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(2007/2008)
Parte I: Programa
CAPÍTULO I
A IDEIA DE DIREITO
§ 1º Considerações preliminares
A ambiguidade da palavra direito e as suas diversas acepções.
Contudo o Direito pode incorporar normas morais, mas este não se rege
por um mínimo ético (impõem normas que não são morais). O Direito apenas
consagra/regulariza juridicamente ordens morais quando estas não se fecham no
valor individual mas quando se aplicam num valor social. Mesmo que a
maioritariamente a lei moral prevaleça na sociedade, numa sociedade
democrática, livre e laica não havendo consenso não pode haver consagração de
normas morais como normas jurídicas.
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Introdução ao estudo do Direito
§ 2º Direito e Justiça
2.1. Preliminares
Da caracterização do Direito fundada exclusivamente num dever ser com
efectiva vigência ou eficácia social à pretensão de um Direito Justo.
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Introdução ao estudo do Direito
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Introdução ao estudo do Direito
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Introdução ao estudo do Direito
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, Introdução, 195-216; BIGOTTE CHORÃO, Introdução, I, 7-118 e
137-179; GERMANO MARQUES DA SILVA, Introdução, 51-83 e 279-296.
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Introdução ao estudo do Direito
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, Introdução, 23-42 e 56-62; BAPTISTA MACHADO, Introdução, 50-
54; INOCÊNCIO GALVÃO TELES, Introdução, I, 23-29, 32-49 e 55-58.
4.1. Imperatividade
A imperatividade da ordem jurídica.
O artigo 6º do Código Civil. A possível relevância, apesar do teor deste
preceito legal, da ignorância ou da má interpretação da lei.
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Introdução ao estudo do Direito
4.2. Coercibilidade
Conceito de coercibilidade e distinção entre coercibilidade (coacção
potencial) e coacção (coacção actual).
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Introdução ao estudo do Direito
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Introdução ao estudo do Direito
As distinções, grosso modo, essenciais a observar são duas quanto aos meios
de tutela do Direito: heterotutela e autotutela, e tutela preventiva, repressiva e
compulsiva.
A tutela autotutela e heterotutela podem também designar-se tutela
particular e tutela pública, respectivamente.
Mas nem sempre os termos correlacionam-se uniformemente, isto é, tanto a
tutela pública pode ser autotutela como a tutela privada ser heterotutela.
São casos raros, mas existem no primeiro caso quando um orgão do Estado
impõe sem recorrer aos tribunais um direito seu (é o caso do privilégio de execução
prévia da Administração Pública), no segundo caso quando um particular age em
protecção de direitos de terceiros (é o caso de legítima defesa alheia).
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Introdução ao estudo do Direito
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Introdução ao estudo do Direito
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, Introdução, 43-48 e 62- 96; BAPTISTA MACHADO, Introdução,
31-49 e 125-151; GERMANO MARQUES DA SILVA, Introdução, 216-243; INOCÊNCIO GALVÃO
TELES, Introdução, I, 145-149, II, 27-65.
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, Introdução, 152-160; BIGOTTE CHORÃO, Introdução, I, 179-181,
183-184 e 186-195; INOCÊNCIO GALVÃO TELES, Introdução, II, 227-245.
§ 6º Considerações conclusivas
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Introdução ao estudo do Direito
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, Introdução, 29-31, 39-42 e 96-104; BIGOTTE CHORÃO,
Introdução, I, 195-206; GERMANO MARQUES DA SILVA, Introdução, 35-51.
CAPÍTULO II
O DIREITO COMO CIÊNCIA E AS DIFERENTES PERSPECTIVAS DE
ABORDAGEM DO DIREITO
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Introdução ao estudo do Direito
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, O Direito, 105-114; BAPTISTA MACHADO, Introdução, 359-375;
GERMANO MARQUES DA SILVA, Introdução, 16-21.
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Introdução ao estudo do Direito
CAPÍTULO III
O SISTEMA JURÍDICO
§ 1º Considerações preliminares
Solução do caso por vias normativas e por vias não normativas.
Normas e fontes:
• As diferentes acepções de fontes do Direito e, em especial, o seu
sentido técnico-jurídico ou dogmático
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Introdução ao estudo do Direito
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, O Direito, 50-56 e 243-254.
§ 2º Fontes do Direito
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Introdução ao estudo do Direito
2.2.3. Costume
O costume enquanto fonte não intencional do Direito.
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Introdução ao estudo do Direito
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Introdução ao estudo do Direito
Publicação.
Rectificações.
Entrada em vigor.
As leis são elaboradas para que tenham uma duração indefinida, e assim
permanecem até que sejam suprimidas por outra lei.
Todavia há leis que contêm desde logo um fim temporal previsto, um
limite à sua vigência e quando chega a esse termo a lei deixa de vigorar.
Atenda-se que o desaparecimento dos motivos ou circunstâncias que
determinaram a sua criação (occasio legis) não afectam a vigência da lei.
As causas de cessação, em conformidade com o art. 7.º do Cc, são a
caducidade e revogação.
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Introdução ao estudo do Direito
Leituras Essenciais:
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Introdução ao estudo do Direito
§ 3º Ramos do Direito
Importância e relatividade do problema.
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Introdução ao estudo do Direito
Direito Público
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Introdução ao estudo do Direito
Direito Privado
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, O Direito, 333-362; BAPTISTA
MACHADO, Introdução, 63-73; GERMANO MARQUES DA
SILVA, Introdução, 143-157; INOCÊNCIO GALVÃO TELES,
Introdução, I, 153-195.
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, O Direito, 363-380; BAPTISTA
MACHADO, Introdução, 99-120; GERMANO MARQUES DA
SILVA, Introdução, 192-193; INOCÊNCIO GALVÃO TELES,
Introdução, I, 197-233.
5.1. Preliminares
Significado da interpretação.
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Introdução ao estudo do Direito
5.3. A interpretação
5.3.1. Preliminares
Na interpretação de um preceito legal nós temos como ponto de partida o
sentido literal – Letra da Lei – procurando o que as palavras na correcta disposição
significam.
Mas a interpretação não fica fechada neste primeiro momento.
No procedimento da interpretação avançamos para uma segundo momento
de interpretação, a Ratio Legis, que traduz-se na razão da lei, a interpretação do
pensamento legislativo, a razão de ser da lei.
Na interpretação do pensamento legislativo vários factores têm de ser
considerados na interpretação: Art. 9.º Cc.
1. Contexto significativo da Lei
2. Génese e história do preceito – Ocassio Legis – as
teses historicistas são rejeitadas;
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Introdução ao estudo do Direito
Necessidade da interpretação.
In claris non fit interpretatio, esta afirmação não é verdade já que apesar de
clara a lei pode representar num caso individual uma injustiça que o intérprete
deve evitar paraimpedir a contradição do Direito (ius contra ius).
Elementos de Interpretação
5.3.2. Sentidos literais – Letra da Lei – Elemento gramatical
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Introdução ao estudo do Direito
O art. 8.º do Cc. Dispõe que o tribunal não pode abster-se de julgar, invocando a
falta ou obscuridade da lei.
Verificando-se a falta da lei, o tribunal tem de julgar, terá de suprir a falta
de norma, descobrir ou criar a norma aplicável ao caso. Uma lacuna é um caso
jurídico a necessitar de disciplina jurídica e que não há norma que discipline o
caso, é um caso jurídico a necessitar de regulamentação jurídica.
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Introdução ao estudo do Direito
5.4.5. A integração de lacunas, na falta de caso análogo, com base na norma que o
intérprete criaria se houvesse de legislar dentro do espírito do sistema (nº 3 do artigo 10º
do Código Civil)
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Introdução ao estudo do Direito
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, O Direito, 381-492, 545-578 e 593-6216;
BAPTISTA MACHADO, Introdução, 173-272 e 307-332;
CASTANHEIRA NEVES, Metodologia, 83-286; GERMANO
MARQUES DA SILVA, Introdução, 159-176 e 246-278;
INOCÊNCIO GALVÃO TELES, Introdução, I, 235-314, Introdução,
II, 247-258.
6.1. Preliminares
A norma como critério material de decisão de casos concretos.
A distinção, quanto à estrutura da norma jurídica, entre previsão
(antecedente, factispécie, suposto de facto ou hipótese normativa) e estatuição
(consequente, efeito ou consequência jurídica). A função essencialmente didáctica
ou explicativa desta partição.
A dificuldade em considerar a generalidade e a abstracção como
características essenciais das normas jurídicas.
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Introdução ao estudo do Direito
Multiplicidade de classificações.
Algumas classificações importantes:
- segundo o conteúdo da estatuição normativa, normas preceptivas ou
impositivas, normas proibitivas e normas permissivas;
• normas preceptivas/impositivas – são as que impõem
uma conduta.
• normas proibitivas – são as que vedam condutas.
• normas permissivas – são as que permitem certa conduta.
- atendendo às relações das normas entre si, normas gerais, normas especiais
(em sentido estrito) e normas excepcionais;
• normas gerais
• normas especiais
• normas excepcionais (argumento a contrario)
Leituras Essenciais:
OLIVEIRA ASCENSÃO, O Direito, 493-538; BAPTISTA MACHADO, Introdução, 79-86, 93-
98 e 113-120; GERMANO MARQUES DA SILVA, Introdução, 177-193; INOCÊNCIO GALVÃO
TELES, Introdução, II, 131-148.
CAPÍTULO IV
AS PESSOAS E AS SITUAÇÕES JURÍDICAS
§ 1º As pessoas
1.1. Preliminares
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Introdução ao estudo do Direito
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Introdução ao estudo do Direito
2.1. Preliminares
A figura central da situação jurídica.
A situação jurídica é a posição (status) em que um sujeito jurídico se acha
perante o direito (os seus direitos e deveres). Exemplo de uma situação jurídica é
a situação do estar casado que é fruto de um facto jurídico o casamento.
Um facto jurídico pode suscitar efeito jurídicos que constituam,
modifiquem ou extinguam uma situação jurídica.
Relação jurídica é a relação da vida social disciplinada pelo Direito, ou
melhor, é o enlace normativo entre um direito e um dever.
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Introdução ao estudo do Direito
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Introdução ao estudo do Direito
INOCÊNCIO GALVÃO TELLES, Introdução ao estudo do Direito, I, 11ª ed., II, 10ª ed.,
Coimbra Editora, Coimbra, 1999 e 2000.
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Introdução ao estudo do Direito
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