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Registos

 Compra e Venda
1.Quem deve intervir, enquanto solicitador pode titular, enumerar todos os atos e
documentos necessários.
- Para que o contrato de compra e venda em causa seja válido, deve ser celebrado por
escritura pública ou por documento particular autenticado, cfr. art. 875º CC. Devem intervir
neste ato António e Filipe, não sendo necessário o consentimento de Cristina – art. 1682-A, nº
1 do CC.
-Como solicitador pode titular este ato sujeito a registo predial por documento particular
autenticado o qual deve conter os requisitos legais a que estão sujeitos os negócios jurídicos
sobre imóveis, cfr. art. 24º, nº 1 do DL nº 116/2008, de 4 de julho. Esta competência decorre
do art. 38º, nº1 do DL nº 76-A/2006, de 29 de março.
-Para que possa titular esta compra e venda por documento particular autenticado deve reunir
a seguinte documentação:
a) Habilitação de herdeiros, para comprovar a legitimidade de António para vender o
prédio, dispensando o registo intermédio - art. 9º e 35º CRPredial e art. 54º, nº2 e 55º CNot.
b) Caderneta predial – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot.
c) Certidão Permanente – art. 44º, nº 1 b) e art. 110º do Código do Registo Predial.
d) Licença de utilização - decorre do art. 1º, nº 1, do DL nº 281/99, de 26 de julho, esta
apresentação poderá ser dispensada caso a existência desta esteja anotada no Registo Predial
– cfr. art. 1º, nº 4 do mesmo diploma.
e) Ficha técnica de habitação - estabelece o art. 9º, nº 1 do DL nº 68/2004, de 25 de março,
que estando em causa a aquisição de um prédio destinado à habitação, aquela deve ser
entregue ao comprador. Esta disposição aplica-se, também, aos contratos celebrados entre
consumidores, pois o prédio objeto de transmissão já possuía ficha técnica da habitação por
ter sido contruído após a entrada em vigor deste diploma.
f) Certificado energético – Deve ser apresentado certificado energético conforme
estipulado no art. 3º, nº 4 a) do DL nº 118/2013, de 20 de agosto.

O documento particular deve ser autenticado pelo solicitador.


-Deve promover a identificação das partes- art.46º, nº 1 c); 47º, nº 1 a); 48º, nº 1 b), CNot;
art. 44º, nº 1 a) do CRP, (Lei 32/2017 (artigo 8.º) – cartão de cidadão é o único de documento
de identificação dos cidadãos nacionais);
- Deve ainda observar o disposto no art. 150º, nº 2, contendo os requisitos elencados nas
alíneas do nº 1 do art. 151º, bem como o disposto nas alíneas a) a n) do nº 1 do art. 46º, todos
do Código do Notariado (CNot);
- Indicar o meio de pagamento no título – art.44º, nº1 g) e nº 5 do CRP art. 47º, nº 5 e 6 do
CNot, tendo em atenção o limite para as transações em numerário, estabelecido no art. 63º-E,
nº 1 da LGT;
- Comprovar o pagamento dos impostos, requisito necessário para posterior registo, cfr.
art. 72º, nº1 do CRP; 1 valor - Proceder ao dever de identificação que decorre do art. 24º da Lei
nº 83/2017, de 18 de agosto;
- Referir a intervenção ou ausência de mediação imobiliária, com indicação, em caso
afirmativo, da respetiva denominação social e número de licença de mediação imobiliária,
advertindo os outorgantes das penas previstas para quem omita a intervenção de mediação
imobiliária – art. 40º da Lei nº 15/2013, de 8 de fevereiro;
-Posteriormente, para garante da sua validade, o solicitador deve depositar o DPA, no
próprio dia da sua titulação, em: www.predialonline.pt - art. 24º, nº 2 do Dl nº 116/2008 e
arts. 4º, 6º e 7º da Portaria nº 1535/2008, de 30 de dezembro. Com este depósito, o
solicitador fica desonerado da obrigação de depositar o documento prevista no art. 1º da
Portaria nº 657- B/2006, conforme decorre do art. 6º, nº 2 da predita Portaria nº 1535/2008,
de 30 de dezembro.
-Este é um facto sujeito a registo obrigatório - art. 2º, nº 1 a) do CRP e art. 8º-A, nº 1 a).
Deve ser promovido pelo solicitador, em observância do estipulado no art. 8º-B, nº 1- num
prazo de dois meses a contar da data da titulação – art. 8º-C, nº1 do CRP.

2.Os únicos herdeiros querem vender um prédio urbano (1970) que está omisso na
Conservatória
-Como solicitador pode titular este ato sujeito a registo predial por documento particular
autenticado o qual deve conter os requisitos legais a que estão sujeitos os negócios jurídicos
sobre imóveis, cfr. art. 24º, nº 1 do DL nº 116/2008, de 4 de julho. Esta competência decorre
do art. 38º, nº1 do DL nº 76-A/2006, de 29 de março.
- Para que o contrato de compra e venda em causa seja válido, deve ser celebrado por
escritura pública ou por documento particular autenticado, cfr. art. 875º do Código Civil (CC).
-Devem intervir neste ato Carlos, Daniela, Filipa e Guilherme como herdeiros, sendo necessário
o consentimento de Joana e Sandro – art. 1682-A, nº 1 do CC.
-Quanto a Guilherme carece de representação por parte de Maria – art. 124º do CC.
-Para que possa titular esta compra e venda por documento particular autenticado deve reunir
a seguinte documentação:
- 2 Habilitações de herdeiros (Adelaide e Ernesto), para comprovar a legitimidade dos
herdeiros para vender o prédio, dispensando o registo intermédio - art. 9º e 35º CRPredial e
art. 54º, nº2 e 55º Código do Notariado (CNot).
- Autorização judicial – Guilherme – art. 1889º, nº 1 a) do CC
- Caderneta predial – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot
- Certidão negativa– art. 44º, nº 3 e art. 110ºA, nº 2 e art. do Código do Registo Predial
(CRPredial)
- Licença de utilização - decorre do art. 1º, nº 1, do DL nº 281/99, de 26 de julho
- Certificado energético – Deve ser apresentado certificado energético conforme estipulado no
art. 3º, nº 4 a) do DL nº 118/2013, de 20 de agosto.

3. António e Beatriz, casados no regime da comunhão de adquiridos, pretendem vender pelo


preço de 950.000€ a Carlos e Daniela, solteiros, maiores, que pretendem comprar, a fração
autónoma designada pela letra “A”, do prédio urbano, sito na Rua do Sol à Graça, 3, em Lisboa,
entregando um sinal equivalente a 10% do valor da venda e com prazo para celebração do
contrato prometido de 90 dias após a assinatura do referido contrato-promessa.
É contactado(a), na qualidade de Solicitador(a), para que esclareça as partes quanto ao(s)
requisito(s) de forma e formalismo(s) que este contrato deve revestir, bem como os
documentos que deve(m) o(s) promitente(s) apresentara)
Requisitos de forma:
- Documento escrito assinado por ambos os promitentes - art.º 410.º, n.º3 e art.º 220.º,
ambos do Código Civil.
b) Formalismos:
- Reconhecimento presencial de assinatura de ambos os promitentes – art.º 410.º, n.º3 do
Código Civil;
- Espécie de reconhecimento: Simples – art.º 153.º, n.º 2 e 4, art.º 155.º, n.º 2 e art.º 48.º do
Código do Notariado;
- Certificação pela entidade que realiza o reconhecimento das assinaturas da existência da
licença de utilização ou construção.

c) Documentos:
- Exibição do original da Licença de Utilização / construção – Decreto-Lei n.º 281/99, de 26 de
Julho - (0,25 valores);
- Entrega de cópia do certificado energético ou a disponibilização, por via digital, previamente
à celebração de contrato-promessa de compra e venda – art.º 29.º, n.º 1, alínea c) do Decreto-
Lei n.º 101-D/2020 de 07 de Dezembro.

1. João, solicitador, foi contactado pelo seu irmão, Pedro, para autenticar um contrato de
compra e venda, no qual este e a sua mulher Joana, casados sob o regime de comunhão de
adquiridos, adquiriram um imóvel, sito na Lousã, aos pais de Pedro e João, residentes em
Braga. Pela aquisição deste imóvel, Pedro e Joana, sem indicar o meio de pagamento,
entregaram o valor de 60.000€, valor que os vendedores, Maria e José, solteiros e que vivem
em união de facto, receberam aquando da outorga daquele contrato de compra e venda no
passado dia 31 de dezembro. Como José não conseguiu estar presente, deu o seu
consentimento em documento particular com as assinaturas reconhecidas pela sua
companheira Maria, confirmando assim a sua vontade de vender o imóvel. João promoveu o
depósito do documento no dia 1 de janeiro em virtude de no dia 31 de dezembro ter ficado
sem luz no seu escritório, tendo informado as partes que deviam promover o registo no prazo
de 2 meses a contar da assinatura do contrato.
-Impedimento por parte de João – 5º/1 CNot.
- Consentimento venda de pais para filhos – 877º/2 CC – 0,5 v
-Indicação de meio de pagamento. Caso de cheque, deve conter a indicação do
número – 47/5 do CNot.
-Consentimento não aplicável, pois, cada um dos vendedores é possuidor de metade
do mesmo Vendem os dois - 1735º CC.
-A representação de Maria deveria ter sido acautelada através de procuração que deve
revestir a forma do negócio – art. 262/1 e 2 CC.
-Autenticação do documento (procuração) e não mero reconhecimento de assinaturas
– 150º e 151º CNot.
-Após a titulação, para garante da sua validade, o solicitador deve depositar o DPA, no
próprio dia da sua titulação, só ficando desonerado de o fazer por dificuldades de caráter
técnico da plataforma informática. – art. 7º/2 da Portaria nº 1535/2008, de 30 de dezembro.
- O registo deve ser promovido pelo solicitador, em observância do estipulado no art.
8º-B, nº 1.

2. Carlos pretende adquirir um imóvel (construído a 1939) e destinado a habitação. O prédio


tinha sido doado em 1964 por EP a Daniela, pela sua avó. A sua avó (já falecida) na doação
reservou para si o usufruto vitalício do prédio. Atualmente, Daniela é casada com Hélder sob
comunhão geral. O prédio ainda está registado em nome da avó.
Enquanto solicitador pode proceder à titulação do negócio, quem deve intervir no ato e em
que qualidade, enumerar os documentos e procedimentos necessários para que, tudo no
mesmo ato, a propriedade plena do prédio fique registada em nome de Carlos.
- Como solicitador pode titular este ato sujeito a registo predial por documento particular
autenticado o qual deve conter os requisitos legais a que estão sujeitos os negócios jurídicos
sobre imóveis, cfr. art. 24º, nº 1 do DL nº 116/2008, de 4 de julho.
-Esta competência decorre do art. 38º, nº1 do DL nº 76-A/2006, de 29 de março.
- Para que o contrato de compra e venda em causa seja válido, deve ser celebrado por
escritura pública ou por documento particular autenticado, cfr. art. 875º do Código Civil (CC).
-Devem intervir neste ato Carlos como comprador, Daniela e Hélder como vendedores,
atendendo ao regime de casamento - art. 1732º CC.
-Para que possa titular esta compra e venda por documento particular autenticado deve reunir
a seguinte documentação:
- Certidão de escritura pública da doação (trato sucessivo) – art.9º/1 e 3 do CRPredial, art.
54º/2 e 55º b) do CNot.
- Certidão de óbito de Ermelinda Neves para cancelamento de usufruto – 0,75 val - Caderneta
predial – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot
-Certidão Permanente – art. 44º, nº 1 b) e art. 110º do CRP; art 46º/1 g) CNot.
- Doc. comprovativo isenção Licença de utilização, por construção anterior a 07 de agosto de
1951 (RGEU) - art. 1º, nº 1, do DL nº 281/99, de 26 de julho.
- Deve ser apresentado certificado energético conforme estipulado no art. 18º/1 e) do DL nº
101-D/2020, de 7 de dezembro.

O documento particular deve ser autenticado pelo solicitador.


- Deve ainda observar o disposto no art. 150º, nº 2, contendo os requisitos elencados nas
alíneas do nº 1 do art. 151º, bem como o disposto nas alíneas a) a n) do nº 1 do art. 46º, todos
do Código do Notariado (CNot).
- Liquidar e arquivar o comprovativo do pagamento dos impostos, requisito necessário para
posterior registo, cfr. art. 72º, nº1 do CRP.
-Após a titulação, para garante da sua validade, o solicitador deve depositar o DPA, no próprio
dia da sua titulação, em: www.predialonline.pt - art. 24º, nº 2 do Dl nº 116/2008 e arts. 4º, 6º
e 7º da Portaria nº 1535/2008, de 30 de dezembro. Com este depósito, o solicitador fica
desonerado da obrigação de depositar o documento prevista no art. 1º da Portaria nº 657-
B/2006, conforme decorre do art. 6º, nº 2 da predita Portaria nº 1535/2008, de 30 de
dezembro.
Este é um facto sujeito a registo obrigatório - art. 2º, nº 1 a) do CRP e art. 8º-A, nº 1 a). Deve
ser promovido pelo solicitador, em observância do estipulado no art. 8º-B, nº 1- num prazo de
dois meses a contar da data da titulação – art. 8º-C, nº1 do CRP.
 Contrato Promessa
1. Imagine que as partes pretendem registar o contrato-promessa de compra e venda. É
possível? Em caso afirmativo, como será qualificado o registo e qual o prazo de vigência?
- Sim, é possível registar o CPCV, embora não seja facto sujeito a registo obrigatório –
arts. 2.º, nº 1, alínea f) e 47.º, n.º 4 do CRPredial;
- O registo será qualificado como provisório por natureza – art.º 92.º, n.º1, alínea g),
do CRPredial, devendo a inscrição conter o prazo da promessa se este estiver fixado - art.º 95.º
n.º 1, alínea d) do CRPredial;
- Prazo: 6 meses – art.º 11.º, n.º 3, do CRPredial, podendo ser renovado por períodos
de 6 meses até um ano, após o termo do prazo fixado para a celebração do contrato
prometido – art.º 92.º, n.º 4 e art.º 11.º, n.º 2 do CRPredial.

Exame de 2022 – 1º época


 Constituição de Propriedade Horizontal
1. Enquanto solicitador pode titular o ato, identificando-o e descrever todos os documentos
e procedimentos necessários. Referir ainda os requisitos especiais obrigatórios a observar no
título constitutivo.
– A constituição de propriedade horizontal pode ser realizada por negócio jurídico, cfr art.
1417º CC.
– Como solicitador pode titular este ato sujeito a registo predial por documento particular
autenticado o qual deve conter os requisitos legais a que estão sujeitos os negócios jurídicos
sobre imóveis, cfr. art. 22º f) e art. 24º, nº 1 do DL nº 116/2008, de 4 de julho. Esta
competência decorre do art. 38º, nº1 do DL nº 76-A/2006, de 29 de março.

Documentação:
- Deve promover a identificação de Armanda- art.46º, nº 1 c); 47º, nº 1 a); 48º, nº 1 b), CNot;
art. 44º, nº 1 a) do CRP.
- Caderneta predial – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot.
- Certidão Permanente – art. 44º, nº 1 b) e art. 110º do Código do Registo Predial.
- Deve ser junto documento, passado pela câmara municipal, comprovativo de que as frações
autónomas satisfazem os requisitos legais. – art. 1415º do CC e art. 59º, nº 1 do CNot.

Requisitos especiais:
- Especificação das partes dos edifícios que correspondem às várias frações, fixando o valor de
cada fração em permilagem ou percentagem relativamente ao valor total do prédio –
art.1418º CC; art. 59º, nº 3 do CNot.

O documento particular deve ser autenticado pelo solicitador.


- Deve ainda observar o disposto no art. 150º, nº 2, contendo os requisitos elencados nas
alíneas do nº 1 do art. 151º, bem como o disposto nas alíneas a) a n) do nº 1 do art. 46º, todos
do Código do Notariado (CNot);
-Posteriormente, para garante da sua validade, o solicitador deve depositar o DPA, no próprio
dia da sua titulação, em: www.predialonline.mj.pt - art. 24º, nº 2 do Dl nº 116/2008 e arts. 4º,
6º e 7º da Portaria nº 1535/2008, de 30 de dezembro. Com este depósito, o solicitador fica
desonerado da obrigação de depositar o documento prevista no art. 1º da Portaria nº 657-
B/2006, conforme decorre do art. 6º, nº 2 da predita Portaria nº 1535/2008, de 30 de
dezembro.
Este é um facto sujeito a registo - art. 2º, nº 1 b) do CRP - Não obstante a sua obrigatoriedade
– art. 8º-A, nº 1 a) a contrario, pode ser invocado entre as próprias partes, ainda que não
registado – art. 4º, nº 2 do CRP. Deve ser promovido pelo solicitador, em observância do
estipulado no art. 8º-B, nº 1- num prazo de dois meses a contar da data da titulação – art. 8º-C,
nº1 do CRP.
2.O prédio é constituído por duas frações autónomas, o rés de chão é para a irmã Francisca e
o primeiro andar é para a irmão Gabriela.
Enquanto solicitador pode titular este ato, descrever todos os documentos e
procedimentos necessário.
- Para que o contrato de partilha seja válido, deve ser realizado nas conservatórias ou por via
notarial, cfr. art. 2102º CC. Devem intervir neste ato Francisca e Gabriela. Deve também
intervir Fernando como autorizante, cfr. 1682-A, nº 1 a).
- Como solicitador pode titular este ato sujeito a registo predial por documento particular
autenticado o qual deve conter os requisitos legais a que estão sujeitos os negócios jurídicos
sobre imóveis, cfr. art. 22º f) e art. 24º, nº 1 do DL nº 116/2008, de 4 de julho. Esta
competência decorre do art. 38º, nº1 do DL nº 76-A/2006, de 29 de março.

Documentação:
- Habilitação de herdeiros (Inês e João)– art. 35º CRPredial e art. 55º CNot.
- Deve promover a identificação das partes- art.46º, nº 1 c); 47º, nº 1 a); 48º, nº 1 b), CNot; art.
44º, nº 1 a) do CRP. Lei 32/2017 (artigo 8.º).
- Cadernetas prediais – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot.
- Certidão Permanente – art. 44º, nº 1 b) e art. 110º do Código do Registo Predial.

O documento particular deve ser autenticado pelo solicitador.


- Deve ainda observar o disposto no art. 150º, nº 2, contendo os requisitos elencados nas
alíneas do nº 1 do art. 151º, bem como o disposto nas alíneas a) a n) do nº 1 do art. 46º, todos
do Código do Notariado (CNot);
- Neste caso os impostos são liquidados após a outorga do ato, requisito necessário para
posterior registo, cfr. art. 72º, nº1 do CRP; 1 valor -Posteriormente, para garante da sua
validade, o solicitador deve depositar o DPA, no próprio dia da sua titulação, em:
www.predialonline.mj.pt - art. 24º, nº 2 do Dl nº 116/2008 e arts. 4º, 6º e 7º da Portaria nº
1535/2008, de 30 de dezembro. Com este depósito, o solicitador fica desonerado da obrigação
de depositar o documento prevista no art. 1º da Portaria nº 657- B/2006, conforme decorre do
art. 6º, nº 2 da predita Portaria nº 1535/2008, de 30 de dezembro.

2.1.Francisca quer alterar o destino da sua fração para serviços. Enumere todos os
documentos e procedimentos necessários para o efeito pretendido.
- Alteração da propriedade horizontal pode ser realizada por escritura pública ou por
documento particular autenticado e é necessário acordo de todos os condóminos (cfr. titulares
inscritos através de certidão permanente) - art. 1419º, nº 1 e 2 do Código civil (CC).

Documentação:
- Documento camarário comprovativo de que a alteração está de acordo com os requisitos
legais – art. 60º do CNot e art. 1415º, ex vi, art. 1419º, nº 3, ambos do CC.
- Cópia certificada da licença de utilização devidamente averbada com a alteração de
utilização.
- Caderneta predial – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot.
- Certidão Permanente – art. 44º, nº 1 b) e art. 110º do Código do Registo Predial.

 Doação
1.Identificar o contrato, se enquanto solicitador pode titular e qual a forma.
Enquadramento - doação – artigos 940.º ss Código Civil.
Formalização:
- Artigo 947.º Código Civil; artigo 80.º CN – não prevê o ato como exclusivo dos notários - DL
116/2008 – artigos 22.º a 24.º, conjugados com os artigos 46.º,47.º,48.º, 50.º, 150.º e 151.º do
Código do Notariado (CN);
-Artigo 38.º DL 76-A/2006 – Termo de Autenticação
- Portaria 1535/2008 - artigo 6.º – Depósito; artigo 7.º – Prazo; artigo 8.º – Arquivo dos
originais dos documentos;
- Certidão camarária que autorize a constituição de compropriedade no Rústico – artigo 54.º
da Lei 91/95 de 2 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 64/2003, de 23 de Agosto.

1.1.Quem deve intervir no ato e quais os documentos necessários


- Intervenientes: doadores - Abel e Beatriz: Artigos 940.º, 948.º, 949.º CC e Donatários -
Gonçalo e Xavier – artigo 945.º e 950.º Código Civil;- Artigos 1732.º, 1682.º-A, n.º 1, al. a) do
Código Civil
- Documentos: identificação dos intervenientes – artigo 48.º Código do Notariado e do imóvel:
certidão CRP e caderneta predial (artigos 54 e 57.º Código do Notariado e 44.º, n.º 1, al b) e nº
2 CRP) (1 valor)
- Conjugado com a Lei 32/2017 (artigo 8.º).

1.2.Depois de formalizar o ato, qual o procedimento para promover, onde, como e quando
- Impostos: participação do Imposto do Selo – Verba 1.1 e 1.2 TGIS e artigo 25.º, 26.º, nº 1 e3 e
artigo 6.º, al. e) e 28.º, nº 1 CIS - artigo 72.º, nº 3 CRP; (0,5 valores)
- Registo - Artigos CRP - artigo 2.º, nº 1, al. a) e r) e artigo 97.º, nº 1– Facto Sujeito a registo;
artigo 8.º- A – Obrigatoriedade do registo; artigo 8.º-B – Sujeitos da Obrigação de registar;
artigo 8.º-C – Prazos para Promover o registo; Modalidade do pedido de Registo – artigo 41.ºB;
-Pagamento dos emolumentos devido – artigo 151.º - 500,00€; artigo 21.º, verba 2.12 e 1.1 al.
b) RERN.

2.Doação ao sobrinho e promover o registo. Enquanto solicitador pode titular e os


documentos necessários
- Para que o contrato de doação em causa seja válido, deve ser celebrado por escritura pública
ou por documento particular autenticado, cfr. art. 947º, nº 1 do CC.
-Como solicitador pode titular este ato sujeito a registo predial, por documento particular
autenticado, o qual deve conter os requisitos legais a que estão sujeitos os negócios jurídicos
sobre imóveis, cfr. art. 24º, nº 1 do DL nº 116/2008, de 4 de julho. Esta competência decorre
do art. 38º, nº1 do DL nº 76-A/2006, de 29 de março.
-Para que possa titular esta doação por documento particular autenticado deve reunir a
seguinte documentação: - Cadernetas prediais – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot.
- Certidão Permanente (prédio urbano) – art. 44.º, n.º 1 b) e art. 110.º, ambos do Código do
Registo Predial.
- Certidão de prédio não descrito (prédio rústico) - artigos 59.º-B, 110.º e 111.º, todos do CRP.
- Licença de utilização - decorre do art. 1º, nº 1, do DL nº 281/99, de 26 de julho.

3.Doar ao seu neto uma moradia que recebeu da herança dos pais. Quer usufruir o imóvel.
Forma que tem de ter, documentos necessários e trâmites subsequentes.
a) Tipo de contrato - Doação com reserva de usufruto – art.º 940.º e 958.º do Código Civil.
b) Forma do contrato: documento particular autenticado - art.º 940.º do Código Civil e art.º
24.º, n.º 1 do Decreto - Lei nº 116/2008.
c) Documentos instrutórios:
- Certidão Permanente – art.º 54º, nº 1 e 4 do Código do Notariado e art.º 44.º, n.º 1, al. b) do
Código do Registo Predial.
- Caderneta predial – art.º 57º, nº 1 e 2 do Código do Notariado.
- Licença de utilização - art.º 1º, nº 1, do Decreto-Lei nº 281/99, de 26 de Julho.
d) Trâmites Subsequentes: Depósito do DPA no próprio dia da titulação - art.º 24º, nº 2 do
Decreto - Lei n.º 116/2008 e art.º 4.º, n.º 1, art.º 6.º e 7.º, todos da Portaria n.º 1535/2008, de
30 de Dezembro.

3.1.Quais os registos devem ser requeridos junto do serviço competente, por quem, em que
prazo e quais os documentos instrutórios do pedido.
a) Factos sujeitos a registo (2 factos) Aquisição do direito de propriedade por doação e
usufruto - art.º 2º, nº 1 al. a); e obrigatório 8º-A, ambos do Código do Registo Predial (1 valor);
O registo de usufruto é lavrado oficiosamente – art.º 98.º, n.º 1 do Código do Registo Predial.
b) Promoção pelo solicitador - arts.º 8º-A 8º-B, nº 1, prazo: dois meses a contar da data da
titulação – art.º 8º-C, sob pena de ser responsável pelo pagamento do emolumento em dobro
- art.º 8º-D, n.ºs 1 e 3 e art.º 151.º, n.º 5, ambos do Código do Registo Predial.
c) Documentos Instrutórios:
- Código de acesso ao documento particular autenticado: arts. 4.º, n.º 1, 12.º e 18.º da Portaria
n.º 1535/2008, de 30 de Dezembro e art.º 43.º do Código do Registo Predial.
- Caderneta Predial Urbana: art.º 31.º do Código de Registo Predial.
- Imposto de Selo nas transmissões gratuitas – art.º 72.º Código do Registo Predial.
4. Ana Lúcia, casada sob o regime de comunhão de adquiridos com Carlos Lúcio, pretende doar
à sua neta Bela, solteira, maior, um prédio que os pais de Ana, Dário e Ivanilda, lhe doaram por
escritura no ano de 1938, data em que terminou a construção do prédio. Hoje, Ana Lúcia, ao
preparar os documentos para promover a referida doação, verifica que o prédio ainda está
registado em nome dos seus pais.
Suponha que na qualidade de solicitador(a) é contactado por Ana Lúcia para que proceda à
titulação do negócio pretendido. Refira se o pode fazer, identifique o contrato em causa,
quem deve intervir no mesmo e em que qualidade. Enumere todos os documentos e
procedimentos necessários para que, tudo no mesmo ato, a propriedade plena do prédio
fique registada em nome de Bela.
Como solicitador pode titular este ato sujeito a registo predial por documento particular
autenticado o qual deve conter os requisitos legais a que estão sujeitos os negócios jurídicos
sobre imóveis, cfr. art. 24º, nº 1 do DL nº 116/2008, de 4 de julho.
Esta competência decorre do art. 38º, nº1 do DL nº 76-A/2006, de 29 de março.
- Para que o contrato de doação em causa seja válido, deve ser celebrado por escritura pública
ou por documento particular autenticado, cfr. art. 947º, nº 1 do Código Civil (CC).
Devem intervir neste ato Bela como donatária, Ana Lúcia como doadora e atendendo ao
regime de casamento, Carlos Lúcio como autorizante - art. 1682º A, nº1 CC.
Para que possa titular esta compra e venda por documento particular autenticado deve reunir
a seguinte documentação:
- Certidão de escritura pública da doação a Ana pelos seus pais – art.9º/1 e 3 do CRPredial, art.
54º/2 e 55º b) do CNot.
- Caderneta predial – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot
- Certidão Permanente – art. 44º, nº 1 b) e art. 110º do CRP; art 46º/1 g) CNot - Doc.
comprovativo isenção Licença de utilização, por construção anterior a 07 de agosto de 1951
(RGEU) - art. 1º, nº 1, do DL nº 281/99, de 26 de julho.

- O documento particular deve ser autenticado pelo solicitador.


- Deve ainda observar o disposto no art. 150º, nº 2, contendo os requisitos elencados nas
alíneas do nº 1 do art. 151º, bem como o disposto nas alíneas a) a n) do nº 1 do art. 46º, todos
do Código do Notariado (CNot);
- Liquidar posteriormente os impostos, requisito necessário para o registo, cfr. art. 72º, nº3 do
CRP.
-Após a titulação, para garante da sua validade, o solicitador deve depositar o DPA, no próprio
dia da sua titulação, em: www.predialonline.pt - art. 24º, nº 2 do Dl nº 116/2008 e arts. 4º, 6º
e 7º da Portaria nº 1535/2008, de 30 de dezembro. Com este depósito, o solicitador fica
desonerado da obrigação de depositar o documento prevista no art. 1º da Portaria nº 657-
B/2006, conforme decorre do art. 6º, nº 2 da predita Portaria nº 1535/2008, de 30 de
dezembro.
Este é um facto sujeito a registo obrigatório - art. 2º, nº 1 a) do CRP e art. 8º-A, nº 1 a).
Deve ser promovido pelo solicitador, em observância do estipulado no art. 8º-B, nº 1- num
prazo de dois meses a contar da data da titulação – art. 8º-C, nº1 do CRP.
 Partilha
1.Enquanto Solicitador pode titular o ato, identificar e descrever todos os documentos.
Formalização
-DL 116/2008 – artigos 22.º a 24.º, conjugados com os artigos 46.º,47.º,48.º, 50.º, 150.º e
151.º do Código do Notariado (CN);
-DL 76-A/2006 – Termo de Autenticação, artigo 80.º CN – não prevê o ato como exclusivo dos
Notários;
-Lei 32/2017 (artigo 8.º) – cartão de cidadão é o único de documento de identificação dos
cidadãos nacionais;
-Lei 83/2017 – Branqueamento Capitais – Forma de Pagamento; Cf. artigos 2101.º, 2102.º,
2131.º, 2132.º, 2133.º, 2136.º e 2139.º, todos do Código Civil.

Documentos Necessários
-Certidão CRP; caderneta predial; habilitação de herdeiros/dispensa se consta da inscrição a
aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito a favor dos herdeiros (artigos
34.º e 35.º CRP e 55.º CN);
-Documentos identificação (Lei 32/2017 (artigo 8.º) – cartão de cidadão; os impostos são
liquidados após a outorga do ato (cf. artigo 21.º CIMT); não é necessária a exibição da Licença
e Utilização porque não se trata de um ato de transmissão (cf. n.º 6 do DL 281/99); ver artigo
54.º do CN).

Depósito
Portaria 1535/2008 - artigo 6.º – Depósito; artigo 7.º – Prazo; artigo 8.º – Arquivo dos originais
dos documentos;

Registo
Artigos CRP - artigo 2.º – Facto Sujeito a registo; artigo 8.º- A – Obrigatoriedade do registo;
artigo 8.º-B – Sujeitos da Obrigação de registar; artigo 8.º-C – Prazos para Promover o registo;
+ 39.º, n. 3 al. b).

2.Quando um dos herdeiros está casada sob o regime de comunhão de adquiridos.


(Herdeiros: Andreia-cônjuge e Joana-filha que é casada).
Enquanto solicitador pode titular e os documentos necessários.
-Para que o contrato de partilha seja válido, deve ser realizado nas conservatórias ou por via
notarial, cfr. art. 2102º CC. Devem intervir neste ato Andreia, Joana e Francisco – art. 1682-A,
nº 1, a) do CC.
-Como solicitador pode titular este ato sujeito a registo predial por documento particular
autenticado o qual deve conter os requisitos legais a que estão sujeitos os negócios jurídicos
sobre imóveis, cfr. art. 24º, nº 1 do DL nº 116/2008, de 4 de julho. Esta competência decorre
do art. 38º, nº1 do DL nº 76-A/2006, de 29 de março.

Para que possa titular esta partilha por documento particular autenticado deve reunir a
seguinte documentação:
- Habilitação de herdeiros (dispensada se constar da inscrição a aquisição em comum e sem
determinação de parte ou direito a favor dos herdeiros) – art. 35º CRPredial e art. 55º CNot.
- Cadernetas prediais – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot.
- Certidões Permanentes – art. 44º, nº 1 b) e art. 110º do Código do Registo Predial.

O documento particular deve ser autenticado pelo solicitador.


- Deve promover a identificação das partes- art.46º, nº 1 c); 47º, nº 1 a); 48º, nº 1 b), CNot; art.
44º, nº 1 a) do CRP. Lei 32/2017 (artigo 8.º) – cartão de cidadão é o único de documento de
identificação dos cidadãos nacionais.
- Deve ainda observar o disposto no art. 150º, nº 2, contendo os requisitos elencados nas
alíneas do nº 1 do art. 151º, bem como o disposto nas alíneas a) a n) do nº 1 do art. 46º, todos
do Código do Notariado (CNot).
- Neste caso os impostos são liquidados após a outorga do ato, requisito necessário para
posterior registo, cfr. art. 72º, nº1 do CRP;
-Posteriormente, para garante da sua validade, o solicitador deve depositar o DPA, no próprio
dia da sua titulação, em: www.predialonline.mj.pt - art. 24º, nº 2 do Dl nº 116/2008 e arts. 4º,
6º e 7º da Portaria nº 1535/2008, de 30 de dezembro. Com este depósito, o solicitador fica
desonerado da obrigação de depositar o documento prevista no art. 1º da Portaria nº 657-
B/2006, conforme decorre do art. 6º, nº 2 da predita Portaria nº 1535/2008, de 30 de
dezembro.
Este é um facto sujeito a registo - art. 2º, nº 1 a) do CRP- Não obstante a sua obrigatoriedade –
art. 8º-A, nº 1 a) a contrario, pode ser invocado entre as próprias partes, ainda que não
registado – art. 4º, nº 2 do CRP. Deve ser promovido pelo solicitador, em observância do
estipulado no art. 8º-B, nº 1- num prazo de dois meses a contar da data da titulação – art. 8º-C,
nº1 do CRP.

3.Os únicos herdeiros, Lucas é solteiro, maior e Mateus casado sob regime de comunhão de
adquiridos com Sofia. Pretendem fazer as partilhas.
Enquanto solicitador pode titular o ato e descrever os documentos e procedimentos
necessários.
- Para que o contrato de partilha seja válido, deve ser realizado nas conservatórias ou por via
notarial, cfr. art. 2102º CC. Devem intervir neste ato Lucas e Mateus. Deve também intervir
Sofia como autorizante.
- Como solicitador pode titular este ato sujeito a registo predial por documento particular
autenticado o qual deve conter os requisitos legais a que estão sujeitos os negócios jurídicos
sobre imóveis, cfr. art. 22º f) e art. 24º, nº 1 do DL nº 116/2008, de 4 de julho. Esta
competência decorre do art. 38º, nº1 do DL nº 76-A/2006, de 29 de março.

Documentação:
- Habilitação de herdeiros (Lucas e Mateus) – art. 35º CRPredial e art. 55º CNot.
- Deve promover a identificação das partes- art.46º, nº 1 c); 47º, nº 1 a); 48º, nº 1 b), CNot; art.
44º, nº 1 a) do CRP.– 0,75 valores - Cadernetas prediais – art. 57º, nº 1 e 2 do CNot.
- Certidão Permanente – art. 44º, nº 1 b) e art. 110º do Código do Registo Predial.

O documento particular deve ser autenticado pelo solicitador.


- Deve ainda observar o disposto no art. 150º, nº 2, contendo os requisitos elencados nas
alíneas do nº 1 do art. 151º, bem como o disposto nas alíneas a) a n) do nº 1 do art. 46º, todos
do Código do Notariado (CNot).
- Neste caso os impostos são liquidados após a outorga do ato, requisito necessário para
posterior registo, cfr. art. 72º, nº1 do CRP;
-Posteriormente, para garante da sua validade, o solicitador deve depositar o DPA, no próprio
dia da sua titulação, em: www.predialonline.mj.pt - art. 24º, nº 2 do Dl nº 116/2008 e arts. 4º,
6º e 7º da Portaria nº 1535/2008, de 30 de dezembro. Com este depósito, o solicitador fica
desonerado da obrigação de depositar o documento prevista no art. 1º da Portaria nº 657-
B/2006, conforme decorre do art. 6º, nº 2 da predita Portaria nº 1535/2008, de 30 de
dezembro.
Este é um facto sujeito a registo - art. 2º, nº 1 a) do CRP- Não obstante a sua obrigatoriedade –
art. 8º-A, nº 1 a) a contrario, pode ser invocado entre as próprias partes, ainda que não
registado – art. 4º, nº 2 do CRP. Deve ser promovido pelo solicitador, em observância do
estipulado no art. 8º-B, nº 1- num prazo de dois meses a contar da data da titulação – art. 8ºC,
nº1 do CRP.
 Afirmações

1.Dos atos notariais que contenham um facto sujeito a registo, sempre que esteja em causa
o pagamento de uma quantia através de transferência bancária, deve sempre ser consignado
no instrumento a identificação da conta do ordenante e da conta do beneficiário.
Somente se ocorrer antes da celebração do ato – art. 44º, nº 1 g) e nº 5 c) do CRPredial

2.O registo de aquisição de um imóvel pode ser feito com base em contrato promessa de
alienação.
Pode, sendo o registo pedido como provisório por natureza – art. 47º, nº 4 e 92º, nº 1 g) do
CRPredial.

3. Só podem ser passadas certidões de escritura de justificação decorridos 60 dias sobre a


data em que o extrato for publicado.
Art. 101º, nº 2 do CNot – observa 30 dias e só pode ser passado no caso de não for recebida
comunicação da pendência da impugnação.

4.Um acto notarial deve ser escrito em língua portuguesa ou outra que os intervenientes
dominem, devendo ser redigido em cor preta.
Art. 42º, nº 1 do CNot – deve ser na língua portuguesa; art. 39º, nº1 do CNot - deve ser
utilizada a cor preta.

5.Um cidadão de nacionalidade neerlandesa, não pode ser tradutor e testemunha no mesmo
acto notarial por não observar o critério da nacionalidade portuguesa.
O critério da nacionalidade não se coloca, desde que a pessoa entenda a língua portuguesa –
art. 68º, nº 1 b) CNot, a contrario. No entanto não pode intervir em mais de uma qualidade
conforme decorre do nº 2 do mesmo artigo.

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