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ÉTICA

Art. 7º São direitos do advogado:

MÓDULO 1 - AULA 5 – DIREITOS DOS ADVOGADOS III

Direitos: art 7º

XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou


na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;

XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;

§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos acima, XV e XVI:

1) aos processos sob regime de segredo de justiça;

2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer


circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou
repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, mediante
representação ou a requerimento da parte interessada;

3) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os


respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado.

Para sempre não pode retirar processos? Não é daquele processo, quando ele fez a carga,
deixou de devolver no prazo legal e foi intimado.

XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão


dela;

O desagravo é público sempre. Um advogado e uma advogada , casal, brigam, um ofende ao


outro. Tem direito a desagravo? Não, não estão no exercício da profissão ou em razão dela.

Durante audiência juiz fala advogado que petição dele é porca etc, mas eles são amigos e logo
depois, se entendem, outros advogados presenciaram. O desagravo deve ser feito? Sim,
mesmo que o ofendido não tenha interesse. Ele é público. A leitura é feita, a autoridade é
informada. Não é secreto. Desagravo busca restabelecer o prestígio da profissão.

Prisão injusta de advogado coloca toda categoria em situação vexatória e cabe desagravo.

XVIII - usar os símbolos privativos da profissão de advogado;

É direito seu usar. Broche a anel.

XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar,
ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando
autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo
profissional;
XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta
minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva
presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo.

XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de
nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos
os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou
indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração:                  (Incluído pela Lei nº
13.245, de 2016)

a) apresentar razões e quesitos;         (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)

A ideia de direito de defesa é pleno, amplo. Advogado é essencial tanto na esfera judicial como
inquisitiva, investigatória.
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação  ou
desacato  puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo
ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que
cometer.            (Vide ADIN 1.127-8)

Desacato não tem mais na lei. Advogado tem imunidade profissional, mas ele não pode sair
falando o que bem quiser. Pode haver representação. Antes havia proteção contra injúrias,
eventuais difamações e desacato. Hoje não tem mais o desacato.

§ 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão,
em caso de crime inafiançável, observado o disposto no inciso IV deste artigo.

Em caso de prisão flagrante no exercício da profissão só pode ser feita em crime inafiançável.
§ 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados, fóruns,
tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os advogados,
com uso e controle  assegurados à OAB.        (Vide ADIN 1.127-8)

Não tem mais controle.

MÓDULO 2 - AULA 1 – DIREITOS DO ADVOGADO IV E INSCRIÇÃO NA OAB I

§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo ou função de


órgão da OAB, o conselho competente deve promover o desagravo público do ofendido, sem
prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer o infrator.

A sessão é pública, publicada na imprensa, sem prejuízo de outras responsabilidades.

§ 6o  Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado,
a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o
inciso II do  caput  deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e
apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB,
sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos
pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de
trabalho que contenham informações sobre clientes.              (Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008)

Não há necessidade da certeza do crime, apenas indícios, autoridade Judiciária (cuidado não é
policial) competente, a inviolabilidade não é absoluta, membro OAB tem que se fazer
presente. O juiz pode expedir mandado de busca e apreensão dizendo no busca e apreensão
do que for necessário? Não, a busca a apreensão tem que ser específica, não pode, tem que
ser específica, pormenorizada.

Requisitos: Indícios de autoria e materialidade, autoridade judiciária, ordem específica e


pormenorizada da busca e apreensão, representante da OAB deve se fazer presente, outros
documentos devem ser resguardados, ordem deve ser motivada.
§ 7o  A ressalva constante do § 6o  deste artigo não se estende a clientes do advogado
averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou co-autores
pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade.           (Incluído pela Lei
nº 11.767, de 2008)

E se eu e meu cliente formos criminosos, formamos uma quadrilha? Não há ressalva, esta é
apenas para os outros clientes do advogado.

Inscrição na OAB: Exame de ordem é apenas 1 dos requisitos, mas existem outros. É possível
um gênio com 17 anos obter OAB.

Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário todos abaixo e para estagiário só os
em azul que não + ter sido admitido em estágio profissional da advocacia

I - capacidade civil;

II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino


oficialmente autorizada e credenciada;

III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;

IV - aprovação em Exame de Ordem;

V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; (vide art. 28 do Estatuto). Se


exercer atividade incompatível não pode)

VI - idoneidade moral;

VII - prestar compromisso perante o conselho.

§ 1º O Exame da Ordem é regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB.

§ 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer


prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além
de atender aos demais requisitos previstos neste artigo.

§ 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante
decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do conselho
competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar.

§ 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por
crime infamante, salvo reabilitação judicial.
MÓDULO 2 - AULA 2 – INSCRIÇÃO NA OAB II

Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo
território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.

§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia,


prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.

§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos


Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão
considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.

§ 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa,


deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional
correspondente.

§ 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou de inscrição


suplementar, ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na inscrição principal, contra ela
representando ao Conselho Federal.

O advogado se inscreve onde está o seu domicílio profissional. Se for do estagiário é o


local do curso. É no conselho seccional.

Estrangeiro deseja advogar no Brasil ele pode, porém o diploma dele deve ser revalidado
no Brasil, além de cumprir com outros requisitos exigidos aos brasileiros. § 2º O
estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer
prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente
revalidado, além de atender aos demais requisitos previstos neste artigo.

E se o estrangeiro não quiser advogar, só quiser prestar assessoria


jurídica sobre direito do seu país? Precisa de uma autorização da OAB, desde
que seja do país dele, de origem. Não vai atuar no contencioso.

Atividade incompatível: Art. 28 do Estatuto. O rol é taxativo.

Conduta incompatível (vida social/habitualidade)

Inidoneidade moral (basta 1 vez) = se condenado por crime


infamante (crime má fama/não é qquer crime/tem que refletir uma
má conduta conduta), salvo reabilitação judicial.
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as
seguintes atividades:

I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e


seus substitutos legais;

II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos


tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz,
juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento
em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e
indireta;        (Vide ADIN 1127-8)

III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da


Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas
empresas controladas ou concessionárias de serviço público;

IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a


qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de
registro;

V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a


atividade policial de qualquer natureza;

VI - militares de qualquer natureza, na ativa;

VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de


lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;

VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições


financeiras, inclusive privadas.

§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou


função deixe de exercê-lo temporariamente.

§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham


poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho
competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente
relacionada ao magistério jurídico.

Inidoneidade moral: § 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer


pessoa, deve ser declarada mediante decisão que obtenha no mínimo dois
terços dos votos de todos os membros do conselho competente, em
procedimento que observe os termos do processo disciplinar.
§ 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido
condenado por crime infamante, salvo reabilitação judicial.

Veja, um dos requisitos para se inscrever na OAB é a idoneidade moral.

Estagiário que é Policial militar pode se inscrever na OAB como estagiário?


Não, ele não pode. Vide não exercer atividade incompatível....

Inscrição principal e a suplementar:

Estagiário pratica ato privativo da advocacia? Não, ato de aprendizado.

Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho


Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional,
na forma do regulamento geral.

§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de


advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.

§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição


suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer
habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção
judicial que exceder de cinco causas por ano.

§ 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra


unidade federativa, deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição
para o Conselho Seccional correspondente.

§ 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou


de inscrição suplementar, ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na
inscrição principal, contra ela representando ao Conselho Federal.

MÓDULO 2 - AULA 3 –INSCRIÇÃO NA OAB III

Inscrição do Advogado: possibilidades quanto a sua inscrição. Inscrição


principal domicílio profissional (exemplo seccional de São Paulo), prevalecendo
na dúvida o domicilio da pessoa física. Ai tem + 3 ações em MG + 4 RJ + 15
pareceres RS + 7 ações RO. Habitualidade e intervenção judicial que exceder
5 causas por ano. Atenção parecer não é intervenção judicial. Então, só preciso
RO de inscrição suplementar.

Habitualidade: exceda + 5 causas por ano, ou seja, a partir de 6.


Ele tem que pagar anuidade em RO também.

Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho


Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional,
na forma do regulamento geral.

§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de


advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.

§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição


suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer
habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial
que exceder de cinco causas por ano.

§ 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra


unidade federativa, deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição
para o Conselho Seccional correspondente.

Ex: o advogado muda de domicílio profissional. Ele tem que pedir transferência
para o novo domicílio. Não preciso de suplementar, mas uma transferência.

§ 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou


de inscrição suplementar, ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na
inscrição principal, contra ela representando ao Conselho Federal.

A representação é do conselho seccional. Veja, se houver na principal vício ou


ilegalidade. Sou advogado mas estou impedido, suspenso, incompatível tudo é
ato nulo.

Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:

Quando fala de cancelamento ele perde o número, volta a ser bacharel,


não precisar fazer OAB de novo. Não tem que pagar anuidade.

I - assim o requerer;

II - sofrer penalidade de exclusão;

III - falecer;

IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a


advocacia;

V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.

§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento
deve ser promovido, de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de
comunicação por qualquer pessoa.
§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número
de inscrição anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos
I, V, VI e VII do art. 8º.

I - capacidade civil;

VI - idoneidade moral;

VII - prestar compromisso perante o conselho.

§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição


também deve ser acompanhado de provas de reabilitação.

Art. 12. Licencia-se o profissional que:

I - assim o requerer, por motivo justificado;

II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o


exercício da advocacia;

III - sofrer doença mental considerada curável.

Licenciado: Paga anuidade? Não. Não tem que votar e não perde o número.

Cancelamento perde o número e no licenciamento ele mantém o número.

Cuidado caráter temporário, doença mental curável a OAB troca por definitivo e
incurável para confundir você. O advogado pode atuar em qualquer território
sem qualquer outro requisito? Não, vimos a inscrição suplementar.

Art 1 - Cuidado: atos privativos... qualquer

Ato nulo quem pratica ato de advogado

Direitos do advogado despenca em prova. Cuidado após a vírgula.

MÓDULO 3 - AULA 1 – SOCIEDADE DE ADVOGADOS

O advogado pode ser profissional liberal, empregado ou sócio.

Art. 15.  Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de


serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na
forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral.          (Redação dada pela
Lei nº 13.247, de 2016)

Sociedade unipessoal:
Sociedade de advogados ou de advogado:

Sociedade simples:

Personalidade jurídica: adquire quando registro dos atos constitutivos na


OAB (conselho seccional). Não é uma sociedade empresária. Serviços de
advocacia. Código de ética e disciplina é aplicado.

Vantagens: tributação que é menor que da PF, responsabilidade sendo


primeiro a sociedade e depois os sócios.

§ 1o  A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia


adquirem personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos
constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver
sede.     

§ 2o  Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de


advocacia o Código de Ética e Disciplina, no que couber.           (Redação dada
pela Lei nº 13.247, de 2016)

§ 3º As procurações devem ser outorgadas individualmente aos


advogados e indicar a sociedade de que façam parte. Atenção! Não é a
sociedade dos advogados, mas a procuração deve ser outorgada aos
advogados.

PROCURAÇÃO: ADV 1, ADV 2, ...menção da sociedade deve fazer parte da


procuração.

Uma mesma sociedade de advogados NÃO pode advogas para partes


contrárias. § 6º Os advogados sócios de uma mesma sociedade
profissional não podem representar em juízo clientes de interesses
opostos.

§ 4o Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados,


constituir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar,
simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal
de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo
Conselho Seccional.           (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)

Veja! NÃO é no Brasil, é dentro do mesmo Estado (mesmo conselho


seccional), ou seja, ele pode integrar sociedade de outros estados.

§ 5o  O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade


e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios,
inclusive o titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição
suplementar.              (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016).

Sócios também precisam de inscrição suplementar, não apenas averbar a


sociedade.

§ 7o  A sociedade unipessoal (uma única pessoa) de advocacia pode resultar


da concentração por um advogado das quotas de uma sociedade de
advogados, independentemente das razões que motivaram tal
concentração.             (Incluído pela Lei nº 13.247, de 2016)

Art. 16.  Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as
espécies de sociedades de advogados que apresentem forma ou
características de sociedade empresária, que adotem denominação de
fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam
como sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não
inscrita como advogado ou totalmente proibida de advogar.    (Redação
dada pela Lei nº 13.247, de 2016)

“Meninas Super Poderosas” nem pensar (nome fantasia)!

§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos,


um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio
falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo. Cuidado
não é facultativamente é obrigatoriamente.
§ 2º O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a
advocacia em caráter temporário deve ser averbado no registro da sociedade,
não alterando sua constituição. Atividade temporária, vai ali e logo volta.

§ 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas


jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras
finalidades, a atividade de advocacia.

§ 4o  A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser


obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a
expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’.            (Incluído pela Lei nº
13.247, de 2016)

Art. 17.  Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de


advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados
aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da
responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.               (Redação dada
pela Lei nº 13.247, de 2016)

Responsabilidade: solidária todos juntos e subsidiária, primeiro responde


a sociedade e depois os sócios. Então, na sociedade de advogados a
sociedade vai responder primeiro (subsidiária), depois os advogados vão
responder ilimitadamente. Advogado perde o prazo, ai sociedade
responde primeiro.

MÓDULO 3 - AULA 2 – ADVOGADO EMPREGADO

Advogado empregado: Não segue leis do Direito do Trabalho.

Características:

Precisa de habitualidade: sim

Precisa de onerosidade: sim


Precisa pessoalidade: sim

Precisa subordinação Técnica: NÃO. O cliente não pode falar para o advogado
o que fazer? Não, nem o cliente e nem o dono do escritório.

Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a


isenção técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia.

Parágrafo único. O advogado empregado não está obrigado à prestação


de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da
relação de emprego.

Advogado empregado não é obrigado a realizar ato que não envolva a relação.
Minha relação é dentro do que determina o contrato.

Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença


normativa, salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Veja não é fixado por lei!!! OAB coloca assim. Jamais salário do advogado é
fixado por lei!!! É fixado por sentença normativa, salvo ajustado acordo ou
convecção coletiva.

Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da


profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a
de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de
dedicação exclusiva.

Jornada de trabalho:

Regra: 4 horas diárias não excedendo a 20 horas semanais.

Exceção: dedicação exclusiva, acordo ou convecção coletiva

§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o


tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou
executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe
reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação.
O período em que eu estiver no fórum aguardando conta também. Fiquem
audiência até 13h00, almocei e voltei para aguardar a próxima audiência, este
período conta.

§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são


remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da
hora normal, mesmo havendo contrato escrito. Ex. 100,00 normal a extra é de
pelo menos 200,00

§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as


cinco horas do dia seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do
adicional de vinte e cinco por cento.

D Administrativo é das 22 às 5 horas. Cuidado! Advogado é diferente

D Trabalho é das .......................................................................

Advogado é das 20 às 5 horas. 25% de adicional noturnas e extra de no


mínimo 100%

MÓDULO 4 - AULA 1 – HONORÁRIOS, INCOMPATIBILIDADE I

Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB


o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e
aos de sucumbência.

Espécies de honorários: convencionados (contrato), judiciais (sentença


determinados pelo juiz) e sucumbenciais (alguém venceu).

§ 1º O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente


necessitado, no caso de impossibilidade da Defensoria Pública no local da
prestação de serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz, segundo
tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado.
Tabela de honorários: responsabilidade do Conselho Seccional. Busca evitar
empobrecimento da categoria. O valor é mínimo na tabela, traz referencial que
não pode cobrar abaixo da tabela, mas tem que ter moderação na cobrança.

Juiz vai fixar pela tabela> honorários necessitado

§ 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por


arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor
econômico da questão, não podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela
organizada pelo Conselho Seccional da OAB.

Aqui o juiz é que determina, não podendo ser inferior aos da tabela, juiz não
tem ampla liberdade para fixar. Contrato de honorários NÃO deve
necessariamente ser escrito.

§ 3º Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no


início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no
final.

Regra: pactuação em contrato. Caso não tenha pactuado: 1/3 início, 1/3
decisão 1º instância e 1/3 no final, conclusão.

§ 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários


antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve
determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser
recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de mandato


outorgado por advogado para defesa em processo oriundo de ato ou omissão
praticada no exercício da profissão.

Posso advogar sem cobrar nada, porém no exercício da atividade eu respondo


no tribunal de ética. Um colega que me defender não é obrigado a cobrar de
mim, ele não é obrigado. Prepondera laços profissionais.

Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou


sucumbência, pertencem ao advogado, inclusive no contexto dos precatórios,
tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo
requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor.

Regra: sucumbência é do advogado. Fila do precatório é uma fila especial.

MÓDULO 4 - AULA 2 – HONORÁRIOS, INCOMPATIBILIDADE II

Art. 24. A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato


escrito que os estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado
na falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação
extrajudicial.

§ 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos


da ação em que tenha atuado o advogado, se assim lhe convier.

§ 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os


honorários de sucumbência, proporcionais ao trabalho realizado, são recebidos
por seus sucessores ou representantes legais.

§ 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou


coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de
sucumbência. (Vide ADIN 1.194-4)

Foi declarado inconstitucional. Nada impede disposição em contrário.

§ 4º O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária, salvo aquiescência do


profissional, não lhe prejudica os honorários, quer os convencionados, quer os
concedidos por sentença.

Não importa de meu cliente fez acordo, tenho direito aos meus honorários.

Art. 25. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de


advogado, contado o prazo:

I - do vencimento do contrato, se houver;

II - do trânsito em julgado da decisão que os fixar;

III - da ultimação do serviço extrajudicial;


IV - da desistência ou transação;

V - da renúncia ou revogação do mandato.

No CC tem outra prazo, esqueça, são 5 anos.

I – Vencto do contrato: Por isso que tem que fazer contrato escrito.

II – trânsito em julgado: decisão TJ

III – ultimação do serviço extrajudicial:

IV – desistência ou transação: ah não quero mais

V – renúncia ou revogação:

Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar
honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento.

Substabelecimento com reserva de poderes: para que advogado atue naquela


causa. A relação é minha com o cliente. E eu advogado com advogado. Eu cobro se
fui eu que substabeleci.

Substabelecimento sem reserva de poderes: cliente Y contratou advogado Z. O Z


ganhou mega sena e não quer mais advogar. Então, advogado Z substabelece sem
reservas para advogado A. É como se cliente Y tivesse pactuado diretamente com o
outro advogado substabelecido, A. O Z deixa de existir na relação.

Atenção assunto extra importante!!! Vide abaixo! Cai muito na OAB!

Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição


parcial do exercício da advocacia.

incompatibilidade Impedimento
Proibição total (expulso do jogo). Nem Proibição parcial (daquele lance só)
em causa própria pode.

MÓDULO 4 - AULA 3 – HONORÁRIOS, INCOMPATIBILIDADE III

Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as


seguintes atividades:
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e
seus substitutos legais; - incompatibilidade por licenciamento (não será para
sempre)

II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos


tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz,
juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento
em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e
indireta;        (Vide ADIN 1127-8) – incompatibilidade por cancelamento (juiz,
promotor etc). Cuidado com juízes eleitorais!!! A justiça eleitoral pede
emprestado galera da justiça estadual. Juiz de carreira que é Juiz eleitoral não
pode advogar. juiz eleitoral que é advogado e vai compor o tribunal pode
advogar. juiz eleitoral não pode advogar, não está dizendo que ele é
advogado..

III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da


Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas
empresas controladas ou concessionárias de serviço público (não faz parte da
administração pública direta/indireta, ela é particular, mas quem ocupar cargo
de direção não pode);

IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a


qualquer órgão do Poder Judiciário (assessor do juiz, assessor
desembargador) e os que exercem serviços notariais e de registro; Ex:
assessor STJ (cargo comissão)

V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a


atividade policial de qualquer natureza; Ex: guarda municipal, policial militar,
policial civil, delegado cancela OAB. Carcereiro, agente penitenciário? Não
pode também. Médico a dvogado posso advogar, mas sou médico legista eu
não posso advogar.

VI - militares de qualquer natureza, na ativa; Ex: exército, aeronáutica,


marinha. Reformado pode, é na ativa que não pode. Questão tem que falar
reformado ou ativa.

VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de


lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições
financeiras, inclusive privadas.

§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou


função deixe de exercê-lo temporariamente.

§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham


poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho
competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente
relacionada ao magistério jurídico

incompatibilidade Impedimento
Proibição total (expulso do jogo). Nem Proibição parcial (daquele lance só)
em causa própria pode.
Membros da mesa do poder legislativo Poder legislativo (Deputado, vereador)

Questões mostram caso concreto e discute esse caso concreto. Inc I diz:

I - chefe do Poder Executivo (presidente da república, vice, governador


e vice, prefeito e vice) e membros da Mesa do Poder Legislativo (membros
da mesa diretora (presidente da câmara, vice, 1º secretario e 2º
secretário)) e seus substitutos legais;

INC I: O número de inscrição deles o que acontece (inc I)? Ele é para sempre
presidente etc? Não, então é caso de licenciamento, mantém o mesmo número
OAB, NÃO vota, NÃO paga anuidade.

II - membros de órgãos do Poder Judiciário (juiz, desembargador,


procurador), do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos
juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os
que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da
administração pública direta e indireta;        (Vide ADIN 1127-8)

Aqui juiz, promotor, desembargador,

MÓDULO 4 - AULA 4 – HONORÁRIOS, INCOMPATIBILIDADE IV


VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de
lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;

Auditor da receita federal não pode advogar.

VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições


financeiras, inclusive privadas. Diretor ou Gerente de banco (público ou
privado) não pode advogar.

§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou


função deixe de exercê-lo temporariamente. Se sai de férias não pode
advogar...

§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham


poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho
competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente
relacionada ao magistério jurídico.

III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da


Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas
empresas controladas ou concessionárias de serviço público (não faz parte da
administração pública direta/indireta, ela é particular, mas quem ocupar cargo
de direção não pode);

Note no § 2º, professor advogado pode advogar.

Art. 29. Os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defensores Gerais e


dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública direta, indireta e
fundacional são exclusivamente legitimados para o exercício da advocacia
vinculada à função que exerçam, durante o período da investidura. Não pode
advogar para clientes se tem cargo na advocacia pública.

Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia: (parcial)

I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a


Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade
empregadora; Servidor município do RJ... Só contra a lei fala, a favor pode
Advogar. Professor que é advogado e servidor de instituição ele advoga
tranquilamente.

II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou


a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades
de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas
concessionárias ou permissionárias de serviço público. Veja, membros e não
mesa diretiva, tanto contra como a favor.

Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes


dos cursos jurídicos.

Será que é possível existir controle externo que recaia sobre estatuto? Sim, é
possível, Emenda constitucional 45 traz a quarentena, sou juiz me aposento,
posso advogar no dia seguinte? Não posso, precisa esperar 3 anos.
Impedimento.

Ética do Advogado

Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de


respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia. A vida
privada pode influenciar no seu conceito de vida profissional? Sim (alcoolismo,
drogas etc)

§ 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência


em qualquer circunstância. Aqui, vai ter audiência que juiz é seu amigo, deixa
fora isso na audiência.

§ 2º Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer


autoridade, nem de incorrer em impopularidade, deve deter o advogado no
exercício da profissão. Cidades do interior vc advoga criminoso, vc
possivelmente vai receber carga negativa da população, isso é natural, mas vc
deve exercer sem receio de desagradar.

Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício


profissional, praticar com dolo ou culpa.
Parágrafo único. Em caso de lide temerária (existe mentira, simulação), o
advogado será solidariamente (ambos respondem juntos) responsável com seu
cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrária, o que será
apurado em ação própria.

Na subsidiária primeiro um e depois outro responde.

Responsabilidade do Advogado:

Advogado pratica um ato e pode responder na esfera: civil, administrativa/ética,


criminal. Necessariamente não responde nas 3 esferas, mas é possível.
Responsabilidade do advogado é subjetiva porque exige dolo ou culpa.
Imperícia, negligência ou imperícia (habilidades profissionais).

MÓDULO 5 - AULA 1 – Ética do advogado e Infrações I

Será que aplico código de defesa do consumidor aqui? ART 3º CDC, cuidado!
Pela responsabilidade do código analise com 14 CDC.

A responsabilidade do advogado é subjetiva, precisa dolo ou culpa.

art. 33. O advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres


consignados no Código de Ética e Disciplina.

Parágrafo único. O Código de Ética e Disciplina regula os deveres do


advogado para com a comunidade, o cliente, o outro profissional e, ainda, a
publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever
geral de urbanidade e os respectivos procedimentos disciplinares.

Art. 34. Constitui infração disciplinar:

I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por


qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
Se eu exerço quando impedido respondo por conduta anti-ética, ou se meu
colega não passou OAB deixo ele advogar. Cuidado! OAB pode punir só quem
está inscrito na OAB, mas pode encaminhar MP para punir quem não está. Ato
nulo por quem não é, impedido, incompatibilidade, não está regular etc.

II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos


estabelecidos nesta lei; Ex: Tenho sociedade de advogados com estagiários,
com terceiro, Quarteto Fantástico etc.

III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos


honorários a receber; Coloco um amigo que é influente e indica clientes para
meu escritório. Não pode isso, apesar de ser comum no mundo real.

IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros; O


advogado que faz panfletagem.

V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim


extrajudicial que não tenha feito, ou em que não tenha colaborado; Seu
estagiário faz petição de juntada e vc lê e assina, está tudo ok. Vc não
colaborou com nada. Não pode!

VI - advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé


quando fundamentado na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em
pronunciamento judicial anterior; Advogado não pode dizer algo contrário a lei,
mas pode fazer isso com embasamento como por exemplo usando:
inconstitucionalidade, injustiça da lei, decisão jurídica anterior ... Advogar
contra todo e qquer disposição literal em lei seja qual for o motivo é falta ética?
NÃO, se INCONSTITUCIONALIDADE, INJUSTIÇA OU PRONUNC JUD
ANTERIOR.

VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional; Ficar contando sigilo do
seu cliente em roda de boteco e está advogando divórcio. Se for advogado de
beiramar e fico sabendo cativeiro de vítima, posso quebrar sigilo para evitar a
morte sim.
MÓDULO 5 - AULA 2 – Ética do advogado e Infrações II

INFRAÇÃO DISCIPLINAR:

VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do


cliente ou ciência do advogado contrário; Ex advogado X advogando para autor
e advogado B para Réu. Advogado Y consentindo com seu cliente pode
relacionar com réu? Não, falta ética. Advogado Y faz acordo com parte
contrária sem consentimento com seu cliente tb NÃO pode, falta ética.
Advogado conversa com advogado.

IX - prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio; Ex:


advogado perde prazo.

X - acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade


do processo em que funcione; Ex: Aqui o advogado de forma consciente
provoca anulação ou nulidade. É de forma proposital e não o que for
estratégico.

XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez


dias da comunicação da renúncia; Ex: largou sem justo motivo a causa.

XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando


nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública; Ex: sou
advogada e chamada para defesa técnica e digo vou não. Não pode, falta
ética. Agora se tenho filha e sou nomeada para réu confesso na prática de
estupro, eu posso dizer que não aceito. Não tenho condições psicológicas para
isso.

XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente (toda


semana, todo dia, quinzena etc), alegações forenses ou relativas a causas
pendentes; Ex Hoje foi dia lindo conseguimos 2 HC. O cliente estava feliz
porque.... Se eu publicar uma vez não tem problema, tem que ser reiterada.
Escrevo jornal todo dia eu posso, desde que não faça propaganda do meu
escritório fazendo publicidade.

XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de


julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte
contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa; Ex: invento
doutrina, decisão, altera docto, alegação da parte contrária para confundir parte
contrária... coloco decisão que não existe, doutrina que não existe... ele cria
dificuldade ou ilude magistrado.

XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste,


imputação a terceiro de fato definido como crime; Sempre que for crime vc
deve fazer autorização escrita dele. Verbalmente autorizou, NÃO, tem que ser
escrita.

XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do


órgão ou de autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois
de regularmente notificado; Ex: Se não teve notificação não é obrigado a
advinhar, mas se não cumpriu no prazo, falta ética.

XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato


contrário à lei ou destinado a fraudá-la; Ex eu e meu cliente alteramos
conteúdo de docto, isto é uma fraude, tanto faz se cliente ou a terceiro. Ex
cartórios que fraudam livros do cartório para beneficiar cliente.

XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para


aplicação ilícita ou desonesta; Ex: cliente chega e te dá 10 mil para molhar mão
delegado. Se eu aceitar, falta ética, a partir momento que recebo. Se eu peço
tb.

XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com


o objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte; Recebo sem
autorização de meu cliente.
XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte
adversa, por si ou interposta pessoa; Ex: advogado que quer benefício maior
que cliente ou que recebe e não repassa.

XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de


quantias recebidas dele ou de terceiros por conta dele; Ex: advogado que não
presta contas ao cliente, não quer passar cliente.

XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em


confiança; Ex: retenho processo em minha casa para dificultar estratégia

XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços


devidos à OAB, depois de regularmente notificado a fazê-lo;

XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;


Erros grosseiros... erros reiterados... é a todo momento.

MÓDULO 5 - AULA 3 –Infrações e Sanções

XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;

Não é que teve, ele mantém a conduta:

Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível:

a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei;

b) incontinência pública e escandalosa: não sabe se comportar em


público, a conduta se reflete em toda advocacia.

c) embriaguez ou toxicomania habituais: são habituais, não é esporádico.

XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na


OAB;
Diz que tem graduação e não tem etc.

XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;

Estudamos anteriormente... inidôneo

XXVIII - praticar crime infamante; Traz má ideia, má fama a advocacia

XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação... Só ver


atos que permite e o que não for é excedente

Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:

I – censura:

II – suspensão:

III – exclusão:

IV – multa:

Parágrafo único. As sanções devem constar dos assentamentos do


inscrito (estagiário ou advogado), após o trânsito em julgado da decisão,
não podendo ser objeto de publicidade a de censura. A pena de Censura
NÃO pode ser objeto de publicidade.

Note que advertência NÃO faz parte, mas ela pode ser convertida em
sanção, mas NÃO é sanção.

CENSURA: Art. 36. A censura é aplicável nos casos de:

I - infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34;

II - violação a preceito do Código de Ética e Disciplina;

III - violação a preceito desta lei, quando para a infração não se tenha
estabelecido sanção mais grave.
Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício
reservado, sem registro nos assentamentos do inscrito, quando presente
circunstância atenuante.

rt. 37. A suspensão é aplicável nos casos de:

I - infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art. 34;

II - reincidência em infração disciplinar.

§ 1º A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício


profissional, em todo o território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze
meses, de acordo com os critérios de individualização previstos neste capítulo.

§ 2º Nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34, a suspensão perdura
até que satisfaça integralmente a dívida, inclusive com correção monetária.

§ 3º Na hipótese do inciso XXIV do art. 34, a suspensão perdura até que


preste novas provas de habilitação.

Art. 38. A exclusão é aplicável nos casos de:

I - aplicação, por três vezes, de suspensão;

II - infrações definidas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 34.

Parágrafo único. Para a aplicação da sanção disciplinar de exclusão, é


necessária a manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho
Seccional competente.

Art. 39. A multa, variável entre o mínimo correspondente ao valor de uma


anuidade e o máximo de seu décuplo, é aplicável cumulativamente com a
censura ou suspensão, em havendo circunstâncias agravantes.

SANÇÃO
CENSURA Sanção + leve

Presente uma
atenuante pode ser
convertida em
advertência, vai em
ofício reservado e não
fica registrada nos
assentamentos

SUSPENSÃO Reincidência

Suspensão de 30 dias a
12 meses, porém
existem hipóteses que
passam desse prazo.
Pegadinha: máximo 12
meses

Não há necessidade
de outro exame de
ordem (controverso)
parágrafo 3
EXCLUSÃO + grave

3 x suspensão aplico
exclusão

2/3 de manifestação
favorável do conselho
seccional
MULTA Pode ser com censura
ou supensão
cumulativamente. NÃO
com exclusão

Mínimo 1 unidade e
máximo de seu décuplo
(anuidades)

Art. 40. Na aplicação das sanções disciplinares, são consideradas, para


fins de atenuação, as seguintes circunstâncias, entre outras:
I - falta cometida na defesa de prerrogativa profissional; Ex: debate na
audiência e ânimos se exaltam. Esse extrapolar pode ser atenuante.

II - ausência de punição disciplinar anterior;

III - exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer


órgão da OAB;

IV - prestação de relevantes serviços à advocacia ou à causa pública.

Parágrafo único. Os antecedentes profissionais do inscrito, as atenuantes,


o grau de culpa por ele revelada, as circunstâncias e as conseqüências da
infração são considerados para o fim de decidir:

a) sobre a conveniência da aplicação cumulativa da multa e de outra


sanção disciplinar;

b) sobre o tempo de suspensão e o valor da multa aplicáveis.

Art. 41. É permitido ao que tenha sofrido qualquer sanção disciplinar requerer,
um ano após seu cumprimento, a reabilitação, em face de provas efetivas de
bom comportamento.

Parágrafo único. Quando a sanção disciplinar resultar da prática de crime, o


pedido de reabilitação depende também da correspondente reabilitação
criminal.

MÓDULO 5 - AULA 4 – SANÇÕES DISCIPLINARES

Sanção gravíssima: Exclusão (Art. 34 XXVI a XXVIII)


3 x suspensão (Lembrar toda prática de crime e 3 x
Falsa prova art. 8º suspensão)
Inidoneidade
Prática crime infamante XXVI - fazer falsa prova de
qualquer dos requisitos para inscrição na
OAB;

XXVII - tornar-se moralmente


inidôneo para o exercício da advocacia;

XXVIII - praticar crime infamante;

Sanção grave Suspensão (XVII ao XXV)


(envolveu $, carga dos autos, fraudar ato
e reincidência)

XVII - prestar concurso a clientes


ou a terceiros para realização de ato
contrário à lei ou destinado a fraudá-la;

XVIII - solicitar ou receber de


constituinte qualquer importância para
aplicação ilícita ou desonesta;

XIX - receber valores, da parte


contrária ou de terceiro, relacionados
com o objeto do mandato, sem expressa
autorização do constituinte;

XX - locupletar-se, por qualquer


forma, à custa do cliente ou da parte
adversa, por si ou interposta pessoa;

XXI - recusar-se, injustificadamen-


te, a prestar contas ao cliente de
quantias recebidas dele ou de terceiros
por conta dele;

XXII - reter, abusivamente, ou


extraviar autos recebidos com vista ou
em confiança;

XXIII - deixar de pagar as


contribuições, multas e preços de
serviços devidos à OAB, depois de
regularmente notificado a fazê-lo;

XXIV - incidir em erros reiterados


que evidenciem inépcia profissional;

XXV - manter conduta incompatível


com a advocacia;

Sanção leve Censura (I ao XVI e XXIX)


(restante, ou seja, outras condutas)
Art. 40. Na aplicação das sanções disciplinares, são consideradas, para
fins de atenuação, as seguintes circunstâncias, entre outras:

I - falta cometida na defesa de prerrogativa profissional;

II - ausência de punição disciplinar anterior;

III - exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer


órgão da OAB;

IV - prestação de relevantes serviços à advocacia ou à causa pública.

Parágrafo único. Os antecedentes profissionais do inscrito, as atenuantes,


o grau de culpa por ele revelada, as circunstâncias e as conseqüências da
infração são considerados para o fim de decidir:

a) sobre a conveniência da aplicação cumulativa da multa e de outra


sanção disciplinar;

b) sobre o tempo de suspensão e o valor da multa aplicáveis.

Reabilitação

Não existe pena perpétua... ainda que excluído pode voltar a advogar e não
precisa de noco exame de ordem. Art 41

Não falo de crime aplico o art 41:

Art. 41. É permitido ao que tenha sofrido qualquer sanção disciplinar


requerer, um ano após seu cumprimento, a reabilitação, em face de provas
efetivas de bom comportamento.

Preciso de 1 ano

Se falar de crime:

Parágrafo único. Quando a sanção disciplinar resultar da prática de crime,


o pedido de reabilitação depende também da correspondente reabilitação
criminal.
Condenação criminal – depois cumprir pena – preciso de 2 anos – aplico
parágrafo único

Suspensão até 12 meses, porém existem 3 situações em que ela pode ir


além desses 12 meses: XXI e XXIII e XXIV

XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias


recebidas dele ou de terceiros por conta dele;

XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à


OAB, depois de regularmente notificado a fazê-lo;

XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;

PRESCRIÇÃO NORMAL: 5 ANOS X INTERCORRENTE 3 ANOS

Art. 43. A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve


em cinco anos, contados da data da constatação oficial do fato.

É DO MOMENTO QUE ORDEM DESCOBRE O FATO

§ 1º Aplica-se a prescrição a todo processo disciplinar paralisado por mais


de três anos, pendente de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado de
ofício, ou a requerimento da parte interessada, sem prejuízo de serem
apuradas as responsabilidades pela paralisação.

§ 2º A prescrição interrompe-se:

I - pela instauração de processo disciplinar ou pela notificação válida feita


diretamente ao representado;

II - pela decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julgador da


OAB.

MÓDULO 5 - AULA 5 – PRESCRIÇÃO E FINALIDADE DA OAB

§ 2º A prescrição interrompe-se:

I - pela instauração de processo disciplinar ou pela notificação válida feita


diretamente ao representado;
II - pela decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julgador da
OAB.

OAB

OAB é uma instituição “sui generis”

Administração pública direta: união, estados, DF e municípios. (pessoas


jurídicas de direito público)

Administração pública indireta: autarquias (pessoa jurídica direito


público), fundação pública (pessoa jur dir público ou privado), sociedade de
economia mista e as empresas públicas (pessoa jurídica direito privado).

Autarquia: comuns e administrativa, com poderes especiais...territoriais ou


geográficas, conselhos profissionais e entidades de classe.

Atenção! OAB é sui generis, ou seja, não se confunde com o Estado,


administração pública direta, indireta, não é autarquia, fundação pública,
sociedade de economia mista ou empresa pública. OAB não faz parte do
Estado.

Por isso não faz concurso público para contratar, não faz licitações, não
presta contas ao tribunal de contas. Não é autarquia.

Art. 44. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), serviço público,


dotada de personalidade jurídica e forma federativa, tem por finalidade:

I - defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de


direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das
leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e
das instituições jurídicas;

II - promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e


a disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil.

§ 1º A OAB não mantém com órgãos da Administração Pública qualquer


vínculo funcional ou hierárquico.

§ 2º O uso da sigla OAB é privativo da Ordem dos Advogados do Brasil.


Órgãos da OAB:

Conselho Federal Personalidade Jurídica própria e


sede na capital da República
(Brasília)

ÓRGÃO MÁXIMO DA OAB


Conselho Seccional Personalidade Jurídica própria
Imagine como estaduais, porque ele
tem jurisdição sobre os respectivos
territórios dos Estados-membros, DF
e territórios
Subseções Partes autônomas do conselho
seccional. NÃO tem personalidade
jurídica, tem autonomia. Ligada ao
conselho seccional.
Caixa de assistência dos advogado Personalidade Jurídica própria
(sai do conselho seccional)
Criadas pelos conselhos seccionais
quando estes contarem com mais (+)
de 1500 inscritos (não são bacharéis,
estagiários, são inscritos como
advogados)

MÓDULO 6 - AULA 1 – ÓRGÃOS DA OAB

§ 5º A OAB, por constituir serviço público, goza de imunidade tributária


total em relação a seus bens, rendas e serviços.

§ 6º Os atos conclusivos dos órgãos da OAB, salvo quando reservados ou


de administração interna, devem ser publicados na imprensa oficial ou afixados
no fórum, na íntegra ou em resumo. Cuidado para OAB não colocar
exclusivamente na íntegra... pode ser na íntegra, mas também em resumo.

Art. 51. O Conselho Federal compõe-se:


I - dos conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade
federativa;

II - dos seus ex-presidentes, na qualidade de membros honorários


vitalícios.

§ 1º Cada delegação é formada por três conselheiros federais.

§ 2º Os ex-presidentes têm direito apenas a voz nas sessões.

FORMAÇÃO:

CONSELHEIRO FEDERAL – CONSELHEIRO SECCIONAL –


FORMAÇÃO: FORMAÇÃO:
Delegações (3 conselheiros federais)

+ ex-presidentes (NÃO vota, só tem

direito a falar, a voz)

 Art. 52. Os presidentes dos Conselhos Seccionais, nas sessões do


Conselho Federal, têm lugar reservado junto à delegação respectiva e direito
somente a voz.

Art. 56. O Conselho Seccional compõe-se de conselheiros em número


proporcional ao de seus inscritos, segundo critérios estabelecidos no
regulamento geral.

§ 1º São membros honorários vitalícios os seus ex-presidentes, somente


com direito a voz em suas sessões.

§ 2º O Presidente do Instituto dos Advogados local é membro honorário,


somente com direito a voz nas sessões do Conselho.

§ 3º Quando presentes às sessões do Conselho Seccional, o Presidente


do Conselho Federal, os Conselheiros Federais integrantes da respectiva
delegação, o Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados e os
Presidentes das Subseções, têm direito a voz.

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