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ÉTICA OAB

LEGISLAÇÃO

- Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB)


- Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB (RG)
- NOVO Código de Ética e Disciplina (NCED)

Somente um lei de mesma hierarquia poderá mudar o Estatuto, ou seja, o Conselho


Federal da OAB, NÃO poderá alterar o Estatuto.

Lei 8.906/94

DOS DIREITOS E PRERROGATIVAS DO ADVOGADO

Atividades (Atos) Privativas da Advocacia:

➥ Atos Judiciais:
- Postulação ao Poder Judiciário
- Juizado Especial (Até 20 salários mínimos torna facultativo o advogado)

➥ Atos Extrajudiciais
- Consultoria Jurídica
- Assessoria Jurídica
- Direção Jurídica

EXCEÇÃO!!
IMPETRAÇÃO DE HABEAS CORPUS
(Art. 1º, § 1º, EAOAB)
- A impetração de HC NÃO é ato privativo do advogado, mas a interposição de recurso é
sim ato privativo do advogado.

ATOS E CONTRATOS DE PESSOA JURÍDICA


(Art. 1º, § 2º, EAOAB)
- Deverão ser assinados pelo advogado (visto do advogado), exceto, quando for
microempresa e EPP.

DIVULGAÇÃO EM CONJUNTO COM OUTRA ATIVIDADE


(Art. 1º § 3º, EAOAB)

- A advocacia não pode ser divulgada com outra atividade. NUNCA!

● Advocacia Pública (Art. 3º, § 1º, EAOAB)


- Todos os integrantes da advocacia deverão ter inscrição no quadro da OAB.
- AGU, PGFN, DP, PROCURADORIA DOS ESTADOS, DF E MUNICIPIOS,
CONSULTOR.
- Decisão da 2ª TURMA do STJ: Defensor Público não precisa manter inscrição no
quadro da OAB. O artigo ainda não foi alterado.

● Atos Nulos (Art. 4º, EAOAB)


- Tudo praticado por um advogado que não está regularmente inscrito no quadro da OAB.
- É nulidade absoluta (impedimentos, suspensão, cancelamento, ou não for inscrito na
OAB.

● Renúncia da Procuração (Art. 5º, § 3º, EAOAB)


- Pertence ao advogado, já a renúncia é ato do cliente. Contudo, há uma condição de que
o advogado deverá avisar o cliente acerca da renúncia, e depois da notificação o
advogado deverá cumprir um prazo legal de 10 (dez) dias para que o cliente não fique
abandonado. Se por ventura, o advogado renunciante for substituído durante o prazo de
10 (dez) dias, caberá a este a escolha de continuar durante o restante do prazo, ou sair
automaticamente. A ausência de notificação configura abandono da causa, e abandono
da causa configura infração disciplinar. Não precisa falar o motivo de estar saindo.

● Atuar sem procuração (Art. 5º, § 1º, EAOAB)


- O advogado nunca pode atuar sem procuração? Não.
- Existe uma hipótese que o advogado pode atuar sem procuração, em caso de urgência.,
ou medida inadiável. Obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 (quinze) dias
prorrogável por igual período. Essa prorrogação não pertence ao juiz, mas sim ao
advogado.

ESTAGIÁRIO PODE PRATICAR ATOS PRIVATIVOS EM CONJUNTO COM O


ADVOGADO E SOB A RESPONSABILIDADE DESTE
(Art. 5º, § 1º, e Art. 3º, § 2º, EAOAB)
- Sempre em conjunto com o advogado.
- Não é permitido o estagiário praticar isoladamente os atos privativos da advocacia.
- O estagiário tem somente 3 atos: carga e devolução dos autos, obter cópias em cartório e
tribunal e certidão petição e juntada.

1.1 Dos Direitos (Arts. 6º e 7º, EAOAB)

➥ Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do MP,


devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos. (EAOAB, art. 6º).

São direitos dos advogados: (EAOAB, art. 7º)


I. Exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;
- Limitação suplementar. Atenção ao critério da limitação suplementar: Limite de 5
causas por ano. Protocolo de uma nova ação. Recurso não é considerado.
II. A inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus
instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e
telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia;
É um direito relativo.

Requisitos para o afastamento da inviolabilidade:


a. deverá conter indícios de autoria e de materialidade da prática de crime cometido pelo
advogado;
b. decretação de quebra da inviolabilidade por autoridade judiciária competente
(conforme as regras de competência determinadas.
c. decisão que exponha as razões da busca e apreensão;
d. expedição de mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado (que
determine o objeto da medida) e;
e. cumprimento do mandado na presença de representante da OAB (exemplo: presidente
da subsecção local).
III. Comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração,
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou
militares, ainda que considerados incomunicáveis;
Sempre terá direito a acesso ao cliente. A comunicação é sempre permitida, mesmo sem
procuração.
IV. Ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivos ligado
ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos
demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
Prisão em flagrante do advogado.
Se for em exercício vinculado a profissão ➥ Representante da OAB
Basta uma comunicação a OAB ➥ Se a prisão não estiver sido vinculada ao ao
exercício da profissão.
V. Não ser recolhido preso, antes da sentença transitada em julgado, senão em sala de
Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua falta, em prisão
domiciliar;
VI. Ingressar livremente:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte
reservada aos magistrados.
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça,
serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de
expediente e independentemente da presença de seus titulares;
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço
público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao
exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido,
desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado;
d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente,
ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais
(Procuração Especial);
VII. Permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso anterior,
independentemente de licença;
VIII. Dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho,
independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a
ordem de chegada;
IX. REVOGADO
X. Usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção
sumária (após o tempo que ele tem direito para falar), para esclarecer equívoco ou
dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no
julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas;
XI. Reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade,
contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento;
XII. Falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da
Administração Pública ou do Poder Legislativo;
XIII. Examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da
Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento,
mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção
de cópias, podendo tomar apontamentos;
XIV. Examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem
procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em
andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar
apontamentos, em meio físico ou digital;
XV. Ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em
cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;
Se o processo for sigiloso ➥ Sempre precisará de Procuração.
Pode retirar no prazo de 10 dias.
XVI. Retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;
XVII. Ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão
dela;
➥ Pode ser instaurado de ofício ou a requerimento pela parte, não depende de
consentimento do ofendido. Prazo de até 60 dias para terminar. 15 dias para dar o parecer.
Art. 18 RG
XVIII. Usar os símbolos privativos da profissão de advogado;
XIX. Recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva
funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado,
mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que
constitua sigilo profissional;
Pode ser quebrado o sigilo, quando: i. Quando houver grave ameaça a vida ou honra de
outra pessoa; ii. Nos casos de legítima defesa do próprio advogado; ou iii. O meu cliente
me autoriza.
XX. Retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta
minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que
deva presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo.
XXI. Assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de
nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de
todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou
indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração:

O ADVOGADO NÃO PODE RETIRAR OS AUTOS:

a. Aos processos sob regime de segredo de justiça;


b. Quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer
circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou
repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício,
mediante representação ou a requerimento da parte interessada;
c. Até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os
respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado. (Tema Inédito) Antes
da notificação NÃO receberá penalidade.

IMUNIDADE PROFISSIONAL (art. 7º, § 2º, EAOAB)


- Com relação a difamação e injúria.

PROCESSO SIGILOSO (art. 7º, § 10,EAOAB)


- Sigiloso exige procuração.

ADVOGADA GESTANTE (art. 7-A, EAOAB)


- Advogada gestante x advogada lactante x adotante x que der a luz
- Tem duas prerrogativas distintas das demais:
a) Direito à reserva de garagem
b) Não ser submetida a detector de metais
DIREITO COMUM A TODAS AS ADVOGADAS (GESTANTE, LACTANTE,
ADOTANTE OU QUE DER A LUZ.
- Todas têm preferência nas audiências, tendo que comprovar o estado delas.
- SUSPENSÃO DE PRAZO (30 dias): Advogada que adotou ou deu luz tem suspensão
do prazo dependendo de dois critérios:
a) Quando for a única patrona da causa
b) Notificação por escrito ao cliente
PRAZO DO PAI É DE 8 DIAS!!

CAPÍTULO III

Da Inscrição (Arts. 8º ao 14)

Requisitos para inscrição do advogado

Art. 8º. Para inscrição como advogado é necessário:


I - capacidade civil;
II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente
autorizada e credenciada;
III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
IV - aprovação em Exame de Ordem;
V - não exercer atividade incompatível com a advocacia;
VI - idoneidade moral;
VII - prestar compromisso perante o conselho.
Inscrição do Estrangeiro (art. 8º § 2º)
- O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova
do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além
de atender aos demais requisitos previstos neste artigo. Se for origem de íngua
Portuguesa, não precisa seguir as normas.

Declaração de inidoneidade moral


- A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante
decisão que obtenha no mínimo 2/3 dos votos de todos os membros do conselho
competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar.
- DEPENDE DE UMA APROVAÇÃO
- Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime
infamante, salvo reabilitação judicial,
- VOU EXIGIR O QUÓRUM DE 2/3 PARA EXCLUSÃO DA OAB, DECLARAÇÃO
DE INIDONEIDADE E INTERVENÇÃO NO CONSELHO.

Local da Inscrição do Estagiário (art. 9º, § 2º)


- É feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico.
- Critérios excepcionais: aprovação da OAB e diploma

Estagiário não pode exercer atividade incompatível (art. 9º, § 3º)


- Policial, membro do judiciário, auditor, entre outros.
- A faculdade deve dispor de estágio interno.

Local da inscrição do advogado (art. 10)


- Local do domicílio profissional. A sede do escritório, local em que o advogado atual
atualmente, na dúvida, escolha o domicílio da pessoa física do advogado.

Inscrição Suplementar (art. 10, § 2º)


- Acima de 5 causas por ano.

Transferência da inscrição (art. 10, § 4º)


- Quando eu modifico meu domicílio profissional.
- Só vai transferir quando tiver minha quitação do débito (obrigações) no local da inscrição
principal.

Cancelamento da inscrição (art. 11) TEMA INÉDITO!


- Assim o requerer (não precisa de motivo)
- Sofrer penalidade de exclusão (é de ofício e o próprio Conselho define o prazo do
cancelamento)
- Falecer (de ofício pelo próprio Conselho)
- Passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível
- Perder os requisitos para inscrição (art. 8º)
- No cancelamento você perde o número.
- É um afastamento definitivo

LICENÇA DA INSCRIÇÃO (art. 12)


- Assim o requerer, por motivo justificado
- Passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível (ex.: cargo de Chefe do
Poder Executivo)
- Sofrer doença mental curável
- É um afastamento temporário

DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS (art. 15 a 17)

● Natureza jurídica (art. 15)


- É sociedade simples ou unipessoal de advocacia
● Personalidade jurídica (art. 15, § 1º)
- Adquire a personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos
constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.
- NUNCA em junta comercial.
● Procuração Individual (art.15, § 3º)
- As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a
sociedade de que façam parte.
- VEDADO procuração coletiva.
● Constituir sociedade profissional na mesma base territorial (art. 15, § 4º)
- Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir
mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente,
uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede
ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.
- Posso ter filiais em outro Estado, sem diverso do principal.
● Registro da filial e inscrição suplementar (art. 15, § 5º)
- É feito no próprio local em que constituir. É obrigatório ter inscrição suplementar
se você montar uma filial.
● Representar clientes interesses opostos (art. 15, § 6º)
- É vedado representar clientes com interesses opostos.
- Não pode ser patrono ou preposto do empregador.
● Sociedade com natureza empresarial (art. 16)
- NUNCA
- Trata-se de atividade intelectual
● Razão social (art. 16, § 1º)
- A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado
responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que
prevista tal possibilidade no ato constitutivo.
- A OAB pode intervir como Órgão mediador.
- A OAB não decide nada.
● Registro da licença do sócio em caráter temporário (art. 16, § 2º)
- O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a advocacia
em caráter temporário deve ser averbado no registro da sociedade, não alterando
sua constituição.
● Registro nos cartórios e juntas comerciais (art. 16, § 3º)
- É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas
juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de
advocacia.
- É feita no Conselho Seccional.
● Denominação da sociedade unipessoal (art. 16, § 4º)
- A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente
formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão
‘Sociedade Individual de Advocacia’
● Responsabilidade do advogado e processo disciplinar OAB (art. 17)
- Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia
respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por
ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade
disciplinar em que possam incorrer.
- Responde por dolo ou culpa.
- O escritório responde em primeiro plano, sendo a responsabilidade do advogado
subsidiária.
- Processo disciplinar não exclui a competência comum. Nada impede de responder
em outras esferas (civil, penal, entre outras).

ADVOGADO EMPREGADO (art. 18 a 21)

● Isenção técnica e independência profissional (art. 18)


- Liberdade do advogado empregado atuar.
● Jornada de trabalho (art. 20)
- Não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas
semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
Caso seja dedicação exclusiva o horário será duplicado, ou seja, 8 horas.
● Horas extra (art. 20, §2º)
- Será de 100% sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito.
● Adicional noturno (art. 20, §3º)
- As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do
dia seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e
cinco por cento.
● Tempo a disposição do empregador
- Se você está em casa ou viajando, mas está aguardando uma decisão, você está a
disposição do empregador.
● Honorários de sucumbência (art. 21)
- Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os
honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados.
- Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de sociedade
de advogados são partilhados entre ele e a empregadora, na forma estabelecida em
acordo.
- Não integra o salário.
- Depende do acordo com o empregador.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (art. 22 a 26)

● Tipos de honorários (art. 22)


- A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos
honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de
sucumbência.
- Contratuais, sucumbência, arbitrados judicialmente (só vão ser fixados na
ausência dos honorários contratuais ou convencionais) + quota litis (é a
porcentagem que fixa nos honorários).
- O advogado não pode superar o benefício do cliente. Não posso ganhar mais que
meu cliente. Até 50% você pode fixar. Existe exceção.
- Tabela da OAB
● Defensoria Pública (art. 22, §1º)
- O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado,
no caso de impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação de
serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada
pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado. Na recusa vc tem que
justificar. Caso não justifique, será punido.
● Fixação dos honorários (art. 22, §3º)
- Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do
serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final.
● Precatório (art. 22, §4º)
- Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de
expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que
lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo
constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
- Juntar contrato de honorários ANTES do levantamento de alvará do precatório.
- Pode receber separadamente (na ausência de pagamento).
● Execução dos honorários (art. 23)
- Pode ser feito separadamente.
● Crédito privilegiado (art. 24 e §1º)
- Falência, recuperação judicial, entre outros. O crédito é privilegiado.
- Os honorários tem caráter alimentício.
● Acordo / desistência (art. 24, §4º)
- Tem que pagar os honorários de forma integral.
- É diferente do caso de renúncia ou revogação.
● Prescrição da ação de cobrança dos honorários (art. 25)
- Prescreve em 5 anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contado o
prazo:
I. Do vencimento do contrato, se houver;
II. Do trânsito em julgado da decisão que os fixar;
III. Da ultimação do serviço extrajudicial;
IV. Da desistência ou transação;
V. Da renúncia ou revogação do mandato.
- Prescreve em 5 anos a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo
advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele.
● Honorários do advogado substabelecido (art. 26)
- O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários
sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento.

INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS (art. 27 a 30)


- Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes
atividades:
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus
substitutos legais;
II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e
conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como
de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da
administração pública direta e indireta;
III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública
direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias
de serviço público;
IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão
do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade
policial de qualquer natureza;
VI - militares de qualquer natureza, na ativa;
VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento,
arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais; AUDITOR DA RF
VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive
privadas. PÚBLICA OU PRIVADA
OBS.: § 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou
função deixe de exercê-lo temporariamente.

Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:


I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública
que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das
pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista,
fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou
permissionárias de serviço público.
Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos
jurídicos.

DA ÉTICA DO ADVOGADO (art. 31 a 33)


- Merecedor de respeito e independência (art. 31, §1º)
- Responsabilidade do advogado (art. 32) ILIMITADA E SUBSIDIÁRIA
- Lide temerária (art. 32, p.u.) O ADVOGADO E CLIENTE RESPONDEM
SOLIDARIAMENTE
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES (art. 34 a 43)
- Art. 34. Constitui infração disciplinar:
I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu
exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei;
III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber;
INDICAÇÃO PODE, MAS COBRAR HONORÁRIOS PELA INDICAÇÃO NÃO!
IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não tenha
feito, ou em que não tenha colaborado;
VI - advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na
inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior;
VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional; EXCEÇÃO: GRAVE AMEAÇA, LEGÍTIMA
DEFESA E QUANDO AUTORIZADO PELO CLIENTE.
VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência do
advogado contrário;
IX - prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;
X - acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em que
funcione;
XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da
renúncia;
XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude de
impossibilidade da Defensoria Pública;
XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou relativas
a causas pendentes;
XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como de
depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou iludir o
juiz da causa;
XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de fato
definido como crime;
XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou de
autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente notificado;
XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou
destinado a fraudá-la;
XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou
desonesta;
XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do mandato,
sem expressa autorização do constituinte;
XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou
interposta pessoa;
XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou de
terceiros por conta dele;
XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;
XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de
regularmente notificado a fazê-lo;
XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;
XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;
XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;
XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;
XXVIII - praticar crime infamante;
XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação.
Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível:
a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei;
b) incontinência pública e escandalosa;
c) embriaguez ou toxicomania habituais.

Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:


I - censura; NÃO TEM PUBLICIDADE, consta no assentamento
- Advertência: Pode ser trocado por censura quando avaliado pelo próprio avaliador. Não
tem assentamento.
- Censura pode ser cumulada com multa. Relator define
II - suspensão; 1 mês a 12 meses. Relator define
III - exclusão;
IV - multa. c/c com a censura e suspensão

CENSURA + MULTA = PODE


SUSPENSÃO + MULTA = PODE
EXCLUSÃO + MULTA = É VEDADO

Parágrafo único. As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito
em julgado da decisão, não podendo ser objeto de publicidade a de censura.

- Publicidade das sanções: Suspensão e exclusão.


- Conversão da censura: Em advertência, avaliada as circunstâncias atenuantes do
advogado.
- Suspensão
1. Reincidência de infração
2. Prazo de suspensão: 30 dias a 12 meses, quem define é o próprio relator do processo.
- Exclusão
1. Aplicado 3x suspensão
2. Manifestação dos membros do Conselho Seccional (PRECISA DE AUTORIZAÇÃO
DE 2/3 DO CONSELHO) ESTÁ PRESENTE NA INTERVENÇÃO, EXCLUSÃO E
DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE.

CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES DA PENA (art. 40)


- Falta cometida na defesa de prerrogativa profissional
- Ausência de punição disciplinar anterior
- Exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer órgão da OAB
- Prestação de relevantes serviços à advocacia ou à causa pública.

PRAZO DE REABILITAÇÃO
- É prazo de cumprimento da própria pena.

PRESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES


- Prescrição intercorrente (no meio do processo): 03 anos
- Prescrição 05 anos
- Interrompe a prescrição intercorrente: instauração de processo disciplinar ou
notificação válida e decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julgador da
OAB.

INFRAÇÕES DISCIPLINARES PUNÍVEIS COM CENSURA (ATOS)


I. Exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu
exercício aos nãos inscritos, proibidos ou impedidos;
II. Manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei;
III. Valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber;
IV. Angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
V. Assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não
tenha feito, ou em que não tenha colaborado;
VI. Advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na
inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior
VII. Violar, sem justa causa, sigilo profissional;
VIII. Estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência do
advogado contrário;
IX. Prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;
X. Acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em que
funcione; RESPONSABILIDADE DO ADVOGADO
XI. Abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da
renúncia;
XII. Recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude
de impossibilidade da Defensoria Pública;
XIII. Fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou
relativas a causas pendentes;
XIV. Deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como de
depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou
iludir o juiz da causa;
XV. Fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de
fato definido como crime;
XVI. Deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou de
autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente
notificado;
XVII. Praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação.

INFRAÇÕES DISCIPLINARES PUNÍVEIS COM SUSPENSÃO (DINHEIRO, CARGA E


INÉPCIA PROFISSIONAL)
XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou
destinado a fraudá-la;
XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou
desonesta;
XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do mandato,
sem expressa autorização do constituinte;
XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou
interposta pessoa;
XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou de
terceiros por conta dele;
XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;
XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de
regularmente notificado a fazê-lo;
XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;
XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;
TUDO VINCULADO A DINHEIRO É SUSPENSÃO!

INFRAÇÕES DISCIPLINARES PUNÍVEIS COM EXCLUSÃO (CRIME)


- Aplicação, por três vezes, de suspensão.
XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;
XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;
XXVIII - praticar crime infamante;

DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL


CAPÍTULO I
Dos Fins e da Organização

Art. 44 ao 55

Características da OAB

- Personalidade sui generis, ou seja, não mantém com órgãos da Administração Pública
qualquer vínculo funcional ou hierárquico.
- Possui imunidade tributária

Órgãos da OAB
Art. 45. São órgãos da OAB:
I. O Conselho Federal Tem função nacional, ou seja, vai representar todos os advogados do
Brasil. Tem legitimidade para representar os interesses do advogado no âmbito judicial e
extrajudicial. NÃO precisa de procuração.
II. Os Conselhos Seccionais Cada Estado tem seu Conselho. Busca atender a demanda de
cada Estado.
III. As Subseções Vai ter sempre que pedir autorização. É criada pela Seccional. Só tem
autonomia. Pensa como gerente de uma loja. Acima do gerente tem o proprietário. É como
se fosse o filho menor. É órgão autônomo. Não tem personalidade jurídica.
IV. as Caixas de Assistência dos Advogados (FICA DENTRO DOS CONSELHOS
SECCIONAIS). É criada somente quando tiver mais de 1.500 advogados inscritos no Conselho
Seccional.
● Conselho de Subseção é necessário ter mais de 100 advogados.

Imunidade Tributária (Art. 45, §5º)


A OAB, por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total em relação a seus bens,
rendas e serviços.

COMPETÊNCIA COMUM DOS ÓRGÃOS DA OAB

Competência comum dos Presidentes dos Conselhos e das Subseções da OAB


Legitimidade para agir judicial e extrajudicial
- Intervir como assistente nos inquéritos e processo que seja indiciados, acusados ou
ofendidos os inscritos na OAB. (art. 49)
- NÃO precisa de procuração individual
Requisitar cópia de peça de autos e documentos (art. 50)
DO CONSELHO FEDERAL (arts. 51 - 55)

Composição do Conselho Federal


O Conselho Federal compõe-se:
I - dos conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade federativa;
II - dos seus ex-presidentes, na qualidade de membros honorários vitalícios.
§ 1º Cada delegação é formada por três conselheiros federais. Representam cada Estado
da Federação.
§ 2º Os ex-presidentes têm direito apenas a voz nas sessões.
Membros da Diretoria (Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral,
Secretário-Geral Adjunto e Tesoureiro.)

Participação do Presidente do Conselho Seccional


Os presidentes dos Conselhos Seccionais, nas sessões do Conselho Federal, têm lugar
reservado junto à delegação respectiva e direito somente a voz.
SÓ TEM DIREITO A VOTO E VOZ QUEM É DA PRÓPRIA CASA.

Voto no Conselho Federal


Ex Presidentes só tem direito a VOZ.
EXCEÇÃO: Tem direito a voto e voz se exerceu o mandato até o período de 5 julho de
1994. REGULAMENTO GERAL
Conselheiro Federal:
Vai falar pela delegação dele. Cada delegação tem 3 membros. Quando é matéria qualquer
equivale a 1 voto.
Quando é matéria de interesse do Estado dos Conselheiros: Estes não podem participar.
Eleição dos membros da Diretoria: Semidireta: Cada Conselheiro tem seu voto individual.

Voto na eleição para a escolha da Diretoria do Conselho Federal


Eleições e Mandatos!
Dos membros da Diretoria ocorrerá no dia 31 de janeiro de ao ano seguinte das eleições.
Em novembro 2018 ocorrerá: Conselho Seccional, Subseção, Tribunal de Ética vai indicar, e
Caixa de Assistência vai indicar, e indiciar os Conselheiros Federais (são indicados pela própria
Seccional). Surgem várias chapas, não podem ser individualmente.
Em novembro já indica os Conselheiros Federais.
2019-2021 (03 anos de mandato!)

COMPETÊNCIA DO CONSELHO FEDERAL


Art. 54. Compete ao Conselho Federal:
I - dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB;
II - representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos ou individuais dos advogados;
III - velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia;
IV - representar, com exclusividade, os advogados brasileiros nos órgãos e eventos internacionais
da advocacia;
V - editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos que
julgar necessários;
VI - adotar medidas para assegurar o regular funcionamento dos Conselhos Seccionais;
VII - intervir nos Conselhos Seccionais, onde e quando constatar grave violação desta lei ou
do regulamento geral; 2/3
VIII - cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato, de órgão ou
autoridade da OAB, contrário a esta lei, ao regulamento geral, ao Código de Ética e Disciplina, e
aos Provimentos, ouvida a autoridade ou o órgão em causa;
IX - julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos Conselhos Seccionais, nos casos
previstos neste estatuto e no regulamento geral;
X - dispor sobre a identificação dos inscritos na OAB e sobre os respectivos símbolos privativos;
XI - apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as contas de sua diretoria;
XII - homologar ou mandar suprir relatório anual, o balanço e as contas dos Conselhos
Seccionais;
XIII - elaborar as listas constitucionalmente previstas, para o preenchimento dos cargos nos
tribunais judiciários de âmbito nacional ou interestadual, com advogados que estejam em pleno
exercício da profissão, vedada a inclusão de nome de membro do próprio Conselho ou de outro
órgão da OAB;
XIV - ajuizar ação direta de inconstitucionalidade de normas legais e atos normativos, ação
civil pública, mandado de segurança coletivo, mandado de injunção e demais ações cuja
legitimação lhe seja outorgada por lei; FEDERAL!
XV - colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, e opinar, previamente, nos pedidos
apresentados aos órgãos competentes para criação, reconhecimento ou credenciamento desses
cursos;
XVI - autorizar, pela maioria absoluta das delegações, a oneração ou alienação de seus bens
imóveis;
XVII - participar de concursos públicos, nos casos previstos na Constituição e na lei, em todas as
suas fases, quando tiverem abrangência nacional ou interestadual;
XVIII - resolver os casos omissos neste estatuto.
Parágrafo único. A intervenção referida no inciso VII deste artigo depende de prévia aprovação
por dois terços das delegações, garantido o amplo direito de defesa do Conselho Seccional
respectivo, nomeando-se diretoria provisória para o prazo que se fixar.

Somente vai exigir o quórum de 2/3 em três casos:


1. Intervir no Conselho
2. Excluir advogado da OAB
3. Declarar a inidoneidade moral do advogado.

COMPETÊNCIA DO CONSELHO SECCIONAL

Art. 58 Compete privativamente ao Conselho Seccional:


I - editar seu regimento interno e resoluções;
II - criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados;
III - julgar, em grau de recurso, as questões decididas por seu Presidente, por sua diretoria, pelo
Tribunal de Ética e Disciplina, pelas diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos
Advogados; PROCESSO DISCIPLINAR: CONSELHO FEDERAL
IV - fiscalizar a aplicação da receita, apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as
contas de sua diretoria, das diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados;
V - fixar a tabela de honorários, válida para todo o território estadual;
VI - realizar o Exame de Ordem;
VII - decidir os pedidos de inscrição nos quadros de advogados e estagiários;
VIII - manter cadastro de seus inscritos;
IX - fixar, alterar e receber contribuições obrigatórias, preços de serviços e multas;
X - participar da elaboração dos concursos públicos, em todas as suas fases, nos casos previstos
na Constituição e nas leis, no âmbito do seu território;
XI - determinar, com exclusividade, critérios para o traje dos advogados, no exercício
profissional;
XII - aprovar e modificar seu orçamento anual;
XIII - definir a composição e o funcionamento do Tribunal de Ética e Disciplina, e escolher seus
membros;
XIV - eleger as listas, constitucionalmente previstas, para preenchimento dos cargos nos
tribunais judiciários, no âmbito de sua competência e na forma do Provimento do Conselho
Federal, vedada a inclusão de membros do próprio Conselho e de qualquer órgão da OAB;
XV - intervir nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados; 2/3
XVI - desempenhar outras atribuições previstas no regulamento geral.

TEMA INÉDITO!!

Criação de Subseção (art. 60)


- Mínimo de 15 advogados
- Caixa de Assistência: acima de 1500, não é obrigatória!
- Acima de 100 advogados cria-se o Conselho da Subseção
- Intervenção do Conselho Seccional 2/3
Competência da Subseção (art. 61)
a) editar seu regimento interno, a ser referendado pelo Conselho Seccional;
b) editar resoluções, no âmbito de sua competência;
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e
Disciplina;
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo
parecer prévio, para decisão do Conselho Seccional.

I - dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB;


II - velar pela dignidade, independência e valorização da advocacia, e fazer valer as prerrogativas
do advogado;
III - representar a OAB perante os poderes constituídos;
IV - desempenhar as atribuições previstas no regulamento geral ou por delegação de
competência do Conselho Seccional.
INTERPOR RECURSO DE UM PRESIDENTE DA SUBSEÇÃO, PODE SER FEITO EM
QUALQUER UM, NA SUBSEÇÃO OU NA SECCIONAL.

CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS


- Tem personalidade juridica propria
- Promover a seguridade complementar
- Patrimônio Próprio (Caso seja encerrada, o patrimônio irá para a Seccional)
- Metade da receita das anuidades (Será destinada à Seccional)
- Intervenção do Conselho Seccional 2/3

DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS (arts. 63 - 67)

Requisitos do candidato para eleição


a. Comprovar situação regular junto à OAB
b. Não ocupar cargo exonerável ad nutum (comissão)
c. Não ter sido condenado por infração disciplinar, salvo reabilitação
d. Exercer a profissão há mais de cinco anos

Término do mandato
a. Cancelamento ou licenciamento da inscrição
b. Titular sofrer condenação disciplinar
c. Titular falta, sem motivo justificado, a três reuniões ordinárias consecutivas.

TEMA INÉDITO!!

Eleição da Diretoria do Conselho Federal (ELEIÇÃO SEMIDIRETA)


- Registro 6 meses até 1 mês antes da eleição
- Conselheiros Federais que vão votar.
- Apoio de, no mínimo, 6 Conselhos Seccionais
- 1 mês antes da eleição, registro da chapa, sob pena de cancelamento
- Eleição da Diretoria 31 de janeiro do ano seguinte da eleição, presidida pelo conselheiro
mais antigo (inscrição mais antiga), por voto secreto e para mandato de 3 anos.
- Somente votam os Conselheiros Federais eleitos.
- Será considerada eleita a chapa que obtiver maioria simples dos votos dos Conselheiros
Federais, presente a metade mais 1 de seus membros.

PROCESSO DISCIPLINAR (art 69 - 74)

Prazos processuais
Regra: 15 dias
Infração disciplinar cometida em outro Conselho
Quem determina é o local em que cometeu a infração. Não importa o local da inscrição principal.
Competência Exclusiva.
Se for infração de âmbito nacional e internacional quem julga é o próprio Conselho Federal.
Suspensão da inscrição pelo TED
Pode suspender. Não tem publicidade. Prazo de 90 dias para ser finalizado
Instauração do processo disciplinar
De ofício, a requerimento das partes ou pessoa que presenciou os fatos (pessoa interessada). Não
cabe denúncia anônima na OAB.
Tramitação do processo em sigilo
O processo disciplinar tramita em sigilo, até o seu término, só tendo acesso às suas informações
as partes, seus defensores e a autoridade judiciária competente. Sem exceção!

Revisão do processo disciplinar


Pode em casos de fatos novos. Revisão no Órgão que proferiu a decisão.
Recurso ao Conselho Federal
Cabível em decisões não unânimes CF e CS e contraria estatuto, CED
Recurso ao Conselho Seccional
Contra o presidente
Recurso têm efeito suspensivo
Como regra sim, exceto quando houver suspensão feita pelo TED e em casos de Eleição.

SEGUNDA PARTE
CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA

Art. 4º, CED

Independência Profissional
- Não vai aceitar imposição do cliente, opinião pode.
Recusar defesa que contrarie a manifestação do advogado
É vedado o exercício da advocacia com procedimento de mercantilização
- Não pode vincular com outra atividade.

RELAÇÕES COM O CLIENTE (art. 9 - 26)

Advogado deve informar os riscos da demanda


- Não pode garantir a causa.
Ausência de confiança implica renúncia ou revogação
- Advogado renuncia ou o cliente revoga a procuração.
Advogado não se submete às intenções contrárias do cliente.
Devolução de bens, valores e documentos aos cliente
- Quando acaba o processo ou em casos de renúncia ou revogação.
Prestação de contas pelo advogado
- É dever do advogado. Presto contas para receber o reembolso.
Advogado não deve aceitar procuração de patrono constituído
- O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem
prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de
medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
Abandono da causa
- Não cumprir o prazo de 10 dias após a renúncia, também é abandono de causa.
Renúncia da Procuração
Notificar o cliente e cumprir prazo de 10 dias
Advogado não responde pela omissão do cliente
Revogação da procuração não implica revogação dos honorários
- De modo proporcional*
Representar clientes de interesses opostos
- Não posso ser advogada de ambas as partes.
Conflito de interesses entre clientes e opção do advogado
- Optar por uma das procurações
Advogado não é obrigado aceitar imposição de cliente
- Independência profissional
Proibido atuar como patrono e preposto
Substabelecimento com reserva e sem reserva
- Estou no processo (com reserva) sob a minha responsabilidade. Ato privativo do
advogado.
- Eu não estou no processo. Não é ato privativo e deve ser comunicado ao cliente. (sem
reserva)

ADVOCACIA PRO BONO (art. 30)

É como se fosse uma defensoria pública. Prestar advocacia sem cobrar, de forma gratuita,
eventual e sem cobrar. NÃO PODE DIVULGAR, OU SEJA, SEM PUBLICIDADE.
Obs.: Sem honorários contratuais! Não recebe quota litis

Caracterísstcas
Eventual
Gratuita
Não pode ter publicidade

Destinatários
Pessoas físicas, jurídicas que não tenha condições de arcar com os honorários contratuais.

Vedação Legal
Não posso prestar advocacia para partidos políticos-partidários ou eleitorais.

SIGILO PROFISSIONAL (art. 35 - 38)


QUANDO O CLIENTE AUTORIZA O ADVOGADO PODE, MAS NÃO É OBRIGADO.
Características
Eterno, Ordem Pública,

Funções de mediador, conciliador e árbitro


Também mantém o sigilo.

Cargos e funções na OAB


SIM!

Exceções
Pode quebrar grave ameaça ao direito à vida e honra da pessoa ou no caso de legítima defesa.

DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL (art. 39 - 47)

Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve
primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou
mercantilização da profissão.

Art. 40. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis com a diretriz
estabelecida no artigo anterior, sendo vedados:
I - a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão;
II - o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; discreto e
moderado PODE na fachada do escritório.
III - as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público;
IV - a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação
de vínculos entre uns e outras;
V - o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos
literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de
eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela
internet, sendo permitida a referência a e-mail;
VI - a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de
publicidade, com o intuito de captação de clientela.
Parágrafo único. Exclusivamente para fins de identificação dos escritórios de advocacia, é
permitida a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde que
respeitadas as diretrizes previstas no artigo 39.

Art. 42. É vedado ao advogado:


I - responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação
social; Período de 6 meses.
II - debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado;
III - abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o
congrega;
IV - divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas;
V - insinuar-se para reportagens e declarações públicas.

Art. 43. O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de


entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por qualquer outro meio, para
manifestação profissional, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e
instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos
sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão.
Parágrafo único. Quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e forma,
visando ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar
insinuações com o sentido de promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter
sensacionalista.
Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de escritório de que
se utilizar, o advogado fará constar seu nome ou o da sociedade de advogados, o número ou os
números de inscrição na OAB.
§ 1º Poderão ser referidos apenas os títulos acadêmicos do advogado e as distinções honoríficas
relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça parte, e as
especialidades a que se dedicar, o endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR code, logotipo e a
fotografia do escritório, o horário de atendimento e os idiomas em que o cliente poderá ser
atendido.
§ 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do
advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito,
em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário.

DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS (art. 48 - 54)

Forma do contrato de honorários


Pode ser escrito ou verbal, mas preferencialmente seja escrito.
Compensação de créditos
SIM, pode existir, desde que tenha previsão no contrato e que o cliente autorize.
Redução dos honorários mediante a desistência voluntária ou mecanismos de solução
extrajudicial (acordo)
SIM, vai receber de forma integral.
Cláusula Quota Litis
Porcentagem em cima da condenação. Não posso superar o benefício do meu cliente (50%),
salvo se este aceitar.
Participação do advogado em bens particulares
Pode, mas é exceção, regra é em dinheiro.
Emissão de fatura e títulos de crédito empresarial
Pode emitir fatura para cobrar honorários, contudo é vedado protestar a fatura. Os demais títulos
de crédito: cartão de crédito, NT, cheque. NÃO PODE EMITIR DUPLICATAS.

ATENÇÃO!!

● O CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NÃO EXIGE FORMA


ESPECIAL.
● A COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS, PELO ADVOGADO, DE IMPORTÂNCIAS
DEVIDAS AO CLIENTE, SOMENTE SERÁ ADMISSÍVEL QUANDO O
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A AUTORIZAR OU QUANDO
HOUVER AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DO CLIENTE PARA ESSE FIM.
● É VEDADO, EM QUALQUER HIPÓTESE, A DIMINUIÇÃO DOS
HONORÁRIOS CONTRATADOS EM DECORRÊNCIA DA SOLUÇÃO DO
LITÍGIO POR QUALQUER MECANISMO ADEQUADO DE SOLUÇÃO
EXTRAJUDICIAL.
● A PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO EM BENS PARTICULARES DO CLIENTE
SÓ É PERMITIDA EM CARÁTER EXCEPCIONAL.
● PODE EMITIR FATURA PARA COBRAR FATURA PARA COBRAR
HONORÁRIOS, CONTUDO É VEDADO PROTESTAR A FATURA. OS DEMAIS
TÍTULOS DE CRÉDITO: CARTÃO DE CRÉDITO,NT, CHEQUE. NÃO PODE
EMITIR DUPLICATAS.
● PODE, TODAVIA, SER LEVADO A PROTESTO O CHEQUE OU A NT
EMITIDO PELO CLIENTE EM FAVOR DO ADVOGADO, DEPOIS DE
FRUSTRADA A TENTATIVA DE RECEBIMENTO AMIGÁVEL.

PROCESSO DISCIPLINAR (art. 55 - 69)

Instauração do Processo Disciplinar


De ofício ou requerimento
Denúncia Anônima
NUNCA
Distribuição do Processo
Mediante sorteio e de forma aleatória
Representação contra Presidente dos Conselhos Seccionais
No proprio Conselho Seccional

TRIBUNAL DE ÉTICA E DISCIPLINA

Competência do TED
I - julgar, em primeiro grau, os processos ético-disciplinares;
II - responder a consultas formuladas, em tese, sobre matéria ético-disciplinar;
III - exercer as competências que lhe sejam conferidas pelo Regimento Interno da Seccional ou
por este Código para a instauração, instrução e julgamento de processos ético-disciplinares;
IV - suspender, preventivamente, o acusado, em caso de conduta suscetível de acarretar
repercussão prejudicial à advocacia, nos termos do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos
Advogados do Brasil; PRAZO DE ATÉ 90 DIAS.
V - organizar, promover e ministrar cursos, palestras, seminários e outros eventos da mesma
natureza acerca da ética profissional do advogado ou estabelecer parcerias com as Escolas de
Advocacia, com o mesmo objetivo;
VI - atuar como órgão mediador ou conciliador nas questões que envolvam:
a) dúvidas e pendências entre advogados;
b) partilha de honorários contratados em conjunto ou decorrentes de substabelecimento,
bem como os que resultem de sucumbência, nas mesmas hipóteses;
c) controvérsias surgidas quando da dissolução de sociedade de advogados
NÃO TEM CUNHO DECISÓRIO!!
REGULAMENTO GERAL DA OAB

Competência dos Órgãos do Conselho Federal.

Art. 29. Os atos de advocacia, previstos no Art. 1º do Estatuto, podem ser subscritos por
estagiário inscrito na OAB, em conjunto com o advogado ou o defensor público.
§ 1º O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a
responsabilidade do advogado:
I – retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
II – obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em
curso ou findos;
III – assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
§ 2º Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando
receber autorização ou substabelecimento do advogado.

Advogados que prestem serviço na Junta Comercial


Impedidos de assinar
Proibido assessoria e consultoria jurídica em sociedade não regular em sociedade não
regular
Comprovação do exercício efetivo da advocacia
Preciso de 5 atos privativos.
Notificação da renúncia
10 dias, e se for substituído neste prazo é facultativo
Advogados públicos são elegíveis e podem integrar qualquer órgão da OAB.

DESAGRAVO PÚBLICO
Arquivamento, quando não for ofensa no exercício da profissão.
30 dias para o relator emitir parecer
Estágio Profissional
Art. 29. Os atos de advocacia, previstos no Art. 1º do Estatuto, podem ser subscritos por
estagiário inscrito na OAB, em conjunto com o advogado ou o defensor público.
§ 1º O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a
responsabilidade do advogado:
I – retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
II – obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de
processos em curso ou findos;
III – assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
§ 2º Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente,
quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.

Sociedade de Advogado pode associar-se com advogados com advogados, sem vínculo de
emprego.
Sociedade de advogados podem adotar qualquer forma de administração social.
Pode ter gerente e administrador no escritório.

- Criação do Conselho Seccional mediante Resolução do Conselho Federal


- Substituição dos cargos vagos pelos próprios membros do Conselho
- Na Subseção, onde houver conselho, este escolhe o substituto.

Ex-Presidentes tem direito a voto: Art. 62, §1º EXCEÇÃO!!


Critério de antiguidade soma todos os períodos.

Eleições

- Condições de Elegibilidade (Art. 131, §5º)


Voto é obrigatório. Multa de 20% se não justificar.

Conferência Nacional dos Advogados


Período: A cada 3 anos e não pode coincidir com ano eleitoral
Tipos de Membros: TODO MUNDO! O estagiário tem direito a voto e voz.
Membro Efetivo: Se inscreveu
Membro Convidado: TEM DIREITO A VOZ, mas se for advogado tem direito a voto e voz.

TEMAS INÉDITOS!
● Art. 8º RG
● Art. 14 RG
● Art. 51 RG
● Art. 56,§ 5º RG
● Art. 66 RG
● Art. 67,§ 1º RG
● Art. 71, § 3º RG
● Art. 75 RG
● Arts. 85, 88, 89, 90, 99 a 105 RG

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