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Órgãos da OAB
2ª - Seccionais estaduais
3ª - Subseção
1º - Presidente
2º - Vice-Presidente
3º - Secretário Geral
5º - Tesoureiro
Bens imóveis:
Bens móveis:
Receita da OAB
§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de
decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente
da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente relacionada ao
magistério jurídico.
Resumo
Sigilo profissional
O advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no
exercício da profissão;
O sigilo profissional abrange os fatos de que o advogado tenha tido conhecimento em
virtude de funções desempenhadas na Ordem dos Advogados do Brasil;
O advogado, quando no exercício das funções de mediador, conciliador e árbitro,
submete-se às regras de sigilo profissional;
O sigilo profissional é de ordem pública, independente de solicitação de reserva que
lhe seja feita pelo cliente;
Presumem-se confidenciais as comunicações de qualquer natureza entre advogado e
cliente;
Constitui infração disciplinar violar, sem justa causa, sigilo profissional, implicando
CENSURA;
Nos termos do art. 154, do Código Penal, verifica-se que revelar a alguém, sem justa
causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão,
e cuja revelação possa produzir dano a outrem, implica detenção, de três meses a um
ano, ou multa;
A configuração do crime de violação de segredo profissional será observada quando
presente os seguintes requisitos:
O fato revelado deve configurar-se como um segredo;
O segredo tem que ser obtido pelo agente em função do exercício profissional;
O segredo deve ter sido revelado a terceiro, sem justo motivo;
O segredo possui potencial de causar danos a alguém
Mas há exceções:
Nos termos do art. 37 do Código de Ética OAB, o sigilo profissional
cederá em face de circunstâncias excepcionais que configurem justa
causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou
que envolvam defesa própria.
O advogado NÃO É OBRIGADO A DEPOR, em processo ou
procedimento judicial, administrativo ou arbitral, acerca de fatos cujo
respeito deva guardar sigilo profissional (art. 38 do CED), AINDA QUE
autorizado pelo cliente.
Percebe-se nesse ponto que o sigilo profissional, trata-se de um dever
ético, mas também de uma prerrogativa profissional, consoante o art.
7°, XIX, da EAOAB:
“Art. 7º São direitos do advogado: XIX – recusar-se a depor como
testemunha (…) sobre fato que constitua sigilo profissional.”
Não Mercantilização
Exclusividade
O Código de Ética, no art. 40, VI, prevê ser vedada a divulgação da advocacia em
conjunto com a de outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outros.
Então, não será possível fazer um “puxadinho” na loja da sua mãe para abrir o seu
escritório.
A advocacia exige um ambiente próprio e exclusivo para o exercício da atividade, não
podendo se comunicar com outras atividades empresariais / laborais.
A exigência é uma forma de vetar a divulgação conjunta.
Com efeito, aquele que praticar conduta que viole os alicerces da exclusividade
mencionada, deverá ser apenado administrativamente com a sanção de censura, nos
termos do artigo 36, II do EOAB.
Cancelamento e Licenciamento
Imunidade Profissional
Deveres do Advogado
Processo Disciplinar