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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE DIREITO

ARLETE AGOSTINHO HILARIO

GENY ISMAEL MUSSA

MANUELA MATEUS JEQUE

RAIMUNDO ARMANDO DIMANDE

ÉTICA DO PROMOTOR DE JUSTIÇA

NAMPULA

2023
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE DIREITO

ARLETE AGOSTINHO HILARIO

GENY ISMAEL MUSSA

MANUELA MATEUS JEQUE

RAIMUNDO ARMANDO DIMANDE

ÉTICA DO PROMOTOR DE JUSTIÇA

Trabalho do 7º grupo de carácter avaliativo referente à


cadeira de Ética e Deontologia Profissional, ministrada
na Faculdade de Direito da UCM, Licenciatura em
Direito, 4° Ano, 2° Semestre.

Docente: Pe. Muluta

NAMPULA

2023
LISTA DE ABREVIATURAS

Idem – Mesma obra

MP – Ministério Publico;

P – Página

Pp – Páginas

S/Ed – Sem Edição

UCM – Universidade Católica de Moçambique


ÍNDICE

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1

1. ÉTICA DO PROMOTOR DE JUSTIÇA ......................................................................... 2

1.1. Funções institucionais do Ministério Publico ............................................................... 2

1.2. O decálogo do promotor .............................................................................................. 2

1.3. Distinção entre a ética do promotor e a dos demais operadores .................................... 2

1.4. Ética e o novo Ministério Publico ................................................................................ 3

1.5. O código deontológico do Ministério Publico .............................................................. 3

1.6. Postura ética do promotor ante juiz .............................................................................. 3

CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 4

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 5


INTRODUÇÃO
A ética do promotor de justiça é um assunto de grande relevância no campo do
direito e da administração da justiça. Promotores de justiça desempenham um papel crucial na
busca pela verdade, na protecção dos direitos dos cidadãos e na garantia da aplicação da lei.
Suas acções e decisões têm um impacto significativo nas vidas das pessoas e na integridade
do sistema de justiça como um todo.

Este tema examina os princípios éticos que orientam a conduta dos promotores
de justiça em seu exercício profissional. Envolve a análise de questões como imparcialidade,
integridade, transparência, responsabilidade e respeito pelos direitos humanos. Além disso,
aborda dilemas éticos que podem surgir no quotidiano do trabalho do promotor de justiça e
como esses profissionais devem lidar com essas situações complexas em conformidade com
os valores éticos que regem sua profissão.

1. OBJECTIVOS
1.1. Gerais
 Falar das vicissitudes da ética do promotor de justiça.

1.2. Específicos
 Falar da função institucional do MP e o decálogo do promotor;
 Falar da distinção entre ética profissional e os demais operadores;
 Falar do código deontológico do MP; e
 Falar da postura ética do promotor ante juiz.

2. MÉTODO

Para elaboração do presente trabalho, foi usado o método indutivo, com o


auxilio da pesquisa descritiva, a pesquisa bibliográfica, portanto, foi necessário o uso dos
manuais da nossa rica biblioteca. No que concerne a organização do presente trabalho, este
trabalho esta organizado respeitando, os elementos pré-textuais, a contextualização, a
conclusão e a devida referencia bibliográfica, claramente aqui foi respeitado as formas de
elaboração de um trabalho, concretamente a norma clássica que é a utilizada na nossa
instituição.

1
1. ÉTICA DO PROMOTOR DE JUSTIÇA (manuela )

1.1. Funções institucionais do Ministério Publico


O ministério público é uma instituição permanente, considerada pelo
constituinte como essencial a função jurisdicional do Estado. Incumbe-lhe a defesa da ordem
jurídica, a defesa do regime democrático e a defesa dos interesses sociais e individuais
indisponíveis. 1

1.2. O decálogo do promotor (Geny)


O decálogo reza:
 Ama a Deus acima de tudo e vê no homem, mesmo desfigurado pelo crime, uma
imagem e semelhança do Criador;
 Sê digno de tua grave missão. Lembra-te de que falas em nome da lei, justiça e
liberdade;
 Sê probo. Faz de tua consciência profissional um invulnerável as paixões e aos
interesses;2
 Sê sincero. Procura a verdade e confessa-a em circunstância;
 Sê justo. Que teu parecer dê a cada um o que é seu;
 Sê nobre. Não convertas as desgraças alheia para teus êxitos e para a tua vaidade;
 Sê bravo. Arrosta os perigos com destemor, sempre que tiveres um dever a cumprir,
venha o atentado de onde vier;
 Sê cortês. Nunca te deixes transportar pela paixão;
 Sê leal. Não macules tuas acções com o emprego de meios condenados pela ética dos
homens de honra;
 Sê independente. Não te curves a nenhum poder, nem aceites outra soberania senão a
da lei. 3

1.3. Distinção entre a ética do promotor e a dos demais operadores (Arlete)


A distinção inafastável entre os três principais operadores jurídicos
condiciona também a ética de suas profissões. O juiz é um operador inerte, age quando
provocado. Não tem iniciativas para realizar a justiça ou para coibir injustiças. Dessa visão,

1
NALINI, José Renato, Ética geral e profissional, S/Ed., Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1997, p. 209
2
Idem, p. 210
3
Idem, p. 210
2
resulta uma instituição permeada pela inércia e pelo conservadorismo. O advogado é um
profissional liberal que, na busca da subsistência, muita vez se vê na contingência de
patrocinar causas em que não acredita. O promotor é o mais independente dentro os
operadores jurídicos.4

1.4. Ética e o novo Ministério Publico


Esse promotor se quiser desincumbir-se a contendo de sua missão, enfrentara
conflitos éticos visíveis. Admitindo-se que, além de intervir nos processos em que se
contenda interesse disponível, será ele o juiz ético do cabimento da iniciativa ou intervenção.
Não parece correcto que uma instituição de largo potencial de serviços a colectividade, não
identifique razão para intervir em prol do zelo de um interesse de tal forma disperso pela
comunidade. 5

1.5. O código deontológico do Ministério Publico(dimande)


 O primeiro dever do MP é o de manter ilibada conduta publica e particular;
 Zelar pelo prestigio da justiça;
 Dever de indicar os seus fundamentos jurídicos de seus pronunciamentos processuais;
 Obedecer aos prazos processuais;
 Assistir os actos jurídicos quando obrigatório;
 Declarar-se impedido ou suspeito quando se encontre nesta situação nos termos da
lei. 6

1.6. Postura ética do promotor ante juiz


Em todos os cursos promovidos para iniciantes das carreiras judicial e
ministerial um módulo é reservado para discutir o relacionamento promotor/juiz. A
experiencia demostra que, no convívio saudável entre ambos, ganha a realização do justo. E
que, ao revés da animosidade advém queda de qualidade não apenas do relacionamento
humano, mas da excelência do produto justiça. Entre promotor, juiz e advogado, não existe
hierarquia. As autoridades da cena judiciária, entretanto, são juiz e promotor.

4
NALINI, José Renato, Ética geral e profissional, S/Ed., Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1997, p. 214
5
Idem p. 218
6
Idem, pp. 220-222
3
CONCLUSÃO
A ética do promotor de justiça é um tema fundamental no contexto legal e no
sistema de justiça em Moçambique. A ética é o conjunto de princípios e valores que orientam o
comportamento de um promotor de justiça em sua função de promover a justiça, proteger os
direitos dos cidadãos e garantir o cumprimento da lei.

A ética do promotor de justiça exige que ele actue com imparcialidade, integridade e
respeito pelos direitos humanos. Isso significa que ele deve buscar a verdade e a justiça,
independentemente de interesses políticos, económicos ou pessoais. Além disso, o promotor de
justiça deve agir com transparência, ética e responsabilidade em todas as suas acções e decisões.

A ética do promotor de justiça também envolve o respeito pelo devido processo legal
e pelos direitos dos acusados. Ele deve garantir que todas as partes envolvidas em um processo legal
tenham a oportunidade de apresentar suas evidências e argumentos, e que a justiça seja feita de
acordo com a lei.

Concluindo, a ética do promotor de justiça em Moçambique é essencial para a


manutenção do Estado de Direito e para a confiança da sociedade no sistema de justiça. Ela exige
que os promotores de justiça ajam com integridade, imparcialidade e respeito pelos direitos
humanos, garantindo assim que a justiça seja alcançada de maneira justa e equitativa.

4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 NALINI, José Renato, Ética geral e profissional, S/Ed., Editora Revista dos
Tribunais, São Paulo, 1997.

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