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Nome: Thiago Pereira Camargo Comelli R.

A:1811400386

AVALIAÇÃO

Sob a égide do Estatuto da OAB, a lei 8.906/94, que normatiza os deveres e


direitos do advogado estruturados sobretudo na conduta profissional ética,
responda as seguintes questões:
1) Quais são as atividades privativas de advocacia? Quais ações
dispensam a presença do advogado? Nesses casos, o que justifica a
dispensabilidade?
Resposta: As atividades privativas de advocacia são aqueles
referentes quanto a postulação a órgão do Poder Judiciário e aos
juizados especiais e as atividades de consultoria, assessoria e
direções jurídicas como bem elenca o artigo 1° do Estatuto de Ética
do Advogado. Quanto aos casos nos quais é dispensável a presença
do advogado, podemos citar os habeas corpus trabalhistas que
corram em primeira ou segunda instância, podendo ser pedidos
pelo próprio cidadão portando documentos especiais, e em casos
de juizados especiais.

2) Estabeleça uma análise sobre as prerrogativas do Estatuto da OAB e


o Código de Ética dos direitos do advogado na qualidade de advogado
empregado.
Resposta: Como bem elenca a Lei n°8.906/94, quanto as
prerrogativas dos advogados, podemos considerar que elas
garantem ao advogado o pleno direito de defender seus clientes,
contando com independência e autonomia, sem temer a
autoridade judiciária ou quaisquer autoridades que por acaso
tentem usar de constrangimento ou outros artifícios que possam
levar à diminuição de sua atuação como defensor da liberdade.

3) O advogado pode exercer sua profissão em todo território nacional?


Justifique.
Resposta: O advogado pode exercer sua profissão em todo
território nacional, sendo assegurado a este o livre acesso e
ingresso em todos os órgãos judiciários e públicos em todo o
território nacional, como bem explicita o artigo 7 do Estatuto do
Advogado.
4) No que se refere à inscrição do advogado nos quadros da OAB, quais
são as exigências a serem cumpridas? Explique-as.
Resposta: Para a inscrição do advogado nos quadros da OAB, devem
ser cumpridas tais exigências:

a) capacidade civil;
b) diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição
de ensino oficialmente autorizada e credenciada;
c) título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
d) aprovação em Exame de Ordem;
e) não exercer atividade incompatível com a advocacia;
f) idoneidade moral;
g) prestar compromisso perante o conselho.

5) Explique os institutos da incompatibilidade e do impedimento no


exercício da advocacia.
Resposta: Podemos compreender o instituto da incompatibilidade
como a proibição total para o exercício da advocacia, e o do
impedimento como a proibição parcial, trazendo o artigo e 27 e 28
do EAOAB as atividades referentes:

Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a


proibição parcial do exercício da advocacia;

Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes


atividades:
I - Chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus
substitutos legai
II - Membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais
e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas,
bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de
deliberação coletiva da administração pública direta e indireta
III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública
direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou
concessionárias de serviço público
IV - Ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer
órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro
V - Ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade
policial de qualquer natureza
VI - Militares de qualquer natureza, na ativa
VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento,
arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais

VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras,


inclusive privadas.

§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função


deixe de exercê-lo temporariamente.

§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão
relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem
como a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico.

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