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DIREITO TRIBUTÁRIO

PROVA 5 PONTOS

 
29/09/22 
 
CRÉDITO TRIBUTARIO- LANÇAMENTO

A ocorrência do fato gerador importa em nascimento da obrigação tributária, apesar


de não haver, naquele exato momento, o conhecimento do Fisco. Após algum momento
é que o agente fiscal irá reconhecer e proceder à autuação da obrigação, efetuando o
lançamento, tornando a obrigação exigível (atendível). É a partir desse momento que
há a constituição do crédito tributário (que nada mais é que a exigibilidade da
obrigação, porque se adota a corrente declarativista).

- Em regra, o lançamento deve anteceder ao pagamento, porque, seguindo a lógica, o


devedor só terá conhecimento do crédito quando for notificado pelo Fisco, a partir do
lançamento;

- Ocorre, nesse modelo, uma dissociação temporária entre o nascimento da obrigação e


o lançamento (reconhecimento da obrigação);

- Inclusive, o pagamento só é possível, segundo o modelo declarativista, após o


lançamento do crédito tributário;

Para a cobrança, por outro lado, há a inscrição do débito na dívida ativa, que,
naturalmente, decorre do crédito tributário (que é a obrigação exigível).

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa


constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido
o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência
do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a
matéria tributável, calcular o montante do tributo devido,
identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação
da penalidade cabível.

Na verdade, ocorre várias impropriedades no conceito legal acima exposto.

1. Constituir o crédito tributário – alguns autores entendem que a constituição do


crédito é, na verdade, a constituição da obrigação, pois está intrínseca, em respeito a
corrente declarativista;
2. Procedimento administrativo – ocorre que o lançamento tem natureza de ato
administrativo, não procedimento.

- É possível, todavia, a incidência de um procedimento preparatório anterior ao ato de


lançamento, embora não seja regra. Vejamos:

No IPTU, atualmente, as informações necessárias para lançamento do crédito já estão


em posse do Fisco. Além disso, já é um processo automatizado. Antigamente, por outro
lado, era necessário que houvesse um procedimento preparatório;

3. Procedimento tendente a - é cabível a interposição de recurso administrativo ante o


lançamento do crédito tributário, de modo a impugnar o ato, excluindo ou minorando.
Em todo caso, só é cabível tal impugnação contra algo que já está completo, isto é,
finalizado, lançado;

- Portanto, o conceito legal de lançamento é o ato administrativo de “verificar a


ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo”.

4. Sendo o caso, propor a aplicação de penalidade – geralmente, é o descumprimento


da obrigação acessória, relacionado, via de regra, à sonegação do tributo.

- O código dá a impressão de que é necessário a existência de outro agente fiscal para


aplicar a penalidade, quando menciona a expressão “propor a aplicação de penalidade”;

- O mesmo agente fiscal responsável pelo lançamento que verificar a ilegalidade não só
pode, como deve aplicar a penalidade;

Todavia, é verdade que lançamento do crédito tributário é diferente da aplicação de


penalidade. São dois atos distintos, mas a competência é a mesma.

A penalidade decorre de uma autuação fiscal (auto de infração e imposição de multa),


que é um documento que, como regra, reúne dois atos:

1. Ato de lançamento em relação à individualização e cobrança do tributo;

2. Ato de aplicação de penalidade, após verificação de um descumprimento de


obrigação tributária;
- Há casos em que a autuação é realizada por apenas 1 ato, nas hipóteses em que o
descumprimento da obrigação acessória não esteja relacionado com a sonegação
tributária (e aí não haverá o ato de lançamento de cobrança do tributo);

NATUREZA JURÍDICA DO LANÇAMENTO – É um ato administrativo simples e


vinculado, porque uma vez verificado a incidência do fato gerador, o agente fiscal tem a
obrigação de realizar o lançamento.
Art. 142, Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e
obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional (CTN).

EFICÁCIA DO LANÇAMENTO – É apenas declaratória ou constitutiva. A obrigação


já é existente, ao passo que o lançamento atribui um elemento de exigibilidade.

EFEITOS OU FUNÇÕES DO LANÇAMENTO

1. Conferir exigibilidade (atendibilidade) à obrigação;

2. Permitir (desencadear) a adoção de medidas de cobrança da obrigação, após


notificação do devedor (que decorre também do lançamento);

3. Servir como marco divisório entre a decadência e a prescrição;

- A decadência é a perda do direito de realizar o lançamento, isto é, de tornar exigível a


obrigação (5 anos);

- A prescrição, por outro lado, é a perda do direito de promover ação de cobrança do


tributo lançado, qual seja, a execução fiscal (5 anos);

MODALIDADES DE LANÇAMENTO – é possível categorizar, em tese, analisado


com base no encargo de fazê-lo do sujeito ativo, bem como com a participação do
sujeito passivo.

1. Lançamento de ofício ou direto – realizado exclusivamente pelo Fisco;

2. Autolançamento – a atuação é exclusiva do devedor e somente ele;


3. Lançamento misto ou por declaração – quando há atuação conjunta do Fisco e do
devedor, este último prestando declarações importantes e pertinentes.

Ocorre que, pelo conceito legal de lançamento, o ato administrativo de lançamento é


ato privativo do Fisco; ou seja, o devedor não o realiza. Portanto, não existe
autolançamento, nem lançamento misto.
- Entretanto, o código reconhece que o devedor tem alguma participação. A partir daí, o
código estabelece três modalidades de lançamento artificial:

1. De ofício, nos mesmos moldes acima. É a lei quem indica qual a modalidade de
lançamento, analisando o momento da incidência do fato gerador, mas há preferência
quando se deparar com fato gerador permanente, como nos tributos sobre a propriedade.
Assim, o Fisco atua de ofício, tendo em vista a manutenção de um registro sobre a
propriedade – IPTU ou IPVA, por exemplo;
- Outra situação de lançamento de ofício se dá quando for verificado que o devedor
deveria apurar e realizar o pagamento de algum tributo (IR, p. ex.), nas modalidades por
homologação ou por declaração. Caso haja omissão deste, no sentido fraudulento, o
Fisco poderá promover o lançamento direto;

2. Lançamento por homologação (art. 150, CTN) – O lançamento por homologação,


que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo
ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.

Nessa modalidade, o devedor deve cumprir as seguintes atribuições:


a) Apurar;
b) Declarar;
c) Pagar – na data prevista na lei;
- O maior exemplo dessa modalidade, é a apuração do IRPF;
Essa modalidade é, de certa forma, exceção à lógica do lançamento, já que como
depende exclusivamente do devedor, o pagamento é realizado antes do lançamento pelo
Fisco.
- Porém, não se aceita, formalmente, que haja pagamento de tributo sem lançamento do
crédito tributário. Por isso é que a legislação nomeia esta modalidade como
“lançamento por homologação”, porque há uma antecipação do pagamento;
- Na verdade, a antecipação está relacionada ao modelo adotado, não à antecipação do
pagamento propriamente dito. Até mesmo porque, o pagamento só será na data
estipulada em lei, mas o ato de pagar é antecipado em relação ao lançamento;
- De outro lado, só haverá homologação se houver o pagamento. A mera apuração e
declaração, sem pagamento, sujeita o crédito à homologação;
Há de se destacar que o caput do art. 150 menciona que há homologação expressa.
Entretanto, não há (é humanamente inviável o pagamento de milhares de ICMS, IPI das
milhares de empresas espalhadas pelo Brasil). Dessa forma, para não dar o braço a
torcer, o código trouxe o §4º do referido artigo.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da
ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o
crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
3. Lançamento por declaração (art. 147, CTN) – o devedor não ajuda a realizar o
lançamento, apenas presta informações - O lançamento é efetuado com base na
declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da
legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de
fato, indispensáveis à sua efetivação.
- A modalidade é utilizada para fins de lançamento de ITR. Igualmente, há um fato
gerador permanente (propriedade), mas o cadastro nos registros é incompleto;
Assim sendo, o sujeito ativo não tem todas as informações para que seja lançado de
ofício. Como se trata de imóvel rural, há muitas particularidades que são dinâmicas e
influenciam no valor do imóvel (como informações de relevo, alagamento de área,
reserva etc.) – e consequente valor do tributo. Portanto, o Fisco necessita de
informações do particular.
- Como explicado alhures, quando não houver as prestações das declarações, caberá ao
Fisco apurar, para que se promova o lançamento por ofício;

Modelo de incidência pelo CTN , esse modelo e fiscalista, tem um ato praticado pelo
fisco, essa obrigação que já existe se torne exigível, e se torne atendível, um ato de
reconhecimento ele vai reconhecer declarar e fiscalizar, esse ato do fisco formal, e que
esta obrigação que já existe, vai se tornar exigível e atendível, se acontecer o fato
gerador mais não recebi a comunicação do lançamento do IPTU, eu não posso tentar
pagar a dívida desse ano, quem atender volta depois, decorre segundo o código é
fiscalista decorre sempre desse ato praticado pelo fisco que se chama agente.  

O código vai passa a chamar a obrigação depois de já realizada chamada de crédito


tributário o lançamento constitui o credito tributário.  Corrente declarativista.  

Com o lançamento a obrigação se torna exigível. Todos os temas pagamento


parcelamento do crédito o código vai tratar, o lançamento tem sentido de cobrança em
sede administrativa se não houver pagamento tenho uma pretensão. Para ir a juiz produz
o documento de certidão de dívida ativa.

Impropriedades do conceito Legal – Art. 142  

Nasce privativamente de uma representação do fisco e uma premissa fiscalista, só e


exigível aquilo que o código chama de crédito só nasce de uma atuação privativa, o
código afirma.
  
Lançamento se faz por meio de cadastro e emite imediatamente os carnes de IPTU, o
fisco faz auditoria na empresa, e faturamento, o estoque os livros de entrada e saída isso
prepara para atuação do fisco, verdadeiramente não é indispensável, ele pode opor uma
defesa com possibilidade recurso administrativo.

Procedimento administrativo tendente e um procedimento preparatório.  

O lançamento e o ato do fisco que resulta em verificação da ocorrência do fato gerador,


determinação da Lei aplicável aquele evento, de forma automatizada.  

Tem que identificar quem que vai ser o alvo da cobrança desse alvo da cobrança, ele
identifica quem tem obrigação do fato gerador, cercado de mistério hoje dia
automatizado mais injustificavelmente valorizado, tem ideia fiscalista, ele identifica a
ocorrência de uma fiscalização.
O código indica que haveria dois agentes diferentes, com competências diferentes, um
agente do fisco que pode fazer o lançamento também pode e deve aplicar pena para
aquele contribuinte.
 
Ele mesmo vai aplicar a pena, eu vou ter um crédito que vai ser constituído no mesmo
momento.
  
 
06/10/22 

A omissão faz com que o Fisco deva apurar e realizar o lançamento de ofício, após
procedimento investigatório. Ocorre que, dentre as três obrigações do sujeito passivo
(devedor), este pode-se omitir sobre uma ou duas, e cada omissão, em determinada
atribuição, gera consequências distintas.

a) Omissão do pagamento – se for apenas omissão do pagamento, é importante que


seja mantido a regularidade fiscal, porque pode surgir alguma isenção, refinanciamento
etc.

Se houver apuração e declaração, mas não o pagamento, o Fisco deverá realizar o


lançamento de ofício, pois é o instrumento que viabiliza a oportunidade de recebimento
e execução fiscal. Entretanto, o lançamento permite que haja recurso, podendo ser
alegado qualquer defesa, o que torna o processo moroso e ocorre o atraso do
recebimento.

- Para evitar isso, a lei introduziu a regra de que nos casos de tributos declarados, mas
não pagos, podem ser exigidos desde logo. Como consequência, a defesa aproveitou e
sustentou que os créditos não eram exigíveis, visto que faltavam de lançamento;

- Para superar essa situação, editaram a Súmula 436/STJ: “A entrega de declaração pelo
contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada
qualquer outra providência por parte do fisco”.

- Assim sendo, só deverá haver lançamento de ofício nos casos de omissão de todas as
atribuições do devedor, na modalidade de lançamento por homologação;

- O Pagamento a menor se equipara à omissão completa da parte que não fora


vislumbrada, cabendo ao Fisco descobrir, por meio de auditoria e, sendo verificado,
constituir o débito tributário (lançamento);
DECADÊCIA E PRESCRIÇÃO
São causas de extinção da obrigação (art. 156, V, CTN).
Existindo regularidade fiscal, há situações em que a exigibilidade de tributos devidos é
suspensa, atestado pelo CEPEN.
- Isso porque, a irregularidade fiscal pode ocasionar alguns efeitos deletérios aos
devedores, por isso é que criaram essas situações, desde que haja regularização fiscal;
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.

  
13/10/22 
DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO 
COMO CAUSAS DE EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
Art. 156  CTN
Tanto a decadência quanto a prescrição e causa de extinção do crédito tributário, esse
direito se exercita por ação, fim desse prazo o que morre é o direito deixa de ser
possível de pleitear a ação de casamento. 
 
A prescrição faz perecer o direito de ação a satisfação do determinado vínculo, a
prescrição extingue o direito da obrigação, começa correr de prescrição se houver
resistência o CTN importa o instituto da prescrição com essa mesma aplicação, perda do
direito de promover cobrança, com efeito da prescrição no direito tributário vai além da
perda simplesmente do direito de promover ação de cobrança o código foi além e
definiu como causa de extinção da obrigação, extinção do próprio vínculo. 

No direito tributário, dívida prescrita não existe mais, e dívida que não mais existe, ex.
prescrição de contribuição fiscal sobre obra, tem que ter uma certidão negativa sobre a
obra, e após a certidão negativa de débitos, quem tem dívida prescrita, tanto a
decadência quanto a prescrição extinguem o próprio vínculo. 
 
O código arrola todas as causas de extinção do artigo 141, o efeito da prescrição no
direito tributário e equiparado ao direito da decadência, ambos são causas da extinção
da decadência.
 
Artigo 146, III, a disciplina da decadência e prescrição, só admitem lei complementar,
para a instituição de tributos, no entanto a temas relacionados com a Lei complementar
nessas disciplinas.  
Por ex. a Lei 8.212 e a lei de custeio da seguridade social, a lei no artigo 45 e 46 que o
prazo de decadência prescrição de contribuições era de 10 anos essa lei pretendeu
ampliar a seguridade social, que diz que esses dispositivos são inconstitucionais,
exatamente porque é uma Lei ordinária, súmula vinculante 8 STF e Súmula nº 436.
 
(pergunta prova) Decadência e prescrição são causas da extinção da
OBRIGAÇÃO. Porque o código definiu isso. Assunto de Lei complementar.  

 
PRESCRIÇÃO  DECADÊNCIA  
Supõe violação de direito subjetivo do Não requer a existência de uma pretensão  
credor    
  Atinge diretamente o direito,  
Atinge a ação e na o direito  
 
Um rol de direito que estaria por perecimento, esse direito nasce desde o momento que
se constitui, só cogito prescrição se houver descumprimento, no código civil tem um rol
de direitos que se sujeita as formas de contagem de prazo, especialmente direito
patrimoniais que se extingue por decadência e por prescrição, na concepção desses
institutos, um mesmo direito não se aplica ao mesmo tempo são regimes jurídicos
diferentes alcançar um determinado rol de direitos.  

A obrigação tributária é uma só, que venha a se extinguir uma obrigação o vincou será
sempre ele terá as mesmas partes e o mesmo objeto o CTN decidiu importar como
causas de extinção, as duas causas no direito tributário a decadência e prescrição, são
causas de extinção que alcança o mesmo direito.  

O marco distintivo é o LANÇAMENO o momento que se surge a obrigação até o


lançamento se o fisco não exercitar o direito essa obrigação se extinguirá, e ela será
decadência é o direito de fazer o lançamento, o artigo142 parágrafo único e uma
atividade vinculada é obrigatória o fisco tem dever e a obrigação se extinguirá,
a obrigação se torna exigível, inclusive cobrança judicial um outro prazo chamado
prescrição. Em primeiro momento conta a decadência e em outro momento conta a
prescrição.
 
DECADÊNCIA – CUIDA O ARTIGO 173 CTN  
PRESCRIÇÃO – CUIDA O ARTIGO 174 CTN 

Ambos com causa de extinção do mesmo vínculo 


Decadência e perda do direito de realizar o lançamento o efeito do código vai atribuir a
extinção da obrigação. A Prescrição e a perda do direito de promover a ação de
cobrança do tributo lançado.  
 
DECADÊNCIA
CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL
A regra artigo 173 – a primeira forma para contar o prazo de decadência est no inc I.,
conta-se do termo inicia da decadência será como regra o PRIMEIRO DIA DO
EXÉRCICIO SEGUINTE (ANO CIVIL), em que o fisco poderia fazer o lançamento.  

Qual é o ano em que o fisco pode realizar o lançamento?  

Como regra desde o momento em que surge a obrigação, surge para o fisco o direito do
lançamento
  
IPTU 31/01/2022 
É o mesmo ano que acontece o fato gerador, mais o prazo decadencial no ano de 2022
não ocorre, e so começa a contar em 01/01/2023. 
 
Só surge pro fisco o direito do lançamento e uma ação eu vai contornar a partir da
omissão do devedor isso serve e para ICMS / IP e IR sabendo DA REGRA portanto é o
direito de constitui o lançamento a contagem do prazo vai corresponder ao primeiro dia
do ano seguinte, não há prorrogação do prazo porque não e processual ele e
peremptório, ele abra-se no primeiro dia do ano seguinte aquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado.  

CONTAGEM DE PRAZO DECADÊNCIAL – PERGUNTA DE PROVA  

Existem duas outras contagens de termo inicial da decadência, indicado no inc. 1,


parágrafo único define como termo inicial da contagem a notificação ao sujeito passivo
de uma medida preparatória do lançamento significa notificação de auditoria, o
parágrafo único parece uma causa de interrupção da decadência, ele indica o seguinte, o
fisco faz uma auditoria, e descobre que tinha um ICMS de abril que a empresa não tinha
pago.
  
Ex. ICMS de abril de 2019 houve omissão e abre o processo investigativo em junho de
2022 contato da data que tenha sido beneficiário com o sujeito passivo de qualquer
medida preparatória, não pode porque a jurisprudência não admite a aplicação do
parágrafo único como causa de interrupção, fato gerador a partir de abril de 2019,
durante o ano inteiro de 2019 não corre decadência só vai ocorrer no exercício seguinte
notifica em 10 de outubro de 2019 não amplia e sim a antecipação da contagem e ai o
fisco tem 5 anos para concluir o processo, só aplica como causa – a sua concausa de
antecipação do início da contagem com prazo.  

O artigo 173, inc. II é realmente a causa de interrupção alguns autores chamam de causa
de suspensão o lançamento é um ato formal e pode se verificar um vício, são causas
de nulidade, na comunicação do fisco, recebe autuação e fa o recurso, se anular o
lançamento porque praticou ilegalidade o fisco no lugar de ter prejuízo tem o prêmio
ganha um novo prazo de 5 anos por isso os autores falam que e de suspensão ou
interrupção.
  
O artigo 174  

A Constituição e sempre definida, para fins de contagem e definição e preciso que esteja
superada qualquer possibilidade discutir administrativamente.
  

EX.
FATO GERADR 31/01/2020 
TERMO INICIAL EM 01/01/2021 
LANÇAMENTO 10/10/2025 
 
Faz o recurso dentro do prazo e o recurso estará definitivamente julgado em 31/09/28  
Recurso julgado em 31/09/28  

20/10/2022
PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DE COBRANÇA - Art. 174. A ação para a cobrança do
crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição
definitiva.
O código equipara os efeitos da prescrição com a decadência.
O devedor que pagar uma dívida prescrita tem direito à restituição dos valores pagos.
Ou seja, não se aplica a máxima “quem paga mal, paga duas vezes” no Direito
Tributário.
O termo inicial do prazo prescricional começa a contar a partir da constituição definitiva
do crédito tributário. Ou seja, a partir do lançamento.
- Importa destacar que inexiste o lançamento provisório;
Destaca-se que o lançamento pode ser impugnado via administrativa. Havendo
impugnação, há suspensão da exigibilidade do crédito tributário (art. 151, III,
CTN), e assim sendo, por não permitir a exigibilidade do crédito, prazo prescricional
não corre, justamente por não ser exigível.
Há dois momentos em que a obrigação não é exigível:
1. Superado em branco o prazo para oposição de recurso administrativo;
2. Superado todos os recursos administrativos.
Súmula 622/STJ: A notificação do auto de infração faz cessar a contagem da decadência
para a constituição do crédito tributário; exaurida a instância administrativa com o
decurso do prazo para a impugnação ou com a notificação de seu julgamento definitivo
e esgotado o prazo concedido pela administração para o pagamento voluntário, inicia-se
o prazo prescricional para a cobrança judicial.
SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL – Há apenas uma causa de suspensão
do prazo prescricional (as do art. 174 se trata de interrupção do prazo), que sequer está
prevista no Código Tributário Nacional.
É prevista no art. 2º, §3º, da lei nº 6.830/1980.

§ 3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será


feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a
prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da
execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.

CAUSAS DE INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL (art. 174, §único,


CTN) - A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução
fiscal;
- Não abre automaticamente o prazo para prescrição
intercorrente;
II - pelo protesto judicial;
- Logo, o protesto extrajudicial não é capaz de interromper o
prazo prescricional;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o
devedor;
- Um dos exemplos é a cautelar fiscal;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que
importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
- Comum nos casos de parcelamento do débito, já que o fisco imputa nos títulos uma
cláusula de reconhecimento do débito;
- Enquanto o parcelamento está vigente, infere-se em suspensão da exigibilidade do
crédito tributário;
- O crédito pode ser parcelado em vários meses, apesar de não ser uma prática muito
boa no Brasil, já que há falta de educação financeira ao brasileiro;

27/10/2022

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA NO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO

Não se cogita a hipótese de decadência no lançamento por homologação, quando o


contribuinte apurar, declarar e pagar o tributo.
- Fala-se em decadência apenas ao lançamento de ofício. Ou seja, se o devedor deixar
de realizar algumas de suas atribuições, fazendo com que o lançamento seja realizado
pelo Fisco, aí que se falará em decadência;

Caso a omissão seja no pagamento, o lançamento do crédito é desnecessário (porque foi


lançado pelo devedor), razão pela qual já se torna exequível. Nesse caso, começa a
correr o prazo prescricional, contado a partir do vencimento;
- A decadência só operará em caso de omissão total das atribuições do devedor;
Súmula 555-STJ: Quando não houver declaração do débito, o prazo
decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se
exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a
legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem
prévio exame da autoridade administrativa.

Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário


extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento


poderia ter sido efetuado;

II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por


vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se


definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em
que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação,
ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento.

- Por exemplo, se a omissão for em 01/04/2022, seria este ano para que o Fisco fizesse o
lançamento. Nesse caso, a execução começa a correr a partir de 2023 (inc. I, art. 173,
CTN);

PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Ocorrendo a frustração da execução, seja por não conseguir citar ou não encontrar bens,
determina o art. 40, da lei nº 6.830/1980, que a execução seja suspensa.
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o
devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos,
não correrá o prazo de prescrição.
- Passado o prazo de 1 (um) ano, deverá ser determinado o arquivamento dos autos
(§2º);

Pela leitura destes dispositivos, entende-se que a execução sempre ficará em stand by,
aguardando que haja localização do devedor ou de bens. Porém, a jurisprudência, de
forma arrojada, passou a aceitar a possibilidade de prescrição intercorrente, decorrente
de 5 anos após arquivamento dos autos que estavam suspensos.
Súmula 314/STJ - Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se
o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal
intercorrente.
- Após a jurisprudência, o Fisco acabou por ceder, e aí a legislação trabalhou para que
seja normatizado a regra do STJ, prevista no §4º do art. 40, cujo termo inicial é o
despacho do juiz que ordena o arquivamento do processo;

§4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o


juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição
intercorrente e decretá-la de imediato.
- Em tese, este dispositivo é inconstitucional, porque adveio por meio de lei ordinária,
sendo que, conforme mandamento constitucional, deveria ser por meio de lei
complementar;

O Fisco passou a retardar o momento processual em que havia o despacho do juiz que
mandava arquivar o processo.
- Visando evitar isso, o STJ passou a considerar que desde a certidão do oficial de
justiça, que certificava a frustração da execução, o 1 (um) ano passava a contar daí, não
mais necessitando que houvesse despacho judicial arquivando os autos;
- De quebra, a prescrição intercorrente passou a contar desde após 1 ano da certificação
da frustração da execução;
- Com isso, o advogado da parte impetrava uma petição e, por ser “vencedora”, tinha
direito a honorários sucumbenciais;

- Para evitar isso, editara o §5º, do art. 921, da CPC: O juiz, depois de ouvidas as
partes, no prazo de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição no
curso do processo e extingui-lo, sem ônus para as partes. (Redação dada pela Lei nº
14.195, de 2021)

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