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Estatuto da OAB e Código de Ética

50 Dicas certeiras para o Exame da OAB

Salve, salve! Tudo bem? É com imensa alegria que lhe apresento este e-
book com 50 dicas matadoras para a 1ª Fase da OAB! Desejo-lhe ótimos estudos
e vamos juntos rumo ao seu juramento!!!

1. A OAB não tem qualquer subordinação para com o Estado, nem possui
qualquer tipo de vínculo funcional ou hierárquico para com à Administração
Pública. Lembre-se que a OAB é uma instituição sui generis.
2. A OAB, por ser um serviço público, goza de imunidade tributária total em
relação aos seus bens, rendas e serviços (artigo 45, §5º, do Estatuto).
3. É de competência da Justiça Federal processar e julgar ações em que a
Ordem dos Advogados do Brasil, quer mediante Conselho Federal, quer
Seccional, figure na relação processual. (RE 595.322/PR).
4. São órgãos que compõem a OAB: o Conselho Federal, os Conselhos
Seccionais, as Subseções e as Caixas de Assistência dos Advogados (artigo 45,
do Estatuto).
5. As Subseções são partes autônomas do Conselho Seccional.
6. As Caixas de Assistência dos Advogados, dotadas de personalidade jurídica
própria, são criadas pelos Conselhos Seccionais, quando estes contarem com
mais de mil e quinhentos inscritos.
7. O Tribunal de Ética e Disciplina não é um órgão autônomo na estrutura da
OAB.
8. Os ex-presidentes do Conselho Federal não possuem o direito a voto, têm
somente o direito a voz nas sessões.
9. O exame de ordem é unificado em todo o território nacional, cabendo
regulamentação pelo Conselho Federal da OAB.
10. A criação da subseção depende da existência de, no mínimo, 15 advogados
lá estabelecidos profissionalmente.
11. O advogado inscrito na OAB terá sua inscrição principal no Conselho
Seccional em cujo território pretenda estabelecer o seu domicílio profissional.

Professor André Barbieri


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12. Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido
condenado por crime infamante, salvo reabilitação judicial.
13. A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se
localize seu curso jurídico.
14. A inscrição suplementar deverá ser realizada pelo advogado que exerça a
profissão em mais de cinco causas por ano, em qualquer Conselho Seccional
diverso daquele em que tenha sua inscrição principal.
15. O cancelamento da inscrição do advogado implica: o desligamento do
advogado da OAB, à ausência do pagamento da anuidade e caso retorne à OAB
deverá realizar novo pedido de inscrição.
16. O exercício da advocacia não deve ser compreendido como apenas uma
profissão, mas, carrega em si o conceito de múnus público, ou seja, uma função
social.
17. O estagiário regularmente inscrito nos quadros da OAB, de forma isolada,
poderá praticar os seguintes atos: i) retirar ou devolver autos em cartório; ii) obter
certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos e, iii) assinar
petição de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
18. O princípio da exclusividade determina que não se pode divulgar com à
advocacia nenhuma outra profissão, seja de natureza civil, comercial, público,
privada.
19. O advogado que renunciar ao mandato continuará, como regra, durante os
dez dias seguintes à notificação da renúncia, representando o mandante, salvo
se ocorrer substituição antes do término do prazo.
20. O sigilo profissional é de ordem pública, independendo de solicitação de
reserva que lhe seja feita pelo cliente.
21. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção
técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia.
22. O advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços
profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de
emprego.
23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência,
pertencem ao advogado, sendo um direito autônomo.

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24. É lícito ao advogado ou à sociedade de advogados empregar, para o
recebimento de honorários, sistema de cartão de crédito.
25. Por advocacia ‘pro bono’ pode-se compreender aquela em que os serviços
são prestados gratuitamente, de forma eventual e voluntária, sempre que o
beneficiário não tiver recursos para contratar o advogado.
26. Não se admite advocacia ‘pro bono’ para fins político-partidários ou eleitorais
27. Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e
membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e
respeito recíprocos.
28. Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte
de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra desta
inviolabilidade, sempre em decisão motivada, expedindo mandado de busca e
apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de
representante da OAB.
29. Caso seja preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia,
terá o advogado preso o direito de um representante da OAB, sob pena de
nulidade.
30. O advogado não precisa marcar horário para falar com o juiz, pois, tem o
direito de se dirigir diretamente a ele, nas salas e gabinete de trabalho, desde
que observe a ordem de chegada.
31. O desagravo tem a função de reestabelecer, publicamente, a honra e a
dignidade da advocacia. O desagravo ocorrerá de forma pública, em sessão
solene, independentemente da vontade do advogado ofendido.
32. É direito da advogada gestante entrar em tribunais sem ser submetida a
detectores de metais e aparelhos de raios X, bem como ter a reserva de vaga
em garagens dos fóruns dos tribunais.
33. No substabelecimento sem reservas de poderes, o advogado transfere ao
outro profissional todos os poderes, ou seja, é causa de extinção do mandato
por renúncia.
34. Os advogados poderão se reunir em sociedade simples de prestação de
serviços de advocacia, bem como, constituir uma sociedade unipessoal de
advocacia.

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35. A sociedade de advogados será registrada no Conselho Seccional da OAB.
36. Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem
representar em juízo clientes de interesses opostos.
37. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de
sociedades de advogados que apresentem forma ou características de
sociedade empresária, que adotem denominação de fantasia, que realizem
atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou titular de
sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou
totalmente proibida de advogar.
38. As incompatibilidades são proibições totais para o exercício da advocacia,
ainda que em causa própria, é uma restrição absoluta e não admite exceção.
39. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, como, por exemplo,
em relação ao chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder
Legislativo e seus substitutos legais.
40. São impedidos de exercer a advocacia os servidores da administração direta,
indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja
vinculada a entidade empregadora.
41. A eleição é de comparecimento obrigatório para todos os advogados inscritos
na OAB.
42. Os mandatos na OAB possuem a duração de três anos, sendo que a regra
é o início sempre em 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição, salvo no
Conselho Federal, onde os mandatos se iniciam em 1º de fevereiro do ano
subsequente ao do pleito.
43. O voto é obrigatório para todos os advogados inscritos na OAB e o não
comparecimento injustificado acarretará a multa de 20% do valor da anuidade.
44. Caso o advogado seja suspenso, está sanção impõe ao profissional a
interdição do exercício dos atos da advocacia, em todo o território nacional, pelo
prazo de trinta dias a doze meses.
45. A suspensão do advogado que se negar a prestar as contas será de 30 dias,
no mínimo, até o máximo de 12 meses. Porém, tal sanção poderá ser prorrogada
indeterminadamente, até que as contas sejam prestadas.

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46. Para a aplicação da sanção disciplinar de exclusão, é necessária a
manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho Seccional
competente.
47. Ficará impedido de exercer o mandato o profissional a quem forem aplicadas
as sanções disciplinares de suspensão ou exclusão.
48. A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em cinco
anos, contados da data da constatação oficial do fato.
49. Pode ocorrer absolvição na esfera criminal, pois o fato não se verificou
criminoso, mas, ainda assim, condenação disciplinar na OAB. Isto é possível
pela existência de falta ética que não é tipificada como crime ou contravenção.
50. Não se considera fonte idônea para instaurar o processo disciplinar a partir
de uma denúncia anônima.

Agora que você já estudou as dicas acima, faço um convite para você: Venha
participar da Família BarbieFlix! Mais informações no nosso site:
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Um grande abraço e lembre-se do nosso lema: “O sonho de hoje será a doce
realidade de amanhã!”.
Prof. André Barbieri

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