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O COMPORTAMENTO E COMUNICAÇÃO ASSERTIVA DO OPERADOR DO

DIREITO:
ANÁLISE SOBRE O PREJUÍZO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS DO
OPERADOR DO DIREITO COM OS ÓRGÃOS PÚBLICOS.

JAIR JOSÉ APOLINÁRIO FERREIRA

CARUARU
2023
O COMPORTAMENTO E COMUNICAÇÃO ASSERTIVA DO OPERADOR DO
DIREITO:
ANÁLISE SOBRE O PREJUÍZO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS DO
OPERADOR DO DIREITO COM OS ÓRGÃOS PÚBLICOS.

JAIR JOSÉ APOLINÁRIO FERRERIA

Pré-projeto de artigo científico apresentado como


requisito básico para a apresentação do Trabalho de
Conclusão de Curso I.

Orientador (a): Samira Maria Santana Silva

CARUARU
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2. JUSTIFICATIVA......................................................................................................6
3. OBJETIVOS............................................................................................................7
4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS..............................................................8
5. CRONOGRAMA.....................................................................................................9
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................10
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1. INTRODUÇÃO

Até aqui, passamos por uma grande evolução no que tange ao acesso à
justiça e sua aplicação de forma eficiente e eficaz. A sociedade passou por um
momento de trevas, quando tínhamos, na idade média, o sistema inquisitório que
tem por característica marcante a figura do juiz, o qual possui amplos poderes, sem
imparcialidade, confundindo-se com a figura do acusador, na medida em que produz
a prova. Julga, no entanto, a partir da prova que ele mesmo produziu, sem
necessário contraditório e ampla defesa. Neste sistema, a prisão era a regra, pois,
era preciso ter o corpo do acusado para que fosse realizado a tortura em busca da
verdade real, e, ainda, a confissão era a rainha das provas.
Nos dias atuais, iniciado com o iluminismo, pós idade média, com o advento
do sistema acusatório que se caracteriza pela separação das funções de acusar,
julgar, defender, o juiz é imparcial e as provas não possuem valor pré-estabelecido,
podendo o juiz apreciá-las de acordo com a sua livre convicção, desde que
fundamentada. Neste sistema, a liberdade é a regra e a confissão do acusado não
tem valor maior que as demais provas no processo.
Como bem sabemos a Constituição da República Federativa do Brasil de
1988 (CF/88) em seu artigo Art. 133 afirma que “O advogado é indispensável à
administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no
exercício da profissão, nos limites da lei”. Essa afirmativa é ratificada no Art. 2° da lei
8906/94 (Estatuto de Ética da OAB), vejamos: “O advogado é indispensável à
administração da justiça”. Assim, podemos inferir do texto constitucional e da
legislação que, para que haja justiça, é necessário que se haja a presença do
advogado nos atos públicos da esfera da justiça pública e privada. E, ainda, vimos
que o advogado goza da inviolabilidade dos seus atos e manifestações no mister do
seu ofício.
Com isso, podemos fazer as seguintes indagações: 1) Já que o advogado é
essencial à justiça, e se sua comunicação, junto aos órgãos públicos falhar? 2) Se
sua comunicação falhar, qual é a consequência para a justiça e, ou, para o
advogado e seu patrocinado?
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Bom, é verdade que alguns operadores do direito não desenvolvem a


inteligência emocional necessária para atuar, a frente de seus clientes, junto aos
diversos órgãos públicos.
Além disso, muitas vezes, o operador do direito não atua com ética e,
portanto, causam problemas nas relações interpessoais. Desse modo, o
comportamento inseguro representa uma ameaça à justiça, tanto do operador do
direito, quanto do seu constituinte.
Outro fator importante é que o operador do direito, por mais técnico que seja,
não está imune às pressões que a sua profissão o acarreta, seja para ganhar a
causa do seu cliente, seja para conseguir entrar e se manter no mercado de
trabalho.
Bem antes disso, o postulante a advogado precisa ser aprovado no exame da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), fator este que, por si só, já é causador de
grande ansiedade e perturbações psicológicas, pois, esta é uma etapa
imprescindível para se obter o tão esperado título de advogado. É a partir desse
momento, em regra, que a vida jurídica dos bacharéis em direito começa. Senão, O
Estatuto de ética da OAB em seu Art. 3º institui que: “O exercício da atividade de
advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos
inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”.
Então, é com todo esse acervo de sentimentos e emoções que o jurista
precisa aprender e saber a lidar, posto que o exercício da advocacia é uma atividade
que exige, daqueles que o almejam, um elevado padrão em diversos aspectos, tais
como: comportamental, emocional, intelectual, técnico, visual, dentre outros. Por
isso, vê-se a necessidade de tal formação profissional desde às cadeiras da
universidade e por todo o ciclo de vida postulatório do operador do direito.
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2. JUSTIFICATIVA

O operador do direito herda um grande desafio, ser um peso forte e


equilibrado na balança da justiça. Com isso, o estudo do comportamento e
comunicação assertiva do operador do direito, numa análise sobre o prejuízo nas
relações interpessoais do operador do direito com os órgãos públicos é algo que
dever ser buscado, tanto pela comunidade acadêmica, pela sociedade quanto
pelos profissionais das ciências jurídicas e agentes estatais. Para subsidiar essa
jornada, será realizada uma abordagem comportamental com base em estudos
da área de psicologia e demais instrumentos norteadores do comportamento. O
estudo do comportamento do operador do direito irá propiciar que todos os atores
dessas relações sejam beneficiados, evitando e, ou, mitigando prejuízos e falhas
que possam ocorrer, pois, como bem sabemos, as consequências dessas
rupturas podem trazer danos irreparáveis às partes envolvidas. Além disso, o
trabalho irá contribuir para que a comunidade científica tenha mais um meio de
consulta e referência que possa embasar futuras obras nessa temática. É, pois,
um marco do saber acadêmico? Bem, a pesquisa conta com um aparato teórico
que pode leva-la a ser um modelo para ser seguido e inspirar novos caminhos.
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3. OBJETIVOS

3.1 Geral
Apontar o comportamento e comunicação assertiva do operador do direito
nas relações interpessoais com os órgãos públicos.

3.2 Específicos

Discutir como o comportamento dos operadores do direito interfere nas


relações interpessoais.
Identificar qual seria a melhor forma de comunicação para o operador do
direito atingir uma comunicação assertiva.
Analisar o prejuízo nas relações interpessoais do operador do direito com
os órgãos públicos
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4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Para que o objetivo da pesquisa seja alcançado, qual seja, analisar o


comportamento e comunicação assertiva do operador do direito em face do
prejuízo nas relações interpessoais do operador do direito com os órgãos
públicos. Será realizada uma pesquisa bibliográfica de cunho descritivo e
exploratório, com análise qualitativa.
Para tanto, será elaborada uma discursão teórica por meio de
levantamento bibliográfico o qual deverá ser feito através de diversas fontes,
como: banco de dados (Google/Google Acadêmico), periódicos e teses, buscando
consultar obras respeitadas e autorizadas bem como: Marcelo Góes Tavares; Carlos
Renato Andrade Ferraz; Associação Brasileira de Psicologia Jurídica; OAB; Lei nº 8.906,
de 4 de julho de 1994; Daniel Goleman; Marcelle Cunha de S. F. Braga.
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5. CRONOGRAMA

2023
FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
ATIVIDADES
Pesquisa do Tema
X

Definição do Tema
X

Pesquisa
X X X X X
Bibliográfica
Introdução X
Justificativa X
Objetivos X
Procedimento
s X
Metodológicos
Finalização do
X X
pré-projeto
Apresentação
X
do pré-projeto
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6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Associação Brasileira de Psicologia Jurídica. Psicologia na prática jurídica.São


Luís: UNICEUMA, 2019.

FERRAZ, Carlos Renato Andrade. Psicologia aplicada ao direito. Londrina:


Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.

LEI N° 8.906, de 04/06/1994. Estatuto de Ética da OAB.

OAB. Cartilha da Saúde Mental da Advocacia. 2021.

RAMOS, Nathalya Fernanda B.; ZIELAK, Marivone de Lima; TAVARES, Marcelo


Góes. A atuação e relevância do psicólogo jurídico nas varas de família do
fórum TJ/AL de Maceió/AL. Maceió:2015.

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