Você está na página 1de 13

Direito de Urbanismo e de Ambiente

Lei 19/2014 de 14 abril

Direito do ambiente
O ambiente como objeto de regulação autónomo do direito começa a desenvolver-se a
partir da segunda metade do seculo XX. Relacionando-se com o ambiente humano, a terra, os
recursos naturais e o sistema natural e sobretudo as nossas interações com ele. A designada
consciência ecológica surge após grandes desastres ambientais e a crise petrolífera dos anos 70.
Como tal, o ambiente imiscuísse em diversos universos. Em primeiro lugar desde logo
no universo político, porque a intervenção do Estado é chamada à colação exigindo um quadro
de legislativo de proteção do ambiente. Por exemplo, através da criação de partidos políticos
verdes ou da adoção de políticas públicas. Em segundo lugar, destaca-se a importância do
universo económico em que o objetivo primário é encontrar um equilíbrio entre a ideia
deficiência económica com o impacto ambiental que pode ser gerado. Pensasse na lógica de
custo de benefício. Recentemente tem vindo a ganhar cada vez maior dimensão a dita
fiscalidade verde, ou seja, o estabelecimento da economia do mercado em que os aspetos
ambientais passam também a ter relevância com a imposição de taxas sobre a compra de
determinados bens ou serviços, nomeadamente a compra de sacos plásticos que é um exemplo
mais recente que é no mercado português.
Tudo isto naturalmente em linha com o comércio europeu de licencias de emissão e no
âmbito do protocolo de Quioto.
Toda esta perspetiva leva ainda a uma crescente responsabilização social e ecológica
não só nos cidadãos comuns, mas principalmente nos agentes económicos guiando a sua
atuação.
Neste sentido não se pode ignorar de forma alguma a relação do ambiente e da sua
proteção com o universo ético. Desde logo, alude a um princípio de equidade e de solidariedade
intergeracional. Que se baseia na ideia de que todas as gerações, a nossa, a que nos antecedeu
e as próximas, têm a terra como um bem em comum sejam elas passadas, presentes ou futuras.
Este princípio é, como todos sabem, o alicerce do conhecido do princípio do desenvolvimento
sustentável objetivo primordial a nível internacional, em especial um designo europeu, e claro
em Portugal. Para isso foram sendo aprovadas/adotadas um conjunto de tratados, convenções
internacionais, como Agenda 2030, nos hospícios da ONU e também em Portugal com o
compromisso para o crescimento verde de 2015.
Destaca a professa Carla Amado Gomes, da faculdade de direito de Lisboa, que o
ambiente é um caminho entre a visão utilitarista e a visão egocêntrica pura. O ambiente não se
protege por si só, mas também é um mero instrumento do bem estar do homem. O ambiente
deve ser preservado porque é uma condição de existência dos seres humanos, os quais por sua
vez são parte integrante. O homem fica assim vestido na responsabilidade de promoção e não
de perturbação grave irreversível de forma lesiva do equilíbrio ecológico.
O enquadramento legal é muito vasto. Diversos autores identificam mais de mil
instrumentos internacionais de proteção do ambiente nas suas várias vertentes e não podendo
nós abordar todas elas nós vamos mencionar algumas de caráter internacional, mas vamos
centrar-nos naquilo que a lei, debates da política de ambiente em Portugal, a Lei 19/2014 de 14
abril.
O quadro legislativo de proteção do ambiente é, pois, diverso, mas iremos centrar-nos
no enquadramento constitucional e com os devidos desenvolvimentos na lei de bases.
• O Futuro
Se dúvidas houvesses sobre a importância da questão ambiental, o atual contexto não
nos deixa dúvidas sobre a mesma. É certo que é uma pandemia que podemos entendê-la com
um fenómeno mais na perspetiva da saúde, mas não deixa de ser também uma questão
ambiental, da interação do homem com a própria natureza.
Atualmente, a questão ambiental enfrenta graves problemas desde logo sofre sobre a
falta de implementação e de compromissos diversificados, mecanismos que façam cumprir os
ditos tratados internacionais, como seja o Acordo de Paris adotado em 2015 ou outros
documentos de igual relevância.
A transversalidade da área do ambiente é inegável, o ambiente não vive por si só, o
ambiente interage com outras áreas do conhecimento técnico e científico aliado, hoje, à
tecnologia e à economia de forma a obter-se crescimento económico e aumento do emprego e
das condições de vida ao mesmo tempo que se atinge uma gestão racional do planeta e dos seus
recursos.
É vital reconhecer a múltipla governancia como necessária para ultrapassar os
problemas enfrentados nos dias de hoje. Sendo exigida a cooperação internacional seja entre
os diversos estados seja entre as várias organizações regionais. Não se esquecendo o papel
mobilizador que as organizações não governamentais, as ONG, também assumem neste
domínio.
Os próximos anos serão sem dúvida marcados pelo aumento da população mundial e
por estranhas alterações climáticas, secas, chuvas intensas, sendo que a elevada concentração
de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera levará a um aumento acrescento da temperatura
mundial, com o consequente aumento do nível do mar e de libertação do metano, enquanto
alguns países são inundados ou sofrem de falta de água.
Ira-se comemorar no próximo dia 22 de Março o Dia Mundial da Água e importa que
nem todas as pessoas em todos os lugares do planeta, importa recordar que nem todos dispõem
desse bem essencial. Deste bem que é reconhecido pela Organização das Nações Unidas como
um direito fundamental.
É, portanto, necessária a mobilização da população mundial para lidar com estes
problemas antes da chegada a uma situação de não retorno.
Deve-se fomentar uma perspetiva de precação e de prevenção evitando que os danos
ocorram, em vez de responsabilizar esses mesmo danos, lembramos a este prepósito todos nós
do nosso ditado popular “Mais vale prevenir do que remediar”.
A educação ambiental assume um papel importante devendo institucionalizar a ideia de
consciência ecológica, sobretudo aos mais altos níveis de representação política de forma a
permitir uma sugestão sustentável do planeta. Também no ensino superior, no IPB ou na EsAct,
devemos pugnar pela defesa do bem jurídico que é o ambiente consagrado na CRP.

A lei de bases política de ambiente em Portugal encontra-se regulada na Lei 19/2014 de


14 Abril define as bases da politica, bases de politica ambiente em cumprimento com o disposto
nos Artº 9 CRP e Artº 66 CRP. O âmbito desta lei é precisamente definir as bases da política de
ambiente a respeito dos preceitos constitucionais.
Os objetivos desta lei é definir ou visar a efetivação dos direitos ambientais, porque nós
podíamos ter a situação de uma previsão de uma instituição constitucional que não tivesse
tradução efetiva. Portanto, o objetivo da política ambiente é de forma central efetivação dos
direitos ambientais. Poderá fazer-se através da promoção do desenvolvimento sustentável
suportada na gestão adequada do ambiente, em particular dos ecossistemas e dos recursos
naturais. Contribuindo desta forma para uma sociedade de baixo carbono, uma economia verde
racional e eficiente na utilização de recursos com uma progressiva melhoria da qualidade de
bem-estar e melhoria progressiva da qualidade de vida dos cidadãos.
Artº 9 da CRP tem uma epigrafe de tarefas fundamentais do Estado. Compete ao Estado
a realização política de ambiente tanto através da ação direta dos seus órgãos e agentes diversos
níveis de decisão local, regional ou nacional europeia e internacional, como através da
mobilização e da coordenação dos cidadãos e das forças sociais num processo participado e
assente no pleno de exercício da cidadania ambiental. Esses são, pois, em linha gerais os
objetivos desta política ambiente.
Mas estes objetivos pautam-se por princípios materiais de ambiente. Os princípios que
podemos destacar o principio do desenvolvimento sustentado da responsabilidade integra e
intergeracional da prevenção e de precaução do poluidor pagador, do utilizador pagador, da
responsabilidade e da recuperação.

• O desenvolvimento sustentável
Obriga à satisfação das necessidades do presente sem comprometer-se as gerações
futuras, como é comum dizer-se que nós não herdemos o planeta dos nossos pais, nós tomamos
conta dele para as gerações futuras. A preservação e prevenção é central. Nós temos que gerir
cada vez mais e melhores os nossos recursos com uma certeza, não são infinitos.
A Terra tem seguramente recursos para satisfazer as nossas necessidades, mas não tem
recursos para satisfazer todas as nossas ambições, temos de ser cumodidos na utilização dos
recursos.

→ Responsabilidade inter e intergeracional


É responsabilidade na geração atual deixando para as gerações futuras, se possível, deixar
ainda um planeta ainda melhor.

→ Da prevenção e da precaução
São princípios fundamentais na política de ambiente como também na politica de saúde e
como podemos prever no atual contexto.

→ Poluidor pagador
Poluidor somos todos, mas aqueles que poluem mais têm obrigação de contribuir mais
para a sociedade.
Este princípio obriga o responsável pela poluição assumir os custos da atividade
poluente e da introdução de medidas de prevenção e controlo da própria poluição.

• Utilizador pagador
Este princípio obriga utente dos serviços públicos a suportar os custos da utilização dos
recursos assim como da recuperação proporcional aos custos associados à sua disponibilização
visando a respetiva utilização racional.
Quem usa tem de pagar. Exemplo: Todos nós conhecemos o princípio das portagens, eu
uso a autoestrada e pago a autoestrada.
A responsabilidade obriga a todos os cidadãos, aos particulares, às instituições
públicas/privadas e naturalmente, em primeira linha, ao Estado. A responsabilidade obriga
assim à responsabilização de todos direta ou indiretamente com dolo ou em negligência, que
provocam ameaças ou danos ao ambiente, cabendo ao Estado à aplicação de sanções devidas
não estando excluída a possibilidade de indemnização aos termos da lei.
Existe um regime penal de crimes ambientais.
Mas quando a prevenção não é possível temos de recorrer ao princípio da recuperação
em que obriga ao causador do dano ambiental à restauração do ambiente, tal como se
encontrava anteriormente à ocorrência do facto danoso.

Princípios Políticas Públicos sobre as bases ambientais


Estes princípios devem ser compreendidos no contexto internacional e também no
espaço da União Europeia em que nos inserirmos.
O legislador teve o cuidado de referir nomeadamente o Artº 4 da Lei 19/04 de 14 abril
os seguintes princípios: da transversalidade e da integração, da cooperação internacional, o
conhecimento e da ciência, da evolução ambiental e da informação e da participação.
Notas sobre alguns princípios acima referidos:
a) Transversalidade e da integração – obriga a uma integração das exigências de proteção
do meio ambiente na definição e execução nas demais políticas globais e setoriais, de
modo a promover o desenvolvimento sustentável.
b) Cooperação internacional – obriga à procura de soluções concertadas com outros países
e com as organizações internacionais no sentido da promoção do ambiente e do direito
sustentável.
c) Conhecimento e da ciência - São cada vez mais, um fator determinante na
implementação e no sucesso das políticas públicas sejam elas do ambiente ou outras.
Assim, obrigam que o diagnóstico e as soluções dos problemas ambientais devem
resultar da convergência dos saberes sociais com os conhecimentos que existentes e
conhecimento científicos e tecnológicos, tendo por base os dados rigorosos e de fontes
figdinas. Ou seja, o conhecimento e a ciência é que devem determinar quais são as
implicações de determinados atos e condutas para o ambiente, não devemos, porém,
ficar no campo da opinião, ou sejas as decisões são todas elas ou devem ser todas elas
devidamente fundamentadas de acordo com o conhecimento cientifico que existe à
data.
d) Educação ambiental - é um fator determinante no sucesso das implementações das
politicas. A educação ambiental tem sido um parente pobre nas politicas de ambiente
em Portugal, porque tem constado de alguns programas mas efetivamente não há uma
verdadeira politica de educação ambiental. A estratégia nacional de politica de
educação ambiental existe mas ela não é mais do que uma boa estratégia que não saiu
do papel. Obriga a politicas pedagógicas virada para a tomada de decisões de
consciência ambiental apostando na educação para o desenvolvimento sustentável e
dotando os cidadãos de competências ambientais num processo continuo, promovendo
a cidadania participativa e apelando à responsabilização através do voluntariado, tendo
em atenção à melhoria do ambiente em toda a sua dimensão humana.
e) Informação e da participação – resultam do direito administrativo em Portugal, é uma
norma geral mas que no setor do ambiente tem um valor reforçado. Assim, a
participação e a informação obrigam ao envolvimento dos cidadãos nas politicas
ambientais privilegiando a divulgação e a partilha de dados e estudos, o fomento de
uma cultura de transparência de responsabilidade, na busca de elevado grau de respeito
dos valores ambientais pela comunidade. Ao mesmo tempo deve assegurar aos
cidadãos o direito pleno de intervir na elaboração e no acompanhamento da aplicação
das politicas ambientais. Esta informação e de participação é um aspeto transversal aos
vários regimes jurídicos que iremos abordar ao longo da matéria.
Um dos aspetos fundamentais do regime jurídico da lei de bases é o Capítulo II que se
refe ao “Direitos e deveres ambientais”. Assim no Artº 5, e com o Artº 66 CRP, diz-nos que há
um direito ao ambiente. Todos têm o direito ao ambiente e à qualidade de vida nos termos
Constitucional e Internacionalmente estabelecidos. O legislador, no Artº5 nº1 a), não esquece a
relevância do carater internacional destas matérias.
O direito do ambiente consiste no direito de defesa contra qualquer agressão à esfera
constitucional e internacional, protegida para cada cidadão, bem como o poder de exigir de
entidade públicas e privadas, o cumprimento dos deveres e de obrigações em matéria ambiental
a que se encontram vinculadas nos termos da lei e do direito.

• Direitos procedimentais em matérias de ambiente


Esses direitos procedimentais são vários, em especial, os referidos direito procedimentais
incluem nomeadamente. O direito de participação dos cidadãos, das associações não
governamentais e dos demais agentes interessados em matéria de ambiente, na adoção das
decisões relativas ao procedimento e às autorizações ou referentes às atividades que possam
ter impacto ambientais significativos bem como na preparação de planos e programas
ambientais.
Outro dos referidos direitos procedimentais é o direito de acesso à informação ambiental
detida por entidades públicas as quais tem o dever de a divulgar e disponibilizar ao público
através de mecanismos adequados incluindo, naturalmente, a utilização de tecnologias.
Direitos processuais em matérias de ambiente de acordo com o Artº 7 da Lei. Temos
também em especial os seguintes: o direito de ação para defesa de direitos subjetivos de
interesse legalmente protegidos, assim como para o exercício de direito de ação pública e da
ação popular. O direito a promover a prevenção, a cessação e a reparação de violação de bens
e valores ambientais da forma mais celebre possível. O direito a pedir a cessação imediata da
atividade causadora de ameaça ou do dano ambiental bem como a reposição da situação
anterior e o pagamento da respetiva indemnização nos termos da lei.
Mas, como já referido, não temos apenas um direito ao ambiente. Temos também de
deveres ambientais. Esse direito ao ambiente está indissociavelmente ligado ao dever de o
proteger, de o preservar e do respeitar, de forma a segurar o desenvolvimento sustentável a
longo prazo, nomeadamente as gerações futuras.
A cidadania ambiental consiste no dever de contribuir para a criação do ambiente sadio e
ecologicamente equilibrado e na ótica do Iso suficiente dos recursos e tendem em vista a
prosseguida melhoria da qualidade de vida para a sua proteção e preservação.
Estas questões ambientais têm hoje objeto de uma preocupação relevante no contexto das
medidas excecionais e temporárias de resposta à situação em que vivemos do COVID-19.
Na realização da política de ambiente são indissociáveis duas componentes ambientais
fundamentais: componente natural e a componente humana. Nesse sentido temos uma
consagração de componentes ambientais naturais no Artº10 da Lei e de componentes
associadas a comportamentos humanos Artº11 da Lei.
A conciliação da política de ambiente com outras políticas temos de ter em consideração
a transversalidade e a integração. É um aspeto fundamental da compreensão da política
ambiente. Ela impõe a sua consideração em todos os setores da vida económica, social e cultural
e obriga a uma articulação de integração com as mais políticas setoriais visando a promoção de
coerência e complementaridade. Ou seja, o direito do ambiente não pode ser visto como um
aspeto autónomo da nossa vida social e cultural.
As políticas ambientais são políticas transversais aos diversos setores de atividade, seja
em economia geral, agricultura, pescas ou outras. Qualquer tipo de atividade que o homem
desenvolve deve ter em consideração o ambiente, mas o ambiente também deve também ter
essa preocupação para olhar para aquilo que é o interesse geral.
No sentido de promover e acautelar os princípios ambientais e objetivos da politica
ambiente, os bens ambientais devem ser ponderados com outros bens e valores incluindo os
intangíveis e os estéticos de forma assegurar as respetiva inter dependência num exercício de
compatibilização que inclua uma alienação de cenários alternativos, promovendo a realização
do interesse público a longo prazo.
Artº14, Artº15, Artº 16, Artº17 sublinhar a fiscalidade na alínea e). Exemplo: os sacos do
supermercado, hoje tendemos a usar sacos ecológicos evitando a promoção de vários resíduos
de plásticos.
A lei refere ainda instrumentos de avaliação Artº 18; Artº 19; Artº20.
Uma tarefa fundamental do Estado, essa defesa também implica um controlo, uma
fiscalização e uma inspeção. Assim o Estado exercer o controlo das atividades suscetíveis de ter
um impacto negativo no ambiente, acompanhando a sua execução através de monitorização,
fiscalização e inspeção. Visando nomeadamente, assegurar o cumprimento das condições
estabelecidas nos instrumentos e normativos ambientais e permitir e prevenir os ilícitos
ambientais. Existe uma fiscalização própria que é a inspeção geral de ambiente e ordenamento
território. Sem prejuízo de competências próprias também de outros órgãos de entidades de
fiscalização como a PSP ou a GNR.
Existem outros instrumentos nomeadamente de ordenamento de território, estatutos
de proteção de base territorial de bens ambientais, como politicas de transportes, devendo
todos eles articulados e conjugados com esta lei.
A lei prevê adoção de um livro e um relatório branco sobre o estado do ambiente. O
Governo deve apresentar à AR de 5 em 5 anos um livro branco sobre o estado do ambiente em
Portugal. Existem diversos relatórios produzidos por várias entidades que nos dizem em que
ponto estamos.
A lei atual vigora desde 2014 e veio a revogar a Lei nº11/ 87 de abril que entretanto veio
a ser alterado Lei 13/ 2002 de 19/ 02, e a lei 11/87 foi a primeira lei a bases de política de
ambiente. Houve uma década para surgir uma lei de bases.
25-03-2020
Lei do ordenamento território

Há ideias repetidas na lei da base. Quis trazer para o território a lei dos solos que estava
inicialmente separada. Foi publica 30 de 2014 e entrou em vigor no mês de junho.
Notas gerais dos motivos do legislador para rever a legislação:
1º simplificar o planeamento da gestão territorial – é um pouco complexo. A ideia chave:
reforço do papel dos planos municipais, planos de urbanização e plano de pormenor (de detalhe
para áreas especifica, por exemplo, o plano diretor municipal histórico de Bragança o castelo).
Planos municipais sendo o único instrumento dos particulares e o uso do solo, enquanto
cidadãos quando precisamos o que podemos construir eu devo consultar o plano diretor
municipal para dar referencia à área.
A lei de base veio ajudar a distinguir duas categorias: plano e programa. Em sentido
jurídico não se confunde, Artº 38 da lei de bases. Um programa territorial estabelece um quadro
estratégico. Os planos territoriais são as opções em concreto. Programa é um quadro
estratégico.
Os programas territoriais são definidos pela administração central. Planos territoriais
são de iniciativa municipal.
Artº 38 dos planos e programas.
O regime territorial diz-nos os âmbitos: nacional e no continente (regiões planas). O
legislador veio criar o âmbito no intermunicipal e são uma nova forma de organização do poder
público, embora não existem planos intermunicipais.
Planos territoriais municipal – é a questão da vinculação jurídica e externa, porque há
aspetos da legislação que ultrapassam os domínios jurídicos. Vamos verificar os aspetos jurídicos
da questão. Artº 46. Os vínculos jurídicos são mais sérias tem implicações.
Artº 46 para o Artº3 RJIGT.
Os particulares são obrigados de ler penacot? Mas não nos vincula. Os planos territoriais
de competência municipal Artº 46 nº2. São vinculativos dos municípios e dos cidadãos. Nós
vamos aos programas territoriais ao PDM ou plano de pormenor.
Planos territoriais municipais vinculam os particulares. Os poderes públicos os
municípios, a legislação limita os poderes.
Os planos têm uma parte que os arquitetos fazem, mas tem um regulamento
administrativo, é vinculante para a entidade publica que o aprovou e para nós os cidadãos.
Artº46 nº3. O legislador vem com as questões florestais porque tem tido uma
regulamentação própria.
PDM – Artº 43 – fala em âmbito municipal. Os planos territoriais municipais estabelece
na CRP e na lei. Em qualquer regulamento do município está sempre referido nos termos
constitucionais. Artº 43 nº3 elaboração obrigatória desde da década 80. os municípios fizeram
o plano porque não recebiam os fundos municipais. Mais tarde revisto, já se fala em terceira
geração dos planos. Há um problema: o que ainda não foram revistos, os terceiros da geração
até 30 de junho, tem de ser revistos, os planos municipais têm de ser revistos.
O plano de urbanização – o legislador já não diz que não é obrigatório o plano de
urbanização. Mas todos os municipais têm planos de urbanização.
Planos de pormenor – questões mais limitadas serão feitos se serão necessários.
Aumenta a restrições de ocupação de espaço.
Artº 43 os três grandes planos.
Aspetos gerais: os programas e planos não vivem isolamento. a lei de base tem de ser
compatível já pré existentes. Rever os PDM a legislação acima do PDM foi revista, ou seja, tem
de ser ajustado. A obrigatoriedade vem definida desde da lei de 2014.
Regime de gestão territorial: o legislador pretendeu que tudo ficasse concentrado no
plano do diretor municipal.
Lei de bases consagrou ainda algumas normas significativas de relevâncias: 1º aspeto
definição do uso do solo, Artº 20 nº1. Outros aspetos de alterar as restrições publicas, Artº 11
nº3 (exemplo reserva ecologia nacional, espaços de reserva ecologia).
As cartas de REN também têm de ser revistas (reservas ecológicas nacionais).
Outra ideia do legislador: identificação da reabilitação das áreas urbanas. Há um
conceito regeneração é uma casa antiga e vou recuperá-lo.
Outro aspeto da lei de bases: criar u regime excecional, o legislador constatou que
tínhamos muitas zonas operações urbanísticas que não tinham respeito nenhum instrumento
aplicado, então temos de regularizar as operações urbanísticas. Há operações que estão ilegais,
temos de as legalizá-las e regularizar. Artº 59 (legalização) remete ao 102, 102 A o rjue…
A jurisprudência não foi a mega nalgumas situações e usou a expressão legalização. O
motivo do legislador, onde há moradias que estão em desconformidade, vamos legalizar.
Nota geral: a lei de bases veio impor a necessidade de ser revista no espaço de 6 meses
o regime jurídico instrumentos em gestão territorial e regime jurídico instrumento
urbanificação. a legislação complementar Artº 81, de qualquer forma quando não há um prazo
administrativo pode ser os 180 dias, ou seja, os 6 meses.
Sobre a norma revogatório: esta lei que aparece, Artº 83, a Lei 48/98 era anterior lei que
foi alterada em 2007. DL 794/76 teve remissão era a chamada lei dos solos. A lei de bases
obrigou a um conjunto de diplomas vastos.
A lei de bases andou décadas a ser discutido.
31/2014 tem no seu objetivo três objetos. Artº 1 remete Artº 1 rjigt. Artº 65. Artº 2
conjunto de fins que pretende atingir com a lei de bases, atingir os fins da política de solos e
urbanismos: garantir o desenvolvimento sustentável, evitar a contaminação do solo, etc. uma
das caraterísticas fundamentais: reforço da coesão nacional, deve motivar os sucessivos
governos fazem uma rede de equipamentos no todo nacional. O que tem acontecido 1/3 no
litoral e 2/3 no interior e criar problemas urbanísticos. Na zona de lisboa, bus elétricos, a cidade
torna-se um espaço com muita pressão é preciso devolver o espaço de cidade Às pessoas.
Aumentar a resiliência territorial- o mundo tem necessidade de resiliência há uma
resistência que a sociedade tem de ter como um todo, mas também o próprio sistema urbano,
para ter mais capacidade de gerir os territórios e estar preparada para os fenómenos.
Princípios gerais, Artº3, Artº 3 nº2, não acrescentam nada. No Artº3 nº1 estão os
princípios gerais que tem um valor forçado.
Artº 3 nº1 g) participação dos cidadãos reforçando o acesso…. Tem de haver mais
mecanismos e desenvolvimento.
27- 03- 2020
Artº 3 – íamos destacar que acaba por ser transversal- participação dos cidadãos, porque
é um direito geral e um direito consagrados no direito administrativo tem algum reforço de
aplicação.

Capítulo dos direitos e deveres


Abrange 3 domínios: solos, território e urbanismo. O solo era um diploma autónomo.
Ao solo: D.propriedade provada, que é consagrada na CRP, o direito de propriedade não
é um direito absoluto, é relativo nos termos legais o estado pode limitar o exercício desse direito.
No solo tem uma relevância importante sobre a matéria.
As restrições não podem ser aleatórias, tem de haver um interesse publico e leva a um
pagamento de justa indemnização, quando noa há acordo há um perito ou no tribunal.
O direito propriedade tem restrições.
As restrições impedem os regulamentos devido às construções. Artº 6 .
Na doutrina e nos tribunais em que fase deve participar, o cidadão só participa na
consulta pública. Mas pode haver alguém com interesse específica no momento tardia e quer
saber antes da consulta para saber como esta na ata e não disponibiliza esse documento. Há
autores que não pode ser assim e há quem entenda que sim. No processo legislativo há um
momento em que é reservado. Ou há entidades que tem direito de audiência previa. No final
dos diplomas há uma referência foi ouvida a associação dos municípios e da conhecer a proposta
para recolher contributos.
D.Acesso a informação – em todas as formas, cópias do processo pode ser cobrado um
valor que esteja definida em tabelas próprias pela entidade administrativa e quando não há
tabelas há regulamentação geral que estabelece o valor razoável em que o mercado cobra em
geral. Pode-se disponibilizar por meio eletrónico.
Artº 5 tem novidade há um valor acrescentado – o direito ao ordenamento do território
é um direito. O problema com estes direitos, sendo direitos difusos, direitos não tão fáceis de
perceber ao cidadão, mas são mais fáceis no de propriedade porque mexem connosco. Já não
será abstrata se o vizinho quer fazer uma casa ao lado da minha e coligue com direitos de
questão de vista, de evasão, etc.
Preservação da paisagem – serem preservadas que constitui um valor acrescentado.
Paisagem do douro, vemos o douro como um valor acrescentado, mas se fossemos para trás na
história dos montes, no caso que foi positivo hoje mas podia não ser. Se alguém se lembrar de
plantar vinha em vez de ser nos socalcos, e plantar em pleno, é impedir esse tipo de trabalho,
há estas limitações de coisas que parecem ser simples.
Todos tem o direito de usar sustentado e respeitar o ambiente. Preservar o bem do
direito do ordenamento território.
Artº 8 – o que é conhecido: Artº 9 CRP são tarefas do Estado, esta em linha com o ARTª9
CRP. Este Artº 8 – 235 e ss, as entidades tem o dever de planear e programar. O que pode fazer
o Estado: faz o plano nacional, chega ao momento que compete ao município o restante plano,
a liberdade das autarquias locais não tem liberdade plena. O dever de assegurar a fiscalização,
quem deve fiscalizar os municípios que tem esse pode, e a inspeção geral de ambiente e
ordenamento território. Mas também de controlo de legalidade por parte de outras entidades:
o M.Público também tem o dever de defesa destes domínios do ambiente. Qual é a limitação
das autarquias locais: apenas as medidas de tutela, significa que as autarquias têm plena
autonomia, plenos poderes, mas tem limitação, tutela de legalidade e respeitar as leis das
República, tirando essas pode tomar as medidas.
A lei entra num capítulo sobre o estatuto jurídico do solo e um alerta é o estatuto desde
logo verificou-se há que há uma série de questões por esclarecer e teve necessidade de fazer
um decreto “regulamentar 15/15 19 de agosto”. A lei base cria um estatuto do solo diz a regra
básica o solo realiza-se nos âmbitos dos limites da CRP e na lei, nos planos territoriais de âmbito
intermunicipal e municipal. Porque não diz programas? Porque apenas vincula as entidades
administrativas não vinculam diretamente os particulares. A lei nos planos municipais no âmbito
intermunicipal porque não planos intermunicipais em vigor, então leva-nos apenas planos
municipais PDM, planos de urbanização e planos de pormenor.
O legislador que fez uma questão distinta qualificação e classificação do solo- sentido
geral classificar é de fundo uma categoria legislativa que são duas ARTª 10: dois tipos: rústico e
urbano. Na aldeia haverá solo urbano? Aqui o urbano significa o que está total ou parcialmente
edificado, ora em qualquer aldeia há solo urbano no fundo está urbanizado ou edificado, o que
esta apto à construção. O que não esta edificado é solo rustico. O território nacional é solo
rústico. Não devemos edificar em todo lado onde cada um apetecer-lhe e temos de ordenar o
território. O solo rústico deve ser a rega, o solo tem aptidões próprias. Mas se chamarmos os
engenheiros construímos em todo lado, construir é possível, mas deve-se olhar às caraterísticas
do solo. Se tem aptidões agrícolas não podemos construir e deve se dar lugar à agricultura.
Qualificação do solo: respeito à classificação o conteúdo do seu aproveitamento.
Quando um determinado deve ser uma reserva ecológica nacional.
Artº 11 – no fundo por lei pode haver restrições ao direito de propriedade. Restrições
quando: linha de ferro, porque pode passar por baixo de terra uma conduta de gás. Posso ter
um terreno onde cultivo e não posso fazer outras atividades, porque debaixo do solo há
limitações não posso utilizar.
Artº 13ºº dos proprietários – os proprietários do solo rústico têm direito a utilizar a para
explorar as atividades produtivas, por exemplo posso colar floresta, posso usá-lo, não posso nº3
Artº 13 realizar obras, mas podem os proprietários. Mas se tenho solo urbano posso construir,
se solo rústico posso usar para agriculta, por um rebanho não posso é construir. O urbano da
me um direito maior posso usá-lo na mesma para plantar árvores, mas posso edificar.
O facto solo urbano tem mais valor houve uma especulação de transformarmos tudo
em urbano, durante anos. Nós geramos por interesse económicos demasiado solo urbano. Foi
uma das ideias desde da lei da de bases ao ordenamento e limitar e proibir a expansão do solo
urbano. Mas edificar o que esta urbanizado. Se tenho solo rustico tenho de ir limpando, há
direitos e deveres dos proprietários.
Há uma reserva de solo em que o estado quer preservar nalgumas funções, por
determinados períodos, mas que podem ser revistas caso não queira depois. ARTª18 reserva do
solo.
Estrutura de propriedade: artº 19 nº4 e n~5, apela-se para um problema do solo rústico
desprevenção dos proprietários, em parcelamento, temos propriedade rustico muito dividida. É
possível e é desejável para desenvolver atividades que os proprietários se juntem para
desenvolver atividade. Nº5 aqui 3 pessoas têm cada um o seu tereno e decidem fazer uma
operação urbanística e vender por lotes, as pessoas edificarem as casas, já pode haver uma
divisão da propriedade.
Artº 20 – nos planos territoriais municipal e intermunicipal, nº1. saber qual é o uso?
Plano direto municipal e encontras as bases desse uso do solo.
Grande ideia desta parte: solo rustico e urbano e temos direitos ampliados.

cRP, lei de base, estamos a descer até à mais detalhada, até ao municipal.
Propriedade pública do solo
Ideia: Artº 22 nº1 , domínio da administração é todo publico? Parece haver um contra
censo. Aqui o legislador de ponta vista prático: os municípios são proprietários de edifícios
edificados, alguns é domínio publico e jamais podem vender a mim, mas alguns podem vender
em que o terreno é privado e pode vender. casas de função o estado considerou que não era
essencial ter essa propriedade. Há zonas no domínio do público e não podem ser alienadas.
Propriedade administração a entidade publica pode vender, porque entende que já não é função
chave da sua atuação.
Artº 26 – as entidades publicas estão vinculadas.

Sistema de gestão territorial


Sistema o que é? sentido é um conjunto de elementos interligadas entre si. Interligação
da origem ao sistema. Porque os instrumentos dos vários âmbitos não vivem isolados, tem de
ligar uns com os outros.
Artº37- os objetivos são vários, adequar os níveis de densidade, o que se pretende-se,
pretende-se recentrar as questões, voltas às questões históricas, recuperar e mantermos as
nossas zonas urbanas. E não continuar a expandir. E reduzindo alguns riscos que ocorrem de
construir nalguns territórios.
Estrutural é o artº 38 programas e planos e têm de estar ligados e coerentes.
As interações Artº 38 intermunicipal não há no continente, mas esta prevista de existir.
Grande dificuldade do legislador que encontrar tem de fazer ponderação no interesse público e
privado. Esta ponderação gera conflitos e compete as autoridades para acautelar. Ponderação
e concertação de interesse.
Artº 40 – define as ideias gerais do ordenamento territorial.
Artº 41 regional- quais são os âmbitos que interessam são os regionais
Âmbito intermunicipal Artº42 – é facultativo.
Artº 43- municipal – obrigatório, todos os municípios têm um PDM, para a chamada de
terceira de geração. O PDM é obrigatório. Os planos de urbanização serão os quantos
necessários.so não é obrigatório o PDM se existir um intermunicipal que é superior. Plano de
urbanização Artº 43 nº4, é olhar para o território do PDM o que é possível construir. Plano de
pormenor, artº 43 nº5, plano mais detalhado. Âmbito municipal: PDM, urbanização e pormenor
Artº 43.
Sempre que entre em vigor um plano é obrigatória a atualização dos planos.
Necessidade de rever porque a lei de bases foi revista e de ordenamento, Artº 44 nº6.
Vinculação jurídica – em linha artº 3 do RJIT. O que vinculam os particulares são apenas
os planos territoriais que são os de âmbito municipal. Os particulares estão pelos programas.
Artº 48 – elaboração e aprovação vamos ver com mais detalhe no rjigt. o programa
nacional é pela assembleia da república por lei, também há princípio de hierarquia e princípio
de especialidade, o especial prevalece sobre o geral. Os planos diretos municipais- artº 51 nº1,
se o município não indeferi com determinadas matérias não é preciso ratificação do governo,
mas há parques que o governo ratifique e não vá o município fazer um plano que desregula
alguma coisa. Essa ratificação do plano municipal pode ser total ou parcial por parte do governo.
Elabora a camara municipal e aprova a camara e depois assembleia municipal aprova e se
necessário ratifica o governo e para ser eficaz publicar os planos.
DL 80/2015; regime jurídico de urbanização e edifício DL 136/2014.
01-04-2020
Acesso à informação do pdm tem consagração legal, artº 3g). Artº 6 nº2. Esta a exercer
os direitos tem por um lado de participação e direito ao acesso à informação.
Pdm artº 43, mas é uma mera discrição e onde vamos encontrar RGIT. Artº 88 ( DL n.º
80/2015, de 14 de Maio). Artº 89 é outro momento. Nº7 do Artº 89 assembleias municipais são
sempre publicas. Reuniões de camara não são sempre publicas. Deve constar na redação que é
publica. Princípio de participação do CPA em geral tem valor esforçado quando estamos no
domínio destas matérias, é o interesse publico que temos de salvaguardar.
De acordo com CPA, os particulares têm direito de participação nas conferencias
decisórias, mas não tenho direito de voto, mas posso estar ouvir e quais os argumentos
deferimentos ou indeferimentos para que isso aconteça, principio de transparência/
participação.
PDM e participação, não sou de Guimarães, mas posso intervir na revisão do PDM.
Podem levar questões, pode não haver ligação direta com o município em concreto. São sempre
de interesse geral.
Sr. António queria consultar a revisão do PDM do município e foi recusado? Resposta:
dl 80/2015, artº 88. Mas queremos resposta mais completa: CRP, lei de base há mais
fundamentação à resposta, e depois o dl 80/2015.

Sistema de gestão territorial. Lei de bases Artº 43 remete 69 e ss RJIGT 80/2015. Lei de
bases não diz tudo. A lei de bases define as bases da política em conformidade de preceitos em
conformidade e a orientação política. A lei de bases nunca deve ser depois um regulamento
nunca se deve substituir a um dl ou despacho. Artº 1 RJIGT.
Elaboração e aprovação Artº 48 lei de bases, não diz tudo.
Dl 555/99 está em vigor. Dl 136/2014.

Artº 77 Lei de bases trouxe um conjunto de obrigatoriedades de revisão de legislação.


Planos regionais Artº 79. Artº 81 Lei de bases, a legislação é o Dl 80/2018 é o tal rjigt.
Artº 82 Lei de bases- aplicação da lei no tempo. Aplicamos a lei ao momento da prática
dos atos.
Artº 83 Lei de bases– são revogados um conjunto de diplomas. Mas quando não há
revogação expressa, mas pode haver revogação tácitas onde o legislador não facilita a vida. A lei
nova contraria da lei anterior.

Legislação complementar
Dl 15/2015 de 19 agosto.

RJIGT – questões mais aprofundadas


Sistema de conjunto de elementos ligados entre si, coerente. Sistema de gestão
organizado em âmbitos: temos um âmbito nacional, pt continental; âmbito regional; 5 regiões
plano.
Caráter de âmbito intermunicipal: comunidades intermunicipais. Âmbito municipal
temos a tradição de uma tradição do direito administrativo.
Âmbito nacional: pnot, setores sectoriais e planos especiais. Plano sectorial é um
programa de setor ambiente, saúde, etc, de uma determinada área. Programas especais incidem
sobre a matéria especifica, pode ser paisagens desprotegidas, o penedo de geres por exemplo.
Intermunicipal elaboração facultativa, e o municipal PDM, urbanização e pormenor.
Questão recorrente: vinculação jurídica Artº 3. Ao contrário do Artº 43 Lei no RJIGT esta
corrigido. Entidades publicas são municípios que estão vinculados. Planos territoriais são ações
PDM, vinculam as entidades publicas os municípios e os particulares(cidadãos).
O governo tem de respeita a lei da assembleia da república.
Aspetos gerias: detalha cada plano como são desenvolvidos.
Lei do ordenamento

03-04-2020
DL 80/2015
Ele veio a traz 3 coisas essenciais: proceder ao regime jurídico anterior rijgit, a lei de
bases, procedeu a revisão regime jurídico instrumentos.
80/2015 fez uma revisão profunda. Fez alterações na logica da estrutura. Anterior
regime era planocêntrico. Remeteu tudo para o PDM, passando a ser o nosso guião. Assim sendo
o DL 80 definiu 3 aspetos: coordenação dos âmbitos, regular o regime de uso solo e elaboração,
aprovação, executação e avaliação de gestão territorial.
As principais alterações RJIGT. A grande medida foi concentração do pdm de todas as
normas em matéria ordenamento do território.
Outra ideia geral: classificação do solo (grande alteração), o que não diz a lei de bases
que se eliminou uma classe, a classe urbanizada era um solo que se esperava a serem
urbanizados e fazia com que houve muito solos e ficavam a especulação dos investigadores e o
legislador acabou com isso. A reclassificação solo rustico e urbano, o solo só deve ser urbano só
quando for necessário e não andar a criar solos urbanos para fazer negócios.
Outra ideia: usando plataforma eletrónicas. Para os processos correm sobre esta
plataforma. Quem submete poder ter acesso ao processo.
Outra medida: novas formas de intervenção publica nos solos, nomeadamente, venda e
arrendamento forçado, reserva de solo. Quando os proprietários não cumprem o PDM a
administração pode impor uma venda força. Artº 35 e Artº 36 da lei de bases, o Estado obrigado.
Falta de meios económicos por agentes públicos.
Avaliação há avaliadores independentemente, o tribunal não perde muito tempo. As
variações não são muito significativas, porque há critérios técnicos.
O Estado está a usar o ius imperium. O estado não pode impor sacrifício.

Artº 6, um exemplo do reforço. Nº5 do Artº 6 tem de ser publicada no DR, mas nem
todas merecem isso. Administração tem de analisar criticamente e não responder ou dar a típica
resposta dada, tem de haver esse relatório e tem de ser publica. Desmotivando a participação
dos cidadãos.

Você também pode gostar