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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÓMICA

LICENCIATURA EM DIREITO

1ᵒ ano

CADEIRA DE FILOSOFIA JURÍDICA

Tema:
A justiça
A segurança jurídica
A liberdade (natural e jurídica)

Nome dos estudantes:

Arsénia Manuel Pedro

Chaito Alves Cololo Raimundo

Leonardo Fonseca Lourenço

Cuamba, 15 de agosto de 2023


FACULDADE DE CIENCIAS AGRONÓMICA

TEMA:
A justiça
A segurança jurídica

A liberdade (natural e jurídica)

Discentes:
Arsénia Manuel Pedro, código: 704230133
Chaito Alves Cololo Raimundo, código: 704230152
Leonardo Fonseca Lourenço, código: 704230102

Trabalho em grupo de carácter


avaliativo da cadeira de Filosofia
jurídica a ser entregue na
faculdade de ciências agronómica,
recomendado pelo:

Dr. Felizardo

Cuamba, 15 de agosto de 2023


Índice
1. Introdução............................................................................................................................................1
Princípios Fundamentais da Justiça.........................................................................................................2
O Desafio da Legitimação da Justiça: Propostas de Soluções Tradicionais............................................3
O Sentido da Justiça Noções de Justiça...................................................................................................4
A Segurança Jurídica...............................................................................................................................5
Liberdade (Liberdade Natural e Jurídica)................................................................................................6
Conclusão.................................................................................................................................................8
Referência bibliográfica...........................................................................................................................9
1. Introdução
A justiça é um princípio fundamental que permeia as sociedades humanas há séculos. Ela busca
estabelecer equidade, igualdade e imparcialidade em diversas esferas da vida, desde o sistema legal
até as interações cotidianas entre indivíduos. Neste conteúdo, vamos explorar o conceito de justiça,
seus diferentes tipos, os princípios subjacentes e os desafios que enfrenta nos tempos modernos. A
liberdade natural e a liberdade jurídica são conceitos intrincados que moldam as interações individuais
e sociais. Enquanto a liberdade natural defende a não interferência externa na esfera pessoal, a
liberdade jurídica busca criar condições para que todos tenham oportunidades iguais para exercer essa
liberdade. O equilíbrio entre esses dois tipos de liberdade é crucial para construir uma sociedade que
respeite os direitos individuais e promova a justiça e igualdade para todos.

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Princípios Fundamentais da Justiça

A Justiça é a particularidade do que é justo e correto, como o respeito à igualdade de todos os


cidadãos, por exemplo.

Etimologicamente, este é um termo que vem do latim justitia. É o principio básico que
mantém a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal.

A Justiça pode ser reconhecida por mecanismos automáticos ou intuitivos nas relações
sociais, ou por mediação através dos tribunais.

Em Roma, a justiça é representada por uma estátua, com olhos vendados, que significa que
"todos são iguais perante a lei" e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm
iguais direitos". A justiça deve buscar a igualdade entre todos.

Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim,
justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido estrito) quanto aquele que realiza a
igualdade (justiça em sentido universal).

Justiça também é uma das quatro virtudes cardinais, e, segundo a doutrina da Igreja Católica,
consiste "na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido".

A justiça é baseada em princípios fundamentais que guiam a conduta e as decisões de uma sociedade.
Entre esses princípios estão:

1. Igualdade: A igualdade é um princípio central da justiça. Ela pressupõe que todas as pessoas devem
ser tratadas com equidade, independentemente de suas características pessoais, como raça, gênero,
religião ou origem social. A justiça busca eliminar discriminações e garantir que todos tenham as
mesmas oportunidades e direitos.

2.Imparcialidade: A imparcialidade refere-se à imparcialidade e objetividade no tratamento das


questões. Isso significa que as decisões devem ser tomadas com base em fatos e evidências, sem
preconceitos ou influências indevidas.

3.Devido Processo Legal: O devido processo legal é um princípio que garante que todas as pessoas
tenham o direito a um julgamento justo e transparente. Isso envolve a garantia de que as leis sejam
aplicadas de maneira consistente e que os indivíduos tenham a oportunidade de se defender
adequadamente.

4.Proporcionalidade: A justiça também exige que as punições sejam proporcionais às infrações


cometidas. Isso evita tratamentos excessivamente severos ou brandos, buscando equilibrar a punição
com a gravidade do ato.

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II. Tipos de Justiça
1.Justiça Distributiva: Refere-se à alocação justa e equitativa de recursos, benefícios e oportunidades
na sociedade. Isso inclui distribuição de renda, acesso à educação, saúde e outros recursos essenciais.

2. Justiça Social: Ampliando o escopo da justiça distributiva, a justiça social lida com questões
estruturais que perpetuam desigualdades, como pobreza, discriminação e exclusão. Ela visa criar
condições equitativas para todos os membros da sociedade.

3. Justiça Criminal: Foca no sistema legal e na punição de crimes. A justiça criminal busca garantir
que os culpados sejam responsabilizados, enquanto protege os direitos dos acusados e evita punições
injustas.

4. Justiça Restaurativa: Este tipo de justiça enfatiza a restauração das relações e a reparação do dano
causado por um crime. O foco não é apenas na punição, mas também na reconciliação entre agressor,
vítima e comunidade.

III. Desafios para a Justiça Moderna

1. Avanços Tecnológicos: A rápida evolução tecnológica trouxe desafios na aplicação da justiça,


especialmente em relação à privacidade, segurança cibernética e uso de inteligência artificial nos
sistemas judiciais.

2. Globalização e Diversidade: A globalização aumentou a complexidade das questões de justiça, uma


vez que diferentes culturas e sistemas legais interagem. Garantir uma abordagem justa e culturalmente
sensível tornou-se um desafio.

3. Desigualdade Econômica: A crescente disparidade econômica cria obstáculos para a justiça


distributiva e social. É preciso encontrar maneiras de lidar com essa desigualdade para promover uma
sociedade mais justa.

4. Acesso à Justiça: Nem todas as pessoas têm igual acesso aos recursos judiciais, o que pode levar a
decisões injustas. Garantir que todos tenham acesso à justiça é um desafio contínuo.

O Desafio da Legitimação da Justiça: Propostas de Soluções


Tradicionais

O Problema da Legitimação da Justiça

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A legitimação da justiça envolve a percepção de que o sistema judiciário é justo, imparcial e respeita
os direitos fundamentais dos indivíduos. Quando a população não confia na justiça, podem surgir
consequências prejudiciais, como desobediência civil, desrespeito às leis e até mesmo ações extremas.
Vários fatores podem contribuir para a falta de legitimidade da justiça, incluindo:

1. Percepção de Discriminação: Quando certos grupos sociais são tratados de forma desigual perante a
lei, seja por motivos étnicos, raciais, de gênero ou econômicos, a confiança no sistema de justiça é
prejudicada.

2. Corrupção: A corrupção dentro do sistema judiciário mina a confiança das pessoas, pois sugere que
as decisões são influenciadas por interesses pessoais ou financeiros, em vez de serem baseadas na lei e
na justiça.

3. Acesso Desigual à Justiça: Quando apenas alguns setores da sociedade têm acesso efetivo à justiça
devido a barreiras financeiras ou geográficas, a percepção de um sistema injusto e elitista pode surgir.

Propostas de Soluções Tradicionais


Várias soluções tradicionais têm sido propostas ao longo do tempo para lidar com o problema da
legitimação da justiça. Essas propostas visam abordar os fatores que minam a confiança das pessoas
no sistema judiciário. Algumas delas incluem:
1. Transparência e Prestação de Contas: Tornar os processos judiciais mais transparentes e
responsabilizar os atores envolvidos pode ajudar a minimizar a corrupção e aumentar a confiança da
população na justiça.

2. Educação Jurídica e Acesso à Informação: Promover a educação jurídica e garantir que as pessoas
compreendam seus direitos e o funcionamento do sistema judicial pode empoderar os cidadãos e
permitir que eles exijam justiça de maneira mais eficaz.

3. Diversidade e Inclusão: Garantir a diversidade entre os profissionais do sistema judiciário pode


reduzir a percepção de discriminação e aumentar a confiança das minorias e grupos marginalizados.

4. Mediação e Resolução Alternativa de Conflitos: Incentivar métodos alternativos de resolução de


disputas, como a mediação, pode proporcionar soluções mais satisfatórias para as partes envolvidas,
aumentando assim a confiança no sistema de justiça.

5. Reforma Institucional: Realizar reformas que melhorem a eficiência, a equidade e a agilidade do


sistema judiciário pode contribuir para a percepção de um sistema mais justo e confiável.

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A legitimação da justiça é um desafio complexo e crucial para as sociedades contemporâneas. A falta
de confiança no sistema judiciário pode ter consequências profundas para a coesão social e a
estabilidade. Propostas tradicionais, como a transparência, a educação jurídica e a diversidade, podem
desempenhar um papel significativo na construção da confiança das pessoas no sistema de justiça. No
entanto, é importante reconhecer que a busca pela legitimação da justiça é um esforço contínuo que
exige a colaboração de todos os setores da sociedade.

O Sentido da Justiça Noções de Justiça

A noção de justiça é fundamental para o funcionamento harmonioso das sociedades humanas. Ela
permeia nossa ética, nossos sistemas legais e governamentais, bem como nossas interações cotidianas.
No entanto, o conceito de justiça não é estático; ele evolui ao longo do tempo e varia entre culturas e
indivíduos. Neste conteúdo, vamos explorar as noções dominantes de justiça e como elas têm sido
concebidas ao longo da história.
1. Justiça Retributiva:
A justiça retributiva é uma das noções mais antigas e facilmente reconhecíveis de justiça. Ela se
baseia na ideia de que a punição deve ser proporcional ao crime cometido. Nesse contexto, a ênfase
está na retribuição ao infrator, com o objetivo de restaurar o equilíbrio moral e social rompido pelo
crime. Os sistemas judiciais que adotam essa abordagem buscam impor penas que correspondam ao
dano causado, com foco na vingança e no castigo.

2. Justiça Restaurativa:

A justiça restaurativa é uma abordagem mais recente, que coloca ênfase na reconciliação e na
restauração das relações prejudicadas pelo crime. Em vez de simplesmente punir o infrator, esse
modelo busca envolver todas as partes afetadas, incluindo vítimas, infratores e a comunidade em
geral. O objetivo é permitir que as partes expressem suas emoções, compreendam as consequências
do crime e trabalhem juntas para alcançar a reparação e a cura.

3. Justiça Distributiva:
A justiça distributiva se concentra na alocação equitativa de recursos e oportunidades na sociedade.
Ela aborda questões de desigualdade econômica, social e educacional, buscando garantir que todos os
membros da sociedade tenham acesso a um padrão mínimo de bem-estar. Isso muitas vezes envolve a
criação de políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidades e reduzam as disparidades.

4. Justiça Procedimental:
A justiça procedimental se concentra no processo pelo qual as decisões são tomadas, em vez de
apenas nos resultados. Ela preconiza que os procedimentos legais e judiciais devem ser imparciais,
transparentes e garantir a igualdade de tratamento para todos os indivíduos, independentemente de sua

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posição social ou econômica. Esse enfoque busca garantir que as decisões sejam tomadas de acordo
com regras justas e equitativas.

5. Justiça Social:
A justiça social amplia a noção de justiça distributiva, abordando não apenas as desigualdades
econômicas, mas também as desigualdades relacionadas a raça, gênero, orientação sexual e outros
aspectos da identidade. Ela defende a criação de uma sociedade na qual todos os membros tenham
igualdade de direitos, oportunidades e tratamento justo, independentemente de suas características
pessoais.
O sentido da justiça é multifacetado e complexo, variando de acordo com a perspetiva cultural,
histórica e pessoal. As noções dominantes de justiça evoluíram ao longo do tempo, passando de uma
abordagem punitiva para modelos mais abrangentes e inclusivos. Compreender essas diferentes
abordagens nos ajuda a construir sistemas legais, éticos e sociais mais equitativos e sustentáveis.

A Segurança Jurídica

A segurança jurídica é um dos princípios fundamentais que sustentam o Estado de Direito e garantem
a estabilidade, a previsibilidade e a confiança nas relações jurídicas e na aplicação das normas legais.
Trata-se de um conceito essencial para o bom funcionamento de qualquer sociedade, pois promove a
certeza de direitos e deveres, evitando arbitrariedades e promovendo a justiça.

A segurança jurídica favorece, portanto, a tomada de decisões de todos sobre como se portar
e a previsão, com algum grau de certeza, das consequências que ocorrerão no futuro com
relação aos atos que foram praticados no presente.

Em suma, há segurança jurídica quando o Direito serve de instrumento de orientação, de


proteção e de tranquilidade para os cidadãos, de modo que eles possam praticar seus atos e
realizar investimentos sem que sejam surpreendidos de modo abrupto e incoerente.

Definição e Importância da Segurança Jurídica:

A segurança jurídica refere-se à previsibilidade e estabilidade das normas e decisões legais,


permitindo que os indivíduos e as instituições possam agir de acordo com as leis sem medo de
mudanças súbitas ou de interpretações contraditórias. Através desse princípio, busca-se evitar
surpresas negativas, incentivar investimentos e promover a coesão social.

Elementos Fundamentais da Segurança Jurídica:


1. Irretroatividade das Leis: As leis não podem retroagir para prejudicar indivíduos ou instituições, a
menos que haja uma disposição expressa que permita isso. Isso garante que as pessoas possam basear
suas ações nas leis vigentes, sem temer que mudanças na legislação as afetem retroativamente.

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2. Publicidade e Acesso à Informação: As leis, regulamentos e decisões judiciais devem ser acessíveis
ao público, permitindo que todos tenham conhecimento sobre suas obrigações e direitos. Isso impede
que a ignorância da lei seja usada como desculpa e fortalece a confiança na justiça.

3. Estabilidade e Previsibilidade: As normas legais devem ser estáveis e coerentes ao longo do tempo,
proporcionando um ambiente previsível para ações individuais e empresariais. Mudanças na
legislação devem ocorrer de maneira gradual e transparente.

4. Isonomia e Imparcialidade: A aplicação das leis deve ser igual para todos, sem discriminação. A
confiança na justiça é mantida quando as decisões são baseadas em critérios objetivos e imparciais.
Garantias para a Segurança Jurídica:

1. Separação de Poderes: A independência dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário é


fundamental para evitar concentração de poder e possíveis abusos. O Judiciário atua como árbitro
imparcial, assegurando a conformidade das ações dos demais poderes com a Constituição e as leis.

2. Controle de Constitucionalidade: Um sistema eficaz de controle de constitucionalidade permite que


leis incompatíveis com a Constituição sejam declaradas inválidas. Isso evita a criação de normas que
violem os direitos fundamentais e os princípios do ordenamento jurídico.

3. Acesso à Justiça e Processos Transparentes: Um sistema de justiça acessível e transparente garante


que todos tenham a oportunidade de defender seus direitos e interesses perante os tribunais,
aumentando a confiança na resolução de conflitos.
Desafios e Tensões:

Apesar da importância da segurança jurídica, há situações em que a busca por estabilidade pode entrar
em conflito com a necessidade de adaptar a legislação às mudanças sociais e tecnológicas. Encontrar
um equilíbrio entre a previsibilidade e a flexibilidade é um desafio constante para os legisladores e
juristas.

Liberdade (Liberdade Natural e Jurídica).

A liberdade é um dos conceitos fundamentais na filosofia, política e sociedade, desempenhando um


papel central na vida das pessoas e nas estruturas sociais. Ela é valorizada por sua capacidade de
promover o autodeterminismo, a expressão individual e a busca de objetivos pessoais. A liberdade
pode ser dividida em duas categorias principais: liberdade natural e liberdade jurídica.
Liberdade Natural:

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A liberdade natural, também conhecida como liberdade inata ou liberdade negativa, é um conceito
que remonta aos filósofos clássicos como John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Ela se baseia na ideia
de que os indivíduos possuem direitos inalienáveis e intrínsecos simplesmente por serem seres
humanos. Esses direitos incluem a liberdade de ação e a capacidade de buscar seus interesses
individuais sem interferência externa excessiva.
A liberdade natural prega a noção de não coerção, onde as pessoas devem ser livres para agir e tomar
decisões sem serem submetidas a coerção ou restrições arbitrárias. Por exemplo, a liberdade de
expressão é um aspecto da liberdade natural, permitindo que as pessoas expressem suas opiniões sem
medo de represálias governamentais ou sociais.

Liberdade Jurídica:

A liberdade jurídica, também conhecida como liberdade positiva, está mais relacionada à participação
plena na sociedade e à igualdade de oportunidades. Ela se concentra em garantir que os indivíduos
tenham a capacidade real de exercer sua liberdade natural, independentemente de suas circunstâncias
econômicas, sociais ou culturais.
A liberdade jurídica implica a criação de leis, regulamentos e instituições que protejam os direitos dos
cidadãos e promovam a igualdade. Isso inclui garantir acesso à educação, saúde, igualdade de gênero,
liberdade de culto e oportunidades econômicas. Ao contrário da liberdade natural, que se concentra
em não interferência, a liberdade jurídica requer intervenção do Estado para criar um ambiente
equitativo.

A Interplay entre Liberdade Natural e Liberdade Jurídica:

Enquanto a liberdade natural se concentra em limitar a interferência externa na esfera individual, a


liberdade jurídica busca criar um ambiente onde a igualdade de oportunidades seja garantida para
todos. Esses dois conceitos muitas vezes estão entrelaçados e podem até entrar em conflito. Por
exemplo, a liberdade de uma pessoa para acumular vastas riquezas pode, em alguns casos, prejudicar
a liberdade de outros que não têm acesso igual a recursos. A liberdade natural se caracteriza pela
exteriorização mediata dos impulsos e apetites naturais próprios dos homens. Tal conceito é pensado
tendo como parâmetro metodológico o estado de natureza.
Na prática, a sociedade busca um equilíbrio entre esses dois tipos de liberdade. Uma abordagem que
valoriza ambas as formas pode levar a uma sociedade mais justa, onde os direitos individuais são
respeitados, mas também são tomadas medidas para garantir que todos tenham oportunidades
semelhantes.

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Conclusão
Finalizando o trabalho, abordamos sobre a busca pela justiça é um esforço constante em todas as
sociedades. Ela exige a colaboração de governos, instituições, comunidades e indivíduos para criar
sistemas que sejam equitativos, imparciais e responsáveis. À medida que enfrentamos os desafios da
modernidade, é fundamental lembrar que a justiça é uma pedra angular de uma sociedade saudável e
harmoniosa. A segurança jurídica é um pilar central de qualquer Estado de Direito, garantindo que as
leis sejam claras, estáveis, previsíveis e aplicadas de maneira imparcial. Ela é essencial para a
construção de uma sociedade justa e confiável, onde os cidadãos podem agir de acordo com as normas
legais sem temor e incerteza. Ao promover a segurança jurídica, fortalecemos os alicerces do Estado
de Direito e contribuímos para o progresso social e econômico.

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Referência bibliográfica
Ventura, M., Simas, L., Pepe, V. L. E., & Schramm, F. R. (2010). Judicialização da saúde, acesso à
justiça e a efetividade do direito à saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 20, 77-100.

Bonavides, P. (2004). Jurisdição constitucional e legitimidade (algumas observações sobre o


Brasil). Estudos avançados, 18, 127-150.

Piscitelli, A. (2008). Entre as" máfias" e a" ajuda": a construção de conhecimento sobre tráfico de
pessoas. cadernos pagu, 29-63.

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