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MISSÃO DO DIREITO PENAL: resguardar os direitos jurídicos mais importantes para a própria
sobrevivência da sociedade.
PRINCIPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DOS BENS JURIDICOS: proteção dos bens jurídicos
essenciais para a sociedade. Comentado [AKF5]: Ex.: Vida, patrimônio, etc.
PRINCIPIO DA INSIGNIFICANCIA: não basta que exista um bem jurídico, mas precisa ter uma Comentado [AKF6]: O STF diz que cabe o princípio da
lesão material, se não houve lesão não houve crime. insignificância quando tem ausência de periculosidade, grau
reduzido de reprovação do ato, mínima ofensividade da
PRINCIPIO DA LEGALIDADE: ART. 01 CP : Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há conduta do agente e inexpressividade da lesão jurídica
causada
pena sem previa cominação legal.
Comentado [AKF7]: Cabe contravenção penal no principio
➢ Reserva legal ou legalidade estrita: somente a lei tem direito de disciplinar o Direito da legalidade.
penal. Comentado [AKF8]: Medida provisória não pode dispor
➢ Anterioridade da lei penal: precisa-se ter em algum lugar a informação de que tal ato sobre o DP segundo o STJ e segundo o STF sim, desde que
pode ser crime e ter uma sanção. favoreça o réu.
Pacto de San José da Costa Rica Comentado [AKF9]: Documento no qual estabelece
direitos fundamentais da pessoa humana
PRINCIPIO DA OFENSIVIDADE: Somente condutas que lesionam ou ameaçam gravemente os
bens jurídicos penais são passiveis de sanções. A lesão deve ainda atingir bem jurídico alheio.
➢ Crime de perigo concreto: o delito depende do resultado. Neste tipo de crime, houve a
efetividade do crime, sendo que deve ser comprovado que houve risco e houve lesão
ao bem jurídico.
➢ Crime de perigo abstrato: quando não se precisa ter um resultado para ser Comentado [AKF10]: Ex. Dirigir embriagado. Não precisa
considerado crime. Neste caso, houve a proximidade com o perigo, onde poderia ou ter afeto algum bem jurídico, mas o simples fato de dirigir
alcoolizado já põe em risco bens jurídicos tutelados pelo
não ter lesionado um bem jurídico. estado.
PRINCIPIO DA RESPONSABILIDADE PESSOAL: diz que a pena não passa da pessoa do Comentado [AKF11]: Aqui encontramos a
condenado. obrigatoriedade da individualização da ação e da pena.
➢ Teoria monista: nesta teoria o autor e os participes do crime acabam sofrendo penas
diferentes.
PRINCIPIO DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: precisa que seja provado no crime que ouve
dolo ou culpa por parte do agente
PRINCIPIO DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA: não existe no direito penal, nem sei pq está no
meu caderno, mas seria um crime, ou melhor, um dano sem culpa.
PRINCIPIO DA ISONOMIA: todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza.
Art. 5º CF
LEI PENAL:
➢ LEI PENAL EM BRANCO: precisa de complementação vinda de outro dispositivo Comentado [AKF12]: EX.: Lei de drogas 11.373/2006 em
normativo. seu artigo 28 diz que precisa de complementação da ANVISA
para ver o que é droga
➢ LEI PENAL INCRIMINADORA: define as infrações penais, proibindo ou impondo
condutas, sob ameaça de sanções.
➢ LEI PENAL NÃO INCRIMINADORA: determina certas condutas como licitas, afasta Comentado [AKF13]: EX.: art 25 da CP, legitima defesa é
culpabilidade do agente, esclarece conceitos e fornece princípios gerais para a uma conduta licita
aplicação da lei penal Comentado [AKF14]: Art. 28 da CP § 1 onde fala da
➢ LEI PENAL NO ESPAÇO: cuida do lugar onde o crime é praticado, servindo como embriaguez acidental, onde se exclui a culpa de atos feitos
sobre efeito de álcool quando a pessoa é forçada a beber ou
parâmetro para solucionar soluções onde o crime se inicia em um lugar e tem sua quando não sabe que havia drogas em sua bebida.
consumação em outro.
Comentado [AKF15]: Neste caso temos o art. 5 CP, que
1. Tempo do crime: vincula o tempo ao momento da ação ou da omissão, não delimita as funções de aplicação das leis incriminadoras. Art.
importando o momento do resultado. A teoria que se dá ao artigo 4º da CP é a teoria 14 CP viabiliza as tipicidades do fato, etc.
da Atividade.
2. Lugar do crime: Art. 6º CP “considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a
ação ou a omissão, em todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria
produzir-se o resultado. A teoria que se dá é a da UBIQUIDADE.
MACETE: L ugar
U biquidade
T empo
A tividade
Extraterritorialidade: crimes cometidos no estrangeiro, serão de responsabilidade brasileira Comentado [AKF17]: Lembrando que esses crimes devem
quando for: crime contra a vida ou a liberdade do presidente da república, patrimônio público, acontecer contra brasileiros ou praticado por um
administração pública em outro país, genocídio.
Conceito de crime e de contravenção: se dá como crime a infração penal que comina com
reclusão ou detenção, já a contravenção é pena simples e multa.
Leis das contravenções penais: só é aplicado contravenção em território nacional, não cabe
tentativa, ação pública incondicionada. Comentado [AKF18]: É uma ação promovida pelo
ministério publico
TEORIA FINALISTA: o crime nesta teoria é um fato típico, antijurídico e culpável. Nesta teoria
busca verificar se houve dolo ou culpa na sua conduta, para verificar qual foi a intenção do Comentado [AKF19]: Estão diretamente relacionados a
agente ao cometer o delito. conduta do agente
➢ FATO TIPICO: fato humano indesejado. Neste caso precisa ter a conduta, o resultado, o
nexo causal e a tipicidade penal.
DOLO DIRETO: prevê o resultado, busca a realização do mesmo. Comentado [AKF20]: Planejar e matar alguém
DOLO EVENTUAL: não busca um resultado certo, apenas um resultado. Comentado [AKF21]: Agredir uma pessoa não se
importando se ela irá morrer ou não
CULPA CONSCIENTE: prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra Comentado [AKF22]: Atear fogo em um área para
desmatamento achando que não irá se alastrar
CULPA INCONSCIENTE: não prevê o resultado, mas era obvio que a merda toda ia acontecer
Comentado [AKF23]: Ultrapassar em um lugar proibido
ERRO DE TIPO: ART. 20 CP. O agente não sabe o que faz, sendo assim, afasta o dolo e a culpa Comentado [AKF24]: EX. mando o meu vizinho levar um
da pessoa. Neste caso, há uma isenção de pena. saco de farinha para a meu irmão que mora no outro lado da
cidade. No caminho, o burro do meu vizinho deixa cair o
saco na frente de um policial que estava fazendo uma
operação contra drogas e descobre que não era farinha, mas
ERRO DE PROIBIÇÃO: ART 21 CP. O agente não sabe que o que faz é ilícito. Exclui a sim cocaína. Meu vizinho e entrega, eu vou presa e não
preciso fazer a prova de penal, já o desgraçado diminui a
culpabilidade por desconhecimento da lei, mesmo que não se possa alegar tal pena dela.
desconhecimento. Temos aqui o erro de proibição inevitável onde a pessoa fica isenta da pena
Comentado [AKF25]: Um holandês drogado vem para o
e o erro de proibição evitável, onde consegue diminuir a pena. Brasil e acha que pode portar e consumir maconha.
Comentado [AKF26]: Não tem a consciência da ilicitude.
Comentado [AKF27]: Se omite a ilicitude, mesmo
DEUS ME DENFENDERAY NESSA PROVA!!!!! sabendo que poderia buscar se era crime ou não.