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Direitos (prerrogativas) do advogado (arts.

6º e 7º do
EAOAB)
 Liberdade no exercício da profissão (art. 7º, I, EAOAB)
 Inviolabilidade do escritório de advocacia (art. 7º, II, e §§ 6º e 7º, EAOAB)
 Comunicação reservada com o cliente (art. 7º, III, EAOAB)
 Prisão em flagrante do advogado no exercício da advocacia (art. 7º, IV, EAOAB)
 Prisão antes do trânsito em julgado (art. 7º, V, EAOAB)
 Liberdade de acesso dos advogados aos locais em que desempenhem suas funções (art. 7º, VI, VII e VIII,
EAOAB)
 Sustentação oral do advogado após o voto do relator (art. 7º, IX, EAOAB)
 Uso da expressão “pela ordem” (art. 7º, X, EAOAB
 Reclamação verbal ou escrita (art. 7º, XI, EAOAB)
 Permanência do advogado em determinados locais (art. 7º, XII, EAOAB)
 Análise de autos pelos advogados, perante órgãos do Judiciário, Legislativo, Administração
Pública e instituições que conduzam investigações para apuração de infrações, bem como o
direito de vista e carga (art. 7º, XIII, XIV, XV, XVI e §§ 10 a 12, do EAOAB)

 Desagravo público do advogado (art. 7º, XVII e § 5º, EAOAB; arts. 18 e 19, Regulamento Geral)
o advogado for ofendido em razão de suas atividades profissionais ou em razão do cargo ou função
que ocupe na OAB, será desagravado publicamente, com regra, pelo Conselho Seccional competente,
poderá ser provocado pelo próprio advogado ofendido ou por qualquer outra pessoa, e até mesmo de
ofício pelo próprio Conselho, ato público (sessão solene) que não depende sequer da concordância do
advogado ofendido, já que o desagravo objetiva garantir os direitos da própria classe de advogados.
 a) O pedido será submetido à Diretoria do Conselho competente, que poderá, nos casos de urgência e
notoriedade, conceder imediatamente o desagravo, ad referendum do órgão competente do Conselho,
conforme definido em regimento interno;
 b) Nos demais casos, a Diretoria remeterá o pedido de desagravo ao órgão competente para instrução e
decisão, podendo o relator, convencendo-se da existência de prova ou indício de ofensa relacionada ao
exercício da profissão ou de cargo da OAB, solicitar informações da pessoa ou autoridade ofensora, no
prazo de 15 (quinze) dias, sem que isso configure condição para a concessão do desagravo;
 c) O relator pode propor o arquivamento do pedido se a ofensa for pessoal, se não estiver relacionada
com o exercício profissional ou com as prerrogativas gerais do advogado ou se configurar crítica de
caráter doutrinário, político ou religioso;
 d) Recebidas ou não as informações e convencendo-se da procedência da ofensa, o relator emite
parecer que é submetido ao órgão competente do Conselho, conforme definido em regimento interno;
 e) Os desagravos deverão ser decididos no prazo máximo de 60 (sessenta) dias;
 f) Em caso de acolhimento do parecer, é designada a sessão de desagravo, amplamente divulgada,
devendo ocorrer, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, preferencialmente, no local onde a ofensa foi
sofrida ou onde se encontre a autoridade ofensora;
 g) Na sessão de desagravo o Presidente lê a nota a ser publicada na imprensa, encaminhada ao ofensor
e às autoridades, e registrada nos assentamentos do inscrito e no Registro Nacional de Violações de
Prerrogativas.
 Uso de símbolos privativos da profissão (art. 7º, XVIII, EAOAB)
os símbolos privativos da profissão, quais sejam:
as vestes talares de uso característico pelos clérigos, magistrados e académicos, têm sua origem
nos trajes sacerdotais da antiga Roma. (toga e beca jurídica)
as insígnias, cujos modelos constam no Provimento 8/1964, do Conselho Federal da OAB, bem como a
imagem da justiça (Têmis) e a balança.
 Recusa do advogado em depor como testemunha (art. 7º, XIX, EAOAB)
advogado tem o direito (e também o dever) de não depor, na qualidade de testemunha, sobre fatos
acobertados pelo sigilo profissional, em processos que envolvam cliente ou ex-cliente, ou em processos
em que atue ou tenha atuado como procurador de qualquer das partes. Importante registrar que o dever
de recusa permanece ainda que haja autorização do próprio cliente, o que demonstra que estamos diante
de verdadeiro mandamento (e não apenas prerrogativa profissional).
 Direito de retirada do recinto de audiência (art. 7º, XX, EAOAB)
Decorridos 30 (trinta) minutos do horário designado à realização do ato judicial, se a autoridade que
deva presidi-lo não comparecer, poderá o advogado, mediante petição (comunicação) protocolada em
juízo, abandonar o recinto. Justiça do Trabalho, de acordo com o art. 815, parágrafo único, da CLT, o
prazo para o exercício do direito de retirada é de apenas 15 (quinze) minutos, t
O mero atraso de pauta (audiências que se alongam) não justifica o exercício do
direito de retirada do advogado, que está vinculado à ausência do magistrado no local
em que designada a realização de ato judicial.

 Imunidade profissional (art. 7º, § 2º, EAOAB) o art. 7º, § 2º, EAOAB, não constituirá injúria, difamação
ou desacato puníveis, qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora
dele
 Salas especiais para advogados (art. 7º, §Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar nos
juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais para advogados. 4º, EAOAB) .
 Atuação do advogado em prol de clientes investigados pela prática de infrações (art. 7º, XXI, EAOAB) a
importância do advogado nas fases extrajudiciais de apuração de infrações, ser direito do advogado o de
assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do
respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e
probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da
respectiva apuração, apresentar razões e quesitos.
Direitos (prerrogativas) das advogadas (art. 7º-A do EAOAB) Lei
13.363, de 25 de novembro de 2016

 I - gestante:
 a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X;
 b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais;
 II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao
atendimento das necessidades do bebê;
 III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e das
audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição;
 IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da causa,
desde que haja notificação por escrito ao cliente.

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