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DIREITO TRIBUTÁRIO Prof.

Juliano Colombo
Analista Tribunal Regional Federal

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

1.1 Obrigação Tributária e Crédito Tributário


A obrigação tributária surge com ocorrência do fato gerador, no
entanto, ainda não há cálculo do montante do tributo devido, nem
identificação formal do sujeito passivo. Em regra, todos os proprietários
de imóveis na área urbana devem pagar o imposto sobre a
propriedade predial e territorial urbana ao município. Mas, quanto
deve ser pago? Qual a base de cálculo ou alíquota aplicável? Quem
é o atual proprietário do imóvel? Não há, portanto, liquidez e certeza,
pois, a obrigação tributária não é exigível. A ocorrência por si só do
fato gerador não torna o contribuinte, necessariamente, compelido
ao pagamento do tributo.

Em um segundo momento, com a realização do procedimento


administrativo de lançamento tributário, que compete privativamente
à autoridade administrativa, é verificada a ocorrência do fato
gerador, determinada a matéria tributável, calculado o montante do
tributo devido, identificado o sujeito passivo, e, se for o caso, aplicada
a penalidade, dessa forma, dá-se a constituição do crédito tributário,
nos termos do artigo 142 do CTN.

O lançamento, portanto, constitui o crédito tributário, tornando


exigível o tributo. É o que ocorre quando o proprietário de bem imóvel
na área urbana é notificado do lançamento do IPTU, podendo
verificar o valor venal atribuído ao imóvel, para fins de tributação, a
alíquota aplicável, e, enfim, o valor devido do tributo. Tal situação se
dá quando, vulgarmente, as pessoas referem que receberam pelo
correio o “carnê do IPTU”, que, em termos jurídicos, é a notificação do
lançamento. Importa salientar que tanto a notificação para pagar o
tributo, como a notificação da lavratura de auto de infração,
consuma o lançamento tributário.
A partir do ora exposto, tem-se que o crédito tributário, dessa forma, é
o vínculo jurídico em que o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo
o pagamento do tributo ou da penalidade. 1 A diferença
fundamental havida, portanto, entre a obrigação tributária e o
crédito tributário, é que este último é dotado de exigibilidade. Há que
se aduzir, ainda, que o CTN, em seu artigo 139, dispõe que o crédito
tributário decorre da obrigação principal, tendo a mesma natureza
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MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 26ª ed. São Paulo Editora Melhoramentos, 2006.
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desta. Cumpre destacar, a uma, que o crédito tributário é decorrente


da obrigação tributária, visto que posterior; e, a duas, tem mesma
natureza, visto que o crédito tributário é a própria obrigação depois
de apurada e matematicamente expressa em conceito absoluto e
determinado, ou seja, em quantia, como referiu Rui Barbosa Nogueira.
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Portanto, com a ocorrência do fato gerador surge a obrigação


tributária, com o lançamento tributário, constitui-se o crédito tributário.

1.2 Modificação do crédito tributário - obrigação tributária


A obrigação tributária é ilíquida; enquanto o crédito tributário surge
com o lançamento tributário, que, em suma, apura o valor do tributo
e identifica o sujeito passivo. São realidades diversas, embora
decorram da mesma natureza, como já enfrentado. Neste sentido,
nos termos do artigo 140 do CTN, há circunstâncias que modificam o
crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, garantias ou privilégios
a eles atribuídos, ou, ainda, que excluem a sua exigibilidade, contudo,
em regra, não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
Ora, sendo o lançamento tributário uma realidade formal, que faz
nascer o crédito tributário, evidentemente, quando houver somente
vício formal neste procedimento administrativo, a obrigação tributária
não será afetada. É o caso, por exemplo, de lançamento tributário de
IPTU, em que há flagrante erro no valor do tributo devido, em razão de
erro de digitação. Nesta situação, poderá o contribuinte buscar a
nulidade do procedimento de lançamento do IPTU, em face do vício
formal, do erro havido na feitura do procedimento, todavia, tal
situação não atingirá a obrigação tributária, ou seja, persistirá o dever
de pagar tributo pelo contribuinte proprietário de imóvel na área
urbana. Inclusive, nos termos do artigo 173, II do CTN, com a anulação
por vício formal do lançamento tributário, a Fazenda Pública tem o
direito de efetuar novo lançamento, no prazo de cinco anos, de
forma adequada.
Situação diversa se dá quando o crédito tributário é anulado em
razão da inexistência da obrigação tributária. É o caso, por exemplo,
de um cidadão que tem contra si lançamento de IPVA (imposto sobre
veículos automotores), em decorrência de ser proprietário de uma
bicicleta. Ora, bicicleta não é veículo automotor, e, dessa forma, a
impugnação do lançamento tributário, sob este argumento, atingirá a
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NOGUEIRA, Rui Barbosa. Curso de Direito Tributário, 14ª.Edição, Ed. Saraiva, 2005, p. 291
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própria obrigação tributária, pois se está diante de caso de não-


incidência. Em sendo acatada a impugnação ao lançamento
tributário, afetado estará tanto o crédito tributário, como a própria
obrigação tributária. Neste caso, o vício não é formal, mas, em
verdade, é material, fulminando a própria obrigação tributária, não
sendo possível o novo lançamento tributário.

1.3 Crédito Tributário Regularmente Constituído


A notificação do sujeito passivo vincula a autoridade administrativa,
tornando o lançamento definitivo e formaliza o crédito tributário,
estando regularmente constituído. É o que se dá, por exemplo, com a
notificação do lançamento tributário do IPVA ou IPTU ou, ainda, com
a notificação do auto de infração, que formaliza o crédito tributário.
Nos termos do artigo 141 do CTN, o crédito tributário regularmente
constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade
suspensa ou excluída, nos casos previstos em lei, fora dos quais não
pode ser dispensado, sob pena de responsabilidade funcional, na
forma da lei, a sua efetivação ou suas garantias. Como se verá
adiante, existem causas de suspensão, extinção e exclusão do crédito
tributário, sendo que, somente a lei pode estabelecer as suas
hipóteses, nos termos do artigo 97, VI do CTN, forte no princípio da
legalidade. O artigo também adverte que o funcionário público não
pode, sem lei que assim estabeleça, dispensar o contribuinte do
pagamento do tributo, sob pena de ser responsabilizado
pessoalmente, com esteio no Princípio da Indisponibilidade dos bens
públicos. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e
obrigatória.

1.4 Lançamento Tributário


O lançamento tributário é procedimento administrativo, como
preceitua o artigo 142 do CTN, no sentido de configurar-se em uma
sucessão de atos – verificação da ocorrência do fato gerador,
determinação da matéria tributável, cálculo do montante do tributo
devido, identificação do sujeito passivo, e, se for o caso, aplicação de
penalidade cabível, tendente a uma finalidade, qual seja: a
constituição do crédito tributário.

1.4.1 Efeitos
O lançamento tributário tem efeito declaratório quando declara a
obrigação tributária preexistente e tem efeito constitutivo quando

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constitui o crédito tributário. É o que se exemplifica com o lançamento


do imposto sobre veículos automotores (IPVA), em que o lançamento
declara que houve o nascimento da obrigação tributária – eis que o
sujeito passivo é proprietário de veículo automotor, bem como
constitui o crédito tributário, tornando-o exigível, pela identificação do
sujeito passivo, cálculo e apuração do tributo devido.

1.5 Valor Expresso em Moeda Estrangeira


Tendo em vista que o lançamento tributário tem efeito declaratório
da obrigação tributária, o artigo 143 do CTN, dispõe que, salvo
disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja
expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á a conversão
em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador, ou seja, do dia do nascimento da obrigação tributária.

1.6 Lei Aplicável ao Lançamento Tributário


a) Da Regra Geral
O lançamento tributário reporta-se à data da ocorrência do fato
gerador da obrigação tributária, regendo-se pela lei vigente à época
do nascimento desta, ainda que posteriormente modificada ou
revogada. É o efeito declaratório do lançamento tributário da
obrigação tributária preexistente, nos termos do artigo 144 do CTN. Na
prática, a base de cálculo e a alíquota aplicáveis serão aquelas
estabelecidas pela lei no momento da ocorrência do fato gerador,
ainda que, quando do lançamento tributário, tenham sido
modificadas.

1.7 Alteração do Lançamento Tributário


O artigo 145 do CTN dispõe que o lançamento regularmente
notificado ao sujeito passivo somente poderá ser alterado: I –
impugnação ao sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de
ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149
do CTN. Portanto, a notificação do sujeito passivo vincula a
autoridade administrativa, tornando o lançamento definitivo e o
crédito tributário definitivamente constituído. A partir da notificação
do lançamento, em regra, não poderá a autoridade alterá-lo, a não
ser nas hipóteses acima declinadas.

1.8 Das Espécies de Lançamento Tributário

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São três as espécies de lançamento tributário: de ofício, por


declaração e por homologação.

a) Lançamento de Ofício: é aquele feito pela autoridade


administrativa, sem a participação ou colaboração do sujeito passivo,
nos termos do artigo 149 do CTN. Também é denominado como
lançamento unilateral ou direto. A autoridade administrativa verifica a
ocorrência do fato gerador, calcula e apura o tributo devido,
notificando o sujeito passivo para efetuar o pagamento. Exemplos
típicos de tributos lançados por esta espécie são: Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre a
Propriedade Territorial Urbana (IPTU), nos termos do artigo 149, I do
CTN.
O artigo 149 do CTN traz situações em que os tributos que
tipicamente são lançados por outras espécies de lançamento – por
declaração ou homologação, em face de irregularidades apuradas
são lançados de ofício. É o que ocorre, quando o contribuinte que
deva pagar o tributo sob o regime de lançamento por homologação
não efetua o pagamento antecipado3, passando autoridade
administrativa a lançar o tributo de ofício, que pode se configurar
com a lavratura de auto de infração e notificação de penalidades,
pelo descumprimento à legislação tributária. É o caso de vendas
feitas sem a devida emissão de nota fiscal, em que não há
pagamento do ICMS. Em que pese regularmente este imposto
observe o regime de lançamento por homologação, o fiscal,
apurando essa irregularidade, lançará o tributo de ofício. Quanto aos
tributos lançados por declaração, nos termos do inciso II do artigo 149,
não sendo a declaração prestada, por quem de direito, no prazo e
na forma da legislação tributária a autoridade administrativa efetuará
o lançamento de ofício. É o que ocorre quando o contribuinte não
presta as informações relativas ao imóvel para o cálculo do ITBI, que,
em regra, obedece ao lançamento por declaração. Nesta situação,
em face do descumprimento do dever de informar por parte do
contribuinte, a autoridade administrativa efetuará o lançamento de
ofício. O lançamento de ofício, evidentemente, somente poderá ser
feito, respeitado o prazo decadencial de lançar o tributo.

3
CTN, Art. 149, V: “O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:
(...) V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade
a que se refere o artigo seguinte;” O “artigo seguinte” que o inciso V se refere é o artigo 150, que trata do lançamento
por homologação.
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b) Lançamento por declaração: é aquele em que a autoridade


administrativa efetua o lançamento com base na declaração do
sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da
legislação tributária, presta informações sobre a matéria de fato,
indispensáveis à sua efetivação, nos termos do artigo 147 do CTN. É
também conhecido como lançamento misto, em face da
participação da autoridade administrativa e do contribuinte ou
responsável em sua realização. Esta espécie de lançamento é a
menos utilizada, sendo que se pode citar que, geralmente, o
lançamento por declaração é adotado no Imposto sobre Transmissão
Intervivos de Bens Imóveis (ITBI), bem como no Imposto sobre
Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCD).

c) Lançamento por homologação: é aquele em que a legislação


atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento, sem
prévio exame da autoridade administrativa, operando-se o
lançamento pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento, expressamente o homologa, ou pelo que se
denomina homologação tácita, que se dá quando houver expirado o
prazo de cinco anos sem que a Fazenda Pública tenha se
pronunciado.4 O pagamento antecipado do tributo extingue o
crédito, sob condição resolutória de ulterior homologação. O que
significa que a fiscalização da autoridade com a conclusão de que o
tributo foi adequadamente pago (homologação expressa) ou o
silêncio por parte da fazenda pública no prazo de cinco anos
extingue definitivamente o crédito tributário. É a espécie de
lançamento mais utilizada, sendo aplicável, por exemplo, ao ICMS, IPI,
IR, ISS, ITR, PIS, COFINS. Também denominada por parte da doutrina de
“autolançamento”, o que conflita com o texto de lei, que dispõe que
o lançamento tributário compete privativamente à autoridade
administrativa.

4
CTN, Art. 150: O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado
nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. § 2º Não influem
sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à
extinção total ou parcial do crédito. § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo
porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será
ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de
dolo, fraude ou simulação.

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DA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

2.1 Das causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário


O crédito tributário devidamente constituído pelo lançamento
reveste-se de liquidez, certeza e exigibilidade. Nestes termos, uma vez
não suspenso, extinto ou excluído, o crédito tributário seguirá seu
percurso, sendo inscrito em dívida ativa e sujeito ao processo
executivo fiscal disposto pela Lei 6830/80. Ocorre que o art. 151 do
CTN5 estabelece as causas que suspendem esta exigibilidade do
crédito tributário. Fica, portanto, com a ocorrência de determinadas
causas, estagnada a exigibilidade, impedindo que a Fazenda Pública
continue ou promova atos próprios para a exigência do crédito
tributário.
A ocorrência da suspensão da exigibilidade do crédito tributário não
dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da
obrigação principal cujo crédito esteja suspenso, ou dela decorrentes,
conforme expressa determinação do parágrafo único do art. 151 do
CTN. Aplica-se aqui o mesmo regramento no que tange às
imunidades e isenções , visto que também estas não tem o condão
de acabar com a obrigação acessória que será sempre exigível
mesmo que não haja obrigação principal.
Ressalte-se, que as causas de suspensão do crédito tributário poderão
ser vistas até mesmo antes de sua constituição definitiva, como é o
caso das reclamações e recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo, impedindo desta maneira ou
nascimento da própria exigibilidade.
Pondera-se que as causas de suspensão do crédito atingem a
exigibilidade, entretanto a sua ocorrência não impede que o Fisco
proceda o lançamento tributário, que deverá ser efetivado mesmo
quando suspensa a exigibilidade. A suspensão da exigibilidade do
crédito tributário afasta e impede a propositura ou processamento da
execução fiscal, pois esta sim restará afetada pela suspensão da
exigibilidade. Nestes termos, operando-se qualquer causa de
suspensão do crédito tributário continua a fluir o prazo decadencial
para que o Fisco promova o lançamento tributário.

5
CTN, art. 151: “Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as
reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar
em mandado de segurança; V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; VI – o
parcelamento”.

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Vejamos detalhadamente as causas de suspensão do crédito


tributário:

a) Moratória
A moratória, regulada no art. 152 do CTN, é a prorrogação, a
dilatação, a postergação do prazo para pagamento da dívida
tributária, seja em parcela única, ou em várias parcelas. A moratória
em caráter geral depende diretamente da lei, sendo concedida pela
pessoa jurídica de direito público para instituir o tributo a que se está
conferindo a moratória. Ainda, nos termos do art. 151, I, 'b', a União
poderá conceder moratória em caráter geral quanto aos tributos de
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, desde
que também o faça simultaneamente quanto aos tributos de
compete federal e às obrigações do direito privado. A moratória em
caráter individual, por sua vez, é concedida nos termos da lei por
despacho da autoridade competente, nos termos do art. 152, II do
CTN.
Ainda, cumpre referir que a lei concessiva de moratória, nos termos do
parágrafo único do art. 152 do CTN, poderá cincunscrever
expressamente sua aplicabilidade à determinada região do território
da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada
classe ou categoria de sujeitos passivos.
Ao conceder a moratória, forte no art. 153 do CTN, a lei fixará o seu
prazo de duração e, quando concedida em caráter individual, as
condições da concessão do favor. Ainda, estipulará, se for o caso, os
tributos a que se aplica, bem como o número de prestações e seus
vencimentos dentro do prazo de duração do favor, podendo atribuir
a fixação de uns e de outros à autoridade administrativa, para cada
caso de concessão em caráter individual. Na concessão de moratória
em caráter individual, ainda, a lei especificará as garantias que
devem ser fornecidas pelo beneficiado.
Não dispondo de modo diverso, a regra geral é que a moratória
somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da
lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha
sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito
passivo, nos termos do art. 154 do CTN. A moratória não aproveita aos
casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro
operados em seu benefício.
Quanto ao direito adquirido, este não é aplicável no caso da
concessão da moratória que, quando concedida em caráter
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individual, poderá ser revogada de ofício, sempre que se apure que o


beneficiado não satifazia ou deixou de satisfazer as condições ou não
cumpriu os requisitos para a concessão do favor. Nestes casos,
conforme art. 155 e incisos do CTN, o crédito tributário será cobrado
acrescido de juros de mora com a imposição da penalidade cabível,
nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro em
benefício daquele. Não ocorrendo dolo ou simulação o crédito será
cobrado acrescido de juros de mora sem imposição de penalidade.
No que tange ao direito à cobrança do crédito e seu prazo
prescricional, conforme parágrafo único do art. 155 do CTN, o tempo
decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se
computa para efeito da prescrição do direito à cobrança, se esta for
revogada com base nos casos de dolo ou simulação do beneficiado
ou de terceiro em benefício daquele. Não ocorrendo dolo ou
simulação, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o direito à
cobrança.

b) Depósito do seu Montante Integral


Previsto no art. 151, II do CTN o depósito do montante integral é causa
de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Entre seus
requisitos, faz-se necessário que seja efetivado de maneria integral, ou
seja, no exato montante pretentido pela Fazenda Pública. Não há
suspensão da exigibilidade do crédito tributário ocorrendo depósito
apenas parcial do montante devido. A Súmula 112 do STJ firmando o
entendimento acerca da matéria assevera que “o depósito somente
suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em
dinheiro”. Como regra das causas de suspensão da exigibilidade do
crédito tributário, o depósito do montante integral não impede a
Fazenda de realizar o lançamento tributário, mero procedimento
administrativo, sob pena de decair seu direito de lançar, nos termos
do art. 173 do CTN. Por outro lado, tal causa suspende a exibilidade,
impedindo a propositura da execução fiscal.
Nestes termos, quando o contribuinte considerar um tributo
inconstitucional ou ilegal, poderá efetuar o depósito de seu montante
integral, suspendendo a exigibilidade e discutí-lo judicialmente. O
depósito é reconhecido pela jurisprudência como verdadeiro direito
do contribuinte que pode exercê-lo sempre que desejar suspender a
exigibilidade do crédito. Por fim, cumpre assentar que o depósito do
montante integral será devolvido ao contribuinte, no prazo máximo

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de 24 horas, quando da decisão favorável transitada em julgado,


consoante Lei 9.703/19986.

c) As Reclamações e os Recursos, nos termos das Leis Reguladoras do


Processo Tributário Administrativo
A defesa do contribuinte realizada no âmbito administrativo, via
reclamação, impugnação ou recurso, dentro do prazo legal,
implicará na suspensão da exigibilidade do crédito tributário, nos
termos do art. 151, III do CTN. Assim, no caso de ser lavrado contra o
contribuinte um auto de lançamento, por exemplo, este poderá, por
meio da apresentação de impugnação administrativa,
independentemente de depósito, suspender a exigibilidade daquele
crédito tributário que fora constituído. O processo administrativo fiscal
é regulado pelo Decreto n° 70.235/72 estabelecendo as formas de
defesa do contribuinte seja por meio de impugnação7 ou recurso
voluntário8.

d) A Concessão de Medida Liminar em Mandado de Segurança


O Mandado de Segurança pode ser utilizado em matéria tributária
para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou
abuso do poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica
no exercício de atribuições do Poder Público. Poderá o contribuinte,
em sede de mandado de segurança requer liminar no sentido de
suspender a exigibilidade do crédito tributário, uma vez deferida a
liminar a Fazenda Pública não poderá promover a execução fiscal ou,
se já promovida, esta restará suspensa frente a suspensão do crédito.
A Fazenda Pública, como já referido poderá apenas efetuar o
lançamento tributário para prevenir a decadência.

e) A Concessão de Medida Liminar ou de Tutela Antecipada, em


outras espécies de Ação Judicial
Acrescentado pela Lei Complementar n° 104/2001, a concessão de
medida liminar ou de antecipação de tutela em outras espécies de

6
Súmula n° 18 do TRF da 4ª Região: “O depósito judicial destinado a suspender a exigibilidade do crédito tributário somente poderá
ser levantado, ou convertido em renda, após o trânsito em julgado da sentença”.
7
Decreto 70.235/72, art. 14: “A impugnação da exigência instaura a fase litigiosa do procedimento”. Art. 15: “A impugnação,
formalizada por escrito e instruída com os documentos em que se fundamentar, será apresentada ao órgão preparador no prazo de
trinta dias, contados da data em que for feita a intimação da exigência.” Parágrafo único: “Na hipótese de devolução do prazo para
impugnação do agravamento da exigência inicial, decorrente de decisão de primeira instância, o prazo para apresentação de nova
impugnação, começará a fluir a partir da ciência dessa decisão”.
8
Decreto 70.235/72, art. 33: “Da decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo, dentro dos trinta dias
seguintes à ciência da decisão”.
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ações judiciais, que não o mandado de segurança, igualmente tem o


condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário. Em
verdade, o entendimento dominante mesmo antes da Lei
Complementar 104/2001 já ia ao encontro do que hoje está
expressamente disposto no CTN, admitindo-se pacificamente na
doutrina e na jurisprudência que a decisão antecipatória em qualquer
espécie de ação já possuía a força de suspender a exigibilidade do
crédito9.

f) O Parcelamento
O parcelamento, acrescentado pela Lei Complementar 104/2001
como causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, vem
discriminado no inciso VI do art. 151 do CTN. Regrado no art. 155-A do
CTN, o parcelamento será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica. A concessão desta modalidade de
suspensão da exigibilidade do crédito não tem o efeito de excluir a
incidência de juros e multa, salvo disposição de lei em contrário. As
disposições acerca da moratória aplicam-se subsidiariamente ao
parcelamento, conforme expressa disposição do §2° do art. 155-A do
CTN, revelando a máxima vinculação entre as duas causas de
suspensão.
A Lei Complementar n° 118/2005, ao tratar da recuperação judicial,
restou por acrescentar nova disposição acerca do parcelamento,
estabelecendo que lei específica disporá sobre as condições de
parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação
judicial. No caso de inexistência de lei específica, aplica-se ao
devedor em recuperação judicial, as leis gerais de parcelamento do
ente da Federação, não podendo, neste caso, ser o prazo de
parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica.

Questões – ESAF – CESPE – AGU – TRF4 – TRF3

01- Diz-se lançamento por homologação aquele que se efetua quando:


(A) a lei determine que o lançamento seja efetivado e revisto pela autoridade administrativa por
iniciativa própria;
(B) a legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da
autoridade administrativa;

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“Considerando que cabe ao Judiciário o controle da legalidade dos atos administrativos (sistema de jurisdição una) e que suas
decisões devem ser respeitadas não apenas pelos particulares, mas pela Administração, que a elas está sujeita, qualquer decisão
judicial que disponha no sentido de que o Fisco não possa atuar contra o contribuinte em determinada hipótese tem o efeito de
suspender a exigibilidade do crédito tributário, não importando se tenha sido proferida nos autos do Mandado de Segurança ou de
qualquer outro tipo de ação (Ordinária, Cautelar etc.)” (PAULSEN, Leandro. Direito Tributário: Constituição e Código Tributário à
Luz da Doutrina e da Jurisprudência. 7ª ed. Porto Alegre, Livraria do Advogado, 2005, p. 1089).
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(C) a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação
tributária;
(D) se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido em lei como
sendo de declaração obrigatória
(E) quando se comprove que terceiro, em benefício do contribuinte, agiu com simulação ou dolo

02 – É uma modalidade de suspensão do crédito tributário:


(A) a transação.
(B) o pagamento.
(C) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo administrativo
tributário.
(D) a compensação.
(E) a decadência.

03 - Nos termos do C.T.N. considera-se constituído o crédito tributário:


(A) com a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária.
(B) com a notificação, por escrito ao contribuinte, da ocorrência do fato gerador.
(C) com o lançamento do crédito efetuado pela autoridade administrativa.
(D) independentemente de homologação com o lançamento do crédito efetuado pelo contribuinte.
(E) com o recolhimento antecipado do tributo.

04 - Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém o seu parcelamento e vem


efetuando o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal
para a cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor, o contribuinte poderá alegar:
(A) a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a sua natureza
tributária pelo seu parcelamento.
(B) a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exeqüendo, pelo fato de que parte da
dívida já foi paga.
(C) o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face da
existência de saldo devedor do parcelamento.
(D) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

05 - O crédito tributário
(A) não decorre da obrigação principal.
(B) decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
(C) não tem a mesma natureza da obrigação tributária.
(D) decorre da obrigação acessória e tem a mesma natureza desta.

06 - Suspende(m) a exigibilidade do crédito tributário:


I. a moratória;
II. o depósito do seu montante integral;
III. as reclamações e recursos administrativos;
IV. a concessão de Medida Liminar.
Pode-se afirmar que
(A) todos os itens estão corretos.
(B) apenas os itens I e II estão corretos.
(C) todos os itens estão incorretos.
(D) apenas o item III está correto.

07 - Define-se lançamento tributário como sendo:


(A) a conseqüência administrativa da sentença penal condenatória proferida nas hipóteses de crime
fiscal;
(B) a via judicial pela qual a Fazenda obtém direito a seu crédito;
(C) o procedimento administrativo destinado a constituir o crédito tributário;

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(D) a garantia constitucional dos entes fiscais de cobrar impostos no período seguinte de sua
constituição.

08 - A modalidade de lançamento do ICMS é


(A) de ofício, unilateral ou direito.
(B) por declaração.
(C) por homologação ou autolançamento.
(D) por outras formas previstas em lei.

09 - O ato mediante o qual o contribuinte antecipa o pagamento do imposto, sem prévio


exame da autoridade administrativa, e fica aguardando a ratificação do seu proceder, de
modo expresso ou tácito, chama-se:
(A) Lançamento direto;
(B) Lançamento por homologação;
(C) Lançamento por declaração ou misto;
(D) Lançamento de ofício.

10 - O crédito tributário definitivamente constituído, tem sua exigibilidade suspensa:


(A) pela propositura de recurso administrativo ou ação judicial, independe de depósito
(B) pela propositura de qualquer ação judicial
(C) pela liminar específica para tanto, concedida em mandado de segurança
(D) pela liminar em mandado de segurança, desde que garantida por depósito judicial de seu valor
integral.

11 - São hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário:


(A) o depósito de seu montante integral e a concessão de medida liminar em mandado de
segurança, exclusivamente.
(B) o depósito de seu montante integral, a compensação e a concessão de liminar em mandado de
segurança.
(C) o depósito de seu montante integral, o parcelamento, a concessão de liminar em mandado de
segurança ou de tutela antecipada em outras espécies de ação judicial.
(D) a interposição de reclamações ou recursos administrativos, a prescrição, a decadência e
concessão de liminar em mandado de segurança.
(E) a compensação, a transação, a concessão de medida liminar em mandado de segurança, a
remissão e a transação.

12 - Quanto às modalidades de lançamento, é correto dizermos que:


(A) São duas: de ofício (quando é feita por iniciativa da autoridade administrativa,
independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo) e por declaração;
(B) São cinco: de ofício, por justificação direta, por justificação indireta, por declaração e por
confissão;
(C) São três: por justificação indireta, por justificação direta e por confissão;
(D) São três: de ofício, por declaração e por homologação.

13 - No Direito Tributário entende-se por moratória:


(A) A prorrogação do prazo para pagamento do crédito tributário, com ou sem parcelamento.
(B) A declaração expressa ou tácita do contribuinte de que não irá recolher determinado tributo.
(C) A prorrogação espontânea e por prazo indeterminado no recolhimento do tributo federal ou
estadual.
(D) A forma de se obstar a execução do crédito tributário pelo credor, tendo em vista que o
recolhimento é feito judicialmente, e não para o fisco.

14 – Assinale a alternativa correta.

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(A) O crédito tributário é constituído pela ocorrência do fato imponível.


(B) O crédito tributário é constituído pela inscrição da dívida ativa, feita pela autoridade
administrativa competente.
(C) O crédito tributário é regularmente constituído pela decisão administrativa em processo fiscal.
(D) O crédito tributário é constituído pelo lançamento feito privativamente pela autoridade
administrativa competente.

15 – Marque V ou F
( ) Ocorrido o fato gerador da obrigação tributária, a autoridade administrativa tem
discricionariedade e faz um juízo de oportunidade e conveniência para constituir o crédito tributário.

16 – Ao procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da


obrigação correspondente , determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível,
o Código Tributário Nacional dá o nome de:
(A) Processo Administrativo Fiscal
(B) Auto de Infração
(C) Notificação de Lançamento
(D) Representação Fiscal
(E) Lançamento

17 – No que diz respeito ao lançamento tributário, pode-se afirmar que, de acordo com o
Código Tributário Nacional:
(A) Apesar de decorrente de lei, a atividade fiscal que culmina com o lançamento tem caráter
discricionário, a ser sopesado pelo agente fiscal.
(B) As modalidades de lançamento são: direto, por homologação e de ofício, somente.
(C) Ele somente pode ser efetuado de ofício quando se comprove ação ou omissão do sujeito
passivo que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária.
(D) O pagamento antecipado pelo obrigado, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação,
extingue o crédito tributário, sob condição resolutória.
(E) A alteração de lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente pode dar-se por
meio de impugnação deste último.

18 – Não é hipótese de suspensão do crédito tributário:


(A) A moratória
(B) O depósito de seu montante integral.
(C) O parcelamento.
(D) A compensação.

19 -Suspendem a exigibilidade do crédito tributário, dentre outras hipóteses:


(A) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário
administrativo e a concessão de medida liminar em mandado de segurança;
(B) a moratória, o pagamento antecipado e a homologação do lançamento.
(C) a consignação em pagamento e o parcelamento.
(D) a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, a compensação ou o depósito do
montante integral.

20 – Após a ocorrência do fato gerador, nova lei foi publicada, aumentando as alíquotas do
tributo. Neste caso, o lançamento será regido pela lei em vigor na data:
(A) da ocorrência do fato gerador
(B) da feitura do lançamento
(C) do pagamento do tributo
(D) da cobrança do tributo
(E) escolhida pelo sujeito passivo

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21 – Assinale a alternativa CORRETA, acerca do lançamento tributário


(A) O lançamento reporta-se à data da criação do tributo e rege-se pela lei então vigente;
(B) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não pode ser alterado;
(C) A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional;
(D) O auto de infração lavrado por autoridade administrativa tributária competente é uma
modalidade de lançamento por homologação.

22 - O lançamento:
a) é título executivo extrajudicial;
b) é ato administrativo constitutivo pois dá nascimento ao crédito tributário;
c) é o ato, por meio do qual formaliza-se o crédito tributário nascido em virtude da
ocorrência do fato imponível (ou fato gerador);
d) depende sempre da atuação do contribuinte

23 – (TRF4) Dentre outras hipóteses, suspendem a exigibilidade do crédito tributário


a) o depósito do seu montante integral e a moratória
b) o pagamento e a prescrição
c) o depósito do seu montante integral e a remissão
d) a remissão e a transação
e) o parcelamento e a compensação

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