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ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA DE JABOTICABA

HISTÓRIA
ISABELLY SILVA CUNHA

RESENHA DO FILME “1984”

QUIXABEIRA-BA
JULHO-2023
ISABELLY SILVA CUNHA

RESENHA DO FILME “1984”

TRABALHO APRESENTADO PARA


AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
DO TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO DA
ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA DE
JABOTICABA, MINISTRADO PELO
PROFESSOR ÍTALO LUZ.

QUIXABEIRA-BA
JULHO-2023
RESENHA

O filme “1984” é uma adaptação cinematográfica do livro romântico de George


Orwell intitulado com o mesmo nome. O filme foi lançado em 1984, ele conta
com a direção de Michael Radford (O carteiro e o poeta), este filme entrega
uma visão sombria e arrepiante de uma sociedade totalitária futurista. A trama
ocorre em um mundo distópico que é dominado por um regime autoritário
chamado de Partido e é liderado pelo misterioso Big Brother.

A trama segue o jovem Winston Smith, que é interpretado por John Hurt (Harry
Potter e a Pedra Filosofal), um simples cidadão que trabalha no Ministério da
Verdade, reescrevendo registros históricos para atender aos interesses do
Partido. A sociedade que o filme mostra é totalmente controlada em todos os
aspectos possíveis, a liberdade individual e a privacidade são inexistentes.
Todos são vigiados o tempo inteiro, através de teletelas que permitem que o
Partido monitore sua vida, impedindo que haja qualquer pensamento
contraditório.

Winston desperta sua vida amorosa quando se apaixona por Julia, interpretada
por Suzanna Hamilton (Sombras do passado), uma colega de seu trabalho.
Julia é uma personagem essencial para a trama, pois representa a resistência
e esperança de uma vida live em um mundo de opressão. Juntos, eles
começam a envolver-se em atividades clandestinas, desafiando a autoridade
do Partido e buscando algum senso de humanidade em um mundo desumano.

O ponto mais chocante do filme é a representação arrepiante do poder do


Partido de manipular a realidade e controlar a mente das pessoas. A
“duplipensar” é uma técnica utilizada pelo partido para fazer os cidadãos
acreditarem em duas ideas contraditórias, essa é uma das facetas mais
chocantes do filme. Além disso, a "novilíngua", uma versão simplificada da
língua que visa limitar o pensamento e a expressão, também contribui para o
clima opressivo e sombrio.
A cinematografia de “1984” é excêntrica, pois retrata uma cidade cinza,
opressiva e carregada de propagandas universais do Partido. As atuações são
excelentes e cativantes, mergulhando o espectador na realidade angustiante
vivida pelos personagens. A trilha sonora e a direção de arte cuidadosamente
projetadas contribuem para que o filme possua uma atmosfera opressiva e
apavorante.

Para os espectadores mais fracos, o filme pode parecer um tanto pesado,


devido à sua natureza distópica e ao retrato gráfico de violência e repressão.
Algumas cenas possuem tortura e podem ser consideradas perturbadoras e
não adequadas para todos os públicos, principalmente para quem possui
musofobia (fobia de rato).

Em conclusão, “1984” é uma adaptação impressionante do romance de George


Orwell, que permanece grandemente relevante em sua análise das
consequências do totalitarismo. A mensagem que o filme passa é um alerta
atemporal sobre os perigos do poder ilimitado e da manipulação da verdade. O
filme conta com grandes atuações, uma excelente direção e narrativa
envolvente, o que torna “1984” uma experiência cinematográfica que provoca
reflexões profundas sobre o mundo e a liberdade.

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