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PROVA DE 5 PONTOS 

 
28/09  
TEORIA DO DISCURSO 
Jurgen Habermas  
É um dos poucos que está vivo, ele é herdeiro da escola de Frank Furd, foi um
movimento de filosofia da Alemanha com base em abutres marxista na década de 70
Karl, apresenta teoria do discurso, que apresente qualquer discurso filosófico, jurídico e
outros, como instrumento de convencimento do auditório, ele e intersubjetivo, ao
mesmo tempo que busca convencer, se forma uma questão dialógica, foi importante
para frisar o papel do discurso, na filosofia, e a percursora desta análise que vai fazer do
direito.  

Ele traz um livro chamado teoria do agir que explica como a sociedade complexa o
pluralista com diversas concepções de vida boa pode obter consensos.  

Como e o direito na sociedade econômica, ele identifica entre a FATICIDADE E


VALIDADE.  

Por ex. a Lei valida tem relação com a constitucionalidade. E na sociedade


contemporânea ela tem relação direta com a constitucionalidade era quase de um ato
apenas de força, o estado positiva o direito como ato de força e bastava como validade
da Lei. No século 20.  

Como será que podemos resolver o problema do conflito do direito positivo e ao mesmo
tempo a validade da Lei? Essa tensão permanente e valida sobre dois aspectos.  
1. Ponto de Vista Interno  
2. Ponto de Vista Externo 

Habermas situa o direito numa dupla tensão entre facticidade e validade, ou seja, entre o
plano factual e o normativo. Pela ótica interna a tensão existe entre a positividade do
direito, seu caráter coercitivo que independe da aceitação do destinatário para sua
aplicação (faculdade) e a pretensão de legitimidade do direito, condição necessária para
sua validade em um estado democrático de direito.  
Então do ponto de vista interno de nós (alunos, promotor), como conciliar um direito
positivo pelo estado para a sociedade podendo não concordar com aquele direito, com a
validade deste mesmo direito que hoje não pode ser ato de força tem que ter o mínimo
de legitimidade, essa legitimidade não e concordar mais sim aceitar que o Estado que
me impões essa lei tinha legitimidade para fazer dessa forma.  

Ex. Uso de drogas para fins recreativos, a maconha é proibida no Brasil e crime, eu
posso não concordar com isso, desde que a legitimidade participe do discursão.  

Essa tensão e permanente no ponto de vista interno, como trazer essa legitimidade para
o direito contemporâneo.  

No ponto de vista Externo, a tensão externa do direito ocorre no plano da faculdade


entre a capacidade sempre parcial do direito de alterar a realidade, garantindo a sua
efetividade e por outro lado, no plano da validade a normatividade contrafactual das
normas jurídicas, que não pode depender da completa efetividade para a manutenção da
validade da ordem jurídica.  

Nesse ponto e não existe uma tensão permanente no contrafactual ex. no direito penal
fala não matar alguém, a sociedade vai de um jeito mais quer regular de outro, ele tenta
regular para que as pessoas ajam da forma que precisa e não como querem agir.  
A validade do direito não pode depender da sua efetividade não pode depender do
estado democrático apenas de estar ou não respeitada, ela precisa depender de mais
alguma coisa que é a ACEITAÇÃO SOCIAL. 

Para ele esses consensos, elas não existem porque todo mundo concorda, o que ele quer
que se crie mecanismos para que as pessoas consigam aceitar amplamente debatida e
discutida, e para resolver esse conflito Habermas dá uma deixa propõe um novo modelo
de democracia e vai dizer que a legitimidade só vai ser alcançada só por meio de
democracia deliberativa que e simplesmente refinar os mecanismos procedimentais.  

Ele vai dizer que tem uma forma, e amplos mecanismos para questionar eventuais
injustiças, então ele e um procedimentalista ou podendo ser o maior, tinha consciência
disso, a corte alemã agia concretizando direito o que era e não era não precisa mais
dessa corte proativa.  

TEXTO DE HABERMAS – LER PARA PROVA – GUILHERME SCOTT 

Ronald Dworkin- Herdou Hart na Inglaterra na Cadeira que foi de Hart, o modelo de
sistema jurídico que ele propõe que e de regras e princípios, na época não era assim e o
mais responsável pela revalorização da principiologia hoje qualquer advogado vai
mencionar princípios constitucionais a sua decisão.  

No debate que pensamos nos interessa a visão que ele dispõe se fossemos classificar
como substancialista como alguém que entende que a constituição e um conjunto de
princípios que devem de alguma forma serem observados pelos agentes públicos. 

Quando ele vai defender essa visão de controle de constitucionalidade ele vai dizer o
Juiz ele não pode ser Juiz Hercules (decidir como acha melhor), temos que buscar o
chamado resposta correta, mais a sim respostas corretas a serem encontradas, na
tradição e MORALIDADE AMPLA POLITICA, vamos pensar na CF de pilares,
princípio da legalidade, igualdade, liberdade e dignidade da pessoa humana e no modelo
CF.  
O procedente e muito importante tem que BUSCAR RESPOSTA CORRETA, que
não vai ser consensual sempre, mais a corte quem como buscar na moralidade, a
resposta mais correta e certamente tem algumas que não são compatíveis.  

E possível obter essa resposta porque para ele o direito se constrói como se
escrevêssemos um romance quer dizer que temos que privilegiar a tradição no sentido
de entender nossos fundamentos constitucionais ex. como as gerações mudam, sempre
estamos construindo direitos, se buscarmos a solução adequada conseguimos encontrar.
  
Sua diferenciação e que aceite que atue de forma mais ativa para que vale os direitos.  
 
05/10/22 
 
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 
 
Tratamos privada mais uma conexão internacional envolvida.  Embora seja privado, não
é ramo EXTERNO e sim do direito INTERNO que vai regular eventuais regulações
jurídicas em que há elementos de convenção material quando estudamos o direito
internacional, tem relação em saber se o Juiz brasileiro tem jurisdição nacional, se
houver jurisdição, quais os limites?  
 
É uma vez sabendo, verificar qual legislação aplicada, excepcionalmente o Juiz
brasileiro pode aplicar a lei estrangeira, a sucessão de menores  
 
Para saber se o Juiz brasileiro tem jurisdição, ela decorre das REGRAS DE
CONEXÃO essas regras são divididas entre: 
 
- OBJETO  
- ELEMENTO  
 
Objeto estamos falando por exemplo do TEMA de sucessão, capacidade civil, contratos
internacionais  
 
Elemento diz com a própria regra, regra de conexão como sinônimo de elemento na
pratica, desde que as relações foram desenvolvendo, passamos por diversos estágios,
depois com a consolidação do estado moderno passa a regular e sempre com base em
algum elemento de conexão, os mais conhecidos são nacionalidades e os domicílios.  
 
NO MUNDO TODO OS PRINCÍPAIS ELEMENTOS SÃO (DOMICÍLIO E
NACIONALIDADE) 
 
A nacionalidade não e tão utilizada salvo em algumas execuções, na prática hoje e o
DOMICÍLIO ou AUTONOMIA DE VONTADE.  
 
Para o Brasil a regra é o DOMICILIO  
 
DOMICÍLIO  
 
Tudo que diz a respeito civil, requisitos, nome, personalidade, impedimentos, a lei
brasileira utiliza o critério de domicílio, está no artigo 7º a LIND, o CPC e os conjuntos
de tratados internacionais que vai regular essas questões jurídicas.  
 Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o
começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de
família.
§ 1o  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto
aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades
diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.                        
(Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 3o  Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do
matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
§ 4o  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que
tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio
conjugal.
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante
expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do
decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de
comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta
adoção ao competente registro.                         (Redação dada pela Lei nº
6.515, de 1977)
§ 6º  O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem
brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da
sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual
prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as
condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O
Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá
reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos
de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de
que passem a produzir todos os efeitos legais.                       (Redação dada
pela Lei nº 12.036, de 2009).
§ 7o  Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao
outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos
incapazes sob sua guarda.
§ 8o  Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar
de sua residência ou naquele em que se encontre.

Ex. o pai do prof. já que ele morava aqui, valia tudo daqui.  
 
Se o casamento formalizado no Brasil sobre impedimento são as regras brasileiras,
baseadas no domicílio.  
 
O regime de bens aqui brasileiros.  
 
Tudo que diz a respeito de personalidade nome, capacidade para suceder, relações
jurídicas do direito civil em relação a família é o DOMICILIO. 
 
Pode ter mais de uma regra de conexão envolvida, e caberá ao juiz qual e a ideia
predominante.  
 
A regra do lugar do ato ilícito, quando ocorrer um ato ilícito em que haja necessidade de
ação, o principal direito é o LOCAL em que ocorreu o ato.  
Ex. imagine que o argentino venha passar férias no brasil, ele cruza sinal vermelho
e bate no carro, a batida feita no brasil do Brasil pode ser processada no brasil.  
 
Outro exemplo  
 
Poluição ambiental (grande fabrica causa uma coisa ambiental e a fábrica e de Portugal,
aqui e no local do ato ilícito) e Concorrência desleal (e muito comum que haja
concorrência de critérios)  
 
Para configurar a natureza dos bens será o LOCAL DE SITUAÇÃO DO BEM ex. o
que e bem móvel e imóvel? Ver qual está situado o bem, em tese em critério importante,
artigo 8º 
 
Em matéria do consumidor do CPC vai trazer uma novidade em relação a competência
que já era prevista pelo STJ se o autor for domiciliado no Brasil a competência e da
JUSTIÇA BRASILEIRA, mas como cobrar? Embora você possar demandar no brasil
estrangeira, na hora de executar vai ter dificuldades, mas você pode, e as vezes a
concorrência de jurisdições, ex. a tragedia de mariana, porque a vale e uma empresa da
bolsa de valores de nova York, tendo essa concorrência autor pode optar por qual
prefere.  
 
Obrigações de maneira geral a Lei de Introdução vai dizer o artigo 9º, e quando se
constitui uma obrigação? Em regra, não basta, mas elas se constituem em tese no local
da proposta em REGRA o que se transforma obrigação real.  
 
Ex. quero importar um veículo do EUA a obrigação e real ou pessoal? Ai aplicasse a lei
do local do país em que se constituo.  
 
Esses são as principais regras da Lei de introdução, cada situação tem a possibilidade de
mais de uma regra, e buscar na legislação a solução pratica, tem que levar em conta que
a Lei de introdução está superada, sempre conjugar com os normas atuais.  
 
Bens imóveis situado no brasil apenas JUIZ BRASILEIRO, a demanda e proposta
aqui no Brasil, e o mesmo raciocínio se aplica ao exterior.  
Art. 21 Lei 13.105
 Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as
ações em que:

I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no


Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se
domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência,
filial ou sucursal.

Em tese o juiz brasileiro e competente o fato ou ato ocorreu aqui em território somente o
Juiz pode conhecer de ações.  

Na pratica ele diz que só o Juiz brasileiro que de alguma maneira haja um bem imóvel
situado no brasil ou para valer a decisão  
 
Em matéria de sucessão o juiz pode reconhecer, mais se tiver no Brasil e só Juiz
brasileiro.  
 
A legislação Brasileira atual, aceita que as próprias partes escolham o foro e a legislação
aplicada, os grandes contratos de importação e exportação, se as partes convencionarem
e qual a legislação aplicável, nos chamados contratos internacionais, vale a autonomia
de vontade desde que não haja o desrespeito a SOBERANIA NACIONAL, ORDEM
PÚBLICA E OS COMPROMISSOS INTERNACIONAIS, e ampla mais não e
total.  
 
O Artigo 25 diz, se tiver clausula exclusiva de eleição e foro, não tem competência para
conhecer da demanda.  
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o
julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo
estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.
§ 1º Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência
internacional exclusiva previstas neste Capítulo.

COOPERAÇÃO JURIDICA INTERNACIONAL  


 
Quando não foram respeitadas o prejudicado pode se valer dos meios judiciais
disponíveis para buscar a reparação devida e um direito de todos os estados para
facilitar esse intercambio estabelece medidas de cooperação essas medidas baseadas
principalmente em tratados e CPC, são estabelecidas de formas claras no nosso CPC
atual, e nele traz como medida de cooperação, um instituto que não existia na
legislação, chamado de AUXÍLIO DIREITO.  
 
Um outro instrumento de cooperação e a chamada cartas rogatórias e temos o terceiro
instrumento que é HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA  
 
No âmbito civil sim, na legislação e o instrumento que é a extradição que e um
mecanismo de cooperação jurídica, e esta regulada na nossa CF. porem tem dois outros
instrumentos no âmbito penal e processo penal.  
 
O Artigo 26 diz que sempre prioritariamente usamos tratados e CPC para dar orientação
geral mais o PRINCIPAL SÃO OS TRATADOS que tem FORÇA DE LEI e em
direitos humanos são SUPRA LEGAIS.

Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o
Brasil faz parte e observará:
I - o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente;
II - a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou
não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos,
assegurando-se assistência judiciária aos necessitados;
III - a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na
legislação brasileira ou na do Estado requerente;
IV - a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos
pedidos de cooperação;
V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades
estrangeiras.
§ 1º Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá
realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática.
§ 2º Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1º para homologação de
sentença estrangeira.
§ 3º Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos
que contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas
fundamentais que regem o Estado brasileiro.
§ 4º O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na
ausência de designação específica.

Tem que verificar se foi respeitado o princípio do processo legal, no brasil sigiloso em
regra, salvo ações de família quando há interesse de menor e algumas questões
marginais envolvidas. Ex. de busca e apreensão de menor no brasil.  
 
Nós vamos especializar uma parte do governo de receber pedidos e enviar pedidos, isso
no Brasil em regra se o tratado for omisso é os ministérios da justiça, lá tem um
departamento de recuperação de ativos, lá são especializados, mais nem sempre e o
ministérios da justiça e tem tratados que traz o CNJ. 
 
O Apostilamento serve para pedir nacionalidade Brasileira, na ausência a sempre o
ministério da justiça.  
 
Ela independe que os países sejam respeitados, basta que não ofenda a ordem pública e
os compromissos internacionais, na cooperação jurídica internacional artigo 27
cooperações jurídica. 
 Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:
I - citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial;
II - colheita de provas e obtenção de informações;
III - homologação e cumprimento de decisão;
IV - concessão de medida judicial de urgência;
V - assistência jurídica internacional;
VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei
brasileira.

Como diferenciar esses instrumentos? 

Se eu falo que vou homologar a sentença estrangeira e uma sentença estrangeira, as


cartas rogatórias por outro lado visa o cumprimento da decisão interlocutória, o auxílio
direito e reservado para situações em que o ato do Juiz ou lá e cumprir o ato, falta o
juízo de delibação ele vai ver se a liminar está correta de acordo com as regras
brasileiras, só vai verificar os termos, o auxílio direito você por usar para citar, intimar,
notificar, ele simplificou antes mais a carta rogatória demora.  
 
O artigo 28 trata de medidas com conteúdo decisória, decisão interlocutória ou
providenciar cautelar nesse caso o juiz brasileiro não entra no mérito das decisões, só
verifica se foi respeito os princípios do devido processo legal, que obviamente e um
sistema constitucional.  

 Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de
decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de
delibação no Brasil.
Artigo 29 – tem que vir traduzidos com as formalidades,

Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão


estrangeiro interessado à autoridade central, cabendo ao Estado requerente
assegurar a autenticidade e a clareza do pedido.
 
Artigo 30 – quando eu posso usar o auxílio direito para obtenção ... cópia do processo,
certidão de objeto de pé, colheita de prova a autoridade tem competência exclusivo.

Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o
auxílio direto terá os seguintes objetos:

I - obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre


processos administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso;

II - colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso


no estrangeiro, de competência exclusiva de autoridade judiciária brasileira;

III - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei
brasileira.

 
Artigo 31  
Existe auxílio ativo, e o juiz peça cooperação saiu para fora e o passivo vem de fora
para o Brasil.

Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-á diretamente com suas


congêneres e, se necessário, com outros órgãos estrangeiros responsáveis
pela tramitação e pela execução de pedidos de cooperação enviados e
recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposições específicas
constantes de tratado.

Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a
lei brasileira, não necessitem de prestação jurisdicional, a autoridade central
adotará as providências necessárias para seu cumprimento.

 Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade


central o encaminhará à Advocacia-Geral da União, que requererá em juízo a
medida solicitada.

Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a medida


solicitada quando for autoridade central.
Artigo 34
Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a
medida apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de
atividade jurisdicional.
 
19/10 
 
Três instrumentos previstos no CPC, auxílio direito, carta rogatória, homologação
sentença estrangeira, que é adotada o juízo de delibação é um sistema de analise ou não
dos requisitos que não se entra no mérito da decisão judicial, apenas respeito aos
requisitos, mais não direito ao erro.  
 
HOMOLOGAÇÃO POR SENTENÇA ESTRANGEIRA é feita pelo STJ e a
concessão do enxequeto é pelas CARTAS ROGATÓRIAS feita pelo STJ, se eu falo de
cartas rogatórias ativas ou passivas, estamos referindo as decisões interlocutórias com
conteúdo jurisdicional é uma tutela, uma antecipação, um mandado se segurança, ao
decidir estabelece procedimentos, conclusões e obrigações que somente o juiz pode
definir. Se for colheita de provas pode fazer com auxílio direito (pedido para citar,
intimar).  
 
Mais quando se tratar de decisões interlocutórias, cabe carta rogatória.  
 
Ambas no STJ têm ritos próprios, tem que abrir um contraditório, cita a parte contraria,
e na carta rogatória, íntimo para manifestar-se sobre o pedido de cumprimento da carta
rogatória, a defesa não é ampla, você vai se limitar a restringir uma defesa processual.  
 
Quais são os requisitos tem que ter:  

- Citação Valida 
- Respeitadas as garantias do processo legal  
- Decisão judicial eficaz 
- Respeito (não pode ofender os princípios da república federativa
Brasileira, respeitar, não pode ofender a soberania nacional e não pode
ofender a ordem pública)  
- Autoridade competente  
 
HOMOLOGAÇÃO DA SENTENÇA ESTRANGEIRA, e meio que óbvio que eu
estou partindo do pressuposto que essa sentença estrangeira poderia ter sido prolatada e
que o juiz brasileiro não era único competente para compreender dessa decisão.  
 
Nós sabemos que de bens imóveis no Brasil só o juiz brasileiro sabe, não tem como
homologar sentença estrangeira porque o juiz brasileiro é somente competente. Mais
agora imagine de um contrato que não foi cumprido compra e venda uma parte está em
Portugal e outra em brasil, uma entra em Portugal e outra no brasil corre paralelamente
ações em juízos competente, o CPC diz que isso não induz LITISPENDÊNCIA
internacional, as duas correão paralelemente não se induz litispendência internacional.  
 
Mais qual dessa sentença vale primeiro? A doutrina diz o seguinte que vale a decisão
brasileira se ela transitar antes da homologação da sentença estrangeira no STJ, se
transitar em julgado antes disso o STF extingue a sentença estrangeira. Se o STJ
homologar estrangeira antes da Brasileira, vale a estrangeira.  
 
Quando falamos de sentenças de tribunais internacionais por ex. a corte interamericana
de direitos humanos, não se sujeitam homologação da sentença estrangeira, ex. qualquer
sentença prolatada pela corte de direitos humanos pode ser executada diretamente pelas
partes envolvidas aqui no Brasil, mais como faz para executar? Pede que se estabeleça o
plano reparatório, criminalizar a conduta de desparecimento forçado, embora no Brasil
durante período da ditadura várias pessoas desaparecem não tivemos situações parecida,
na argentina sumiu 30 mil, mais a parte reparatória da sentença condenatória as vítimas
e seus herdeiros na guerra dos paraguaias, foram cumpridas voluntariamente pelo
governo brasileiro. 

Ação de cumprimento de reparação internacional, intimou a parte para ver se


concordava com os valores, não há rito previsto para isso.  
 
Obs. Na questão do imóvel temos uma exceção, temos um tratado internacional
chamado CONVENÇÃO DE PAERRO que no procedimento de investigação de crimes
de lavagem de dinheiro internacional, pode dar medidas de arresto de bens, como
governo brasileiro aderiu esse tratado não há impedimento.  
 
É possível também, homologar uma sentença penal nos seus aspectos cíveis.  
 
A sentença penal não passa por homologação a sentença estrangeira mais pode
homologar nos aspectos civis por ex. a reparação civil pelos danos causados.  
 
DIREITO DE FAMILIA INTERNACIONAL 
ADOÇÃO INTERNACIONAL 

O brasil e signatário de vários tratados internacionais que buscam proteger as crianças e


os adolescentes, quando falamos de adoção os tratados internacionais eles são
subsidiários e complementares a legislação nacional. Porque o ECA já trata do tema de
maneira muito clara e protetiva.  

Falamos em adoção internacional em duas situações  


QUANDO BRASILEIRO QUER ADOTAR NO EXTERIOR ou vice-versa. Não
confundir com adoção de casal que mora aqui mesmo sendo de fora. 

Com a criação do CNJ foi criado vários cadastros inclusive cadastros nacionais de
adoção, isso meio que estabeleceu alguns parâmetros, iremos ver a adoção sempre
ocorre no:
 
1.   maior melhor interesse da criança; 
2. Adoção internacional é a última opção, o juiz da vara da infância ele vai
tentar reinserir com os pais dela, se não tiver jeito ele vai tentar com algum
parente, não deu vai para adoção de preferência no local dela, não deu
cadastro estadual, não deu vai para cadastro internacional; 
3. Não pode haver vantagem financeira para ninguém, nenhum dos
envolvidos podem cobrar para participar de processo de adoção; 
4. Adoção se dá apenas pela autoridade Judicial; 
5. Adoção te que conferir todos os direitos de salvaguardas de filhos aos
adotados (todos direitos que os filho na França teria, tem que conferir aos
adotados integralmente, nacionalidade dos pais, não pode ter diferença de
filhos FILHO É FILHO;

PRESTAÇÃO TRANSNACIONAL DE ALIMENTOS


 
Ela ocorre quando o credor e devedor estão em países diversos, nesse caso se
caracteriza a prestação de alimentos, e para regular, temos dois tratados que são muito
aplicados na prática  

1. Convenção de Nova York sobre cobrança de alimentos no estrangeiro


(1956)  
2. Convenção interamericana sobre obrigação alimentar (convenção de
Montevideu)  

Onde você pode cobrar alimentos? No país em que ela está domiciliada, ele pode cobrar
direto no país que o devedor está domiciliado, ou ele pode cobrar onde nenhum dos dois
está domiciliado mais que tem bens ou rendas que pode pagar a renda.  

O credor e que tem a possibilidade de cobrar alimento de outros países conforme as


hipóteses acima.  

Esses procedimentos tornam mais rápidos a cobrança.  


A convenção d enova York simplifica a cobrança de alimentos, a autoridade central é o
Ministério Público.
 
No âmbito interamericana 1989, mis estabelece que em matéria de cobrança de
alimentos de prestação transnacional, vale prioritariamente a legislação mais benéfica
ao credor.  

VER O PAPPER  
SEQUESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇA – CAI NA
PROVA  
CONVENÇÃO DA AIA E ASPECTOS CIVIS

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