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• Publicidade exagerada,
“Reclama-se dignidade e decoro também na vida privada, para que um
comportamento indigno e indecoroso não venha a respingar a beca e a toga.”
PRINCÍPIOS GERAIS DA DEONTOLOGIA FORENSE
• INCOMPATIBILIDADE
• I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de
magistério;
• Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da
advocacia.
• Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
• I – chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
• II – membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados
especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos
de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta;
• III – ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas
fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público;
• IV – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os
que exercem serviços notariais e de registro;
• V – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;
• VI – militares de qualquer natureza, na ativa;
• VII – ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de
tributos e contribuições parafiscais;
• VIII – ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
• § 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo
temporariamente.
• § 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de
terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente relacionada ao
magistério jurídico.
• Art. 29. Os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defensores Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da
Administração Pública direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o exercício da advocacia
vinculada à função que exerçam, durante o período da investidura.
• Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:
• I – os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à
qual seja vinculada a entidade empregadora;
• II – os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito
público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas
concessionárias ou permissionárias de serviço público.
• Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos
PRINCÍPIOS GERAIS DA DEONTOLOGIA FORENSE
• CORREÇÃO PROFISSIONAL
• COLEGUISMO
• A identidade de origem (as cadeiras da faculdade de direito) gera uma consciência comum para a
realização da Justiça, seria um sentimento decorrente do pertencimento a um grupo, solidariedade
com os companheiros de profissão. Como exemplos de falhar nesse quesito seria a concorrência
desleal, disputar clientes, comentar erro do colega, entre outros.
• DILIGÊNCIA
• DESINTERESSE
• Desprezo a ambição pessoal quando se busca a justiça, buscando sempre a melhor solução dos
conflitos, como a conciliação, sem se preocupar com a diminuição dos honorários por conta disso.
• Prioridade os interesses do cliente, acima dos seus. O advogado, por exemplo, tem o dever de antes
de intentar a lide, buscar a conciliação.
• CONFIANÇA
• O cliente constitui o advogado que lhe merece a confiança, pois terá acesso a informações e
intimidades, que deverão ser guardadas em absoluto sigilo.
• Na magistratura, a confiança não recai sobre a pessoa individual do juiz, mas na pessoa coletiva
da magistratura. “Os juízes devem ser considerados pelas partes pessoas confiáveis, merecedoras de
respeito e crédito, pois integram um estamento diferenciado na estrutura estatal. Espera-se, de cada
juiz, seja fiel à normativa de regência de sua conduta, sobretudo em relação aos preceitos éticos
subordinantes de seu comportamento.”
CAPÍTULO III
DO SIGILO PROFISSIONAL1
• Art. 25. O sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se o seu respeito, salvo
grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo
próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredo, porém sempre restrito
ao interesse da causa.
• Art. 26. O advogado deve guardar sigilo, mesmo em depoimento judicial, sobre o que
saiba em razão de seu ofício, cabendo-lhe recusar-se a depor como testemunha em
processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa
de quem seja ou tenha sido advogado, mesmo que autorizado ou solicitado pelo
constituinte.
• Art. 27. As confidências feitas ao advogado pelo cliente podem ser utilizadas nos limites
da necessidade da defesa, desde que autorizado aquele pelo constituinte. Parágrafo
único. Presumem-se confidenciais as comunicações epistolares entre advogado e
cliente, as quais não podem ser reveladas a terceiros.
PRINCÍPIOS GERAIS DA DEONTOLOGIA FORENSE
• FIDELIDADE
“Dos integrantes das carreiras jurídicas se reclama algo adicional. A fidelidade à Constituição
, às leis e às instituições do Brasil. Esse o compromisso que eles firmam quando assumem função
pública. Nem sempre se examina a falta funcional sob esse prisma. Basta lembrar que a Constituição
contempla o princípio da eficiência e se o juiz, promotor, defensor, delegado, procurador prometeu
observar o pacto federativo, comprometeu-se a ser eficiente. Precisa encontrar fórmulas de um
desempenho adequado às necessidades e afeiçoado às expectativas da comunidade, sem atribuir sua
falta de empenho a deficiências estruturais ou crônica carência de recursos materiais ou pessoais."
PRINCÍPIOS GERAIS DA DEONTOLOGIA FORENSE
• INDEPENDÊNCIA PROFISSIONAL
• RESERVA
• Discrição
• Não deve comentar com terceiros aquilo que tomou conhecimento no exercício
profissional.
• LEALDADE E VERDADE
• Corolário da imparcialidade,
• Recusando-se a silenciar quando se lhe reclama franqueza, para advertir qualquer das
partes sobre equívoco ou erros.
• Não deve o juiz permitir que a causa avance com recursos desnecessários ou mesmo ações
que não devam se desenvolver por ausência de requisitos.
ARTIGO 77 E 78 DO CPC/2015
• CAPÍTULO II - DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES - Seção I - Dos Deveres
• Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos
aqueles que de qualquer forma participem do processo:
• II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;
• III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito
• IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar
embaraços à sua efetivação
• V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional
onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação
temporária ou definitiva;
• VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
• VII - informar e manter atualizados seus dados cadastrais perante os órgãos do Poder Judiciário e, no caso
do § 6º do art. 246 deste Código, da Administração Tributária, para recebimento de citações e intimações.
(Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)
• Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da
Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos
escritos apresentados
• § 2º De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam
riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das
expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada.
PRINCÍPIOS GERAIS DA DEONTOLOGIA FORENSE
• DISCRICIONARIEDADE
• “Mesmo subordinado à lei, o operador jurídico possui uma vasta área para selecionar o
momento, as estratégias e as formas de sua atuação.”
• O delegado é talvez o mais livre para o exercício discricionário de sua função, através do
processo inquisitório do inquérito policial, estando na fronteira com a arbitrariedade, a
exigir muito critério.
Juramento do Advogado