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GUIA DE CONDUTA ÉTICA

DO SFB
ETIQUETA EMPRESARIAL

MÓDULO 1

B & M CURSOS E CONCURSOS

Professor: Vitor Gonçalves Machado

1. QUE É ÉTICA?
1
Hoje, muito se fala em “falta de ética” ou que “fulano de tal não tem ética” para se
reportar a algum fato que você repudia. Vive-se um momento em que a ética está no
centro das atenções. Seu discurso é sedutor, tanto para o bem quanto para o mal. A
crise que se passa, indubitavelmente, tem sabor de falta de valores e princípios, ainda
mais quando observamos isto nos nossos principais governantes e líderes. É a crise
ética. Mas, afinal, o que é ética?

Ética é um termo polissêmico, com várias acepções, existindo uma recorrente


confusão em seu conceito. O termo vem do grego ethos e significa o caráter distintivo,
os costumes, os hábitos e os valores de determinada pessoa ou coletividade, como
afirma Robert Henry Srour, grande referência em ética empresarial. Seria, então, o
conjunto de valores, hábitos e costumes de uma dada sociedade ou indivíduo. Mario
Sergio Cortella acrescenta que ela é este conjunto de princípios que é utilizado para
decidir três grandes questões da vida: “Quero? Devo? Posso?”, porque tem algo que
quero, mas não devo; tem algo que devo, mas não posso; tem algo que posso, mas
não quero.

Explica Danilo Marcondes que os romanos traduziram “ética” para o termo latino mos,
moris, de onde resultou o termo moralis, que deu origem à palavra moral em
português.

Cabe dizer que uma grande diferença entre ética e moral pode ser percebida no
aspecto teórico e prático. Enquanto que a ética é teoria (é o conjunto de princípios), a
moral vem a ser a prática. Um exemplo real é importante para assimilarmos a
diferenciação, que foi dado por Luiz Flávio Gomes: um policial de Nova Iorque
encontrou 35 mil dólares, que era fruto de negociações do tráfico de drogas, e
entregou o dinheiro para a polícia, não ficando com nenhuma quantia. Ele recebeu até
uma medalha do prefeito da cidade pelo gesto. No entanto, ao ser entrevistado, o
policial disse que devolveu o dinheiro porque, se assim não o fizesse, ele poderia
perder o seu direito à aposentadoria. A declaração do policial tirou a humanidade de
sua atitude. A entrega do dinheiro foi uma atitude moralmente correta, porém não foi
do ponto de vista ético.

Exemplo parecido foi discutido por Marcelo Zenkner. É o caso de um membro do


Ministério Público que resolve não aceitar a verba denominada “auxílio moradia”, pois
sabe que, mesmo tendo esse direito, dele não faz jus porque seu imóvel residencial é
próprio. Quando investigado melhor, o promotor de justiça diz que não aceitou receber
o auxílio porque sua mãe poderia lhe recriminar, pois os nomes de quem recebe o
auxílio são divulgados pelo portal da transparência, e assim ela poderia saber ou pela
divulgação no site ou pela divulgação nos jornais e noticiários. Novamente, uma
atitude moralmente acertada, mas não pelo prisma ético.

Ética, além de ser entendida como um conjunto de princípios, é concebida como uma
disciplina assim como é a Biologia, a Física, o Direito, a Medicina. Essa concepção é
esclarecida por Robert Henry Srour. Assim, de acordo com Srour, ela pode ser
definida como “um corpo de conceitos abstrato-formais que visa ao conhecimento dos
fatos morais”. Moral, por seu turno, é o “conjunto de normas que são relativas no
tempo e no espaço”.

Já o termo “ética profissional” quer designar o conjunto de hábitos, costumes, valores


ou princípios que norteiam os indivíduos que pertencem a determinada profissão,
como os médicos, os engenheiros, os advogados, os enfermeiros, os contadores, os
psicólogos, os bancários, etc. Esses princípios e valores, muitas vezes, estão
expressos em “Códigos de Conduta Ética”, documento normativo este de certa
2
profissão que serve como referencial para os profissionais verificarem as pautas de
condutas aceitáveis e não aceitáveis em suas profissões. Assim, existe o “Código de
Ética e Disciplina da OAB” (relativo aos advogados), o “Código de Ética Médica”, o
“Código de Ética Profissional do Psicólogo”, entre outros.

Quanto aos bancários, verifica-se que cada instituição financeira (pelo menos as de
médio e grande porte) possui seu próprio Código de Ética. Entre elas, destacam-se os
Códigos de Ética do Santander, do Itaú e do Banestes.

Fala-se também em “ética empresarial”, expressão que designa os valores, princípios


e condutas que uma sociedade empresária (empresa) reputa como mais relevantes a
serem observados pelos seus profissionais, tanto no relacionamento interpessoal
interno quanto com os diversos setores da sociedade, os chamados stakeholders1. A
empresa quem classifica e normatiza quais são esses princípios e valores a servirem
como pauta de conduta nas diversas relações que titulariza, tendo como referência,
para tanto, sua missão, seus objetivos institucionais e a atividade empresarial que
explora.

2. QUE É COMPLIANCE? E QUAL A IMPORTÂNCIA DELE PARA AS


EMPRESAS E OS BANCOS?

A palavra compliance tem sua origem do verbo inglês “to comply”, ou seja, “para
cumprir”. Assim, podemos definir que compliance, no ambiente empresarial, está
relacionado a agir de acordo com uma regra, um comando, uma norma, advinda
internamente das empresas (circulares internas, por exemplo) ou da legislação federal,
estadual ou municipal, instrumentalizada por meio de lei complementar, lei ordinária,
decreto, código, etc., tudo em respeito máximo e vinculação necessária à Carta Maior:
a Constituição Federal de 1988.

A importância de uma área de compliance dentro das empresas, principalmente nas


instituições financeiras, é resumida em texto de Jafte Carneiro Fagundes da Silva,
“Compliance e Conduta Ética na Companhia”, de 11 de julho de 20142:

Toda atividade de Compliance de uma Companhia passa necessariamente pela


Alta Administração, que dá o tom pelo qual as ações devem ser organizadas e
praticadas na perseguição dos objetivos sociais da empresa, seja qual for o
ramo de atividade exercido. E esse tom também arrola o comportamento ético pelo
qual todos os colaboradores da empresa devem se submeter, com vistas à assegurar
negócios vantajosos e eficazes para Companhia.

Isso traz muitos benefícios para todos, que dentre eles é o de assegurar que ninguém
pode desviar-se em comportamentos negociais escusos (ou ilícitos), como
justificativa de trazer resultados para sua Companhia. Enfim, a velha Teoria
Maquiavélica (fins que justificam os meios) não tem espaço quando estamos
falando em Compliance. Logo, uma série de constrangimentos deixa de existir e
não há temor reverencial em se cumprir determinada tarefa quando ela está em

1
Stakeholders: significa todas aquelas pessoas ou grupos de pessoas que são atingidos pelas decisões
e políticas da empresa. Também significa aqueles indivíduos que passam a se relacionar com a empresa.
É, assim, o público estratégico que tem interesse em uma empresa e seus negócios, ou é influenciada
pelas políticas de uma determinada empresa. Entre os maiores exemplos estão: clientes, comunidade,
administração pública, acionistas (caso a empresa seja uma sociedade anônima – S.A.), prestadores de
serviço, associações e entidades de classe, mídia, entre outros.
2
Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/20140711171949-87461439-compliance-e-conduta-
%C3%A9tica-na-companhia>. Acesso em: 28 jul. 2017.
3
descompasso com Lei, pois a regra é fazer de acordo com a Lei.

Embora um programa de Compliance possa não ser plenamente à prova de desvios


de conduta, por outro lado ele serve como uma proteção da integridade corporativa,
isto é, da imagem da Companhia e seus colaboradores, pois promove a redução de
riscos com melhoria de controles internos e o combate à corrupção e fraudes
empresariais.

A função estratégica de uma atividade de Compliance é assegurar que os


resultados da Companhia sejam obtidos por meio de ações pautadas em
conformidade com as leis e regulamentos locais e também internacionais, como
é o caso das empresas que exportam e comercializam produtos e serviços no
exterior.

A empresa que detém um programa de Compliance eleva a qualidade e


velocidade das interpretações regulatórias, evita problemas jurídicos e
processos judiciais, reduzindo assim riscos e custos. A função
de Compliance também visa impedir que as Companhias admitam práticas de
exploração de mão e obra, tais como trabalho escravo ou infantil, e ainda
defende plenamente a humanização do trabalho, mediante total repúdio à
prática de assédio. Além disso, a atividade Compliance sustenta os esforços da
Companhia no estrito cumprimento de suas obrigações legais, eis que mitiga ou
impede a aplicações de multas e outras penalidades mais severas como, por
exemplo, a cassação de uma licença.

Além da observância das leis e regulamentos, a Companhia também pode


desenvolver e organizar instrumentos internos que visam assegurar a observância
plena da legislação que incide sobre os negócios (regulação), ou mesmo para facilitar
a compreensão dessa legislação.

Um desses instrumentos é o Código de Conduta, documento principal que


traça as linhas gerais de comportamento ético e de conduta não apenas dos
colaboradores, mas de todos aqueles que passem a se relacionar com a
Companhia, uma vez que prescreve aquilo que a empresa preconiza como
princípio ético de negócio e o que não tolera na condução de seus objetivos
sociais.

Posterior ao Código de Conduta, temos os Procedimentos e Controles Internos, os


quais orientam os colaboradores o que fazer e como fazer, bem como, em alguns
casos, o que se está proibido de fazer (i.e. pagamento de viagens a clientes, suborno,
presentes caros). Por fim, os Sistemas de Informações e os Planos de Contingência
que visam implementar e fazer funcionar o programa de Compliance, bem como
garantir a efetividade do programa por meio de testes periódicos.

(...) Nada é mais importante para a saúde de uma empresa do que a sua boa
administração e a sua atividade concorrencial pautada na ética e responsabilidade
social, os quais têm íntima ligação com a função de Compliance, já que isso reflete,
invariavelmente, na admiração e confiança pública da Companhia, na sua reputação,
no valor transmitido pela sua marca e na sua habilidade de atrair e fidelizar
consumidores, parceiros e até empregados. (grifou-se)

2.1. PREVENÇÃO E COMBATE A FRAUDES, LAVAGEM DE DINHEIRO E


ATOS DE CORRUPÇÃO

4
Uma importância do programa de compliance dentro das instituições financeiras tem a
ver diretamente com a prevenção e o combate a fraudes, lavagem de dinheiro e
atos de corrupção.

No Brasil, existem a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 (“Lei de Lavagem de


Dinheiro”)3, que define como crime a conduta de “ocultar ou dissimular a natureza,
origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou
valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal” (art. 1º, caput), e a
Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, a chamada “Lei Anticorrupção” (ou “Lei
Anticorrupção Empresarial”), a qual dispõe sobre a responsabilização administrativa
e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública.
Portanto, suas disposições são plenamente aplicáveis às instituições financeiras
públicas ou privadas.

O art. 5º da Lei nº 12.846/2013 (a Lei Anticorrupção Empresarial) elenca quais são os


atos lesivos à administração pública, sendo assim definidos:
Art. 5º. Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou
estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas
jurídicas mencionadas no parágrafo único do art. 1 o, que atentem contra o
patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública
ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos:
I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a
agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada;
II - comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo
subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei;
III - comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para
ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos
praticados;
IV - no tocante a licitações e contratos:
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro
expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público;
b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento
licitatório público;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de
vantagem de qualquer tipo;
d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de
licitação pública ou celebrar contrato administrativo;
f) obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações
ou prorrogações de contratos celebrados com a administração pública, sem
autorização em lei, no ato convocatório da licitação pública ou nos respectivos
instrumentos contratuais; ou
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos
celebrados com a administração pública;
V - dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos,

3
A referida legislação será objeto de estudo em nossas próximas aulas, quando discorrermos sobre
noções básicas acerca dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como
sobre a prevenção da utilização do Sistema Financeiro para os atos ilícitos, em conformidade com a Lei
9.613/1998.
5
entidades ou agentes públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito
das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro
nacional.

No âmbito federal, foi publicado o Decreto nº 8.420, de 2015, que regulamenta as


disposições da Lei Anticorrupção.

No Estado do Espírito Santo, temos o Decreto nº 3.956-R, de 31 de março de 2016,


que regulamenta a Lei Anticorrupção Empresarial no Espírito Santo. Segundo Marcelo
Zenkner, o referido Decreto “atualiza e moderniza a regulamentação da Lei
Anticorrupção Empresarial, a fim de tornar mais ágil e eficiente a condução das
investigações e dos processos administrativos de responsabilização”.

Vale ressaltar que, no âmbito internacional, existem o FCPA (Foreign Corrupt


Practices Act) e o FATCA (Foreign Account Tax Compliance Act4), os quais estão
vigentes no ordenamento jurídico pátrio.

2.2. COMPLIANCE E CÓDIGO DE ÉTICA

A Resolução do CMN de nº 2.554, de 24 de setembro de 1998, determinou “às


instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil a implantação e a implementação de controles internos voltados
para as atividades por elas desenvolvidas, seus sistemas de informações financeiras,
operacionais e gerenciais e o cumprimento das normas legais e regulamentares a
elas aplicáveis” (art. 1º, Resolução 2.554/1998) (destacou-se).

Também houve importante dever incumbido à diretoria das instituições financeiras na


promoção dos valores éticos por meio desta resolução. É o que verificamos no art. 4º
da Res. 2.554/1998: “Incumbe à diretoria da instituição, além das responsabilidades
enumeradas no art. 1º, parágrafo 2º, a promoção de elevados padrões éticos e de
integridade e de uma cultura organizacional que demonstre e enfatize, a todos
os funcionários, a importância dos controles internos e o papel de cada um no
processo” (grifou-se).

De acordo com o Guia de Conduta Ética do Sistema Financeiro Banestes (SFB),


podemos entender que um CÓDIGO DE ÉTICA “deve visar ao bem comum e reunir os
princípios que deverão orientar a conduta humana dentro das Organizações, a tomada
de decisão, a forma de ser e de agir, respeitando as diferenças individuais e as
diversidades culturais. Mais do que uma ferramenta de trabalho, (o Código de Ética)
deve ser uma inspiração e fonte incessante geradora de reflexão para o exercício
profissional ético”.

3. RESUMO DO GUIA DE CONDUTA ÉTICA DO SFB

Segue abaixo um quadro resumido do Guia de Conduta Ética do SFB:

- São 29 páginas ao total.


- O Código de Ética é intitulado “Guia de Conduta Ética”, o qual foi atualizado em
4
Em português, “Lei de Conformidade Tributária de Contas Estrangeiras”. Trata-se de uma legislação
norte-americana, a qual impôs a obrigatoriedade de instituições financeiras estrangeiras (isto é, de fora
dos EUA) fornecerem dados de seus correntistas às autoridades americanas, desde que esses clientes
sejam cidadãos norte-americanos (conferir: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Conformidade_Tribut
%C3%A1ria_de_Contas_Estrangeiras_(FATCA)>. Acesso em: 05 mar. 2018).
6
2016.
- O Guia de Conduta Ética aplica-se a todos os Administradores, membros dos
Conselhos e Comitês, Empregados, Estagiários e Prestadores de Serviço do Sistema
Financeiro Banestes.
- Os princípios éticos ou itens que fazem referência a princípios éticos e condutas
proibidas que estão elencados pelo Guia são (no total, 26 itens):
1) Probidade;
2) Prudência;
3) Idoneidade;
4) Temperança;
5) Respeito;
6) Responsabilidade;
7) Lealdade;
8) Aptidão;
9) Capacitação;
10) Legalidade;
11) Transparência;
12) Discrição;
13) Sigilo;
14) Hierarquia;
15) Igualdade de tratamento;
16) Exercício adequado do cargo ou função;
17) Assédio;
18) Zelo;
19) Uso apropriado do tempo de trabalho;
20) Cooperação;
21) Tolerância;
22) Liberdade de expressão;
23) Conflito de interesse;
24) Administração financeira pessoal;
25) Nepotismo ou favoritismo;
26) Incompatibilidade de atividades.
- Há um vasto espaço no Guia para abordar o tema do assédio moral e assédio
sexual. De acordo com o Guia, assédio moral “é a exposição do profissional a
situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a
jornada de trabalho e no exercício de suas funções”. Já o assédio sexual é
“caracterizado por explicitações, insinuações, constrangimentos, ameaças ou
coerções constantes, durante a jornada de trabalho e relativas ao exercício de suas
funções, com o objetivo de obter vantagens ou favorecimento sexual”.
- O Guia é inovador em elencar como vedação ao profissional do Banestes adotar
qualquer atitude que configure bullying ou cyberbullying, sendo o único Código de
Ética de uma instituição financeira nacional a prever estas figuras e o repúdio a elas
no ambiente de trabalho.
- Para o Guia, considera-se intimidação sistemática (bullying) “todo ato de violência
física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente,
praticado durante a jornada de trabalho e relativas ao exercício de funções laborais,
por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou
agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de
poder entre as partes envolvidas”. Ademais, caracteriza-se a intimidação sistemática,
chamada de bullying, “quando há violência física ou psicológica em atos de
intimidação, humilhação ou discriminação, e ainda: I - ataques físicos; II - insultos
pessoais; III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos; IV - ameaças por
quaisquer meios; V - grafites depreciativos; VI - expressões preconceituosas; VII -
isolamento social consciente e premeditado; VIII – pilhérias (fazer gozações,
zombar)”.
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- Há disposição referente aos princípios de condutas ao relacionar-se com os
diversos setores da sociedade, existindo orientações para tratar dos
relacionamentos com o cliente, a comunidade, os acionistas, os fornecedores,
prestadores de serviços e agentes públicos nacionais ou estrangeiros, os
concorrentes, o setor público, as Associações, Entidades de Classe e Institutos de
Defesa do Consumidor, a mídia, e o relacionamento via internet, intranet, correio
eletrônico e redes sociais. Assim está dividido esse capítulo (no total, são 9 itens):
1) Relacionamento com o cliente;
2) Relacionamento com a comunidade;
3) Relacionamento com os acionistas;
4) Relacionamento com os fornecedores, prestadores de serviços e agentes
públicos nacionais ou estrangeiros;
5) Relacionamento com os concorrentes;
6) Relacionamento com o setor público;
7) Relacionamento com associações, entidades de classe e institutos de defesa
do consumidor;
8) Relacionamento com a mídia;
9) Relacionamento via internet, intranet, correio eletrônico e redes sociais.
- Há um capítulo à parte para tratar do regime de presentes e outros benefícios.
Interessante disposição é a relativa aos presentes acima de R$ 100,00.
- Ao final, abordam-se disposições referentes ao Conselho de Conduta Ética (eleição,
funções, mandatos, etc.), com a informação também a respeito dos canais de
denúncia.

4. ETIQUETA EMPRESARIAL E ATENDIMENTO

Em relação ao atendimento, mesmo que focado em vendas e na obtenção de lucro, o


profissional que exerce suas funções no SFB deve comportar-se com “ETIQUETA
EMPRESARIAL”, sendo necessário observar certos cuidados no atendimento pessoal,
telefônico e outros canais de atendimento, como o digital (internet e redes sociais).

Nesse ponto, o item 5.1 do Guia de Conduta Ética estabelece princípios de condutas
ao relacionar-se com o CLIENTE, devendo os profissionais do SFB:

 Satisfazer o cliente e respeitar os seus direitos, buscando soluções que


atendam interesses e necessidades sempre em conformidade com as normas
vigentes e objetivos estratégicos do SFB;
 Respeitar o acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o
Governo dos Estados Unidos da América para melhoria da observância
tributária internacional e implementação do FATCA (Foreign Account Tax
Compliance Act);
 Atender com dignidade, cortesia, eficiência e respeito, oferecendo
informações claras, precisas e transparentes;
 Dar respostas às solicitações dos clientes, mesmo que negativas, de maneira
adequada e tempestiva;
 Ser atencioso às opiniões dos clientes para a melhoria do atendimento, dos
produtos e dos serviços, reportando-as às instâncias próprias para avaliação
e implementação;
 Abster-se de tratar preferencialmente a quem quer que seja por interesse ou
sentimento pessoal;
 Zelar pelo dever legal e ético, para que as empresas do SFB não sejam ou
venham a ser usadas em práticas ilícitas de qualquer natureza, conforme os
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princípios da Política “Conheça seu Cliente - Prevenção Contra os Crimes de
Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo” do SFB,
bem como da legislação anticorrupção em vigor;
 Evitar a transferência de contas de clientes por motivo de movimentação no
quadro de gerentes entre agências.

Além disso, o atendimento digital, em conformidade com a etiqueta empresarial no


âmbito do SFB, deve se pautar de acordo com o item 5.9 do Guia de Conduta Ética do
SFB:
 Utilizar os meios de comunicação orientando-se pela Política de Conduta em
Mídias Sociais do SFB, pelos princípios éticos definidos neste Guia e por
outras normas em vigor;
 São vedados o acesso, a busca, o repasse ou a inserção de informações nos
meios de comunicação, tais como internet, intranet, correio eletrônico e redes
sociais, que possam prejudicar as empresas que compõem o SFB e seus
profissionais, acionistas e clientes, do ponto de vista financeiro, social, de
imagem e da concorrência;
 O profissional deve seguir a Política de Conduta nas Mídias Sociais do SFB.

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GUIA DE CONDUTA ÉTICA DO SISTEMA FINANCEIRO BANESTES
QUADRO COMPARATIVO
- Destaques em itálico: parte que foi alterada ou incluída no Guia atualizado em 2016.

GUIA DE CONDUTA ÉTICA (ANTIGO) GUIA DE CONDUTA ÉTICA (ATUALIZADO)

DATA DE EMISSÃO: DATA DA ATUALIZAÇÃO:

Emissão: 04/10/2004, com alteração em 11/11/2004. A revisão do Guia de Conduta Ética foi aprovada na Reunião do Conselho de
Administração – RCA do Sistema Financeiro Banestes, de 14/12/2016.

RESUMO DAS PRINCIPAIS MUDANÇAS / ALTERAÇÕES:

O Guia de Conduta Ética foi amplamente revisado e atualizado em trabalho


realizado pelos membros do Conselho de Conduta Ética, que, inclusive,
contou com a presença de um membro designado pelo Sindicato dos
Bancários do Estado do Espírito Santo.

Entre as maiores novidades da atualização do Guia, destacam-se:


i) Adequação do Guia de Conduta Ética à legislação vigente, em
especial às normas dispostas na(o):
(a) Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013 (Lei Anticorrupção),
(b) Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 (“Lei das Estatais”),
(c) Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015 (Bullying),
(d) Decreto nº 8.506, de 24 de agosto de 2015 (FATCA), e
(e) Instrução CVM nº 558, de 26 de março de 2015 (exercício
profissional de administração de carteiras de valores mobiliários);
ii) Previsão da figura do “bullying” (intimação sistemática) e do
“cyberbullying” (intimação sistemática na rede mundial de
computadores) – adequação à Lei nº 13.185/2015 – como atitudes
vedadas aos profissionais;
iii) Definição mais clara e com mais destaque sobre o que são "assédio
moral" e “assédio sexual”;
iv) Atualização em conformidade com a Lei Anticorrupção (Lei Federal nº
12.846, de 1º de agosto de 2013), estando expressamente previsto no
Guia de Conduta Ética disposições da lei, como o disposto no item 5.4
do Guia, capítulo referente ao relacionamento com os fornecedores,
prestadores de serviços e agentes públicos nacionais ou estrangeiros;
10
v) Maior abrangência dada ao Guia de Conduta Ética, sendo aplicável a
todos os Administradores, membros dos Conselhos e Comitês,
empregados, estagiários e prestadores de serviço do SFB (todos
denominados de "profissionais" no documento);
vi) Visão mais clara no Guia sobre o respeito às diferenças, devendo o
profissional repudiar e não adotar qualquer atitude que discrimine as
pessoas, nas relações entre superiores hierárquicos, pares e
subordinados, em função de cor, sexo, religião, origem, grau de
escolaridade, classe social, estado civil, idade, ideologia política,
filosofia de vida, associação com entidades de classe, orientação
sexual, identidade de gênero, incapacidade física, entre outros. Além
disso, o profissional deve repudiar e não adotar qualquer ato
irrefletido, impulsivo, violento, intencional e repetido, que possam
causar danos físicos, psicológicos e/ou materiais;
vii) Nova previsão referente ao que fazer quando o profissional receber
presentes no valor acima de R$ 100,00 (cem reais): os presentes (não
excluídos da proibição) e que excedam ao valor de R$ 100,00 (cem
reais) devem ser informados, por escrito e entregues mediante recibo,
ao Conselho de Conduta Ética, para oportuna destinação a
instituições filantrópicas, a critério dos servidores lotados no mesmo
órgão administrativo do donatário;
viii) Os membros indicados pela Diretoria do Banestes tomarão posse
após 3 (três) meses da posse dos membros eleitos pelos empregados
da Instituição, visando, a partir de agora, dar maior experiência na
fase de transição para os novos membros.

O Guia de Conduta Ética atualizado está disponível para consulta no site do


Banestes:
http://www.banestes.com.br/institucional/pdf/guia_de_conduta_etica.pdf

1. APRESENTAÇÃO: 1. APRESENTAÇÃO:

Apresentamos o Guia de Conduta Ética do Sistema Financeiro O Guia de Conduta Ética foi elaborado com a participação de todos os
BANESTES, elaborado com a participação de todos os empregados em 2004 e atualizado em 2016. Ele visa ao bem comum e
empregados. Ele nasce da realidade profissional em que estamos reúne os princípios que orientam a conduta humana dentro do Sistema
inseridos, bem como do desejo de aprimorarmos continuamente a Financeiro Banestes, assim, como a tomada de decisão, a forma de ser e
nossa conduta e, assim, consolidar a imagem de nossa Instituição de agir, com respeito às diferenças individuais e à diversidade cultural.
na sociedade.
Mais do que uma ferramenta de trabalho, este Guia deve ser a nossa
Um Guia de Conduta Ética deve visar ao bem comum e reunir os inspiração e fonte incessante geradora de reflexão para o exercício
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princípios que deverão orientar a conduta humana dentro das profissional ético.
Organizações, a tomada de decisão, a forma de ser e de agir,
respeitando as diferenças individuais e as diversidades culturais. Tendo como base este Guia, o Conselho de Conduta Ética tem um papel
preventivo e orientador que visa harmonizar as posturas individuais e
Mais do que uma ferramenta de trabalho, este guia deve ser a coletivas.
nossa inspiração e fonte incessante geradora de reflexão para o
exercício profissional ético. Em cada gesto, em cada atitude e em cada silêncio desenhamos a imagem
do Sistema Financeiro Banestes. Por esse motivo, você, profissional, deve
Por meio de um diálogo coletivo nas unidades, pretende-se pautar a sua atuação de acordo com os princípios contidos neste Guia de
facilitar a disseminação deste Guia para que ele cumpra o seu Conduta Ética.
propósito de orientar a conduta de todos. Uma Organização forte,
saudável e duradoura é construída pelas pessoas que nela
trabalha e em todos os âmbitos de atuação.

Estamos indo além da redação de um texto de intenções para o


bem comum, ao instituirmos paralelamente a este Guia, um
Conselho de Conduta Ética no Sistema Banestes, que deverá ter
um papel preventivo e ser um suporte para orientar e harmonizar
as posturas individuais e coletivas.

Este Guia de Conduta Ética, além de uma exigência da


Resolução 2554/98, do Banco Central do Brasil, deve ser um
compromisso individual de cada profissional em construir
diariamente a Instituição.

Em cada gesto, em cada atitude e em cada silêncio desenhamos


a imagem de nossa Instituição.

Por isso, aceite o nosso convite de subordinar-se aos princípios


de conduta ética aqui descritos.

A Diretoria.

"Vigie seus pensamentos, porque eles se tornarão palavras.


Vigie suas palavras, pois elas se tornarão atos.
Vigie seus atos, pois eles se tornarão seus hábitos.
Vigie seus hábitos, pois eles se tornarão seu caráter.
Vigie seu caráter – porque ele será o seu destino."
(Autor desconhecido)

2. OBJETIVO: 2. OBJETIVO
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2.1. Reunir os princípios éticos que norteiam as atividades e que 2.1 Reunir os princípios éticos que devem ser observados pelos
devem, continuamente, ser observados em todos os níveis profissionais em todos os níveis do Sistema Financeiro Banestes (SFB),
funcionais do Sistema Financeiro Banestes, bem como em cada visando nortear e aprimorar a conduta humana.
ação profissional, visando ao aprimoramento da conduta
humana. 2.2 Promover a educação ética e prevenir condutas inadequadas.

2.2. Promover a educação ética e prevenir condutas 2.3 Fortalecer a imagem do SFB e dos seus profissionais junto à sociedade.
disfuncionais.

2.3. Fortalecer a imagem da Instituição e dos seus


profissionais junto à sociedade.

3. ABRANGÊNCIA: 3. ABRANGÊNCIA

3.1. Este Guia de Conduta Ética aplica-se a todos os dirigentes, 3.1 Este Guia de Conduta Ética aplica-se a todos os Administradores,
empregados, estagiários e prestadores de serviço do Sistema membros dos Conselhos e Comitês, Empregados, Estagiários e Prestadores
Financeiro Banestes, os quais, doravante, serão denominados de de Serviço do SFB, os quais, doravante, serão denominados profissionais,
profissionais. que devem aderir formalmente ao guia, conforme Anexo 1.
3.2. Para efeito deste Guia de Conduta Ética, considera-
se que o Sistema Financeiro Banestes é composto 3.2 Além dos princípios aqui listados, os profissionais que atuam nas áreas
pelas empresas: financeiras e de mercado de capitais, administração de fundos de
3.2.1. Banestes S.A – Banco do Estado do Espírito investimentos, carteiras administradas, administração de recursos de
Santo S.A. terceiros e distribuição de títulos e valores mobiliários, bem como aqueles
3.2.2. Banestes Distribuidora de Títulos e Valores certificados por órgãos de controle e fiscalização da área financeira e de
Mobiliários S.A mercados, devem observar aqueles evidenciados no Guia Setorial de
3.2.3. Banestes Seguros S.A Conduta Ética do Profissional de Mercado Financeiro e de Capitais do SFB.
3.2.4. Banestes Leasing S.A. Arrendamento
Mercantil 3.3 Para efeito deste Guia de Conduta Ética, considera-se que o SFB é
3.2.5. Banescard - Administração de Cartões de composto pelas empresas:
Crédito e Serviços Ltda. 3.3.1 BANESTES S.A. – Banco do Estado do Espírito Santo;
3.2.6. Banestes Corretora, Administração e 3.3.2 BANESTES DTVM – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários;
Corretagem de Seguros, Previdência e 3.3.3 Banestes Seguros S.A.;
Capitalização Ltda. 3.3.4 Banestes Administradora e Corretora de Seguros, Previdência e
3.2.7. Baneses Clube de Seguros Capitalização Ltda.;
3.2.8. Banescaixa – Caixa de Assistência dos 3.3.5 BANESCAIXA – Caixa de Assistência dos Empregados do Sistema
Empregados do Sistema Financeiro Banestes Financeiro Banestes;
3.3.6 BANESES – Fundação Banestes de Seguridade Social.

3.4 Este Guia de Conduta Ética abrange os profissionais que vierem a se


13
afastar do SFB, permitindo-nos a reparação perante o Poder Judiciário de
quaisquer ações que possam causar prejuízo ou comprometer a imagem, o
patrimônio, os resultados financeiros do SFB e até mesmo a sua capacidade
competitiva no mercado.

4. PRINCÍPIOS ÉTICOS GERAIS: 4. PRINCÍPIOS ÉTICOS

Dentre os princípios éticos que fundamentam a conduta humana, O SFB adota, como prioritários e comuns a todos os relacionamentos, os
o Sistema Financeiro Banestes adota os seguintes como princípios éticos a seguir listados.
prioritários e comum a todos os relacionamentos:

4.1. PROBIDADE: 4.1 PROBIDADE

O profissional deve exteriorizar uma conduta honesta e 4.1.1 Agir com integridade de caráter, retidão e honradez. Exteriorizar uma
justa. Deve agir com integridade de caráter, retidão e honradez, conduta honesta e justa, procurando satisfazer o interesse público,
procurando satisfazer o interesse geral e descartando toda a descartando toda a vantagem, quer para si, quer para terceiros, seja a
vantagem pessoal, quer para si, quer para terceiros. Administração Pública ou particulares.

4.2. PRUDÊNCIA: 4.2 PRUDÊNCIA

4.1.1. O profissional deve agir com capacidade sobre assuntos 4.2.1 O profissional deve agir com capacidade sobre assuntos submetidos à
submetidos à sua consideração. sua consideração.

4.1.2. O profissional, no exercício das atribuições, deve 4.2.2 Evitar ações que possam pôr em risco a finalidade de suas atribuições,
inspirar confiança nos superiores hierárquicos e na o patrimônio das empresas que compõem o SFB e a boa imagem de seus
comunidade. profissionais perante a sociedade.

4.1.3. Evitar ações que possam pôr em risco a finalidade de


suas atribuições, o patrimônio das empresas que compõem o
Sistema Financeiro Banestes e a boa imagem que deve ter a
sociedade sobre os profissionais desta Instituição.

4.3. IDONEIDADE: 4.3 IDONEIDADE

Ser idôneo é ter competência técnica, legal e moral e é condição 4.3.1 Ser idôneo é ter competência técnica, legal e moral e é condição
essencial para o acesso e exercício das atribuições exigidas essencial para o acesso e exercício das atribuições exigidas pelo
pelo cargo/função no Sistema Financeiro Banestes. cargo/função no Sistema Financeiro Banestes.

4.4. TEMPERANÇA: 4.4. TEMPERANÇA

14
4.4.1. O profissional deve desempenhar suas atribuições com 4.4.1 Desempenhar suas atribuições com moderação e sobriedade,
moderação e sobriedade, utilizando-se das prerrogativas utilizando-se das prerrogativas inerentes ao cargo ou função e os meios de
inerentes ao cargo/função e os meios de que dispõe unicamente que dispõe unicamente para a execução ou cumprimento de seus deveres.
para a execução ou cumprimento de seus deveres.
4.4.2 Evitar qualquer atitude que possa pôr em dúvida a honestidade ou a
4.4.2. Evitar qualquer ostentação que possa pôr em dúvida sua disposição para o cumprimento dos deveres próprios do cargo ou função.
honestidade ou sua disposição para o cumprimento dos deveres
próprios do cargo/função.

4.5. RESPEITO: 4.5. RESPEITO

4.5.1. O profissional deve tratar as pessoas com respeito. 4.5.1. Tratar as pessoas com respeito, não discriminar ou permitir a
Tratar as pessoas com respeito significa não discriminar ou discriminação; não destratar, ameaçar, oprimir, constranger, caluniar ou
permitir a discriminação; não destratar, ameaçar, oprimir, desqualificá-las.
constranger, caluniar ou desqualificar quem quer que seja.
4.5.2. Respeitar é conviver em harmonia com seu próximo, demonstrando
4.5.2. Respeitar o outro é também proporcionar autonomia e estima, afeição e consideração, mesmo em situações de divergências.
dar as informações de que os outros precisam para tomar
decisões.

4.6. RESPONSABILIDADE: 4.6. RESPONSABILIDADE

4.6.1. O profissional deve cumprir seus deveres e atribuições 4.6.1 Cumprir seus deveres e atribuições com responsabilidade.
com responsabilidade.
4.6.2 Quanto mais elevado for o cargo ou função que o profissional ocupa,
4.6.2. Quanto mais elevado for o cargo ou função que o maior é a sua responsabilidade em observar, divulgar e propagar as
profissional ocupa, maior é a sua responsabilidade para diretrizes deste Guia, a fim de que ele seja cumprido.
divulgar e propagar as diretrizes deste Guia, a fim de que ele
seja cumprido. 4.6.3 O profissional deve adotar uma conduta em consonância com a
Política de Responsabilidade Socioambiental em vigor.

5. PRINCÍPIOS ÉTICOS FUNCIONAIS

O profissional, no exercício de suas atribuições, em qualquer área


de atuação ou de atividades no Sistema Financeiro Banestes,
deverá agir dentro dos seguintes princípios e condutas
recomendáveis, observando também a consonância com os
demais normativos internos.

5.1. LEALDADE: 4.7. LEALDADE


15
5.1.1. O profissional do Sistema Financeiro Banestes tem o 4.7.1 O profissional do SFB tem o dever de lealdade para com os
dever de lealdade para com os compromissos de sua compromissos de sua Instituição.
Instituição.
4.7.2 O profissional deve priorizar a utilização dos produtos e serviços do
5.1.2. Os produtos e serviços oferecidos pelo Sistema SFB e contribuir com as áreas internas com informações que possam
Banestes são o resultado do trabalho de seus profissionais. proporcionar melhorias na utilização dos mesmos.
Ninguém melhor que esses mesmos profissionais para
reconhecer isso, comprando e utilizando prioritariamente esses
produtos e serviços. Eventuais motivos para não utilizá-
los/comprá-los devem ser informados aos gestores do produto
ou serviço, para análise e reavaliação.

5.2. APTIDÃO: 4.8. APTIDÃO

5.2.1. Os responsáveis pela designação ou indicação de 4.8.1 Os responsáveis pela designação ou indicação de pessoas para
pessoas para ocupar funções de confiança têm o dever de ocupar funções de confiança têm o dever de verificar o atendimento, pelo
verificar o atendimento, pelo candidato, dos requisitos de candidato, dos requisitos necessários à função, entre elas, capacidade,
idoneidade. competência e habilidade.

5.2.2. Nenhum profissional deve aceitar assumir função 4.8.2 Nenhum profissional deve aceitar assumir função para a qual não
para a qual não tenha aptidão, ou não esteja ou não se sinta tenha aptidão, não esteja ou não se sinta preparado e habilitado.
preparado e habilitado.

5.3. CAPACITAÇÃO: 4.9. CAPACITAÇÃO

O profissional deve capacitar-se para desempenhar as suas 4.9.1 O profissional deve capacitar-se para desempenhar as suas
atribuições, mantendo-se atualizado, quer pela leitura dos atribuições, mantendo-se atualizado, quer pela leitura dos normativos
normativos internos e de matérias especializadas, quer pela internos e de matérias especializadas, quer pela participação em
participação em treinamentos ofertados ou não pelo Sistema treinamentos, ofertada ou não pelo SFB.
Financeiro Banestes.

5.4. LEGALIDADE: 4.10. LEGALIDADE

O profissional deve: 4.10.1 Conhecer e cumprir os normativos do SFB, a legislação que regula a
atividade bancária e outros necessários ou relacionados ao cumprimento
5.2.3. Conhecer e cumprir os normativos do Sistema das atribuições.
Financeiro Banestes, a legislação que regula a atividade
bancária, e outros necessários ou relacionados ao 4.10.2 Avaliar a conformidade dos normativos internos com os normativos
cumprimento das atribuições. externos e buscar soluções para a atualização, caso necessário.
16
5.2.4. Avaliar a conformidade dos normativos internos com os
normativos externos e buscar soluções para a atualização,
caso necessário.

5.5. TRANSPARÊNCIA 4.11. TRANSPARÊNCIA

O profissional deve: 4.11.1 Expressar-se com veracidade em suas relações funcionais e


comprometer-se com a verdade, observando o sigilo onde exigir.
5.5.1. Expressar-se com veracidade em suas relações
funcionais e contribuir para clarificação da verdade. 4.11.2 Compartilhar com os profissionais as informações comuns
necessárias ao desenvolvimento das atividades.
5.5.2. Ajustar sua conduta ao direito que tem o seu colega
de trabalho de estar informado sobre as atividades da 4.11.3. Fornecer, aos órgãos apuradores do SFB, documentos
empresa. comprobatórios de bens, rendas, movimentações financeiras no Sistema
Financeiro Nacional (SFN), dentre outros comprovantes, quando solicitado,
5.5.3. Enviar, quando solicitado, à Gerência de Controles em obediência à legislação em vigor.
Internos, a Declaração de Bens e Rendas.

5.6. DISCRIÇÃO 4.12. DISCRIÇÃO

5.6.1. O profissional deve manter reserva em relação a fatos ou 4.12.1 Manter reserva em relação a fatos ou informações de que tenha
informações de que tenha conhecimento no exercício de suas conhecimento no exercício de suas atribuições e em consequência delas.
atribuições e em consequência delas.
4.12.2 Não divulgar informações inverídicas.
5.6.2. O profissional não deve contribuir com a divulgação de
informações não verídicas, fomentando possíveis intrigas entre 4.12.3 Não fomentar possíveis intrigas entre profissionais, observando o
colegas. disposto nos princípios Temperança, Respeito, Sigilo, Hierarquia, Igualdade
de Tratamento, Exercício Adequado do Cargo ou Função, Cooperação e
Tolerância; não incorrer em Assédio, dentre outros.

5.7. SIGILO: 4.13 SIGILO

5.7.1. O profissional tem o dever e a responsabilidade de 4.13.1 Manter e garantir o sigilo em suas operações de cunho bancário e
manter e garantir o sigilo em suas operações de cunho cumprir sempre as condições previamente pactuadas, conforme determina
bancário e cumprir sempre as condições previamente os regulamentos internos do SFB relativos à segurança da informação e às
pactuadas, em conformidade com o que determina o mídias sociais, bem como o manual interno de recursos humanos e a
regulamento e a legislação da atividade bancária. legislação em vigor.

5.7.2. O profissional deve ser guardião do sigilo e das 4.13.2 Guardar sigilo das informações e opções estratégicas do SFB.
17
informações e opções estratégicas do Sistema Financeiro
Banestes.
5.8. HIERARQUIA: 4.14 HIERARQUIA

O profissional deve cumprir as ordens de serviço recebidas de 4.14.1 Cumprir as determinações recebidas de seus superiores hierárquicos,
seus superiores hierárquicos competentes, respeitando as respeitando as obrigações decorrentes dos estatutos e normas internas, bem
obrigações decorrentes dos Estatutos e Normas Internas, bem como deste Guia de Conduta Ética.
como deste Guia de Conduta Ética.
5.9. IMPARCIALIDADE:

5.9.1. O profissional deve apresentar conduta de imparcialidade


no desempenho de suas atribuições.

5.9.2. O profissional não deve se envolver em situações,


atividades ou interesses incompatíveis com o cargo/função que
exerce.

5.10. IGUALDADE DE TRATAMENTO: 4.15. IGUALDADE DE TRATAMENTO

5.10.1. O profissional deve evitar atitudes discriminatórias nas 4.15.1 O profissional deve repudiar e não adotar qualquer atitude que
suas relações funcionais, procurando dar a todos tratamento discrimine as pessoas, nas relações entre superiores hierárquicos, pares e
igualitário em situações similares. subordinados, em função de cor, sexo, religião, origem, grau de
escolaridade, classe social, estado civil, idade, ideologia política, filosofia de
5.10.2. É inaceitável qualquer atitude que discrimine as vida, associação com entidades de classe, orientação sexual, identidade de
pessoas em função de cor, sexo, religião, origem, classe gênero, incapacidade física, entre outros.
social, estado civil, idade, orientação sexual ou incapacidade
física. 4.15.2 O profissional deve repudiar e não adotar qualquer ato irrefletido,
impulsivo, violento, intencional e repetido, que possam causar danos físicos,
psicológicos e/ou materiais.

4.15.3 O profissional não deve permitir que atitudes pautadas em simpatias e


antipatias ou práticas de condutas inadequadas interfiram nas relações entre
superiores hierárquicos, pares e subordinados.

5.11. EXERCÍCIO ADEQUADO DO CARGO OU FUNÇÃO: 4.16. EXERCÍCIO ADEQUADO DO CARGO OU FUNÇÃO

5.11.1. O profissional, por meio do uso de seu cargo, função, 4.16.1 Não obter benefícios ou vantagens indevidas, para si ou para outros,
autoridade, influências ou aparência de influência, não deve por meio do uso de seu cargo, função, autoridade, influências ou aparência
obter nem procurar benefícios ou vantagens indevidas, para si de influência.
ou para outros.
18
5.11.2. O profissional não deve adotar represália de nenhum
tipo ou exercer coerção alguma contra outros profissionais,
ou ainda, adotar atitudes que possam configurar assédio
moral.

5.11.3. O profissional deve abster-se de condutas ou atitudes


que possam configurar assédio sexual. Entende-se assédio
sexual no trabalho como sendo uma insinuação ou proposta
sexual repetida e não desejada por uma das partes, podendo
ser verbal, subentendida, gestual ou física.

4.17 ASSÉDIO

4.17.1 Assédio moral

4.17.1.1 Assédio moral é a exposição do profissional a situações


humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada
de trabalho e no exercício de suas funções.

4.17.1.2 É vedado ao profissional adotar qualquer atitude que configure


assédio moral.

4.17.2 Assédio sexual

4.17.2.1 Assédio sexual é caracterizado por explicitações, insinuações,


constrangimentos, ameaças ou coerções constantes, durante a jornada de
trabalho e relativas ao exercício de suas funções, com o objetivo de obter
vantagens ou favorecimento sexual.

4.17.2.2 É vedado ao profissional adotar qualquer atitude que configure


assédio sexual.

4.17.3 Intimidação sistemática (bullying)

4.17.3.1 Considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência


física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação
evidente, praticado durante a jornada de trabalho e relativas ao exercício de
funções laborais, por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com
o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em
19
uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

4.17.3.2 Caracteriza-se a intimidação sistemática, chamada de bullying,


quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação,
humilhação ou discriminação, e ainda: I - ataques físicos; II - insultos
pessoais; III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos; IV - ameaças
por quaisquer meios; V - grafites depreciativos; VI - expressões
preconceituosas; VII - isolamento social consciente e premeditado; VIII –
pilhérias (fazer gozações, zombar).

4.17.3.3 A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme


as ações praticadas, como:
I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV - social: ignorar, isolar e excluir;
V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar,
manipular, chantagear e infernizar;
VI - físico: socar, chutar, bater;
VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou
adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o
intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.

4.17.3.4 Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores,


chamada de "cyberbullying", praticado durante a jornada de trabalho e
relativas ao exercício de funções laborais, quando se usarem os
instrumentos que lhe são próprios, do acervo da companhia ou de uso
pessoal, para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais
com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.

4.17.3.5 É vedado ao profissional adotar qualquer atitude que configure


bullying ou cyberbullying.

4.17.4 É vedado ao profissional dar causa à instauração de investigação


administrativa no âmbito do Conselho de Conduta Ética contra alguém,
imputando-lhe fato antiético, infracional ou criminoso, de que o sabe
inocente.

5.12. ZELO: 4.18. ZELO


20
O profissional deve: 4.18.1 Proteger, conservar e utilizar de maneira racional os bens destinados
ao exercício das suas atividades.
5.12.1. Proteger e conservar os bens do Sistema Financeiro
Banestes, utilizando de maneira racional os que forem 4.18.2 Esforçar-se para, no exercício de suas atribuições, executá-las com
destinados ao exercício das suas atividades. qualidade.

5.12.2. Esforçar-se para, no exercício de suas atribuições, 4.18.3 Utilizar os bens do SFB somente para os propósitos e fins para os
executá-las com qualidade. quais tenham sido destinados, e não permitir seu uso para fins particulares.

5.12.3. O profissional não poderá utilizar os bens da 4.18.4 Não se considera para fins particulares a guarda de bens do SFB que,
Instituição ou permitir que terceiros os usem para fins por relevantes razões de serviço, o profissional tenha que utilizá-los fora do
particulares ou propósitos que não sejam aqueles para os local de trabalho.
quais tenham sido destinados.

5.12.4. Não se considera para fins particulares a guarda de


bens do Sistema Financeiro Banestes que, por relevantes
razões de serviço, o profissional tenha que utilizá-los fora do
local de trabalho.

5.13. USO APROPRIADO DO TEMPO DE TRABALHO 4.19. USO APROPRIADO DO TEMPO DE TRABALHO

5.13.1. O profissional deve usar, com responsabilidade, o 4.19.1. O profissional deve usar, com responsabilidade, o tempo oficial de
tempo oficial de trabalho para cumprir as suas atribuições. trabalho para cumprir as suas atribuições, de acordo com o Manual de
Recursos Humanos (MIREH).
5.13.2. O profissional não deve solicitar a seus
subordinados que empreguem o tempo oficial de trabalho 4.19.2. O profissional não deve empregar nem solicitar a seus subordinados
para realizar atividades que não sejam as requeridas para o que empreguem o tempo oficial de trabalho para realizar atividades que não
desempenho de suas tarefas ou deveres do cargo. sejam as requeridas para o desempenho de suas tarefas ou deveres do
cargo.

4.19.3. O profissional deve atuar de acordo com a Política de Conduta nas


Mídias Sociais do SFB.

5.14. COOPERAÇÃO: 4.20. COOPERAÇÃO

5.14.1. Visando minimizar, neutralizar ou superar as 4.20.1. Colaborar com o SFB e com os profissionais no sentido de realizar
dificuldades que se apresentam no cotidiano da empresa, o ações para atingir objetivos comuns concernentes à instituição.
profissional pode, em situações extraordinárias, realizar tarefas
que, por sua natureza ou modalidade, não são as estritamente 4.20.2. O empregado do SFB deve se comprometer e colaborar com a
21
inerentes ao seu cargo ou função. atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes
públicos ou privados, ou no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos
5.14.2. O profissional ao qual seja atribuído o cometimento de fiscalização do SFN.
de alguma irregularidade, fraude ou crime, deve cooperar com
a investigação e implementar ações necessárias para clarificar 4.20.3. É vedado ao empregado do SFB criar embaraços às ações de
a situação. autoridades fiscalizatórias no âmbito público ou privado, interno ou externo.

5.15. TOLERÂNCIA: 4.21 TOLERÂNCIA

Frente a críticas de clientes, público em geral e colegas de 4.21.1. Ser paciente frente a críticas de profissionais, clientes e público em
trabalho, o profissional deve ser paciente e manter um elevado geral.
grau de tolerância.
4.21.2. Respeitar outras formas de pensar, agir e sentir, ainda que sejam
diferentes ou opostas às adotadas por si mesmo, independente do
ambiente em que estiver inserido.

5.16. LIBERDADE DE EXPRESSÃO: 4.22. LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O profissional deve sentir-se livre para dar sugestões e fazer 4.22.1 Sentir-se livre para dar sugestões e fazer críticas com
críticas, bem como ser receptivo às sugestões e críticas responsabilidade e respeito, bem como ser receptivo às sugestões e críticas,
fornecidas pelos colegas, superiores hierárquicos e pelos sempre que isso se reverter em benefícios institucionais.
profissionais sob sua subordinação, sempre que isso se reverter
em benefícios para a empresa.

5.17. CONFLITO DE INTERESSE: 4.23. CONFLITO DE INTERESSE

Conflito de interesse significa qualquer situação em que o 4.23.1 Caracteriza-se por qualquer situação em que o profissional possa ter
profissional possa ter sua capacidade de julgamento e decisão sua capacidade de julgamento e decisão afetada, podendo incorrer ou
afetada, podendo incorrer ou sugerir quebra do princípio da sugerir quebra do princípio da imparcialidade e favorecer interesses
imparcialidade e favorecer interesses pessoais e/ou de pessoais, de terceiros ou, ainda, de cunho político, em detrimento do
terceiros, em detrimento do interesse maior do Sistema interesse do SFB.
Financeiro Banestes.
4.23.2 O profissional deve recusar:
O profissional não deve:
4.23.2.1 Relações e situações em cujo contexto seus interesses pessoais,
5.17.1. Manter relações nem aceitar situações em cujo contexto profissionais, políticos, econômicos ou financeiros possam estar em conflito
seus interesses pessoais, profissionais, econômicos ou com a execução ou cumprimento das atribuições e deveres sob sua
financeiros poderiam estar em conflito com a execução ou responsabilidade e com os objetivos do SFB;
cumprimento das atribuições e deveres sob sua
responsabilidade e/ou com os objetivos do Sistema Financeiro 4.23.2.2 Dirigir, administrar, assessorar, patrocinar, representar ou prestar
22
Banestes. Essa conduta visa preservar a independência de serviços, remunerados ou não, para pessoas que negociem, forneçam bens
critério e o princípio de justiça. ou serviços ou explorem concessões do SFB;

5.17.2. Dirigir, administrar, assessorar, patrocinar, representar 4.23.2.3 Manter vínculos que signifiquem benefícios ou obrigações com
ou prestar serviços, remunerados ou não, para pessoas que entidades investigadas pela unidade na qual esteja desenvolvendo suas
negociam, fornecem bens ou serviços ou exploram atividades ou atribuições;
concessões do Sistema Financeiro Banestes.
4.23.2.4 Tratamento preferencial de fornecedores e prestadores de serviço
5.17.3. Manter vínculos que signifiquem benefícios ou ou clientes, a menos que esse tratamento seja oferecido a todas as pessoas
obrigações com entidades investigadas pela unidade na qual em situação similar.
esteja desenvolvendo suas atribuições.

5.18. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PESSOAL 4.24. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PESSOAL

Ao contrair dívidas pessoais, o profissional deve observar sua 4.24.1 Ao contrair dívidas pessoais e perante o Sistema Financeiro Nacional
capacidade de endividamento e cumprir o compromisso (SFN), o profissional deve observar sua capacidade de endividamento e
assumido, evitando a inadimplência. cumprir o compromisso assumido, evitando a inadimplência.

4.24.2. Atentar para questões comportamentais relacionadas ao descontrole


financeiro ou comportamento compulsivo para gastos desnecessários,
envolvendo riscos e desequilíbrio orçamentário, que podem ser tratados por
meio de acompanhamento psicoterápico.

5.19. NEPOTISMO OU FAVORITISMO 4.25. NEPOTISMO OU FAVORITISMO

O profissional não deve designar parentes, 4.25.1 Não designar seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo
cônjuge/companheiro(a) para prestação de serviços e nem ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, para
para ocupar cargo e/ou função no Sistema Financeiro prestação de serviços nem para ocupar cargo ou função no SFB.
Banestes.
4.25.2 Recusar a concessão de vantagens ou de cargos a pessoas amigas
ou com vínculos afetivos, como favor e não por mérito.

5.20. ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES 4.26. INCOMPATIBILIDADE DE ATIVIDADES

O profissional que ocupa função de confiança não deve exercer 4.26.1 Não exercer outras atividades, remuneradas ou não, que possam
outras atividades remuneradas que possam prejudicar o prejudicar o desempenho de suas atribuições no SFB ou que possam gerar
desempenho de suas atribuições na Instituição ou que possam conflito de interesse.
gerar conflito de interesse.
23
6. PRINCÍPIOS DE CONDUTAS AO RELACIONAR-SE COM OS 5. PRINCÍPIOS DE CONDUTAS AO RELACIONAR-SE COM OS DIVERSOS
DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE SETORES DA SOCIEDADE

O Sistema Financeiro Banestes, por meio dos seus O Sistema Financeiro Banestes, por meio dos seus profissionais, ao se
profissionais, ao relacionar-se com os diversos setores da relacionar com os diversos setores da sociedade, deverá espelhar suas
sociedade, deverá espelhar suas ações nos seguintes padrões ações nos seguintes padrões de conduta:
de conduta:

6.1. RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES: 5.1. RELACIONAMENTO COM O CLIENTE

6.1.1. Satisfação dos clientes e respeito aos seus direitos, 5.1.1 Satisfazer o cliente e respeitar os seus direitos, buscando soluções
buscando soluções que atendam aos interesses e que atendam interesses e necessidades sempre em conformidade com as
necessidades sempre em conformidade com os objetivos de normas vigentes e objetivos estratégicos do SFB.
desenvolvimento, segurança e rentabilidade da Instituição.
5.1.1.1 Respeitar o acordo entre o Governo da República Federativa do
6.1.2. Atendimento digno, com cortesia, eficiência e respeito, Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América para melhoria da
oferecendo informações claras, precisas e transparentes. O observância tributária internacional e implementação do FATCA (Foreign
cliente deve obter respostas, mesmo que negativas, às suas Account Tax Compliance Act).
solicitações, de maneira adequada e tempestiva.
5.1.2 Atender com dignidade, cortesia, eficiência e respeito, oferecendo
6.1.3. Receptividade às opiniões dos clientes para a melhoria informações claras, precisas e transparentes.
do atendimento, dos produtos e dos serviços.
5.1.3 Dar respostas às solicitações dos clientes, mesmo que negativas, de
6.1.4. Ausência de tratamento preferencial a quem quer que maneira adequada e tempestiva.
seja por interesse ou sentimento pessoal.
5.1.4 Ser atencioso às opiniões dos clientes para a melhoria do
6.1.5. Ausência de vínculos de qualquer natureza com atendimento, dos produtos e dos serviços, reportando-as às instâncias
organizações ou clientes cujas condutas não sejam próprias para avaliação e implementação.
compatíveis com padrões éticos e de responsabilidade, bem
como contribuir para prevenção de crimes de lavagem de 5.1.5 Abster-se de tratar preferencialmente a quem quer que seja por
dinheiro. interesse ou sentimento pessoal.

6.1.6. Ausência de atitudes que estimulam a transferência 5.1.6 Zelar pelo dever legal e ético, para que as empresas do SFB não
de contas de clientes por motivo do relacionamento Gerente x sejam ou venham a ser usadas em práticas ilícitas de qualquer natureza,
Cliente sobrepor ao relacionamento Banestes x Cliente. conforme os princípios da Política “Conheça seu Cliente - Prevenção
Contra os Crimes de Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do
Terrorismo” do SFB, bem como da legislação anticorrupção em vigor.

5.1.7 Evitar a transferência de contas de clientes por motivo de


24
movimentação no quadro de gerentes entre agências.

6.2. RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE 5.2. RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE

6.2.1. Respeito aos valores culturais, esportivos, religiosos, 5.2.1 Respeitar valores culturais, esportivos, religiosos, políticos ou
políticos ou quaisquer outros reconhecidos pela comunidade. quaisquer outros reconhecidos pela comunidade.

6.2.2. Reconhecimento da importância das comunidades para 5.2.2 Reconhecer a importância das comunidades e apoiar as ações que
o sucesso da empresa e apoio às ações desenvolvimentistas promovam a melhoria das condições sociais e do meio ambiente.
que promovam a melhoria das condições sociais da
comunidade, bem como do meio ambiente.

6.3. RELACIONAMENTO COM OS ACIONISTAS 5.3. RELACIONAMENTO COM OS ACIONISTAS

6.3.1. Pro-atividade, agilidade e fidedignidade no fornecimento 5.3.1 Zelar pela tempestividade, fidedignidade e equidade no fornecimento
de informações aos acionistas. de informações ao mercado e acionistas.

6.3.2. Administração dos negócios com eficácia, visando ao 5.3.2 Manter rigoroso sigilo quanto às informações do SFB ainda não
fortalecimento de sua situação financeira e zelo pela imagem e divulgadas ao mercado, mesmo que incompletas.
patrimônio.
5.3.3 Administrar os negócios com eficácia, visando ao fortalecimento de sua
situação financeira e zelo pela imagem e patrimônio.

6.4. RELACIONAMENTO COM OS PRESTADORES DE 5.4. RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES, PRESTADORES DE


SERVIÇOS SERVIÇOS E AGENTES PÚBLICOS NACIONAIS OU ESTRANGEIROS

6.4.1. A idoneidade é um critério primordial no 5.4.1 Ser idôneo no relacionamento com fornecedores, prestadores de
relacionamento com prestadores de serviços e fornecedores. serviços e agentes públicos, nacionais ou estrangeiros.

6.4.2. Contratação de prestadores de serviços baseada em 5.4.2 É vedado prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente,
critérios técnicos, conduzindo os processos dentro dos vantagem indevida às pessoas relacionadas no item anterior, ou a terceira
princípios da legalidade, imparcialidade e transparência, bem pessoa a elas relacionada.
como zelando pela qualidade e viabilidade econômica dos
serviços contratados e dos produtos adquiridos. 5.4.3 É proibido financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo
subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos na legislação vigente.

5.4.4 É proibido utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para


ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários
dos atos praticados.

25
5.4.5 No tocante a licitação e contratações no âmbito do SFB, é proibido:

a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro


expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público;
b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de
procedimento licitatório público;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento
de vantagem de qualquer tipo;
d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente.

5.4.6 É vedado aos profissionais do SFB criar pessoa jurídica para, de


qualquer modo, participar de licitação pública ou celebrar contrato
administrativo.

5.4.7 É proibido todo e qualquer ato visando a obter vantagem ou benefício


indevido, por qualquer meio ou artifício que implique modificações ou
prorrogações de contratos, celebrados com a administração pública, para
atendimento de despesas sem autorização em lei, não previstas no ato
convocatório da licitação pública ou nos respectivos instrumentos
contratuais; ou por meio de manipulação ou fraude ter como objetivo o
rompimento do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados
com a administração pública.

6.5. RELACIONAMENTO COM OS CONCORRENTES 5.5. RELACIONAMENTO COM OS CONCORRENTES

6.5.1. Competitividade exercida com base no princípio da 5.5.1 Exercer a competitividade baseando-se no princípio da lealdade,
lealdade e manutenção de um relacionamento pautado na mantendo um relacionamento pautado na civilidade.
civilidade.
5.5.2 Obter informações de maneira lícita e transparente, preservando-se
6.5.2. Obtenção de informações de maneira lícita e seu sigilo.
transparente, preservando o sigilo dessas informações.
5.5.3 Atentar para o fornecimento de informações institucionais, pois
6.5.3. Disponibilização de informações fidedignas por meio somente podem ser divulgadas por fontes autorizadas do SFB.
de fontes autorizadas.

6.6. RELACIONAMENTO COM O SETOR PÚBLICO 5.6. RELACIONAMENTO COM O SETOR PÚBLICO

26
6.6.1. Orientado nos princípios de legalidade, 5.6.1 Orientar o relacionamento com base nos princípios da legalidade, da
impessoalidade, honestidade e integridade em todos os impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência atendendo às
contatos com o setor público, atendendo às solicitações com solicitações com informações fidedignas e tempestivas.
informações fidedignas e tempestivas.
5.6.3 Abster-se de comentários de natureza político-partidária sobre atos ou
6.6.2. Abstenção de comentários sobre atos ou atitudes de atitudes de quaisquer servidores públicos.
servidores públicos ou comentário de natureza político-
partidária. 5.6.4 O empregado deve entrar em contato com a área de prevenção de
fraudes e ilícitos quando presenciar atos que configuram, em tese, o
cometimento de fraudes ou ilícitos.

6.7. RELACIONAMENTO COM ASSOCIAÇÕES, 5.7. RELACIONAMENTO COM ASSOCIAÇÕES, ENTIDADES DE CLASSE
ENTIDADES DE CLASSE E INSTITUTOS DE DEFESA DO E INSTITUTOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR
CONSUMIDOR
5.7.1 Reconhecer as associações e entidades de classe legalmente
6.7.1. Reconhecimento das associações e entidades de constituídas e os institutos de defesa do consumidor, dando-lhes prioridade
classe legalmente constituídas e institutos de defesa do na negociação de resolução de conflitos e interesses coletivos, e apoiar as
consumidor, com prioridade para negociar a resolução de suas iniciativas que resultem em benefícios e melhoria da qualidade de vida
conflitos e interesses. dos profissionais e de seus familiares.

6.7.2. Apoio às iniciativas que resultem em benefícios e


melhoria da qualidade de vida dos profissionais e de seus
familiares.

6.8. RELACIONAMENTO COM A MÍDIA 5.8. RELACIONAMENTO COM A MÍDIA

6.8.1. O Sistema Financeiro Banestes relaciona-se com a 5.8.1 O SFB relaciona-se com a mídia formalmente, por meio de jornalistas
Mídia somente por meio de profissionais autorizados e fontes autorizadas, fornecendo informações claras de fatos relevantes aos
formalmente. seus clientes, aos investidores e ao público em geral.

6.8.2. O Sistema Financeiro Banestes fornece informações


claras e tempestivas de caráter societário e de fatos relevantes
aos seus clientes, aos investidores, à imprensa e ao público
em geral por meio de fontes autorizadas.

6.9. RELACIONAMENTO VIA INTERNET, INTRANET E 5.9. RELACIONAMENTO VIA INTERNET, INTRANET, CORREIO
CORREIO ELETRÔNICO ELETRÔNICO E REDES SOCIAIS

6.9.1. Considerando o avanço tecnológico nos meios de 5.9.1 Utilizar os meios de comunicação orientando-se pela Política de
comunicação que possibilita a busca ou a veiculação de Conduta em Mídias Sociais do SFB, pelos princípios éticos definidos neste
27
informações através da rede internet, intranet e correio Guia e por outras normas em vigor.
eletrônico, os profissionais do Sistema Financeiro Banestes
deverão orientar-se pelos princípios éticos definidos neste Guia 5.9.2 São vedados o acesso, a busca, o repasse ou a inserção de
e respeitar as normas específicas. informações nos meios de comunicação, tais como internet, intranet, correio
eletrônico e redes sociais, que possam prejudicar as empresas que
6.9.2. É vedado o acesso, a busca, o repasse ou a inserção compõem o SFB e seus profissionais, acionistas e clientes, do ponto de
de informações nos meios de comunicação acima referidos, vista financeiro, social, de imagem e da concorrência.
que possam prejudicar as empresas que compõem o sistema e
seus profissionais, acionistas e clientes, do ponto de vista 5.9.3 O profissional deve seguir a Política de Conduta nas Mídias Sociais
financeiro, social, de imagem e da concorrência. do SFB.

7. REGIME DE PRESENTES E OUTROS BENEFÍCIOS 6. REGIME DE PRESENTES E OUTROS BENEFÍCIOS

7.1. O profissional não deve, direta ou indiretamente, nem 6.1 Recusar presentes, favores, promessas, valor em espécie, benefícios,
para si nem para os outros, solicitar, aceitar ou admitir serviços e materiais, de quem quer que seja, para si ou para terceiros, que
dinheiro, benefícios, presentes, favores, promessas ou outras possam:
vantagens, nas seguintes situações:
6.1.1 Influenciar em ação ou decisão para favorecer as empresas junto ao
7.1.1. Para fazer, retardar ou deixar de fazer as atividades SFB na contratação de prestação de serviço ou direcionamento de negócio;
inerentes às suas funções.
6.1.2 Induzir o profissional a fazer, retardar ou deixar de fazer as atividades
7.1.2. Para fazer valer sua influência perante outro inerentes a suas funções;
profissional, a fim de que este faça, retarde ou deixe de fazer
tarefas inerentes a seu cargo/ função. 6.1.3 Representar benefício pessoal.

7.2. Presume-se que o benefício está proibido, se proveniente 6.2 Ficam excluídos da proibição:
de pessoa ou entidade que:
6.2.1. Itens promocionais de uso cotidiano, a exemplo de caneta, agenda,
7.2.1. Desempenhe atividades reguladas ou fiscalizadas calendário;
pela unidade ou entidade em que trabalha.
6.2.2. Franquia na participação em eventos institucionais e refeições com
7.2.2. Presta serviços na unidade do Sistema Financeiro objetivo estritamente comercial e relevante para os negócios do SFB, desde
Banestes na qual o empregado desempenha suas atividades. que não sejam frequentes, e, se possível, de promoção recíproca entre as
partes;
7.2.3. Seja ou pretenda ser contratante ou prestador de
serviços no Sistema Financeiro Banestes. 6.2.3. Presentes dados por motivo de amizade ou relações pessoais, por
ocasião de eventos em que é usual oferecer presentes, tais como natal,
7.2.4. Espere uma decisão ou ação da unidade ou entidade aniversário, páscoa e demais datas comemorativas, desde que o valor não
em que o empregado desempenha suas atividades. exceda a R$ 100,00 (cem reais);

28
7.2.5. Existam interesses que podem ser significativamente 6.2.3.1 Presentes, que excedam ao valor de R$ 100,00 (cem reais) devem
afetados pela decisão, ação, retardo ou omissão da unidade ou ser informados, por escrito e entregues mediante recibo, ao Conselho de
entidade na qual o empregado desempenha suas atividades. Conduta Ética, para oportuna destinação a instituições filantrópicas, a critério
dos servidores, lotados no mesmo órgão administrativo do donatário.
7.3. Ficam excluídos da proibição, os presentes de valor
abaixo de R$ 100,00 (cem reais), dados por motivo de
amizade ou relações pessoais, por ocasião de eventos ou do
transcurso de eventos em que é usual oferecer presentes
(natal, aniversários etc.).

7.4. Presentes que excedam o valor-limite de R$ 100,00 (cem


reais) devem ser informados, por escrito, ao Conselho de
Conduta Ética.

8. CONSELHO DE CONDUTA ÉTICA 7. CONSELHO DE CONDUTA ÉTICA

As inobservâncias a este Guia de Conduta Ética serão 7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS


avaliadas por um Conselho de Conduta Ética, que se reportará
à Diretoria de Administração e Tecnologia – DIRAD, e terá 7.1.1 As inobservâncias a este Guia serão avaliadas pelo Conselho de
dimensionamento paritário. Será composto por membros Conduta Ética, de acordo com o disposto no MIREH.
indicados pela Diretoria e membros eleitos pelos empregados
do Sistema Financeiro Banestes. 7.1.2 A comunicação com o Conselho de Conduta Ética pode ser feita
pessoalmente, por escrito e pelo e-mail etica@banestes.com.br.

8.1. COORDENAÇÃO 7.2. COORDENAÇÃO

O Coordenador do Conselho de Conduta Ética será designado 7.2.1 O Coordenador do Conselho de Conduta Ética será designado pela
pela Diretoria, dentre os membros titulares, e terá mandato de Diretoria, dentre os membros titulares, e terá mandato de 1 (um) ano,
01 ano, permitida a sua recondução. permitida a sua recondução.

8.2. MEMBROS 7.3. MEMBROS

8.2.1. O Conselho de Conduta Ética é composto por 03 7.3.1 O Conselho de Conduta Ética é composto por: 3 (três) membros
membros titulares e 03 membros suplentes, indicados pela titulares e 3 (três) membros suplentes, indicados pela Diretoria; e 3 (três)
Diretoria e 03 membros titulares e 03 membros suplentes, membros titulares e 3 (três) membros suplentes, eleitos pelos empregados
eleitos pelos empregados do Sistema Financeiro Banestes. do SFB.

8.2.2. A indicação pela Diretoria, bem como a organização 7.3.2 A indicação pela Diretoria, bem como a organização do processo de
do processo de eleição dos membros para compor o Conselho eleição dos membros para compor o Conselho de Conduta Ética deverá
de Conduta Ética deverá assegurar profissionais que estejam assegurar profissionais que estejam em conformidade com os princípios
29
em conformidade com os princípios éticos prescritos nesse éticos prescritos nesse Guia.
Guia.
7.3.3 O mandato dos membros eleitos do Conselho terá duração de 2 (dois)
8.2.3. O mandato dos membros eleitos do Conselho terá anos, permitida uma reeleição. O membro, se reeleito, não poderá
duração de 02 anos, permitida uma reeleição. O membro, se candidatar-se para uma 2ª reeleição consecutiva, devendo aguardar nova
reeleito, não poderá candidatar-se para uma 2ª reeleição, eleição para candidatar-se novamente ao Conselho.
devendo aguardar nova eleição para candidatar-se novamente
ao Conselho. 7.3.4 Aos membros do Conselho serão garantidas condições que não
descaracterizem suas atividades normais na empresa. Os trabalhos por
8.2.4. Aos membros do Conselho serão garantidas eles desenvolvidos, no Conselho, são considerados prestação de relevante
condições que não descaracterizem suas atividades normais serviço ao SFB, devendo ser assim registrado em sua ficha funcional, e não
na empresa e os trabalhos por eles desenvolvidos, no terão remuneração.
Conselho, são considerados prestação de relevante serviço ao
Sistema Financeiro Banestes e não terão remuneração. 7.3.5.  É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado
eleito para compor o Conselho, desde o registro de sua candidatura até o
8.2.5. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa final de seu mandato.
causa do empregado eleito para compor o Conselho, desde o
registro de sua candidatura até o final de seu mandato. 7.3.6 É obrigatória a participação do membro efetivo em todas as reuniões,
salvo ausências justificadas em, no mínimo, 2 (dois) dias úteis anteriores à
8.2.6. As despesas com viagens, alimentação, estada e reunião.
inscrição em eventos dos membros do Conselho serão
autorizadas pela Diretoria, quando relacionadas com as 7.3.7 É facultativa a participação dos membros suplentes em todas as
atividades do Conselho, e levadas a débito do CID da Gerência reuniões, salvo convocação obrigatória pelo coordenador do Conselho de
de Controles Internos - GECOI. Conduta Ética nos casos de vacância de membro efetivo.

7.3.8 As despesas com viagens, alimentação, estada e inscrição em


eventos dos membros do Conselho serão autorizadas pela Diretoria,
quando relacionadas com as atividades do Conselho, e levadas a débito do
CID da área competente.

8.3. IMPEDIMENTO 7.4. IMPEDIMENTO

8.3.1. Durante o período de mandato, se houver envolvimento 7.4.1 Durante o período de mandato, se houver envolvimento de qualquer
de qualquer um dos membros do Conselho em processo de um dos membros do Conselho em processo de apuração de faltas
apuração de faltas administrativas ou qualquer outro tipo de administrativas ou qualquer outro tipo de irregularidade no SFB, o membro
irregularidade no Sistema Financeiro Banestes, o membro envolvido ficará impedido de participar temporariamente, até que se conclua
envolvido ficará impedido de participar temporariamente, até o processo.
que se conclua o processo. Em caso de recebimento de
qualquer tipo de penalidade o membro ficará impedido de 7.4.2 Em caso de recebimento de qualquer tipo de penalidade, o membro
participar do Conselho por um período de 01 ano, devendo ficará impedido de participar do Conselho por um período de 1 (um) ano,
30
assumir um dos membros suplentes, atendendo sempre o devendo assumir um dos membros suplentes, atendendo sempre o
princípio da paridade do Conselho. princípio da paridade do Conselho.

8.3.2. Os membros do Conselho deverão ficar atentos 7.4.3 Os membros do Conselho deverão ficar atentos também para os
também para os casos de impedimento, quando houver por casos de impedimento ou suspeição, quando houver por parte de um de
parte de um de seus membros e de modo comprovado, laços seus membros e de modo comprovado, laços de parentesco ou qualquer
de parentesco ou qualquer tipo de relacionamento afetivo tipo de relacionamento afetivo diferenciado com o empregado envolvido,
diferenciado com o empregado envolvido, a ponto de ferir o aponto de ferir o princípio da imparcialidade que requer o processo de
princípio da imparcialidade que requer o processo de análise e análise e decisão.
decisão.

8.4. DELIBERAÇÃO 7.5. DELIBERAÇÃO

8.4.1. A aprovação de qualquer matéria submetida ao 7.5.1 A aprovação de qualquer matéria submetida ao Conselho exigirá voto
Conselho exigirá voto favorável da maioria da totalidade de favorável da maioria da totalidade de seus membros.
seus membros.
7.5.2 Quando não houver consenso dos integrantes, deverá ser efetuado
8.4.2. Quando não houver consenso dos integrantes, deverá em ata, o registro das discordâncias, com as devidas justificativas.
ser efetuado em ata, o registro das discordâncias, com as
devidas justificativas.

8.5. PRINCIPAL OBJETIVO 7.6. PRINCIPAL OBJETIVO

Assegurar a observância e aplicação do Guia de Conduta Ética 7.6.1 Assegurar a observância e aplicação do Guia de Conduta Ética a
a todos os dirigentes, empregados, estagiários e prestadores todos os dirigentes, empregados, estagiários e prestadores de serviço do
de serviço do Sistema Financeiro Banestes. SFB.

8.6. PRINCIPAIS FUNÇÕES 7.7. PRINCIPAIS FUNÇÕES

8.6.1. Avaliar permanentemente a contemporaneidade e 7.7.1 Avaliar permanentemente a contemporaneidade e pertinência do Guia
pertinência do Guia de Conduta Ética. de Conduta Ética.

8.6.2. Determinar as ações necessárias a disseminação do 7.7.2 Determinar as ações necessárias à disseminação do Guia de Conduta
Guia de Conduta Ética visando ao aprimoramento da conduta Ética visando ao aprimoramento da conduta ética dentro do SFB.
ética dentro do Sistema Financeiro Banestes.
7.7.3 Apurar, de ofício ou em razão de denúncia, de acordo com os prazos e
8.6.3. Apurar, de ofício ou em razão de denúncia, procedimentos definidos no Capítulo 7 - Regime Disciplinar do Manual de
condutas que possam configurar a não observância dos Recursos Humanos (MIREH), condutas que possam configurar a não
princípios éticos previstos no Guia de Conduta Ética, podendo observância dos princípios éticos, previstos no Guia de Conduta Ética,
para tanto, requisitar a colaboração dos órgãos competentes podendo para tanto, requisitar a colaboração dos órgãos competentes para a
31
para a apuração, bem como recomendar medidas de correção apuração, bem como recomendar medidas de correção de conduta.
de conduta. O Conselho terá 15 dias para manifestar-se,
contados desde o recebimento da demanda até a conclusão 7.7.4 Colaborar, quando solicitado, com Órgãos internos e Órgãos externos
de seus trabalhos visando a apuração que cada caso requer, legais quanto às questões éticas.
seja através de análises e esclarecimentos diversos;
entrevistas; junção de dados, informações e documentos e/ou 7.7.5 Analisar e manifestar sobre as questões que lhe forem submetidas,
através de qualquer outra ação que o Conselho entender encaminhando-as aos Órgãos internos, quando não estiverem no âmbito de
necessário para a sua manifestação e/ou encerramento e sua competência.
arquivamento do caso.
7.7.6 Submeter aos Órgãos internos competentes sugestões de
8.6.4. Colaborar, quando solicitado, com Órgãos internos e aprimoramento do Guia de Conduta Ética.
Órgãos externos legais quanto às questões éticas.
7.7.7 Subsidiar os Órgãos internos na formulação e implementação de
8.6.5. Analisar e manifestar sobre as questões que lhe forem políticas de aperfeiçoamento e cumprimento de condutas éticas.
submetidas, encaminhando-as aos Órgãos internos, quando
não estiverem no âmbito de sua competência. 7.7.8 Analisar, deliberar e manifestar sobre dúvidas de interpretação do
texto deste Guia.
8.6.6. Submeter aos Órgãos internos competentes
sugestões de aprimoramento do Guia de Conduta Ética. 7.7.9 Dar ampla divulgação deste Guia, em conjunto com a área de
controles internos e Gerência de Recursos Humanos.
8.6.7. Subsidiar aos Órgãos internos na formulação e
implementação de políticas de aperfeiçoamento e cumprimento
de condutas éticas.

8.6.8. Analisar, deliberar e manifestar sobre dúvidas de


interpretação do texto deste Guia.

8.6.9. Dar ampla divulgação deste Guia, em conjunto com a


Gerência de Controles Internos.

8.7. PROCESSO ELEITORAL 7.8. PROCESSO ELEITORAL

8.7.1. Compete à Diretoria Administrativa constituir uma 7.8.1 Compete à Diretoria Administrativa constituir uma comissão eleitoral,
comissão eleitoral que será responsável pela organização e que deverá ter um membro da Auditoria interna da Instituição e um
acompanhamento do processo eleitoral, bem como por empregado do SFB indicado pelo Sindicato dos Bancários, a qual será
estabelecer mecanismos para comunicar o início da eleição responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral,
para a escolha dos membros do Conselho, que serão eleitos bem como por estabelecer mecanismos para comunicar o início da eleição
pelos empregados. para a escolha dos membros do Conselho, que serão eleitos pelos
empregados.
8.7.2. O processo eleitoral observará as seguintes condições:
32
7.8.2 O processo eleitoral observará as seguintes condições:
8.7.2.1. Publicação e divulgação de edital, em locais de fácil
acesso e visualização. 7.8.2.1 Publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e
visualização.
8.7.2.2. Inscrição e eleição individual, sendo que o período
mínimo para inscrição será de quinze dias. 7.8.2.2 Inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para
inscrição será de quinze dias.
8.7.2.3. Assegurar a liberdade de inscrição para todos os
empregados do Sistema Financeiro Banestes, independente de 7.8.2.3 Assegurar a liberdade de inscrição para todos os empregados do
cargo, função, lotação e localização, desde que não tenha SFB, independente de cargo, função, lotação e localização, desde que não
sofrido penalidade nos últimos seis meses. tenha sofrido penalidade nos últimos seis meses contados do registro de
sua candidatura.
8.7.2.4. Garantia de emprego para todos os inscritos até a
eleição. 7.8.2.4 Realização da eleição durante 3 (três) dias úteis e consecutivos,
respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite ampla
8.7.2.5. Realização da eleição em dia normal de trabalho, participação dos empregados.
respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite
a participação da maioria dos empregados. 7.8.2.5 Voto secreto.

8.7.2.6. Voto secreto. 7.8.2.6 Apuração dos votos em sessão aberta, sendo definidos pela
Comissão Eleitoral a data, o local, o horário e a forma da mesma com
8.7.2.7. Apuração dos votos, em horário normal de trabalho, prévia e ampla divulgação.
sendo definido pela Comissão Eleitoral a necessidade de
acompanhamento de representantes de Sindicatos, 7.8.2.7 Faculdade de eleição por meios eletrônicos.
Associações da Categoria etc.
7.8.2.8 Guarda, pelo empregador, dos documentos relacionados ao
8.7.2.8. Faculdade de eleição por meios eletrônicos. processo eleitoral por um período mínimo de 2 (dois) anos.

8.7.2.9. Guarda, pelo empregador, dos documentos 7.8.3 Os casos de denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser
relacionados ao processo eleitoral por um período mínimo de 2 enviados à Comissão Eleitoral em até 15 (quinze) dias, após a publicação
anos. do resultado da eleição. Em caso de anulação, a Comissão Eleitoral dará
ciência à Diretoria do Banestes S.A. e convocará nova eleição no prazo
8.7.2.10. Os casos de denúncias sobre o processo eleitoral máximo de 5 (cinco) dias, garantindo as inscrições anteriores e observados
deverão ser enviados à Comissão Eleitoral até 15 dias, após a todos os prazos e regras estabelecidas para o processo eleitoral.
publicação do resultado da eleição. Em caso de anulação a
empresa convocará nova eleição no prazo máximo de 05 dias, 7.8.4 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os
garantindo as inscrições anteriores e observados todos os candidatos mais votados.
prazos e regras estabelecidas para o processo eleitoral.
7.8.5 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de
8.7.2.11. Assumirão a condição de membros titulares e serviços prestados ao SFB.
33
suplentes, os candidatos mais votados.
7.8.6 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de
8.7.2.12. Em caso de empate, assumirá aquele que tiver eleição e apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando
maior tempo de serviços prestados ao BANESTES S.A. nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.

8.7.2.13. Os candidatos votados e não eleitos serão 7.8.7 Os membros eleitos serão nomeados após a eleição, e os membros
relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem indicados pelo Banco, 3 (três) meses após a posse dos membros eleitos,
decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em visando à transição.
caso de vacância de suplentes.
7.8.8 Os casos omissos não contemplados neste regulamento, referentes ao
8.7.2.14. Os casos omissos não contemplados neste processo eleitoral, serão analisados, decididos e conduzidos pela Comissão
regulamento, referentes ao processo eleitoral, serão Eleitoral, podendo esta solicitar auxílio da área jurídica ou demais áreas
analisados, decididos e conduzidos pela Comissão Eleitoral. correlatas do SFB com a matéria em exame.

9. CONDUTA DIANTE DE DÚVIDAS OU DE AÇÕES 7.9. CONDUTA DIANTE DE DÚVIDAS OU DE AÇÕES CONTRÁRIAS AO
CONTRÁRIAS AO GUIA DE CONDUTA ÉTICA GUIA DE CONDUTA ÉTICA

9.1. Quando sentir-se ou estiver em situação de conflito de 7.9.1 Quando se sentir ou estiver em situação de conflito de interesses,
interesses, suspeitar ou tiver conhecimento de fatos que suspeitar ou tiver conhecimento de desvios, fraudes, irregularidades e
possam prejudicar a empresa ou que contrariem ou pareçam outros atos ilícitos, que possam prejudicar a empresa ou que contrariem ou
contrariar os princípios deste Guia, comunique imediatamente pareçam contrariar os princípios deste Guia, o profissional deve comunicar
ao seu superior hierárquico. Não sendo possível esta imediatamente ao seu superior hierárquico. Não sendo possível esta
comunicação, reportar-se ao Conselho de Ética. comunicação, reportar-se-á ao Conselho de Conduta Ética.

9.2. Este Guia de Conduta Ética não detalha, 7.9.2 Este Guia de Conduta Ética não detalha, necessariamente, todos os
necessariamente, todos os problemas que possam surgir no problemas que possam surgir no dia a dia. Entretanto, as linhas gerais aqui
dia-a-dia. Entretanto, as linhas gerais aqui apresentadas apresentadas permitem avaliar grande parte das situações. Surgindo
permitem avaliar grande parte das situações. Surgindo dúvidas dúvidas sobre qual deve ser a conduta mais correta a ser adotada, procure
sobre qual deve ser a conduta mais correta a ser adotada ajuda de forma transparente.
procure ajuda de forma transparente.
7.9.3 Está disponível também o canal de comunicação
9.3. Está disponível também o canal de comunicação etica@banestes.com.br.
etica@banestes.com.br

10. GESTÃO DO GUIA DE CONDUTA ÉTICA 8. GESTÃO DO GUIA DE CONDUTA ÉTICA

A gestão administrativa do Guia de Conduta Ética cabe a 8.1 A gestão administrativa do Guia de Conduta Ética cabe ao Conselho de
Gerência de Controles Internos. Conduta Ética.

8.2 Cabe à Gerência de Recursos Humanos (GEREH) a divulgação e


34
distribuição do Guia de Conduta Ética, bem como a coleta das assinaturas
do Termo de Adesão (ANEXO 1) e o devido arquivamento.

Apêndice: Anexos:

1 - Alguns Pensadores e Alguns Pensamentos sobre Ética CAPÍTULO II: CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DE MERCADO
2- Ética e Moral FINANCEIRO E DE CAPITAIS DO SISTEMA FINANCEIRO BANESTES
3- Refletindo a Ética – Perguntas e Respostas

CONDUTA ÉTICA DO PROFISSIONAL DE MERCADO CAPÍTULO III: REGRAS DE CONDUTA DO ADMINISTRADOR DE


FINANCEIRO E DE CAPITAIS DO SISTEMA FINANCEIRO CARTEIRA DE VALORES MOBILIÁRIOS
BANESTES
GUIA DE CONDUTA ÉTICA DO SFB (ATUALIZADO EM 2016) – PRINCÍPIOS ÉTICOS5:

PRINCÍPIOS ÉTICOS6

PROBIDADE PRUDÊNCIA IDONEIDADE TEMPERANÇA RESPEITO RESPONSABILIDADE


Integridade de Agir com capacidade sobre Ter competência Tem a ver com Tratar as pessoas sem discriminar Agir e cumprir seus deveres
caráter, retidão, assuntos levados ao técnica, legal e moral. moderação e ou permitir a discriminação; não com responsabilidade. Se o
honradez. Conduta profissional. Não pode Ter idoneidade é sobriedade no pode destratar, ameaçar, oprimir, profissional for de alto cargo,
honesta e justa. praticar ações que ponham condição essencial desempenho das constranger, caluniar ou maior deve ser sua
Satisfazer interesse em risco a finalidade de suas para o acesso e atribuições; evitar desqualificar as pessoas. Além responsabilidade em
público, descartando atribuições, o patrimônio do exercício das atitudes que possam disso, respeitar é conviver em observar, divulgar e propagar
toda vantagem. SFB e a boa imagem de seus atribuições. pôr em dúvida a harmonia com o próximo, as diretrizes do Guia.
profissionais. honestidade. demonstrando estima, afeição e
consideração. Lembrar das palavras:
não discriminar; conviver em
harmonia.
PRINCÍPIOS ÉTICOS

LEALDADE APTIDÃO CAPACITAÇÃO LEGALIDADE TRANSPARÊNCIA DISCRIÇÃO SIGILO

5
Atenção: é importante ler e compreender o Guia, pois aqui as informações estão compiladas, não refletindo de forma literal e exata o que está no Guia.
6
No Guia original (de 2004), esses 6 (seis) princípios eram considerados os “princípios éticos gerais”, enquanto que os demais eram os “princípios éticos funcionais”. Com a
atualização do Guia, em 2016, todos os princípios ou condutas inaceitáveis estão dispostos em um mesmo capítulo, cujo nome do capítulo é: “princípios éticos”.
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Profissional deve Responsáveis pela escolha Profissional deve Profissional deve conhecer e Expressar-se com Manter reserva em Manter e garantir
agir com do profissional para ocupar capacitar-se e cumprir os normativos do SFB veracidade, observado o relação a fatos e o sigilo nas
lealdade. Além função de confiança deve manter-se e demais legislações que sigilo quando exigir. informações que operações
disso, deve verificar se ele possui atualizado: ler regulam a atividade bancária Compartilhar tenha conhecimento. bancárias, além
priorizar a aptidão, devendo verificar normativos e ou que são a ela relacionadas. informações comuns Não divulgações de guardar sigilo
utilização dos requisitos tais como matérias internas; Deve também avaliar a aos demais informações falsas. das informações
produtos e capacidade, competência e participar de conformidade dos normativos profissionais. Fornecer Não fomentar intrigas e opções
serviços do SFB. habilidade. Além disso, o treinamentos. internos com os externos, documentos entre os estratégicas do
profissional não pode aceitar buscando soluções para a comprobatórios de bens, profissionais. SFB.
assumir função para a qual atualização. Verificamos, rendas e
não tenha aptidão. assim, que esse princípio ético movimentações
está muito diretamente financeiras no SFN
relacionado ao “compliance”. quando solicitado.
PRINCÍPIOS ÉTICOS

HIERARQUIA IGUALDADE DE EXERCÍCIO ASSÉDIO ZELO


TRATAMENTO ADEQUADO DO (conduta inaceitável)
CARGO OU
FUNÇÃO
Cumprir as Profissional deve repudiar e Profissional não pode ASSÉDIO MORAL ASSÉDIO SEXUAL BULLYING Proteger, conservar
determinações não adotar qualquer atitude obter benefícios ou e utilizar os bens de
É a exposição do Trata-se de Bullying é a intimidação
recebidas dos que discrimine as pessoas, vantagens indevidas, forma racional,
profissional a explicitações, sistemática, sendo todo ato de
superiores principalmente em razão de: para si ou para utilizando-os para os
situações insinuações, violência física ou psicológica,
hierárquicos, cor, sexo, religião, origem, outrem, em razão de propósitos e fins
humilhantes e constrangimentos, intencional e repetitivo, que
respeitando grau de escolaridade, classe seu cargo, função, para os quais foram
constrangedoras, ameaças ou ocorre sem motivação evidente,
estatutos, social, estado civil, idade, autoridade, influência destinados. Não
repetitivas e coerções praticado durante a jornada de
normas e este ideologia política, filosofia de ou aparência de pode utilizar os bens
prolongadas constantes, durante trabalho e relativo ao exercício
Guia. vida, associação com influência. para fins
durante a jornada a jornada de de funções laborais, com o
entidades de classe, particulares, salvo
de trabalho e no trabalho e relativas objetivo de intimidar ou agredir
orientação sexual, identidade quando for para
exercício de suas ao exercício de a outra pessoa, causando dor e
de gênero e incapacidade guarda de bens do
funções. suas funções, com angústia à vítima, em uma
física, entre outros. Lembrar SFB que o
o objetivo de obter relação de desequilíbrio de
que o profissional deve profissional, por
vantagens ou poder entre as partes.
repudiar (ou seja, não relevantes razões de
favorecimento Vários atos podem ser
concordar nem ficar inerte com serviço, tenha que
sexual. caracterizados como bullying,
atitudes nesse sentido) e não utilizá-los fora do
tais como: ataques físicos,
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adotar esses atos insultos pessoais, apelidos local de trabalhos.
discriminatórios, além de não pejorativos, grafites pejorativos, Ademais, o
adotar outros atos que possam ameaças por quaisquer meios, profissional deve
causar danos físicos, isolamento social consciente e executar suas
psicológicos e/ou materiais. premeditado, expressões atribuições com
Ademais, o profissional não preconceituosas; fazer qualidade.
deve permitir que atitudes gozações.
pautadas em simpatias ou
antipatias ou condutas Cyberbullying se trata do
inadequadas interfiram em bullying praticado na rede
suas relações entre os demais mundial de computadores
profissionais (superiores, (internet).
pares ou subordinados).
PRINCÍPIOS ÉTICOS

USO COOPERAÇÃO TOLERÂNCIA LIBERDADE DE CONFLITO DE INTERESSE ADMINISTRAÇÃO NEPOTISMO OU INCOMPATIBILIDADE


APROPRIADO EXPRESSÃO (conduta inaceitável) FINANCEIRA FAVORITISMO DE ATIVIDADES
DO TEMPO DE PESSOAL (conduta (conduta inaceitável)
TRABALHO inaceitável)
Utilizar o tempo O profissional Ser paciente O profissional O profissional deve estar atento Profissional deve Não designar Não exercer outras
oficial de deve colaborar frente a deve se sentir para não haver conflito de observar sua cônjuge, atividades que possam
trabalho para com o SFB e críticas. Deve livre para dar interesse dentro do SFB, a qual capacidade de companheiro ou prejudicar seu
cumprir suas seus o profissional sugestões e fazer pode ocorrer em situações em endividamento e parente até o desempenho no SFB ou
que o profissional possa ter sua
atribuições, de profissionais também críticas, mas com cumprir o terceiro grau para que possam gerar
capacidade de julgamento e
acordo com o para atingir respeitar responsabilidade decisão afetada, podendo compromisso prestar serviços conflito de interesse.
MIREH. Deve objetivos outras formas e respeito. Deve acontecer quebra do princípio da assumido, evitando ou ocupar cargo
atuar também de comuns. Deve de pensar, também ser imparcialidade e o favorecimento inadimplência. ou função no
acordo com a também se agir e sentir, receptivo às de interesses pessoais, de Além disso, o SFB. O
Política de comprometer e ainda que sugestões e terceiros ou de cunho político, profissional deve profissional deve
Conduta nas colaborar com sejam críticas, sempre em detrimento do interesse do atentar para também recusar a
Mídias Sociais órgãos e diferentes ou que for revertidas SFB. Assim, o profissional deve questões concessão de
do SFB. Ainda, o atividades de opostas às para benefícios recusar: relações e situações em comportamentais vantagens ou de
profissional não fiscalização e adotadas pelo institucionais. que seus interesses possam relacionados ao cargos, como
estar em conflito com os deveres
deve realizar investigação, profissional, descontrole favor e não por
sob sua responsabilidade e com
outras atividades sendo vedado independente os objetivos do SFB; dirigir, financeiro ou mérito, a amigos
que não as criar embaraços do ambiente administrar, patrocinar, comportamento ou pessoas com

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tarefas e deveres às autoridades em que assessorar pessoas que compulsivo. vínculo afetivo.
de seu cargo, fiscalizatórias. estiver negociem, forneçam ou explorem Recomenda-se,
nem deve inserido. serviços do SFB; manter vínculos nesses casos,
solicitar seus que signifiquem benefícios ou acompanhamento
obrigações com entidades
subordinados psicoterápico.
investigadas pela unidade na
para que assim qual exerça suas atividades;
façam. tratamento preferencial a
fornecedores e prestadores de
serviço ou clientes (exceto
quando esse tratamento seja
oferecido a todas as pessoas em
situações similar).
GUIA DE CONDUTA ÉTICA DO SFB (ATUALIZADO EM 2016) – PRINCÍPIOS DE CONDUTAS AO RELACIONAR-SE
COM OS DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE7:

PRINCÍPIOS DE CONDUTAS AO RELACIONAR-SE COM OS DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE

RELACIONAMENTO COM RELACIONAMENTO RELACIONAMENTO RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES, RELACIONAMENTO COM


O CLIENTE COM A COMUNIDADE COM OS ACIONISTAS PRESTADORES DE SERVIÇOS E AGENTES OS CONCORRENTES
PÚBLICOS NACIONAIS OU ESTRANGEIROS
Deve-se buscar a Respeitar valores Zelar pela tempestividade, Ser idôneo no relacionamento com fornecedores, prestadores Competitividade com
satisfação dos clientes e culturais, esportivos, fidedignidade e equidade de serviços e agentes públicos, nacionais ou estrangeiros. lealdade e em um
respeitar os seus direitos. religiosos, políticos ou no fornecimento de Além disso, atenção ao que dispõe o art. 5º, incisos I a IV, da relacionamento pautado na
Dar respostas de maneira quaisquer outros informações ao mercado e Lei Anticorrupção Empresarial (Lei nº 12.846/2013): vedado civilidade. As informações
prometer, oferecer ou dar vantagem indevida a agentes
adequada e tempestivas. reconhecidos pela acionistas. devem ser obtidas de forma
públicos; proibido financiar, custear, patrocinar ou de
Atender com dignidade, comunidade. Manter rigoroso sigilo qualquer modo subvencionar a prática dos atos ilícitos; lícita e transparente,
cortesia, eficiência, Reconhecer a importância quanto às informações do proibido utilizar-se de interposta PF ou PJ para ocultar ou preservando-se o sigilo.
respeito, com informações das comunidades e apoiar SFB ainda não divulgadas dissimular seus reais interesses ou a identidade dos Informações institucionais
claras, precisas e as ações que promovam a ao mercado, mesmo que beneficiários dos atos praticados; no tocante a licitação e somente podem ser
transparentes. Ser melhoria das condições incompletas. contratações no âmbito do SFB, é proibido: frustrar ou fraudar divulgadas por fontes
atencioso às opiniões dos sociais e do meio Administrar os negócios o caráter competitivo de procedimento licitatório público autorizadas do SFB, tais
clientes. Abster-se de ambiente. com eficácia, visando ao (expressão mais abrangente); impedir, perturbar ou fraudar a como o setor de marketing
tratamento preferencial por fortalecimento de sua realização de qualquer ato licitatório público; afastar ou ou membros da Diretoria.
interesse ou sentimento situação financeira e zelo procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento
de vantagem; fraudar licitação pública ou contrato dela
pessoal. pela imagem e patrimônio.
decorrente (expressão também mais abrangente). É também
7
Atenção: é importante ler e compreender o Guia, pois aqui as informações estão compiladas, não refletindo de forma literal e exata o que está no Guia.
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vedado ao profissional criar PJ para, de qualquer modo,
participar de licitação pública ou celebrar contrato. Além
disso, é proibido todo e qualquer ato visando a obter
vantagem ou benefício indevido, por qualquer meio ou
artifício que implique modificações ou prorrogações de
contratos, celebrados com a administração pública, para
atendimento de despesas sem autorização em lei, não
previstas no ato convocatório da licitação pública ou nos
respectivos instrumentos contratuais; ou por meio de
manipulação ou fraude ter como objetivo o rompimento do
equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com
a administração pública.
PRINCÍPIOS DE CONDUTAS AO RELACIONAR-SE COM OS DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE

RELACIONAMENTO COM O RELACIONAMENTO COM ASSOCIAÇÕES, RELACIONAMENTO COM A RELACIONAMENTO VIA INTERNET,
SETOR PÚBLICO ENTIDADES DE CLASSE E INSTITUTOS DE MÍDIA INTRANET, CORREIO ELETRÔNICO E
DEFESA DO CONSUMIDOR REDES SOCIAIS

Princípios da legalidade, impessoalidade, Reconhecer as associações e entidades de O SFB relaciona-se com a O profissional deve se orientar pela Política de
moralidade, publicidade e eficiência. Atender classe legalmente constituídas e os institutos mídia formalmente, por meio Conduta em Mídias Sociais do SFB, além do
às solicitações com informações fidedignas e de defesa do consumidor, dando-lhes de jornalistas e fontes Guia de Conduta Ética. Ademais, foi incluída a
tempestivas. Abster-se de realizar comentários prioridade na negociação de resolução de autorizadas, fornecendo expressão “redes sociais”, devendo o
político-partidários sobre atos/atitudes de conflitos e interesses coletivos, e apoiar as informações claras de fatos profissional não inserir informações que
quaisquer servidores públicos. O empregado suas iniciativas que resultem em benefícios e relevantes aos seus clientes, possam prejudicar as empresas que compõem
deve entrar em contato com a área de melhoria da qualidade de vida dos aos investidores e ao público o SFB e seus profissionais, acionistas e
prevenção de fraudes e ilícitos quando profissionais e de seus familiares. em geral. clientes, do ponto de vista financeiro, social,
presenciar atos que configuram, em tese, o de imagem e da concorrência.
cometimento de fraudes ou ilícitos.

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