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Prezado Acadêmico,
Os slides são orientações do Professor. Por tal razão, os mesmos contêm apenas
tópicos. Portanto, faça os devidos apontamentos e ao estudar Vossa Senhoria DEVE,
necessariamente, valer-se da bibliografia prevista na ementa da disciplina e naquela
disponibilizada ao final da apresentação.
Por vez ou outra serão disponibilizados outros materiais de apoio, os quais poderão
ser cobrados nas avaliações.
Atenciosamente;
Professor.
CONCEITO LEGAL DE TRIBUTO
Espécies Tributárias
Imposto
Taxa
Contribuição de Melhoria
Empréstimo Compulsório
Contribuições Especiais
Aula 2
Fl. 4
Dissecando o conceito
Fl. 6
Quando se diz que o tributo não constitui sanção de ato ilícito, isto quer dizer
que a lei não pode incluir na hipótese de incidência tributária o elemento
ilicitude. Não pode estabelecer como necessária e suficiente à ocorrência da
obrigação de pagar um tributo uma situação que não seja lícita. Se o faz, não
esta instituído um tributo, mas uma penalidade.
Leandro Paulsen:
denegou a ordem. Na espécie, o paciente fora condenado pelo crime previsto no art.
1º, I, da Lei 8.137/1990 (...) e sustentava a atipicidade de sua conduta, porque
inexistiria obrigação tributária derivada da contravenção penal do jogo do bicho
(Decreto-Lei 6.259/44, art. 58). O Min. Dias Toffoli, relator, assinalou que a
definição legal do fato gerador deveria ser interpretada com abstração da validade
jurídica da atividade efetivamente praticada, bem como da natureza do seu objeto
ou dos seus efeitos. Ressaltou que a possibilidade de tributação da renda obtida em
razão de conduta ilícita consubstanciar-se-ia no princípio do non olet. Assim,
concluiu que o réu praticara sonegação fiscal, porquanto não declarara suas receitas,
mesmo que resultantes de ato contravencional. O Min. Luiz Fux aludiu ao caráter
sui generis da teoria geral do direito tributário. Acrescentou que seria
contraditório o não-pagamento do imposto proveniente de ato ilegal, pois haveria
locupletamento da própria torpeza em detrimento do interesse público da
satisfação das necessidades coletivas, a qual se daria por meio da exação tributária.
Vencido o Min. Marco Aurélio, que concedia a ordem por entender que recolhimento
de tributo pressuporia atividade legítima. Precedente citado: HC 77530/RS (DJU de
18.9.98). HC 94240/SP, rel. Min. Dias Toffoli, 23.8.2011.
Fl. 14
TRIBUTOS DIRETOS
$$
TRIBUTO
Fl. 26
TRIBUTOS INDIRETOS
Contribuinte
Contribuinte
Venda = Preço (Mercadoria + Tributos)
De Direito De Fato
ISSQN;
ICMS;
IR;
IPI;
PIS/PASEP;
COFINS;
CSLL;
CIDE;
INSS.
Fl. 28
Constituição Federal
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
IMPOSTO
Constituição Federal
IMPOSTO
IMPOSTO
IMPOSTO
Caráter retributivo
IMPOSTO
IMPOSTO
Art. 167, IV - CF
Impostos
Fl. 41
Constituição Federal
Constituição Federal
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que
sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos
discriminados nesta Constituição;
[...].
IMPOSTOS
Fl. 46
TAXAS
Tributo Vinculado
Tributo Contraprestacional
Constituição Federal
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir os seguintes tributos:
[...];
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
[...].
TAXAS
TAXAS
A palavra deriva do latim pedatus: que tem pés e indica o trânsito a pé, a
autorização que se recebe para passar por um determinado lugar (estrada,
túnel, calçada, etc.).
TAXAS
Base de cálculo
Constituição Federal
Art. 145 […].
[…].
§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo
própria de impostos.
TAXAS
Base de cálculo
atividade específica, seja serviço ou exercício do poder de polícia e, por isso, não se
atém a signos presuntivos de riqueza. As taxas comprometem-se tão somente com
o custo do serviço específico e divisível que as motiva, ou com a atividade de polícia
desenvolvida. A base de cálculo proposta no art. 6º da Lei 9.670/1983 atinente à
taxa de polícia se desvincula do maior ou menor trabalho ou atividade que o poder
público se vê obrigado a desempenhar em decorrência da força econômica do
contribuinte. O que se leva em conta, pois, não é a efetiva atividade do poder
público, mas, simplesmente, um dado objetivo, meramente estimativo ou
presuntivo de um ônus à administração pública. No tocante à base de cálculo
questionada nos autos, é de se notar que, no RE 88.327/SP, rel. min. Décio Miranda
(DJ de 28-9-1979), o Tribunal Pleno já havia assentado a ilegitimidade de taxas
cobradas em razão do número de empregados. Essa jurisprudência vem sendo
mantida de forma mansa e pacífica.
RE 554.951, rel. min. Dias Toffoli, j. 15-10-2013, 1ª T, DJE de 19-11-2013.
Fl. 67
Fl. 68
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Previsão Constitucional
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Tributo Vinculado
Tributo Contraprestacional
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Linha do Tempo
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Linha do Tempo
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Aspectos Históricos
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Sob a ótica do Estatuto das Cidades
O Estatuto da Cidade (L.F. nº 10.257/2001), a Contribuição de Melhoria e o
IPTU como instrumentos tributários e financeiros da política urbana (art.
4º, inciso IV, alínea “b”) e define os objetivos e as diretrizes gerais da política urbana
(art. 2º). Do rol de diretrizes gerais, duas relacionam-se diretamente com o papel
que a Contribuição de Melhoria pode exercer no âmbito do ordenamento e
desenvolvimento urbano municipal:
a) a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do
processo de urbanização (art. 2º, inciso IX), na medida em que a
arrecadação pode constituir-se em fonte de receita para os
municípios;
b) a recuperação das inversões públicas das quais tenha
resultado valorização de imóveis urbanos (art. 2º, inciso XI), princípio
que se relaciona diretamente ao próprio fato gerador, qual seja, a
existência de benefício individual, na forma de valorização de imóvel
particular, decorrente de obra pública.
Trata-se de modalidade tributária que possibilita a recuperação da expressão
financeira da valorização imobiliária auferida por imóveis privados em decorrência
de realização de obras públicas.
Fl. 75
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Princípios legitimadores
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Cronologia
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Limite do custeio
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Previsão Constitucional
Fl. 81
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Conceito de contribuições
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Definição doutrinária
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Subespécies
Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/43749657/contribuicoes-
especiais-esquema
- Acessado em 17/05/2020.
Fl. 88
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Sociais
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário. 11ª ed. rev. e ampl., Salvador: Ed. JusPODIVM, 2017, p. 92.
Fl. 89
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Folha de salários
Seguridade Social Empregador/Empresa Rec./Faturamento
(art. 195 – CF/88) (Art. 195, I – CF/88)
Lucro
Trabalhador
(Art. 195, II – CF/88)
Art. 149, “caput” – CF/88
As Contribuições
Sociais são aquelas que
Receitas de Loteria
Sociais
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Constituição Federal
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes
sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas
alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência
Social;
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
[...].
Fl. 91
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Constituição Federal
Art. 195 [...].
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a
garantir a manutenção ou expansão da seguridade
social, obedecido o disposto no art. 154, I.
Fl. 92
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Competência Residual
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Sociais Gerais
Salário Educação
Constituição Federal
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de
dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte
e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino.
[...].
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de
financiamento a contribuição social do salário-educação,
recolhida pelas empresas na forma da lei.
[...].
Fl. 94
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Sociais Gerais
Contribuição do Sistema “S”
Constituição Federal
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as
atuais contribuições compulsórias dos empregadores
sobre a folha de salários, destinadas às entidades
privadas de serviço social e de formação profissional
vinculadas ao sistema sindical.
NOTA: O Sistema S começou a ser estruturado no país em 1942 para oferecer uma rede de ensino
que melhorasse a produtividade da mão-de-obra e serviços culturais e de lazer com financiamento
garantido, mas sem depender da gestão pública. Ele é composto por nove entidades: SESI- Ligado à
indústria, oferece opções culturais, de lazer e esporte, além de serviços de saúde; SENAI- Ligado à
indústria, oferece cursos e assessoria técnica; SESC- Ligado ao comércio, oferece opções culturais, de
lazer e esporte; SENAC- Ligado ao comércio, oferece cursos; SEBRAE- Ligado à micro e pequena
empresa, oferece cursos e apoio para acesso a crédito; SENAR- Ligado ao agronegócio, oferece
cursos; SESCOOP- Ligado às cooperativas, oferece cursos e assessorias ao setor; SEST- Ligado ao
setor dos transportes, oferece opções culturais, de lazer e esporte; SENAT- Ligado ao setor dos
transportes, oferece cursos. Essas entidades têm representações nacionais que
supervisionam as regionais nos Estados.
Fl. 95
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Constituição Federal
Art. 149 [...].
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que
trata o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou
serviços;
III - poderão ter alíquotas:
a) ad valorem , tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da
operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Fl. 98
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Fl. 99
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Constituição Federal
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Constituição Federal
Competência Comum
Fl. 102
Disponível em:
https://coggle.it/diagram/W0lhbqfTAlxtqJJ
B/t/contribui%C3%A7%C3%B5es-especiais
– acessado em 17/05/2020.
Fl. 103
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
Constituição Federal
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
O Inciso III do art. 15 do CTN não foi recepcionado pela CF/88, que só
confere competência à União para instituir os empréstimos compulsórios
referidos nos incisos I e II desse mesmo artigo (fundidos no inciso I do art.
148 da CF/88)
Fl. 106
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
Fl. 107
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. São Paulo: Método, 2009.
AMARO, Luciano. Direito Tributário brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2006.
ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária. São Paulo: Malheiros Editores, 2005.
CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário. São Paulo: Malheiro
Editores, 2004.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 2005.
CASSONE, Vitório. Interpretação do direito tributário – Teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2004.
CONTI, José Mauricio. Federalismo Fiscal. Barueri: Manole, 2004.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direto Tributário. São Paulo: Malheiros Editores, 2006.
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 8ª ed., São Paulo: Saraiva, 2016.
MARTINS, Ives Gandra da Silva. Uma teoria do tributo. São Paulo: Quartier latin, 2005.
VELLOSO, Andrei Pitten. Constituição tributária interpretada. 3ª ed., Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 2016.