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Direito Trabalho surge com a Revolução Industrial (final do séc. XVIII e início XIX). A revolução
traz uma grande mudança no processo produtivo, uma revolução nos métodos de trabalho e a
extinção das corporações de ofício. Trouxe também a utilização da máquina no processo
produtivo trazendo profundas modificações no mundo do trabalho e na relação entre patrões
e empregados.
Os capitalistas (DONOS) perceberam que larga escala aumenta lucro e é aí que começa a
exploração do trabalhador. Precisam diminuir custo da produção e ai vem a exploração.
Vamos ter uma situação que se agrava de exploração com o estado liberal (liberalismo
econômico), que é um estado que não interfere, mero expectador, não intervém na relação
capital x trabalho. No plano téorico o Estado assegurava a igualdade e liberdade das partes,
liberdade da contratação, vedação de ação coletiva. Omissão do estado nas relações
trabalhistas. Assim, exploração aumenta cada vez mais.
- Encíclica Rerum Novarum – 1891 – Papa Leão XIII (prega a união entre as classes do capital e
do trabalho.
Neste conceito histórico de formação do DT nós temos que lembrar de um movimento muito
importante: Constitucionalismo Social. Num determinado momento, início séc XX, percebe-se
importância desta regulamentação e o constitucionalismo social é um movimento de inserção
dos trabalhadores das constituições.
Foi + tardia. Até o fim do séc XIX MO era escrava. Veio abolição, início República e início séc XX
nos primeiros passos do DT. Começo do séc XX imigrantes vem Brasil e já tem ideia de DT.
Trazem a ideia de direitos. Começam a se organizar, surgem primeiros sindicatos, surge a
primeira legislação e gradativamente passa a ter alguma legislação. Efetivamente o DT surge
com Getúlio Vargas com grande produção de legislação. É o estado populista de Getúlio. 1930
a partir daí se estrutura, surgem várias leis.
Para esta proteção do trabalhador tivemos conceituação de direitos dos trabalhadores como
direitos indisponíveis. Essa indisponibilidade gerou rigidez, não permitindo alteração. Só que o
mundo mudou e veio a globalização, desemprego etc. Tantos fatores levaram discussão dessa
rigidez. Daí surgiu conceito de flexibilização (adaptação das normas trabalhistas a realidade
econômica concreta).
Veja: não é desregulamentação que seria a eliminação é flexibilizar, mas mantendo sistema de
proteção do sistema do trabalho. Nosso sistema é rígido, são poucas hipóteses de
flexibilização. O art 444 é exemplo claro dessa rigidez.
Introdução: fontes são de onde o DT se origina. Onde vamos encontrar manancial de normas
para serem utilizadas. Expressão fontes DT utilizada no sentido metafórico. São modos de
formação.
São de 2 tipos:
Materiais = são os fatos existentes na sociedade> Ex: fatos sociais, econômicos, políticos etc.
Fatos existentes na sociedade que influenciam. Ex: desemprego, melhor economia está mais
direitos etc.
Como se estruturam as fontes dentro DT? As diversas fontes compõem uma unidade coerente,
havendo hierarquia entre as fontes. CF é a norma fundamental. E nesta condição, coloca-se no
topo da ordem hierárquica das fontes formais no DT.
Abaixo da CF, existem diversas normas. Mas existe hierarquia flexível, ou seja, todas normas
devem guardar obediência a principal – CF -, mas a que for mais favorável prevalece. Ex se no
acordo coletivo prevê 80% adicional de hora extra e CF prevê 50%. O que vai prevalecer? o
acordo porque é mais favorável.
- Leis
- Sentenças normativas
- Costumes
Reforma trabalhista:
Em alguns casos não há que se falar em prevalecer a mais vantajosa para o trabalhador
- Negociado prevalece sobre o legislado 611A CLT (ex. convenção pode prevalecer sobre lei
independente de ser ou não mais favorável ao trabalhador)
Integração, Interpretação
Antes reforma, para usar subsidiariedade tinha que ter lacuna + para usar direito comum ele
tinha que ser compatível com os princípios e regras do DT . Com a reforma trabalhista só é
necessário a lacuna, não é + necessário que haja compatibilidade entre a norma do direito
comum com os princípios e regras do DT. A compatibilidade deixou de ser uma regra de
aplicação da subsidiariedade no campo do DT.
No caso de interpretação restrita de acordos e convenções NÃO pode usar sempre a regra do
+ favorável. Este caso é uma excepcionalidade. Deve ser aplicada como está escrita.
Após 14/11/2017 veio Medida Provisória e disse expressamente que o disposto na lei aplica-se
na integralidade aos contrato de trabalho vigente. Portanto, esta discussão permaneça, aplica-
se texto de lei, que é a medida provisória que aplica-se integralmente a lei 13467/2017.
Não se baseia num propósito de igualdade, baseia-se amparo preferencial, proteger o mais
fraco (trabalhador) para elevar a mesma condição da outra parte (empregador). Se desdobra
em 3 regras:
Lei nova o que trouxe? Reforma trouxe modificações. Protege, mas não como antes. Veja:
- Interpretação restritiva das normas coletivas. A justiça do trabalho não pode interpretar as
normas coletivas e tem efetivamente um papel de intervir minimamente possível na
autonomia privada coletiva. Nem sempre vai ter uma norma coletiva, sendo considerada nula.
- Aplicação subsidiária do direito comum. Agora não precisa haver mais compatibilidade entre
as normas do direito comum com as normas do DT.
- Acordo coletivo prevalece sobre convenção coletiva, mesmo que não seja mais favorável.
PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE
Reforma: trouxe situação nova. Previsão na lei do trabalho intermitente, descontínuo, que
ocorre em alguns períodos, é celebrado o contrato, mas só terá vigência nos momentos em
que houver trabalho. Trabalhador pode chamar sempre que necessitar e funcionário pode
aceitar ou não. É esporádico, não há continuidade. Pagamento de direitos só se houver
trabalho. É uma relativização deste princípio.
PRIMAZIA DA REALIDADE
Em caso de discordância o que ocorre na prática e o que emerge de docto ou acordo o que
prevalece é a realidade ao invés da forma.
PRINCÍOS CONSTITUCIONAIS
Dignidade humana
Valor social do trabalho
Livre iniciativa
Justiça social
Intimidade e vida privada
Honra e imagem
Não discriminação
Além dos gerais, temos também princípios específicos (art. 8º) do DT como: liberdade sindical
e não interferência do Estado na organização sindical, direito de greve, representação do
trabalhados na empresa, reconhecimento de convenção e acordos coletivos etc.,
MÓDULO 1 – AULA 9
DIREITOS SOCIAIS
O que são direitos sociais? São prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou
indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições
de vida aos mais fracos. Trata-se de direitos que tendem a realizar a igualização de situações
sociais desiguais. Ligam-se ao direito de igualdade. Finalidade é permitir que pessoas
disponham de serviços que garantam uma mínima qualidade de vida. O estado admite que
pessoas tem condições desfavoráveis.
Direitos sociais não são apenas os previsto na CF, existem outros, desde que tenham esta
índole coletiva voltada para os menos protegidos.
D Sociais são previstos no art 6 CF: trabalho, lazer, segurança, previdência, social, Proteção a
maternidade e a infância, assistência aos desamparados, educação, saúde, alimentação,
trabalho, moradia e transporte.
Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), além do número, série, data
de emissão e folhas destinadas às anotações pertinentes ao contrato de trabalho e as de
interesse da Previdência Social, conterá:
§ 2º - Se o interessado não souber ou não puder assinar sua carteira, ela será fornecida
mediante impressão digital ou assinatura a rogo.
Entrega da carteira: anotações devem ser feitas no prazo de 48 horas e devolvida neste prazo.
“As anotações apostas pelo empregador na CTPS não geram presunção juris et de jure, mas
apenas juris tantum”, ou seja, não geram presunção absoluta, mas de verdade relativa.
Sumula 225 STF: “Não é absoluto o valor probatório das anotações da CTPS”
MÓDULO 1 – AULA 10
a) De índole impositiva ou proibitiva: devem ser observadas tal como foram estatuídas.
Ex: obrigatoriedade do contrato de trabalho na CTPS; filiação do trabalhador a
previdência social, proibição do trabalho do menor de 18 anos em locais insalubres.
São imperativas porque são normas de ordem pública. Faça isso, não faça isso. Deve
ser cumprida exatamente como prevista.
Foi relativizada com a reforma: a convenção e acordo tem prevalência sobre a lei entre
outros quando dispuserem sobre: 611 A.
VI - regulamento empresarial;
Ato voluntário de empregado (ou do empregador), Ato jurídico pelo qual as partes, fazendo-se
pelo qual desiste de um direito a ele assegurado concessões recíprocas, extinguem-se obrigações
pelas fontes criadoras de direitos dentro dos limites litigiosas ou duvidosas. Para haver transação é
de atuação. imprescindível que: a) 2 pessoas, pelo menos, estejam
vinculadas entre si, por força da relação jurídica da
qual decorrem direitos e obrigações; b) haja incerteza
no pertinente a determinado ou determinados
direitos e obrigações; c) a dúvida se refira a direitos
patrimoniais, isto é, direitos incorporados ao
patrimônio de uma das partes do contrato; d) a
controvérsia seja extinta mediante concessões
recíprocas.
Pressupõe a certeza pelo menos subjetiva, do Pressupõe uma incerteza, sempre do ponto de vista
direito que é objetivo (Diz respeito a DIREITOS subjetivo, sobre o direito ou a situação jurídica que
CERTOS) lhe diz respeito no que concerne a existência, limites
ou modalidades. (Diz respeito a DIREITOS INCERTOS)
MÓDULO 1 - AULA 11
Relação de trabalho é toda espécie de trabalho de uma pessoa física para outrem.
Relação de emprego: é uma das espécies de relação de trabalho, única que tem proteção do
DT é a relação de emprego.
1.Trabalho Autônomo: é relação de trabalho e não de emprego. Exerce suas atividades sem
subordinação. Presta serviços por meio de contrato regido pelo código civil (arts 593 a 609).
Regido pelo código civil e não DT.
Reforma: a) pode ser contratado para trabalho contínuo ou não. 442B CLT. B) Porém,
subordinação não pode haver. C) Mesmo que exerça atividade principal do contratante
(negócio do contratante) ainda é autônomo. D) Ficou vedada cláusula de exclusividade com a
possibilidade de na prática trabalhar apenas para um único tomador de serviço, tudo bem.
Havendo subordinação haverá vinculo, não é autônomo. E) Pode ser contratado como
empregado, prestar serviços, autônomo em outra empresa, não importa, mesmo que outra
empresa tenha ou não a mesma atividade. F) Garantido ao autônomo a recusa do serviço
demandado pelo autor (este ele pode recusar), sendo que eventual penalidade só haverá se
houver penalidade prevista no contrato.
Avulso Portuários: Lei 8.630/93 intermediação feita pelo OGMO – Orgão Gestor de Mão de
Obra
Possuem todos os direitos assegurados dos empregados, mesmo não sendo empregados.
CF, art 7º, XXXIV: Igualdade de direitos entre o avulso e o trabalhador com vínculo
empregatício permanente (empregado)
MÓDULO 1 - AULA 12
Temporário: é uma relação de trabalho e não de emprego. Trabalho de curta duração, há certa
continuidade, período por prazo determinado, temporário. Desenvolvido de forma triangular:
tomador X empresa de trabalho temporário x trabalhador. Lei 6019/74. É admitido para
atender necessidade de substituição transitória de pessoal permanente do tomador de
serviços ou demanda complementar de serviço que seja oriunda de fatores imprevisíveis ou,
quando decorrente de fatores previsíveis, tenha natureza intermitente, periódica ou sazonal.
Requisitos formais para validade: formalizado por contrato escrito, respeito ao prazo máximo
de 180 dias, consecutivos ou não, prorrogáveis por até 90 dias.
Estágio: Lei 11.788/08 e tem por objetivo a formação educacional prática (complementar) e a
qualificação profissional. Classificação: Estágio obrigatório e não obrigatório.
A jornada de trabalho é:
- 4 horas diárias e 20 horas semanais no caso de estudantes de educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos.
No Estágio não obrigatório tem que pagar bolsa e VT e se for estágio obrigatório é facultativo o
pagto.
Recesso (não é férias, ele não é empregado) de 30 dias para estágios que tenha duração igual
ou superior a 1 anos. Gozado preferencialmente durante as férias escolares. Deverá ser
remunerado. Os dias de recesso são concedidos de maneira proporcional, nos casos de estágio
ter duração inferior a 1 ano.
Voluntário: Lei 9608/98, caráter filantrópico, social ou de caridade, benemerente. Só pode ser
por tomador de serviço: entidade pública de qquer natureza, instituição privada de fins não
lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de
assistência social, inclusive mutualidade. Não gera vínculo empregatício ou qquer obrigação de
natureza trabalhista ou previdenciária entre as partes. Não tem remuneração. Relação de
trabalho apenas.
Objetivo é melhorar a situação socioeconômica e das condições gerais de trabalho. Não gera
vínculo de emprego entre os cooperados e nem entre os cooperados e os tomadores de
serviço, desde que respeitados todos os princípios e requisitos e desde que haja efetiva
autonomia. Não pode intermediar mão de obra subordinada.
MÓDULO 1 - AULA 13
RELAÇÃO DE EMPREGO
Relação de Emprego é a única espécie de relação de trabalho regulada pelo DT. Nem todo
trabalhador é empregado, mas todo empregado é um trabalhador.
b) Ampliação da autonomia da vontade no âmbito individual. Ex. art. 59, parágrafo 5º, art. 59ª,
art. 75-C, etc
Art 59 parágrafo 5º: Banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito.
VI - regulamento empresarial;
Lembrete com a reforma: No trabalho intermitente, é uma relação de emprego, art. 443 CLT,
é aquele no qual a prestação de serviços não é contínua, ocorre alternância determinada em
dias, horas ou meses. É relação de emprego, mas houve relativização. Alterna trabalho x
inatividade, mas não deixa de ser relação de emprego. Exceção ideia da continuidade, mas
neste tipo de trabalho houve uma relativização.
Estes poderes tem limites, em seu exercício, posso estabelecer regras, mas tem limites. Não
posso aplicar penalidades que sejam desrespeitosas a dignidade do trabalhador etc.
intimidade, vida privada etc. Dignidade humana.
Alguns autores também preveem a alteridade – serviços são prestados por conta alheia e é o
empregador que assume os riscos da atividade econômica. PF ou PJ.
Sempre que uma PF prestar serviços a outrem com pessoalidade, não eventualidade,
subordinação e onerosidade haverá relação de emprego e, consequentemente, haverá a
incidência do direito do trabalho. Todas devem estar presentes.
MÓDULO 1 - AULA 14
Empregado: art. 3º CLT. Empregado é sempre uma pessoa física que presta serviços de
natureza não eventual a empregador, sob dependência deste, mediante salário.
Empregado rural: art 7 CF, lei 5889/73 e 73626 Decreto. É toda PF que em propriedade rural
ou prédio rústico (local onde haja prestação serviços de natureza agro econômica (agrícola ou
pecuária) com finalidade lucrativa), presta serviços de natza não eventual a empregador rural,
sob a dependência deste, mediante salário. Finalidade deve ser lucrativa e agro econômica.
CLT não se aplica ao empregado rural.
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da
relação de emprego.
Responsabilidade solidária entre as empresas integrantes do grupo econômico para garantia
da satisfação dos créditos do trabalhador. Empresa que integrem grupo econômico
responsabilidade é solidária. Reconhecida independentemente das empresas integrarem o
polo passivo das ações trabalhistas, independe delas estarem no polo passivo ou não. Podem
vir a ser responsabilizadas a qualquer momento. Se uma não pagar a outra é solidária.
Se uma não pagar o trabalhador pode reclamar a qquer uma delas. Súmula 129 TST se o
empregado trabalha para qualquer uma das empresas do grupo ou para todas, o trabalho é
um só, mas não é o grupo econômico o empregador. É a empresa. Ele é empregado da
empresa A e o fato dele prestar serviço para B também, não descaracteriza direitos ele
assegurados com a B.
Reforma trabalhista: a mera identidade de sócios não caracteriza grupo econômico. Sou sócio
empresa A e B, não caracteriza que essas empresas integram grupo econômico, é necessário
interesse integrado e atuação conjunta dessas empresas para caracterizar grupo econômico.
Grupo econômico entre empresas rurais é possível: parágrafo 2 do art. 3º da lei 5889/73 (Lei
do Rural).
REQUISITOS DA SUCESSÃO:
EFEITOS DA SUCESSÃO:
Contratos que estavam em curso continuam vigorando como se nada tivesse acontecido.
Ficam como estavam. Ex benefícios não podem ser retirados, salário não pode ser reduzido
etc.
O sucessor assume todos os direitos trabalhistas passados, presentes e futuros. Ex: horas
extras etc.
Alterações sócio: empresa permanece, mas sócio muda. Sócio que se retira da empresa
responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas pelo período que figurou como sócio,
somente em ações ajuizadas até 2 anos após averbada a sua saída da sociedade.
Ordem de preferência para cobrar direitos trabalhistas dos sócios: 1º empresa devedora / 2º
sócios atuais / 3º sócios retirantes
Empregador Rural: empregador rural é pessoa Física ou Jurídica, proprietária ou não da terra,
mas desde que explore atividade agro econômica (agrícola ou pecuária com finalidade
lucrativa) em caráter permanente ou temporário. Tem que ser dono da atividade e não da
propriedade. Finalidade tem que ser lucrativa. Sítio de recreação para consumo próprio não é
atividade agro econômica.
Consórcio de Empregadores Rurais: art. 25-A lei 8212/91. Visa a regulamentação das relações
de trabalhadores que prestam serviços para várias pessoas na área rural. É um consórcio que o
empregado presta serviços aos diversos produtores rurais sendo que o consórcio é quem paga
os direitos, tendo responsabilidade solidária os integrantes do consórcio. O consórcio é um
pacto de responsabilidade solidária. O empregado pode exigir de um ou de todos os
produtores rurais ao mesmo tempo a satisfação da obrigação trabalhista não cumprida.
MÓDULO 1 - AULA 15
TERCEIRIZAÇÃO
Lei 6019/74. Necessariamente tem que ser celebrada por contrato escrito, vedada utilização
do trabalho em atividades distintas daquela expressa em contrato, previsão expressa do
objeto. Alteração: Não há mais distinção entre atividade fim e atividade meio. Não há mais
distinção, é possível em qualquer atividade.
Artº 4 lei 6019/74. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela
contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, a PJ
de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a
sua execução. Não importa maios se atividade meio ou fim.
Execução dos serviços nas instalações da empresa contratante ou em outro local, de comum
acordo entre as partes.
- Contrato deve prever qualificação das partes, especificação do serviço a ser prestado, prazo
para realização do serviço, quando for o caso, e o valor.
- As disposições da lei não se aplicam as empresas de vigilância e transporte de valores. Tem lei
própria.
- Art. 455 CLT – reponsabilidade do empreiteiro principal pelos direitos trabalhistas dos
empregados do subempreiteiro.
- Dono da obra – OJ SDI-1 191,TST. Dono da obra não tem responsabilidade solidária ou
subsidiária, exceto se dono da obra for empresa construtora ou incorporador.
Um contrato que pode vir acompanhado de outros contratos acessórios. Por isso que o
contrato de trabalho é chamado de principal. Vendedor vende meus produtos e atrelado a
este contrato dou amostra de produtos (contrato de depósito). Contrato de locação para
morar (contrato acessório).
Art 104 CC
Validade do contrato de trabalho: Agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa
em lei
Capacidade: art 7, inc XXXIII CF, para empregados o trabalho é proibido menores de 16 anos,
salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. Atividades insalubres, perigosas ou em
horários noturnos só a partir dos 18 anos. Regras de capacidade contidas no CC para o
empregador (capaz na forma civil)
Formação: Forma prescrita e não defesa em lei: como regra o contrato de trabalho não tem
uma forma prescrita ou não defesa em lei. Existe uma Forma peculiar nos contratos com a
administração pública por meio de concurso público (requisito formal). Investidura em
emprego depende prévia aprovação em concurso público. Ai tem forma prescrita em lei, que
tem que ser observada, sob pena de ...
b) Contrato a termo ou por prazo determinado: art. 443, parágrafo 2º CLT. Só é válido aquele
que por sua natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação de um termo final ou
quando a atividade empresarial for de caráter transitório (máximo 2 anos) ou ainda, for
contrato de experiência (máximo de 90 dias). Pode celebrar menor tempo? Sim, pode
prorrogar expressa ou tacitamente uma única vez pelo prazo máximo de duração permitido.
Ex. experiência por 30 dias e posso prorrogar por mais 30 ou 60. Se prorrogar por + 30 não
posso prorrogar por + 30 de novo. Uma vez celebrado contrato por prazo determinado eu só
posso celebrar um novo contrato após um intervalo mínimo de 6 meses, salvo se a expiração
deste resultou da execução de serviços especializados ou da realização de certo
acontecimento (art. 452). Existem algumas situações excepcionais.
Deve ser celebrado por escrito, com fixação do valor hora de trabalho.
452-A CLT. Convocação pelo empregador do trabalho antecedência com pelo menos 3 dias
corridos, comunicação por meio eficaz, empregado tem 1 dia útil para responder a
convocação. A não resposta (silêncio) é considerada uma recusa e mesmo assim não
descaracteriza subordinação.
Aceitação da oferta: empregador tem que dar o trabalho e o empregado tem que ir. Parte que
descumprir sem justo motivo pagará multa 50% da remuneração que seria devida, permitida a
compensação em igual período.
Período de inatividade: não é tempo à disposição. Empregado pode trabalhar para outros
contratantes.
Pagamento proporcional de direitos ao final de cada período de trabalho. 452-A, parágrafo 6º.
Férias a cada 12 meses de vigência do contrato (não poderá ser convocado para trabalho). Ele
não recebe férias, porque ele já recebeu férias proporcionais durante o período trabalhado.
MÓDULO 2 - AULA 2
Tema novo. Reforma trabalhista. Atenção!! Antes não existia este tipo de trabalho.
- Valor da hora ou do dia do trabalho (NÃO PODE SER INFERIOR AO VLR HORÁRIO OU DIÁRIO
DO SALÁRIO MÍNIMO e não pode ser inferior ao pago aos demais empregados que exerçam a
mesma função (12, art 452-A CLT)
- Local e prazo de pagto da remuneração: onde ele vai receber qual o prazo para pagto.
- turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços (noite, dia etc)
T. Intermitente o empregado não fica nas dependências, ele só é chamado quando houver
trabalho. Mesmo que ele não aceite o trabalho pode aceitar o próximo trabalho e mesmo
assim o contrato existe.
Convocação: qualquer meio eficaz (e-mail, whatsapp, telefone etc) informando qual será a
jornada com pelo menos 3 dias de antecedência
Períodos de Inatividade: não são considerados tempo à disposição do empregador, não são
remunerados (se pagar descaracteriza contrato intermitente), Empregado pode prestar
serviços de qualquer natureza a outros contratantes, de qualquer atividade econômica,
podendo ou não ser contrato intermitente.
Pagamento/Remuneração:
Na data acordada para o pagto (após término serviços) – pagto imediato de:
- Remuneração
- DSR
Essas verbas são pagas ao término de cada trabalho no dia combinado em contrato. Não fica
para pagar depois.
## se o período de convocação exceder 1 mês = pagto das parcelas não poderá exceder 30
dias, contado 1º dia da prestação dos serviços. Ex trabalhou 50 dias. Recebe 30 dias e o
restante depois.
Todos meios de rescisão se aplicam aqui no T. intermitente: dispensa com justa ou sem justa
causa, pedido de demissão etc.
Pela metade:
- FGTS 20%
- Ao término do contrato o empregado pode movimentar sua conta FGTS até o limite de 80%.
Com base na Média dos valores recebidos pelo empregado no curso do contrato e trabalho
intermitente.
Cálculo da média: deve levar em conta apenas os meses durante os quais o empregado tenha
recebido parcelas remuneratórias no intervalo dos últimos 12 meses ou no período de vigência
do contrato, se este for inferior.
MÓDULO 2 - AULA 3
MÓDULO 2 - AULA 4
Interrupção Suspensão
Não pode haver rescisão, salvo por Não pode haver rescisão, salvo por
justa causa justa causa
Cessando a causa suspensiva ou Cessando a causa suspensiva ou
interruptiva o trabalhador deve interruptiva o trabalhador deve
retornar ao trabalho em 30 dias, sob retornar ao trabalho em 30 dias, sob
pena de configurar abandono de pena de configurar abandono de
emprego emprego
Não há que se falar em interrupção Não há que se falar em interrupção
ou suspensão no caso de ou suspensão no caso de
contratação intermitente contratação intermitente
Trabalho horário noturno: uma hora manhã, outra tarde e outra noite, períodos
da noite que ele trabalhar há incidência de hora....
Empregado que não era tempo parcial só pode ser feita mediante opção do
trabalhador mediante convenção coletiva ou acordo coletivo.
Revogou art. 130ª CLT: mesma duração dos demais empregados. 30 dias
corridos, podendo ser menor, dependendo faltas. Possibilidade de abono de
férias 1/3 convertido em dinheiro.
JORNADA NOTURNA:
Somente para os urbanos não se aplica aos rurais a hora noturna é reduzida.
52,30 e não 60 minutos.
São de 2 tipos:
Intra Inter
Não remunerados ou remunerados Não remunerados: 76 CLT
(art 72 CLT). Previsto mecanógrafos Acabo hoje para retomar dia seguinte
(digitadores etc... (movimento deve ter ... horas de descanso.
repetitivos). Se empregador não conceder o
Remunerado: A cada 90 minutos período suprimido será pago
contínuos de trabalho tem 10 minutos acrescido de no mínimo 50%.
de intervalo (remunerado). Remunerados: repouso semanal ou
Não remunerado: para repouso e descanso semanal remunerado
alimentação. Duração conforme (DSR): 24 horas consecutivas
jornada. semanalmente (preferencialmente
Maior que 6 até 8 horas: intervalo de aos domingos).
mínimo de 1 hora e máximo de 2. Trabalho AOS DOMINGOS depende
... até 6 horas: 15 munitos de autorização do MT. Pode ser
Inferior a 4 horas: não tem intervalo permanente ou temporária esta
Se não der intervalo, empregador autorização.
deve pagar hora/tempo não DSR diferente de feriado.
concedido acrescido de 50% Feriado e DSR: remuneração
equivale dia normal
Se for trabalhar: pode compensar
dando outro dia de descanso ou
remunerar em dobro.