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PROVA 5 PONTOS
29/09/22
CRÉDITO TRIBUTARIO- LANÇAMENTO
Para a cobrança, por outro lado, há a inscrição do débito na dívida ativa, que,
naturalmente, decorre do crédito tributário (que é a obrigação exigível).
- O mesmo agente fiscal responsável pelo lançamento que verificar a ilegalidade não só
pode, como deve aplicar a penalidade;
1. De ofício, nos mesmos moldes acima. É a lei quem indica qual a modalidade de
lançamento, analisando o momento da incidência do fato gerador, mas há preferência
quando se deparar com fato gerador permanente, como nos tributos sobre a propriedade.
Assim, o Fisco atua de ofício, tendo em vista a manutenção de um registro sobre a
propriedade – IPTU ou IPVA, por exemplo;
- Outra situação de lançamento de ofício se dá quando for verificado que o devedor
deveria apurar e realizar o pagamento de algum tributo (IR, p. ex.), nas modalidades por
homologação ou por declaração. Caso haja omissão deste, no sentido fraudulento, o
Fisco poderá promover o lançamento direto;
Modelo de incidência pelo CTN , esse modelo e fiscalista, tem um ato praticado pelo
fisco, essa obrigação que já existe se torne exigível, e se torne atendível, um ato de
reconhecimento ele vai reconhecer declarar e fiscalizar, esse ato do fisco formal, e que
esta obrigação que já existe, vai se tornar exigível e atendível, se acontecer o fato
gerador mais não recebi a comunicação do lançamento do IPTU, eu não posso tentar
pagar a dívida desse ano, quem atender volta depois, decorre segundo o código é
fiscalista decorre sempre desse ato praticado pelo fisco que se chama agente.
Tem que identificar quem que vai ser o alvo da cobrança desse alvo da cobrança, ele
identifica quem tem obrigação do fato gerador, cercado de mistério hoje dia
automatizado mais injustificavelmente valorizado, tem ideia fiscalista, ele identifica a
ocorrência de uma fiscalização.
O código indica que haveria dois agentes diferentes, com competências diferentes, um
agente do fisco que pode fazer o lançamento também pode e deve aplicar pena para
aquele contribuinte.
Ele mesmo vai aplicar a pena, eu vou ter um crédito que vai ser constituído no mesmo
momento.
06/10/22
A omissão faz com que o Fisco deva apurar e realizar o lançamento de ofício, após
procedimento investigatório. Ocorre que, dentre as três obrigações do sujeito passivo
(devedor), este pode-se omitir sobre uma ou duas, e cada omissão, em determinada
atribuição, gera consequências distintas.
- Para evitar isso, a lei introduziu a regra de que nos casos de tributos declarados, mas
não pagos, podem ser exigidos desde logo. Como consequência, a defesa aproveitou e
sustentou que os créditos não eram exigíveis, visto que faltavam de lançamento;
- Para superar essa situação, editaram a Súmula 436/STJ: “A entrega de declaração pelo
contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada
qualquer outra providência por parte do fisco”.
- Assim sendo, só deverá haver lançamento de ofício nos casos de omissão de todas as
atribuições do devedor, na modalidade de lançamento por homologação;
13/10/22
DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO
COMO CAUSAS DE EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 156 CTN
Tanto a decadência quanto a prescrição e causa de extinção do crédito tributário, esse
direito se exercita por ação, fim desse prazo o que morre é o direito deixa de ser
possível de pleitear a ação de casamento.
A prescrição faz perecer o direito de ação a satisfação do determinado vínculo, a
prescrição extingue o direito da obrigação, começa correr de prescrição se houver
resistência o CTN importa o instituto da prescrição com essa mesma aplicação, perda do
direito de promover cobrança, com efeito da prescrição no direito tributário vai além da
perda simplesmente do direito de promover ação de cobrança o código foi além e
definiu como causa de extinção da obrigação, extinção do próprio vínculo.
No direito tributário, dívida prescrita não existe mais, e dívida que não mais existe, ex.
prescrição de contribuição fiscal sobre obra, tem que ter uma certidão negativa sobre a
obra, e após a certidão negativa de débitos, quem tem dívida prescrita, tanto a
decadência quanto a prescrição extinguem o próprio vínculo.
O código arrola todas as causas de extinção do artigo 141, o efeito da prescrição no
direito tributário e equiparado ao direito da decadência, ambos são causas da extinção
da decadência.
Artigo 146, III, a disciplina da decadência e prescrição, só admitem lei complementar,
para a instituição de tributos, no entanto a temas relacionados com a Lei complementar
nessas disciplinas.
Por ex. a Lei 8.212 e a lei de custeio da seguridade social, a lei no artigo 45 e 46 que o
prazo de decadência prescrição de contribuições era de 10 anos essa lei pretendeu
ampliar a seguridade social, que diz que esses dispositivos são inconstitucionais,
exatamente porque é uma Lei ordinária, súmula vinculante 8 STF e Súmula nº 436.
(pergunta prova) Decadência e prescrição são causas da extinção da
OBRIGAÇÃO. Porque o código definiu isso. Assunto de Lei complementar.
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
Supõe violação de direito subjetivo do Não requer a existência de uma pretensão
credor
Atinge diretamente o direito,
Atinge a ação e na o direito
Um rol de direito que estaria por perecimento, esse direito nasce desde o momento que
se constitui, só cogito prescrição se houver descumprimento, no código civil tem um rol
de direitos que se sujeita as formas de contagem de prazo, especialmente direito
patrimoniais que se extingue por decadência e por prescrição, na concepção desses
institutos, um mesmo direito não se aplica ao mesmo tempo são regimes jurídicos
diferentes alcançar um determinado rol de direitos.
A obrigação tributária é uma só, que venha a se extinguir uma obrigação o vincou será
sempre ele terá as mesmas partes e o mesmo objeto o CTN decidiu importar como
causas de extinção, as duas causas no direito tributário a decadência e prescrição, são
causas de extinção que alcança o mesmo direito.
Como regra desde o momento em que surge a obrigação, surge para o fisco o direito do
lançamento
IPTU 31/01/2022
É o mesmo ano que acontece o fato gerador, mais o prazo decadencial no ano de 2022
não ocorre, e so começa a contar em 01/01/2023.
Só surge pro fisco o direito do lançamento e uma ação eu vai contornar a partir da
omissão do devedor isso serve e para ICMS / IP e IR sabendo DA REGRA portanto é o
direito de constitui o lançamento a contagem do prazo vai corresponder ao primeiro dia
do ano seguinte, não há prorrogação do prazo porque não e processual ele e
peremptório, ele abra-se no primeiro dia do ano seguinte aquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado.
O artigo 173, inc. II é realmente a causa de interrupção alguns autores chamam de causa
de suspensão o lançamento é um ato formal e pode se verificar um vício, são causas
de nulidade, na comunicação do fisco, recebe autuação e fa o recurso, se anular o
lançamento porque praticou ilegalidade o fisco no lugar de ter prejuízo tem o prêmio
ganha um novo prazo de 5 anos por isso os autores falam que e de suspensão ou
interrupção.
O artigo 174
A Constituição e sempre definida, para fins de contagem e definição e preciso que esteja
superada qualquer possibilidade discutir administrativamente.
EX.
FATO GERADR 31/01/2020
TERMO INICIAL EM 01/01/2021
LANÇAMENTO 10/10/2025
Faz o recurso dentro do prazo e o recurso estará definitivamente julgado em 31/09/28
Recurso julgado em 31/09/28
20/10/2022
PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DE COBRANÇA - Art. 174. A ação para a cobrança do
crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição
definitiva.
O código equipara os efeitos da prescrição com a decadência.
O devedor que pagar uma dívida prescrita tem direito à restituição dos valores pagos.
Ou seja, não se aplica a máxima “quem paga mal, paga duas vezes” no Direito
Tributário.
O termo inicial do prazo prescricional começa a contar a partir da constituição definitiva
do crédito tributário. Ou seja, a partir do lançamento.
- Importa destacar que inexiste o lançamento provisório;
Destaca-se que o lançamento pode ser impugnado via administrativa. Havendo
impugnação, há suspensão da exigibilidade do crédito tributário (art. 151, III,
CTN), e assim sendo, por não permitir a exigibilidade do crédito, prazo prescricional
não corre, justamente por não ser exigível.
Há dois momentos em que a obrigação não é exigível:
1. Superado em branco o prazo para oposição de recurso administrativo;
2. Superado todos os recursos administrativos.
Súmula 622/STJ: A notificação do auto de infração faz cessar a contagem da decadência
para a constituição do crédito tributário; exaurida a instância administrativa com o
decurso do prazo para a impugnação ou com a notificação de seu julgamento definitivo
e esgotado o prazo concedido pela administração para o pagamento voluntário, inicia-se
o prazo prescricional para a cobrança judicial.
SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL – Há apenas uma causa de suspensão
do prazo prescricional (as do art. 174 se trata de interrupção do prazo), que sequer está
prevista no Código Tributário Nacional.
É prevista no art. 2º, §3º, da lei nº 6.830/1980.
27/10/2022
- Por exemplo, se a omissão for em 01/04/2022, seria este ano para que o Fisco fizesse o
lançamento. Nesse caso, a execução começa a correr a partir de 2023 (inc. I, art. 173,
CTN);
Ocorrendo a frustração da execução, seja por não conseguir citar ou não encontrar bens,
determina o art. 40, da lei nº 6.830/1980, que a execução seja suspensa.
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o
devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos,
não correrá o prazo de prescrição.
- Passado o prazo de 1 (um) ano, deverá ser determinado o arquivamento dos autos
(§2º);
Pela leitura destes dispositivos, entende-se que a execução sempre ficará em stand by,
aguardando que haja localização do devedor ou de bens. Porém, a jurisprudência, de
forma arrojada, passou a aceitar a possibilidade de prescrição intercorrente, decorrente
de 5 anos após arquivamento dos autos que estavam suspensos.
Súmula 314/STJ - Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se
o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal
intercorrente.
- Após a jurisprudência, o Fisco acabou por ceder, e aí a legislação trabalhou para que
seja normatizado a regra do STJ, prevista no §4º do art. 40, cujo termo inicial é o
despacho do juiz que ordena o arquivamento do processo;
O Fisco passou a retardar o momento processual em que havia o despacho do juiz que
mandava arquivar o processo.
- Visando evitar isso, o STJ passou a considerar que desde a certidão do oficial de
justiça, que certificava a frustração da execução, o 1 (um) ano passava a contar daí, não
mais necessitando que houvesse despacho judicial arquivando os autos;
- De quebra, a prescrição intercorrente passou a contar desde após 1 ano da certificação
da frustração da execução;
- Com isso, o advogado da parte impetrava uma petição e, por ser “vencedora”, tinha
direito a honorários sucumbenciais;
- Para evitar isso, editara o §5º, do art. 921, da CPC: O juiz, depois de ouvidas as
partes, no prazo de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição no
curso do processo e extingui-lo, sem ônus para as partes. (Redação dada pela Lei nº
14.195, de 2021)