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Trabalho cicdamas

1. Esconderijos do tempo – Mario Quintana (Ed. Globo)


*
2. Os bruzundangas – Lima Barreto (Há várias edições)
3. Contos brasileiro (Coleção Para gostar de ler, vol 8,
Ática) *
4. O Judas em Sábado de Aleluia - Martins Pena (Há
várias edições) *
5. Melhores Poemas de Cruz e Sousa – (Ed. Global)
6. Bom crioulo – Adolfo Caminha - Adolfo Caminha
(Ed. Ática)

* Sugere-se a leitura destas três obras no primeiro ano,


seguindo uma orientação dos Referenciais Curriculares da
Paraíba para o ensino médio , que sugerem nos primeiros
anos o trabalho com a literatura a partir dos gêneros
literários .

2 º ETAPA

1. Eles não usam black-tie - Gianfrancesco Guarnieri -


(Civilização brasileira)
2. Boca do Inferno – Ana Miranda; (Ed. Companhia das
Letras)
3. Terra de Santa Cruz – Adélia Prado (Ed. Record)

Filmes Sugeridos para História e Geografia

A título de auxiliar os candidatos ao Concurso Vestibular


2010, as Bancas elaboradoras das provas de História e
Geografia indicam uma nova relação de filmes, os quais não se
constituem conteúdos programáticos obrigatórios, mas
sugestões para reforçar a relação ensino/aprendizagem.
Diferentemente dos filmes sugeridos para o Vestibular 2009,
agrupados por etapas, esta nova relação de filmes pode ser
utilizada tanto na primeira quanto na segunda etapa, de acordo
com o conteúdo específico de cada disciplina.

o ALEXANDRE (Direção Oliver Stone, 2004)


o 300 DE ESPARTA (Direção de Zack Snyder, 2007)
o GLADIADOR (Direção de Ridley Scott, 2000)
o ORGULHO E PRECONCEITO (Direção de Joe
Wright, 2005)
o AMISTAD (Direção de Steven Spielberg, 1997)
o V DE VINGANÇA (Direção de James McTeigue,
2006)
o TROPA DE ELITE (Direção de José Padilha, 2007)
o CIDADE DE DEUS (Direção de Fernando Meirelles,
2002)
o CENTRAL DO BRASIL (Direção de Walter Salles,
1998)
o QUE BOM TE VER VIVA (Direção de Lúcia Murat,
1989)
o GANGUES DE NOVA IORQUE (Direção de
Martins Scorsese, 2002)
o ÚLTIMA PARADA 174 (Direção de Bruno Barreto,
2008)
o DIAMANTE DE SANGUE (Direção de Edward
Zwick, 2006)
o BICICLETAS DE PEQUIM (Direção de Xiaoshuai
Wang, 2000)

o QUANTO VALE OU É POR QUILO? (Direção de


Sergio Bianchi, 2005)

V DE VINGANÇA (Direção de James McTeigue, 2006)

Sinopse
Na paisagem futurista de uma Inglaterra totalitária, V de Vingança conta a história
de uma pacata jovem chamada Evey (NATALIE PORTMAN), que é resgatada de uma
situação de vida e morte por um homem mascarado, conhecido apenas como “V”.
Incomparavelmente carismático e extremamente habilidoso na arte do combate e
destruição, V inicia uma revolução quando convoca seus compatriotas a erguerem-se
contra a tirania e opressão. Enquanto Evey descobre a verdade sobre o misterioso
passado de V, ela também descobre a verdade sobre si mesma – e emerge como uma
improvável aliada na culminação do plano de V, para trazer liberdade e justiça de volta
à sociedade repleta de crueldade e corrupção.
Passado numa Londres totalitária do futuro, V, um anarquista convicto, dá início a
uma revolução quando detona dois marcos da cidade de Londres e toma o controle das
ondas de rádio e TV, surgindo os seus concidadãos a rebelarem-se contra a tirania e
opressão.
1. Leia o texto e responda a questão
“V de Vingança, escrita por Alan Moore em 1982, mostra a Inglaterra sob o
controle de um regime tirânico. Nela, as pessoas são vigiadas constantemente pelo
Estado no estilo de 1984, de George Orwell. Neste cenário de opressão surge o
codinome V. Vestido com uma capa e máscara ele enfrenta o sistema com táticas de
guerrilha terrorista e representa a única esperança de liberdade contra o regime
totalitário que impera.
O filme retrata um regime totalitário futurista que em muito se parece com o:
a. nazismo,
b. fascismo,
c. franquismo,
d, salazarismo,
e, stalinismo

2. Ao contrário do que possa transparecer, há muito pouca ação em "V de


Vingança". Toda a batalha do filme se trava no campo dos:
a. pensamentos, da ideologia:
b. estratégias e simbologias,
c. experiências e ideologias
d. estratégias e ideologias
e. simbologias e pensamentos

3. Dê a soma das alternativas corretas:


00 O enredo mostra a ascensão, o auge e queda de um regime totalitário futurista
firmado na Inglaterra
04 O nome do ditador deste regime é Adam Sutler, que em muito se parece com o
de Adolf Hitler
16 No enredo, a bandeira do partido que sustentava o regime totalitário possuía um
símbolo com formas geométricas e ângulos retos, tal qual a Suástica nazista.
32Além disto, a bandeira era de cores preta e vermelha, uma inversão das cores
utilizadas pelo Partido da Social Democracia Alemão (Partido Nazista);
64 O regime nazista atribuía a culpa dos problemas alemães, após o Tratado de
Versalhes, aos judeus. Além dos judeus, inciaram perseguição às testemunhas de
Jeová, aos ciganos, aos homosexossuais e aos deficientes físicos. O regime fictício
do enredo atribuía a culpa pelo atentado ocorrido no metrô e na escola aos judeus, e
fomentando, posteriormente, também, a perseguição contra homossexuais.

Soma /

4. Leia o texto e responda a questão:


“O filme V de Vingança, traz a tona toda a crueldade que um governo mão de ferro impõe
em seu país, através de opressão ao povo, que tem que obdecer regras como o toque de
recolher, e aqueles que não estão de acordo com o governo são torturados e até
executados, este filme traz tudo isso e ainda , mas também traz a esperança através das
mãos de "V" que apesar de seus atos serem de terroristas e cruéis, através de
destruições,ele tem uma visão bastante interessante o que o torna um personagem
cativante e faz as pessoas acreditarem que que pode mudar”.
Explique a frase abaixo frase que ele mesmo diz no filme :"O povo não deveria temer o
governo e sim o governo deveria temer o povo"."
ORGULHO E PRECONCEITO (Direção de Joe Wright, 2005)

Sinopse
Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund
Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) - foram criadas
por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que
garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se
dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley
(Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo
ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que
Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre
Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre
discutirem.

QUE BOM TE VER VIVA (Direção de Lúcia Murat, 1989)

Sinopse:

O filme aborda a tortura durante o período de ditadura no Brasil, mostrando como


suas vítimas sobreviveram e como encaram aqueles anos de violência duas décadas
depois. "Que Bom Te Ver Viva" mistura os delírios e fantasias de uma personagem
anônima, interpretada pela atriz Irene Ravache, alinhavado os depoimentos de oito ex-
presas políticas brasileiras que viveram situações de tortura. Mais do que descrever e
enumerar sevícias, o filme mostra o preço que essas mulheres pagaram, e ainda pagam,
por terem sobrevivido lúcidas à experiência de tortura. Para diferenciar a ficção do
documentário, Lúcia Murat optou por gravar os depoimentos das ex-presas políticas em
vídeo, como o enquadramento semelhante ao de retrato 3x4; filmar seu cotidiano à luz
natural, representando assim a vida aparente; e usar a luz teatral, para enfocar o que está
atrás da fotografia - o discurso incosciente do monólogo da personagem de Irene
Ravache.
Uma personagem anônima junta os pedaços de um emocionante desabafo feito
por ex-presas políticas, que reconstitui o Brasil de 20 anos atrás. Apesar de humilhadas
e torturadas durante a época da ditadura, elas conseguiram sobreviver lúcidas e
participantes numa sociedade que se manteve omissa.
Filme premiado sobre a vida de mulheres brasileiras que pegaram em armas
contra o regime militar. Entre a ficção e a realidade, são retratadas dolorosas
experiências e o esforço de reconstrução de suas vidas.
1. (Cic – Jailton)
O Filme Que Bom Te Ver Viva e sobre a vida de mulheres brasileiras que pegaram em
armas contra o regime militar. Entre a ficção e a realidade, são retratadas dolorosas
experiências e o esforço de reconstrução de suas vidas. Com relação aos depoimentos:
a. são intercalados com delírios e fantasias vividas pela atriz Irene Ravache.
b. é um misto de ficção e fantasias.
c. quebra o silêncio imposto aos sobreviventes pela vontade coletiva de esquecer.
d. filme mostra o preço que essas mulheres pagaram, e ainda pagam, por terem
sobrevivido, lúcidas, à experiência da tortura.
e. todas as questões anteriores estão corretas

2. A diretora Lucia Murat, assim como as entrevistadas, foi igualmente presa e


torturada. Seu filme, vencedor de vários prêmios, quebra o silêncio imposto aos
sobreviventes pela vontade coletiva de esquecer. Com relação ao filme a diretora
procurou:
a. Para diferenciar a ficção do documentário, Lúcia Murat optou por gravar os
depoimentos das ex-presas políticas em vídeo, como o enquadramento semelhante ao de
retrato 3x4;
b. filmar seu cotidiano à luz natural, representando assim a vida fora da realidade;
c. ao usar a luz teatral, para enfocar o que está atrás da fotografia: o discurso consciente
do dialogo da personagem de Irene Ravache.
d. . A diretora Lucia Murat, assim como as entrevistadas, não foi igualmente presa e
torturada;
e. ao quebrar o silêncio imposto aos sobreviventes pela vontade coletiva de esquecer,
mostra o preço que essas mulheres pagaram, e ainda pagam, por terem sobrevivido,
lúcidas, à experiência da tortura e defende o esquecimento.

AMISTAD (Direção de Steven Spielberg, 1997

Direção: Steven Spielberg


» Roteiro: David Franzoni (escrito por)
» Gênero: Drama/Histórico
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 152 minutos
» Tipo: Longa

Sinopse:

Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem
o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas
desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes
sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados
por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de
Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas
o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que
sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e
também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna
Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos.
Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema
Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony
Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para
defender os africanos.

1. (Cic – Jailton) Em 1839, navio espanhol La Amistad é capturado na Costa Leste dos
Estados Unidos com 53 negros amotinados à bordo. Os escravos são levados a um
julgamento que acende grande polêmica no país, envolvendo abolicionistas, que querem
libertar os réus, e conservadores, que querem condená-los. Com relação a Historia,
assinale a alternativa incorreta:

a. A história remonta ao ano de 1839 e é baseada em factos verídicos que


ocorreram a bordo do navio homónimo deste filme. Amistad relata a luta de um
grupo de escravos africanos em território americano, desde a sua revolta até ao
seujulgamento e libertação.
b. Através desta trama de forte conteúdo emocional, é possível conhecer as
condições de captura e transporte de escravos africanos para os trabalhos na
América do Norte a máquina jurídica americana de meados doseculo XIX e o
germe das primeiras medidas para a abolição da escravatura naquele território.
c. História baseada em fatos reais sobre a revoluçaõ ocorrida num navio de
escravos de nome AMISTAD em 1839. Demonstra todo o sofrimento ocorrido
enquanto estiveram em solo americano sob julgamento.
d. O filme mostra o processo de julgamento de negros nos Estados Unidos, 22 anos
antes do início da Guerra Civil, num contexto marcado pelo expansionismo em
direção ao Oeste e pelo acirramento das divergências do norte protecionista,
industrial e abolicionista, com o sul livre-cambista, agro-exportador e escravista.
e. todas as questões anteriores estão corretas

2. "La Amistad". Trata-se de um navio negreiro que sofre um enorme revés ao ver
os prisioneiros se rebelarem e trucidarem grande parte da tripulação. Com relação ao
tribulantes assinale a alternativa incorreta:

a. Enganados, desembarcam na costa leste dos Estados Unidos, onde, acusados de


assassínios, são presos, iniciando um longo e polêmico processo, num período
onde as divergências internas do país entre o norte abolicionista e o sul
escravista, caracterizavam o prenúncio da Guerra de Secessão.

b. eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem


obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com
que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano,

c. Desconhecendo os caminhos marítimos pelos quais conseguiriam voltar para casa, os


líderes da rebelião mantém dois prisioneiros que devem levá-los de volta a África. São
traídos e aportam na América do Norte.
d. Contra eles se levantam abnegados defensores da liberdade humana, lutando contra a
espoliação e a exploração características da escravidão.

e. Tudo se inicia com uma turbulenta jornada marítima numa embarcação que é
identificada como Navio Negreiro.

300 DE ESPARTA (Direção de Zack Snyder, 2007)

FICHA TÉCNICA
300
EUA/2007
Duração - 117 minutos
Direção – Zack Snyder

. 300" mostra a época de 480 antes de Cristo . Na história, em 480 a.C. uma fenomenal
força de ataque vinda da Pérsia (o historiador Heródoto fala em mais de dois milhões de
homens) entrou na Grécia pelo norte e chegou até a Fócida, no extremo oeste da Grécia
Central. Leônidas, um dos dois reis espartanos, posicionou seu exército, com
aproximadamente 4.000 soldados, nas Termópilas, um estreito desfiladeiro próximo ao
mar. Dessa forma, conseguiu bloquear a passagem dos invasores enquanto as outras
cidades gregas eram avisadas por mensageiros. A estratégia teria sido bem-sucedida não
fosse um traidor que revelou aos persas um atalho que possibilitou um ataque
devastador pelos flancos. Como o código de honra dos homens de Esparta repudia a
derrota ou a rendição, Leônidas decidiu resistir até o final, juntamente com sua guarda
de elite, os 300.

Inspirada pela obra de Frank Miller, criador da graphic novel Sin City, o filme é uma
aventura épica que fala de paixão, coragem, liberdade e sacrifício, incorporados pelos
guerreiros espartanos que lutaram em uma das maiores batalhas da história.

1. (cic jailton)"This is Sparta!!" Esta frase do Rei Leonidas neste "300" já se tornou
clássica, significa:

a. Uma das mais fiéis adaptações de Graphic Novel:

b.

2, Durante a famosa batalha de Thermópilas, o rei de Esparta, Leônidas, lidera seu


exército contra o avanço dos Persas, comandados por Xerxes. Mesmo com um exército
reduzido Leonidas investe para tentar salvar a cidade e consegue até certo ponto.
Assinalea a alternativa correta com relação a historia da Batalha:

a. Na História, a batalha ficou marcada por ter inspirado toda a Grécia a se unir, o que
ajudou a solidificar o conceito de democracia que se conhece hoje;

b. o filme é uma interpretação muito particular e artística em relação à batalha que


realmente aconteceu em 480 a.C. e é baseado nos livros de história.
c. o filme não faz o louvor do patriotismo, do auto sacrifício, mesmo da morte por uma
boa causa também é possível perceber uma crítica sutil de Miller aos representantes de
"divindades" na Terra, que muitas vezes se aproveitam da ignorância do povo em seu
próprio proveito.

d.o filme baseado nos quadrinhos de Mille mostra através da ficção, um ponto de vista
bastante interessante, sobre quem eram os Espartanos.

e. o filme 300 é um relato sangrento da Batalha das Termópilas, da Antigüidade, na


qual o Rei Leônidas e 300 espartanos lutaram até a morte contra Dario I e seu
numeroso exército persa.

3. Honra, dever, glória, combate e vitória em cinco emocionantes capítulos. O


consagrado mestre dos quadrinhos Frank Miller conta uma aventura real de
coragem, na qual homens incríveis encaram o maior desafio de suas vidas e
ultrapassam as barreiras da existência para entrarem para a História.

( ) No primeiro episódio - Honra -, o leitor é apresentado ao cruel mundo espartano,


ao formidável rei Leônidas e í guerra que se aproxima.

No segundo, Dever, a trama é aprofundada e revela aos poucos o verdadeiro motivo


da guerra e as artimanhas usadas pelos persas para enfraquecer Esparta antes mesmo
da batalha.

A terceira parte, Glória, define de vez que tipo de povo era o espartano, além de
apresentar um personagem de extrema importância para a trama, o bizarro Ephialtes,
que merece ser destacado por seu visual inesquecível e por ser a figura mais
complexa depois de Leônidas.

Na quarta parte, Combate, Frank Miller conduz a história para seu clímax e banha as
páginas com sangue. O leitor conhece melhor Xerxes, rei e deus dos persas.

O quinto capitulo. Todos os personagens, todos os acontecimentos, exatamente tudo


mostrado até então cumpre um objetivo na trama e o ciclo é fechado .

4. Termópilas, 480 A.C. Trezentos espartanos, sob liderança do Rei Leônidas,


enfrentam o monstruoso exército do Imperador-Deus Xerxes, em uma batalha que
desencadeou a união de toda a Grécia contra as avançadas do império persa e que
fincou as raízes do futuro ocidental. Este feito tão grandioso,foi imortalizado pelas
escritas de:

a. Heródoto
b. Homero

est

Sendo fiel não à História e sim à visão de Frank Miller, “300” criou um incidente
diplomático, sofrendo duras críticas do governo do Irã. “Os Estados Unidos sempre
tentaram humilhar o Irã e sua rica identidade cultural”, afirmou Javad Shamghadri,
consultor cultural do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad. Os jornais do país
criticaram o fato de o filme mostrar os iranianos “como demônios sem cultura ou
humanidade, que só pensam em atacar outras nações e matar pessoas”. Ao CAFRI,
Snyder destacou que não fez o filme para ofender ninguém e que achava as críticas
exageradas. Extremamente humilde, o cineasta pediu desculpas para quem se sentiu
ofendido com sua obra, mas brincou: “Não fiz o filme pensando que seria um
sucesso no Irã”.

ALEXANDRE (Direção Oliver Stone, 2004)

Sinopse
Junho de 323 A.C., Babilônia, Pérsia. Quando faltava um mês para completar 33 anos, morre
precocemente Alexandre, o Grande (Colin Farrell), que tinha conquistado 90% do mundo
conhecido. Alexandria, Egito, 40 anos depois. Ptolomeu (Anthony Hopkins), um general de
Alexandre que o conhecia bem, narra para Cadmo, um escriba, que se tornou o guardião do
corpo de Alexandre, que ali está embalsamado à moda egípcia (Ptolomeu se tornou faraó, pois
ficou com o Egito quando o império foi dividido). Tristemente Ptolomeu frisa que as grandes
vitórias dos exércitos de Alexandre foram esquecidas e diz para Cadmo que Alexandre era um
deus, ou a pessoa mais perto disso, que já vira. Apesar de ser chamado de tirano, Ptolomeu
diz que só os fortes governam, mas Alexandre era mais, pois mudou o mundo. Antes dele
havia tribos e depois dele tudo passou a ser possível. Surgiu a idéia que o mundo poderia ser
governado por um só rei. Era um império não de terras e de ouro, mas da mente, uma
civilização helênica aberta a todos. No oriente, o vasto império persa dominava quase todo o
mundo conhecido. No ocidente, as outroras cidades-estado gregas, Tebas, Atenas, Esparta,
haviam perdido o orgulho. Os reis persas subornavam os gregos com ouro, para usá-los como
mercenários. O pai de Alexandre, Felipe, o Caolho (Val Kilmer), começou a mudar tudo isso,
unindo tribos de pastores ignorantes das terras altas e baixas. Com sua coragem e seu sangue
criou um exército profissional, que subjugou os traiçoeiros gregos. Então voltou-se para a
Pérsia, onde se dizia que o rei Dario, em seu trono na Babilônia, temia Felipe. Foi dessa viril
guerreira que nasceu Alexandre, em Pela, Macedônia. A mãe, a rainha Olímpia (Angelina
Jolie), era chamada por alguns de feiticeira e diziam que Alexandre era filho de Dionísio ou
Zeus. Mas não havia um homem na Macedônia que, vendo pai e filho juntos, não tivesse
dúvidas, mas nenhum poderia imaginar o fabuloso destino de Alexandre.

1. Alexandre é considerado um dos pilares da consolidação da cultura ocidental. Sua


trajetória de conquistas e suas habilidades militar e política são um marco na
historiografia.
a. Em 336 A.C., o filho de Felipe II da Macedônia sucede seu pai, sendo cúmplice em
seu assassinato, quando este se casou de novo (e exilou a mãe dele). Mais tarde,
conquistará a Pérsia, vencendo o rei Dario e chegando até a Índia.

b. No filme Alexandre o grande,há um


momento em que Alexandre critica os
ensinamentos de Aristóteles. Por quê?
Alexandre, o Grande: será que ele era?
Filme que sugere a bissexualidade do herói provoca a ira dos
gregos. Mas é fiel ao que se sabe sobre os costumes da
época
por Jones Rossi

O diretor americano Oliver Stone voltou a misturar história e polêmica, como fez em
Platoon e JFK, a Pergunta Que Não Quer Calar. Desta vez, sua vítima é um dos maiores
generais de todos os tempos: Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), o homem que
expulsou os persas da Grécia e dominou terras em três continentes a partir dos 16 anos.
Em novembro, mal o filme estreou nos Estados Unidos, advogados e instituições gregas
manifestaram seu repúdio à obra, a ponto de o Ministério da Cultura da Grécia retirar
dos créditos o seu apoio. O motivo da revolta é que em Alexandre, que estréia nos
cinemas brasileiros em janeiro, o homem que espalhou a essência da cultura ocidental
pelo mundo manifesta preferências sexuais controversas: ele gosta de meninas e
meninos

No filme, entre uma batalha e outra, Alexandre faz sexo com sua esposa, Roxane, beija
dois homens na boca e deixa explícita sua paixão por um terceiro, o amigo de infância
Hephaistion. Também não faltam cenas de ciúme e olhares 43 entre os dois. “A
bissexualidade dos personagens pode ofender algumas pessoas, mas sexualidade
naquela época era uma coisa diferente, anterior à moral cristã”, disse Oliver Stone à
revista Playboy americana.

Um grupo de 25 advogados gregos implorou ao diretor que pelo menos avisasse nos
créditos que o filme não tem fundamentação histórica. O problema é que, em se falando
de costumes sexuais helênicos, a história vai mais longe do que Oliver Stone poderia
mostrar.

Alexandre casou pela primeira vez aos 27 anos com Roxane, para firmar seu poder nas
terras da moça, o atual Afeganistão. A essa altura, ele já havia conquistado terras da
Ásia, o Egito e eliminado seu maior inimigo, Dario, o líder persa. Também por motivos
políticos, ele se casou mais duas vezes com parentes de Dario. Até aí, tudo bem para os
padrões de hoje e até da época.
A diferença é que, no berço da civilização ocidental, que rodeava Alexandre, o Grande,
prazer e carinho eram comuns mesmo entre homens e homens, principalmente entre
garotos e seus tutores. Os homens passavam a maior parte do tempo entre si: em casa,
dormiam em quartos separados das esposas, transando com elas, na maioria das vezes,
para procriação. Além de as práticas sexuais serem diferentes, tinham outro significado.
“Os gregos enxergavam a homossexualidade como amor entre iguais”, diz Andréa
Dorini Carvalho, professora de história antiga da Unesp. “A mesma visão tolerante
existia no Império Romano, principalmente entre o fim da república e o começo do
império.”

Não que a época fosse desprovida de moral e repressão sexual, mas outras atitudes
tinham o estigma de sem-vergonhice, como o prazer feminino. “A rígida moralidade da
época não permitia descrições ou representações de mulheres honradas em seus
relacionamentos sexuais”, afirma o historiador grego Nikos Vrissimtzis, autor de Amor,
Sexo e Casamento na Grécia Antiga. Doa a quem doer, é o que conta a história.

Estréia: 14 de janeiro

Direção: Oliver Stone

http://www.alexanderthemovie.com

Alcoólatra arrependido
Bebedeiras faziam Alexandre queimar cidades
Jones Rossi

Como todo macedônio ou grego de sua época, Alexandre bebia muito. E não foram
poucas as vezes em que, sob o efeito do vinho, cometeu atos dos quais se arrependeu
depois. Certa vez, embriagado, lutou com o amigo Cleitus e acabou matando-o. Depois,
percebeu a besteira que havia feito e tentou o suicídio. Seus guardas o contiveram, mas
a admiração que tinham pelo soberano começou a cair desde então. Também atribuído
ao bêbado Alexandre, o incêndio de Persépolis, antiga capital persa, foi ainda pior. Suas
tropas, acampadas nos arredores da cidade, ainda tentaram apagar as chamas, achando
que o incêndio era acidental. Quando souberam que aquilo era obra de seu próprio rei,
houve uma indignação geral. Os macedônios, como os gregos, cultuavam Baco, deus do
vinho. Para homenageá-lo, bebiam. “Era comum tomar vinho em todas as refeições”,
diz Pedro Paulo Funari, da Unicamp. Eis uma semelhança entre o general e o ator Colin
Farrell, que o interpreta no filme. Bêbado conhecido em Hollywood, Farrell se defende
dizendo que beber sempre, mesmo na hora do almoço, é normal.

Guia do sexo à grega


Os helênicos tambémtinham seus tabus

Homossexualidade
A prática sexual mais comum era a pederastia (o relacionamento entre um adulto e um
jovem). Era incentivada pelos pais dos garotos, para que os filhos pudessem obter os
conhecimentos – e as experiências – dos tutores adultos. Já lésbicas, devido à repulsão
pelo prazer feminino, eram consideradas depravadas.

Casamento

Os casamentos seguiam cerimônias e regras mais rígidas que as de hoje em dia. Como a
maioria deles consistia de uniões sem amor que visavam vantagens sociais, os casais
eram escolhidos pelos pais e raramente recusavam essa decisão. Não havia problema em
ter filhos antes do casamento (ser virgem significava ser solteira), mas a fidelidade da
mulher era importante para assegurar a paternidade dos filhos. Já os homens podiam ter
diversas – e diversos – amantes.

Prostituição

Prostíbulos regulamentados pelo governo ajudavam os meninos a chegar à maturidade


sem precisar de mulheres casadas, e as prostitutas tinham que pagar impostos. A
maioria delas vinha de famílias miseráveis ou escravas, e, como hoje, era proibido
incentivar jovens à profissão mais antiga do mundo. As “hetairas” eram prostitutas de
alta classe, como as gueixas: mais bonitas que a média, dançavam e tocavam flauta.

*Melhor Filme - Júri Oficial e Popular, Melhor Fotografia (Walter Carvalho pelo
conjunto da obra apresentada o Festival...citar as obras) Melhor Montagem (Vera
Freire), Melhor Mixagem (Roberto Leite prlo conjunto de obras em Que Bom Te Ver
Viva, Brasília, A Última Utopia, Ori, Primeiro de Abril, Brasil, Canal Clic e Músika ),
Melhor Atriz (Irene Ravache dividido com Andréa Beltrão por Minas Texas), Prêmio da
Crítica, - XXII Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 1989;
*Troféu Margarida de Prata/CNBB, 1989;
*Prêmio Golden Metais Melhor Atriz -Rio-Cine Festival/RJ, 1990.

Sinopse:
1. Vinte anos depois, como vivem as ex-presas políticas brasileiras?
2. 1. Que Bom Te Ver Viva quer responder a esta pergunta, entrevistando oito
mulheres que enfrentaram a tortura e a prisão decorrentes do golpe de 64.

a. Os depoimentos são intercalados com delírios e fantasias vividas pela atriz Irene
Ravache.
A reposta tem duas versões: a loucura e a sobrevivência. Quem enlouquece tem direito a
internação e ao isolamento. De quem sobrevive, cobra-se o esquecimento. A tortura fica
em segundo plano. A sociedade reduz tudo ao silêncio - mas a ex-presa sabe que terá
que conviver, por toda a vida, com a experiência que passou.

PRODUTORA: Taiga Filmes


DIRETOR: Lucia Murat

PRÊMIOS: Brasília Film Festival (1989): melhor filme (juri oficial); melhor filme (juri
popular); melhor filme (críticos); Melhor atriz, Melhor montagem - Festival de La
Habana (1989): Prêmio Coral; Prêmio Caracol (Associação de Artistas); melhor filme
(OCIC) - Rio International Film Festival (1989): Prêmio especial do juri; menção -
OCIC; menção - International critical; Prêmio Samburá menção - CNBB; a melhor atriz
- Prêmio Air France; a melhor atriz - Critics Association / SP

FORMATO: Ficção

GÊNERO: Drama

NICHO: História

PAÍS DE ORIGEM: Brasil

IDIOMA: Português

LEGENDAS: Inglês Espanhol

TERRITÓRIOS DISPONÍVEIS: Todos os territórios

DURAÇÃO: 100'

ANO DE PRODUÇÃO: 1989

CRíTICAS

Um filme fundamental. Uma reflexão lúcida, comovente e verdadeira sobre um tema universal:
a luta da vida contra a morte em regimes autoritários.
SUSANA SCHILD - "JORNAL DO BRASIL"

Comovente, esclarecedor, sereno. Um filme que resgata fatos, memórias e sabe como
trabalhar esta investigação na direção do futuro. Indispensável.
EDMAR PEREIRA - "JORNAL DA TARDE"

Na esteira de Marcel Ophuls e Claude Lanzmann, Lúcia Murat fez mais do que um
documentário histórico que ousa mergulhar num tema tabu: realizou uma das obras
humanísticas mais vigorosas que vi nos últimos tempos.
AMIR LABAKI - "FOLHA DE S. PAULO"

O filme aborda a tortura durante o período de ditadura no Brasil, mostrando como as


vítimas do regime militar sobreviveram e como encararam aqueles anos de violência,
duas décadas depois. "Que Bom Te Ver Viva" mistura os delírios e fantasias de uma
personagem anônima, interpretada pela atriz Irene Ravache, reunindo os depoimentos
de oito ex-presas políticas brasileiras que viveram situações de tortura.
Mais do que descrever e enumerar sevícias, o filme mostra o preço que essas mulheres
pagaram, e ainda pagam, por terem sobrevivido, lúcidas, à experiência da tortura.

Para diferenciar a ficção do documentário, Lúcia Murat optou por gravar os


depoimentos das ex-presas políticas em vídeo, como o enquadramento semelhante ao de
retrato 3x4; filmar seu cotidiano à luz natural, representando assim a vida aparente; e
usar a luz teatral, para enfocar o que está atrás da fotografia: o discurso inconsciente do
monólogo da personagem de Irene Ravache.

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