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Faculdade de Direito
Denise Tocota
Introdução.............................................................................................................................. 4
Conclusão ............................................................................................................................ 11
O presente trabalho tem como tema a Transparência e Ética na Contratação Publica que
circunscreve – se na cadeira de Administração de Bens e Serviços Públicos que constitui uma
matéria importante para o ensino e aprendizagem da cadeira acima mencionada.
No que tange ao tipo de pesquisa, dar-se-á primazia pesquisa qualitativa porque procurou-se
interpretar os vários aspectos ligados a Transparência e Ética na Contratação Publica. O
presente trabalho com o tema em alusão, encontra-se estruturado em:
Capa, introdução;
Desenvolvimento onde encontrar-se-á abordagens referentes ao tema;
Conclusão onde é abordado o resumo ou a síntese;
Referência bibliográfica onde está contido as obras usadas na elaboração do trabalho.
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1. Transparência e Ética na Contratação Publica
De acordo com Borges e Medeiros (2007) Inicialmente, a Ética profissional começa com a
reflexão e deve ser iniciada antes da prática profissional. Ao escolher uma profissão, todo
indivíduo passa a ter responsabilidades e deveres profissionais obrigatórios.
Ser ético é basicamente aprender a agir sem prejudicar os demais, pensando também na
felicidade e alegria de viver.
Borges e Medeiros (2007) apontam que a Ética deve estar presente em toda prática humana.
Os mesmos autores ainda dizem que, dessa forma, existe ou deveria existir uma Ética aplicada
à cada actividade profissional, a fim de que fossem evitados todos os tipos de conflitos de
interesse que ocorrem no ambiente corporativo.
Em qualquer sociedade que se observe, sempre será notado a existência de conflitos morais
em seu interior, eles ocorrem a partir do momento em que um indivíduo, perante uma
circunstância, tem uma atitude que contraria aquilo que, de forma geral, a sociedade
estabeleceu como padrão de comportamento para aquela situação em específico. Tais conflitos
não são exclusivos do âmbito pessoal e da relação entre diferentes tipos de comunidades, elas
também surgem na esfera profissional, principalmente por questões de conflito de interesse
dentro de cada organização.
Ao longo dos últimos anos, notou-se uma evolução das discussões que tratam da conduta
Ética dos indivíduos em diversas áreas da actividade humana, seja ela no âmbito social,
pessoal ou profissional.
Barros (2010) agrega que a Ética Profissional pode ser definida como um conjunto de normas
e valores que direccionam as condutas dos colaboradores para que estes mantenham uma
reputação positiva no ambiente de trabalho.
O mesmo autor ainda destaca que um círculo organizacional onde os indivíduos possuem
ética profissional, o clima tende a ser bem agradável, e reflectir assim no rendimento de toda a
equipe.
Conforme Oliveira (2012), a ética é indispensável ao profissional, uma vez que, na acção
humana, “o fazer” e “o agir” estão interligados, onde o fazer diz respeito à competência, que
trata da eficiência que cada um deve ter, com o intuito de exercer bem a sua profissão, e o agir
se refere à sua conduta, ou seja, ao conjunto de atitudes que o mesmo deve assumir ao
desempenhar seu trabalho.
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Por isso que, as organizações aplicam os padrões éticos da sociedade as suas regras internas
para o bom andamento dos processos de trabalho, alcance de metas e objectivos.
Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse colectivo ou geral, que serão prestadas no prazo da
lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Neste sentido, toda informação produzida, guardada, organizada ou gerenciada pelo Estado é
pública e deve estar acessível à população de forma legal, isto é, sem propaganda pessoal,
garantindo assim um verdadeiro controle social.
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Prática corrupta - oferecer, dar, receber ou solicitar algo de valor para influenciar o
acto de um funcionário público no procedimento de contratação ou na execução de
Contrato;
No caso de ocorrer uma ou mais práticas mencionadas acima, a Entidade Contratante rejeitará
a Proposta e declarará o Concorrente impedido nos termos do presente Regulamento.
Portanto neste caso compete a Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições instaurar,
conduzir e decidir os procedimentos administrativos nos termos a serem estabelecidos por
despacho do Ministro que superintende a área das Finanças.
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Neste caso, tipo de sanções baseia-se na gravidade da infracção relativamente ao objecto da
contratação, situação económico-financeira do concorrente, em especial a sua capacidade de
geração de receitas, o grau de envolvimento do concorrente para a consumação do acto ilícito,
o benefício colhido pelo concorrente e por ultimo o valor das despesas administrativas
causadas pela invalidação do acto ilícito, que vai determina o valor da multa e tempo de
proibição de contratar com o Estado.
Observância da lei;
Não participar de qualquer actividade ou relação que possa prejudicar sua avaliação
imparcial;
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Competência - Pressupõe-se que o auditor tenha o devido conhecimento profissional
para desempenhar suas funções, e, caso necessite, recorra a técnicos especializados
que o auxiliem a emitir sua opinião:
De acordo com Junior (2009) o princípio da legalidade a Administração Publica deve actuar
em obediência a uma determinada Lei e ao direito, dentro dos limites e fins dos poderes que
lhe estejam atribuídos.
Entende – se que qualquer acção do Estado ou da pessoa enquanto gestor público necessita
estar previsto em lei, isto é, deve agir quando, como e da forma que a lei determina.
O princípio da legalidade difere as acções de um cidadão comum, que pode fazer tudo o que a
lei não proíbe, do gestor público, que só pode fazer o que a lei determina ou autoriza.
Neste sentido, o ato administrativo praticado pelo agente público sem a observância da
legalidade torna o ato nulo de pleno direito, tendo em vista a presença de um vício
irremediável em sua estrutura, chamado de ilegalidade.
É necessário que, além de legal, o ato administrativo seja aceitável do ponto de vista ético-
moral. Esse princípio corresponde à aplicação de regras de correta administração regida pela
ética, em perfeita conjugação com a lei, para resguardar o interesse público. Obedecendo a
esse princípio, o gestor público, além de seguir o que a lei determina, deve pautar sua conduta
na moral comum, separando o bem do mal, o legal do ilegal, o justo do injusto, o conveniente
do inconveniente, além do honesto do desonesto, fazendo o que for melhor e mais útil ao
interesse público.
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1.4. Importância da ética profissional
É pela profissão que o indivíduo se destaca e se realiza plenamente, provando sua capacidade,
habilidade, sabedoria e inteligência, comprovando sua personalidade para vencer obstáculos.
Através do exercício profissional, consegue o homem elevar seu nível moral. É na profissão
que o homem pode ser útil a sua comunidade. Contemporaneamente, percebe-se a necessidade
de postura reflexiva e ética em todos os momentos da vida humana, especialmente no
exercício das mais diversas profissões. Toda profissão deve dispor de organizações adequadas
com actividades, obrigações e responsabilidades, e, com consciência de grupo, assim, as
associações profissionais, os sindicatos, os conselhos profissionais, são importantes para a
consolidação ética, desta maneira a pessoa encontra uma razão mais forte para viver de acordo
com o princípio da solidariedade, e conduta, reflectindo na formação da imagem da profissão.
O comportamento do profissional, em princípio, é uma questão de moral, sendo sua
consciência a delineadora do seu comportamento social e profissional.
O mesmo autor reforça que, o bom profissional é aquele que, conhece, executa, defende e
denuncia. Assim, o profissional está cumprindo sua função na sociedade, e, se tiver
conhecimento de seus direitos e deveres e executar seu trabalho de acordo com esses
conhecimentos, defendendo e valorizando sua profissão, não praticando nem deixando que
pratiquem irregularidades no seu exercício profissional, tornando-se “fiscais” de sua
profissão.
A postura ética, portanto, favorece para um clima organizacional muito mais saudável e
positivo. Basta pensar em situações conflituosas ou adversas e como uma pessoa com ética
agiria. Com certeza ela contribuiria para solucionar a questão pautada na honestidade,
integridade.
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Conclusão
São passíveis a procedimento disciplinar, nos termos do Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado, os agentes ou funcionários, que participando ou tomando parte no
procedimento de contratação, violem ou deixem de observar o preceituado no regulamento.
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Referência bibliográfica
Borges, E.; & Medeiros, C. (2007). Comprometimento e ética profissional: um estudo de suas
relações juntos aos contabilistas. São Paulo, Brasil: Revista Contabilidade & Finanças.
Sá, A. L. (2009). Ética profissional. (9ª. Ed.). São Paulo, Brasil: Atlas.
Legislação
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