao julgamento da causa, mas também não deve estar sujeito
a nenhum fato que o torne impedido ou suspeito, conforme estipulado nos artigos
144 e 148 do CPC (Código de Processo Civil).
Por outro lado, os pressupostos objetivos referem-se à forma processual e à
ausência de fatos que impeçam a constituição regular do processo, conforme
estabelecido pelo direito processual civil. Inclui a demanda apresentada pelo autor e
a citação do réu31, pois nenhum processo pode ser instaurado sem uma provocação
da parte interessada, e a citação do réu é um ato essencial à validade do processo.
Também abrangem a observância da forma processual adequada à
pretensão32, a existência nos autos do instrumento de mandato conferido a um

30 JÚNIOR, Humberto T. Curso de Direito Processual Civil. v.1 . Grupo GEN, 2023. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559646579/. Acesso em: 03/09/2023. Página
176.
31 Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado,

ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.


32
BRASIL. LEI Nº 13.105, de 16 de março de 2015. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em 03/09/2023.
Arts. 16 e 318.
16

advogado33, a inexistência de litispendência, coisa julgada, convenção de arbitragem


ou inépcia da petição inicial34, bem como a inexistência de nulidades previstas na
legislação processual.35
Em resumo, os pressupostos processuais são elementos cruciais para
garantir a validade e o desenvolvimento adequado de um processo judicial,
garantindo que a justiça seja alcançada de acordo com os princípios e regras do
sistema jurídico. 36

17 Conclusão.

Durante nosso estudo, aprendemos sobre o conceito de jurisdição, seus


princípios, tutelas, características, as condições da ação e os pressupostos
processuais, foi possível identificar que existem no ordenamento jurídico brasileiro
inúmeras instruções, para que o cidadão que tenha o interesse de reivindicar um
direito que lhe foi tolhido deve observar para que tenha a condição de demandar
junto ao judiciário visando resguardar esse direito.

REFERÊNCIAS

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Disponível em: https://www.cnmp.mp.br/portal/institucional/476-glossario/8245-acao-
de-jurisdicao-
voluntaria#:~:text=%C3%89%20aquela%20a%C3%A7%C3%A3o%20em%20que,s
%C3%A3o%20a%C3%A7%C3%B5es%20de%20jurisdi%C3%A7%C3%A3o%20volu
nt%C3%A1ria.

33 Art. 103. A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil.
34 Idem. LEI Nº 13.105, de 16 de março de 2015. arts. 485, V e VII, e 330, I
35 Ibidem., arts. 276 a 283
36 JÚNIOR, Humberto T. Curso de Direito Processual Civil. v.1 . Grupo GEN, 2023. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559646579/. Acesso em: 03/09/2023. Página


176 a 177.
17

BRASIL. LEI Nº 13.105, de 16 de março de 2015. Disponível em:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm.

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