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DIREITO PENAL

 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL:


 Princípio da RESERVA LEGAL ou da ESTRITA LEGALIDADE: Não se pode atribuir uma
conduta criminosa a alguém se não tiver uma lei prevendo aquilo como crime. Ao agente
só pode ser imputado um crime se houver uma lei.
 NÃO HÁ CRIME SEM LEI ANTERIOR QUE O DEFINA, NEM PENA SEM PRÉVIA
COMINAÇÃO LEGAL.
 Somente LEI ORDINÁRIA ou LEI COMPLEMENTAR pode criar crime.
 Não pode ter Medida Provisória sobre matéria relativa a Direito Penal.
 Princípio da taxatividade: Não basta ter somente uma lei prevendo que é crime, esta
norma penal tem que ser específica, ou seja, tem que prever uma conduta específica e
uma pena específica.
 A tipificação de conduta como crime deve ser feita por meio de lei em sentido formal e
material.
 Analogia IN MALAM PARTEM e costumes não podem criar crimes.
 A União tem competência privativa de legislar sobre normas gerais em matéria penal.
 O princípio da legalidade se aplica às medidas de segurança.

 Princípio da anterioridade: Não há crime sem lei anterior que o defina.


 Princípio da individualização da pena: A cada situação aplica-se ao sujeito uma pena
individualizada.
 Princípio da personalidade ou da intranscendência: Ninguém será punido em razão de um
ato praticado por outra pessoa, porém poderá alcançar os bens patrimoniais do indivíduo
punido.
 Princípio da alteridade: Para que haja crime, terá que ofender a bens jurídicos alheios.
Ofender bens jurídicos próprios não há crime.
 Princípio da intervenção mínima: Só atua quando a criminalização de uma conduta for
indispensável para proteger bens e interesses.
 Princípio da fragmentariedade: Direito penal deve tutelar os valores considerados
fundamentais para a sociedade, e não todos os bens jurídicos. Se um outro ramo do
direito protege um determinado bem jurídico, não é necessário que o direito penal
também proteja.
 Princípio da subsidiariedade: O direito penal é subsidiário, ou seja, primeiro tenta
resolver o ilícito com outro ramo do direito, se não for suficiente, se valerá do ilícito
PENAL.

 Princípio da ofensividade: Para que haja crime, tem que gerar uma lesão ou um perigo de
lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal.
 Princípio da responsabilidade penal subjetiva: Precisa ter dolo ou culpa na conduta para
que seja imputado crime a uma determinada pessoa. Não se admite no Direito Penal a
responsabilidade objetiva.
 Princípio da isonomia: O direito penal se aplica a TODOS.
 Princípio da proibição do no bis in idem: Proibição de dupla punição pelo mesmo fato. Um
crime não pode ser responsabilizado 2x.
 OBS.: A REINCIDÊNCIA PENAL NÃO PODE SER CONSIDERADA COMO CIRCUNSTÂNCIA
AGRAVANTE E, SIMULTANEAMENTE, COMO CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL.

 PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: Aplica quando não houver tipicidade material. Funciona


como causa de exclusão da tipicidade material.
 Tipicidade formal: Quando a conduta do agente se adequa perfeitamente a norma
penal.
 Tipicidade material: Efetiva lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico protegido pela
norma penal.
 OBS.: QUANDO A TIPICIDADE MATERIAL É EXCLUÍDA GERA A ATIPICIDADE DA
CONDUTA.
 Natureza Jurídica: Causa supralegal (não está previsto em lei) de exclusão da
tipicidade.
 Critérios:
 Valor do bem: Valor econômico (sendo inferior a 10% do salário-mínimo) e valor
sentimental.
 Condição econômica da vítima.
 Consequências do crime e modus operandi.
 Requisitos objetivos (aplicados cumulativamente):
 Mínima ofensividade da conduta (MOCÓ);
 Nenhuma periculosidade social da ação (NEN PESA);
 Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento (REGRA);
 Inexpressividade da lesão jurídica provocada (ILEJU).
 Requisitos subjetivos:
 Criminoso habitual;
 Militar.
 O princípio da insignificância é possível que seja aplicada ao reincidente.
 Aplicação do Princípio da Insignificância:
 Furto;
 Furto noturno: Em regra, não se aplica.
 Restituição de bens furtados à vítima: Não se aplica o princípio.
 Furto qualificado: Em regra, não será aplicado. Mas a depender do caso concreto é
possível aplicar o princípio.
 OBS.: NÃO SE APLICA O PRINCÍPIO A CRIMES DE ROUBOS, EXTORSÃO E DEMAIS
COMETIDOS COM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA. NÃO SE APLICA A CRIMES
CONTRA A FÉ PÚBLICA E CRIMES PREVISTOS NA LEI DE DROGAS. NÃO SE APLICA A
CRIME DE CONTRABANDO. NÃO SE APLICA CRIMES RELACIONADOS A VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E TAMBÉM CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
 OBS.: É POSSÍVEL A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO AOS ATOS INFRACIONAIS.
 PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA IMPRÓPRIA: HÁ CRIME, ENTRETANTO O ESTADO
PERDE O INTERESSE NA APLICAÇÃO DA PENA. Irrelevância penal do fato. Natureza
jurídica de extinção da punibilidade.

 LEI PENAL NO TEMPO:


 Aplica-se a lei vigente ao tempo da conduta. Salvo, excepcionalmente e sempre em
benefício do réu poderá haver a aplicação de leis que não estavam vigentes à época dos
fatos (retroatividade da lei penal benéfica).

 Retroatividade da lei penal:


 Abolitio criminis (extinção da punibilidade): Extingue-se a punibilidade pela
retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso.
 Princípio da continuidade normativa: O tipo penal é revogado, entretanto, a
conduta descrita no artigo de lei revogada passa a ser disciplinada por outro artigo
de lei.
 A abolitio criminis conduz somente à extinção dos efeitos penais, não alcançando
os efeitos extrapenais da sentença condenatória.
 Lei penal benéfica (novatio legis): Aplicação de lei posterior ao ato que irá beneficiar o
réu.
 Retroatividade da lei penal benéfica: RETROAGE. Aplica aos fatos ocorridos antes
da sua entrada em vigor.
 Irretroatividade da lei penal gravosa ao réu: NÃO RETROAGE, porque não pode se
aplicar a fatos ocorridos antes da sua vigência pois ela é mais gravosa.
 Ultratividade da lei penal: A lei penal mais benéfica tem aplicação aos fatos ocorridos
durante sua vigência mesmo após sua revogação.

 Crime continuado: Dois ou mais crimes da mesma espécie e pelas condições de tempo,
lugar, modo de execução os subsequentes são ávidos como continuação do primeiro.
REITERAÇÃO DE CONDUTAS DELITIVAS. PERDURA AO LONGO DO TEMPO.
 Crime permanente: A consumação do crime vai perdurar ao longo do tempo. Ex.:
Sequestro.

 SÚMULA 711: A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME CONTINUADO OU AO CRIME
PERMANENTE, SE A SUA (LEI) VIGÊNCIA É ANTERIOR À CESSÃO DA CONTINUIDADE OU DA
PERMANÊNCIA.

 Lei temporária: Lei que possui vigência predeterminada, isto é, tem uma data específica
para ser revogada. Aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
 Lei excepcional: Lei editada em razão de algum evento excepcional. Aplica-se ao fato
praticado durante sua vigência.
 CARACTERÍSTICAS LEI TEMPORÁRIA E LEI EXCEPCIONAL:
 Auto revogáveis;
 Ultrativas.
 Lei penal intermediária: Lei benéfica que teve vigência após a prática do ato, porém foi
revogada antes do julgamento do réu.

 TEMPO DO CRIME:
 Teoria da atividade: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão.
 Será aplicada a lei penal vigente ao tempo da conduta.
 É no momento da conduta que se apura a imputabilidade do agente.

 LUGAR DO CRIME:
 Teoria mista ou da ubiquidade: Lugar do crime é tanto aquele em que ocorreu a conduta,
bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

 LEI PENAL NO ESPAÇO:


 Territorialidade: Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido no território nacional.
 Território físico: Espaço terrestre, marítimo, aéreo, rios, lagos, baías, ilhas etc.
 Mar territorial e seu espaço aéreo: Faixa de 12 milhas marítimas de largura, medidas a
partir da linha de baixa-mar do litoral.
 Território brasileiro por extensão: As embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza
pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontre.
 OBS.: EMBARCAÇÕES OU AERONAVES DE NATUREZA PÚBLICA ESTRANGEIRA OU A
SERVIÇO DE GOVERNO ESTRANGEIRO NÃO SE APLICA A LEI PENAL BRASILEIRA.
 OBS.: TEORIA DA TERRITORIALIDADE TEMPERADA OU MITIGADA:
 Extraterritorialidade;
 Imunidades diplomáticas e de Chefe de Estado;
 Não se adota a territorialidade absoluta.

 Extraterritorialidade:
 Incondicionada: Aplica-se a lei penal brasileira, ainda que o agente for absolvido ou
condenado no estrangeiro.
 Crimes contra a vida ou liberdade do Presidente;
 Crimes contra o patrimônio ou contra a fé pública de qualquer ente federativo ou
qualquer ente da administração indireta;
 Crimes contra a administração pública;
 Crimes de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no brasil.

 Condicionada: A aplicação da lei brasileira depende do concurso de algumas condições.


Se o agente for condenado ou absolvido no estrangeiro, não se aplica a lei penal
brasileira.
 Crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
 Crimes praticados por brasileiro;
 CRIMES PRATICADOS EM AERONAVES OU EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS, OU DE
NATUREZA PRIVADA, QUANDO EM TERRITÓRIO ESTRANGEIRO QUE NÃO FORAM
JULGADOS (PRINCÍPIO DA REPRESENTAÇÃO/PAVILHÃO/DA BANDEIRA).

 Eficácia da Sentença Estrangeira: Sentença penal condenatória julgada em outro país, pode
ser homologado no Brasil para efeitos de:
 Obrigar o condenado à reparação do dano;
 Sujeitar o agente a uma medida de segurança.
 OBS.: NÃO SE HOMOLOGA SENTENÇA PROFERIDA NO ESTRANGEIRO SEM PROVA DO
TRÂNSITO EM JULGADO.
 OBS.: PARA SE APLICAR NO BRASIL, DEVERÁ PRODUZIR AS MESMAS CONSEQUÊNCIAS
DA LEI BRASILEIRA.
 OBS.: A SENTENÇA PENAL ESTRANGEIRA, PARA QUE PRODUZA EFEITOS COM
REFERÊNCIA À REINCIDÊNCIA, NÃO PRECISA SER HOMOLOGADA NO BRASIL.

 CONTAGEM DE PRAZO:
 A contagem começa a partir do primeiro dia preso, e não no dia seguinte.
 O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos
pelo calendário comum (gregoriano).
 É improrrogável, ou seja, pode ter início ou fim em qualquer dia da semana, ainda que
feriado.
 Prazo em dias: Conta dia a dia.
 Prazo em meses: Conta até o dia anterior ao dia que foi iniciado esse prazo. Ex.: Início
15/12 -> 14/01 (1 mês).
 Prazo em anos: Conta até o dia anterior ao dia que foi iniciado esse prazo. Ex.: 01/07/2019
-> 30/06/2022 (3 anos).

 ANALOGIA E INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA DA LEI PENAL:


 Interpretação analógica: Admitida no direito penal brasileiro. Pode beneficiar como
também prejudicar o réu.
 Recurso que permite a ampliação do conteúdo da lei penal, através da indicação de
fórmula genérica pelo legislador.
 Analogia: Admitida no direito penal brasileiro. Forma de integração da lei. Só pode ser
usada para beneficiar o réu, nunca para prejudicá-lo.
 As leis penais devem ser interpretadas sem ampliações por analogia, salvo para
beneficiar o réu.

 CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS:


 Ocorre quando uma única conduta vislumbra a possibilidade de aplicação de dois ou mais
tipos penais.
 Requisitos:
 Unidade de fato;
 Pluralidade de leis ou normas penais de mesma hierarquia e vigentes à época do fato.
 Princípios que solucionam o conflito aparente de normas (CASE):
 CONSUNÇÃO: A NORMA MAIS GRAVE E ABRANGENTE ABSORVE A NORMA MENOS
GRAVE ABRANGENTE. O CRIME MEIO É ABSORVIDO PELO CRIME FIM.
 A questão da progressão criminosa (o agente inicialmente pretende praticar crime
menos grave, e, depois, resolve progredir para o mais grave) e do crime progressivo
(o sujeito para alcançar o crime desejado, passa por outro menos grave que aquele
primeiro), é resolvida pelo princípio da consunção.
 Alternatividade: Crimes que possuem várias condutas, mas essa prática de várias
condutas por serem da mesma natureza só irão configurar um crime.
 Subsidiariedade: Só aplica a norma subsidiária se não conseguir aplicar a norma
principal. A norma subsidiária sempre será mais branda que a norma principal.
 ESPECIALIDADE: AFASTA-SE A APLICAÇÃO DA LEI GERAL PARA QUE SE APLIQUE A LEI
ESPECIAL.

 TEORIA DO CRIME:
 Conceito material: Toda ação ou omissão que gera intolerável lesão ou perigo de lesão a
bem jurídico penalmente tutelado. Ex.: Vida, saúde pública etc.
 Conceito formal ou legal: Conduta rotulada como crime ou contravenção pelo legislador,
sob imposição de sanção penal. Conduta incriminada pelo legislador.
 CONCEITO ANALÍTICO: ELEMENTOS QUE INTEGRAM A ESTRUTURA DO CRIME.
 Fato típico: CONDUTA, RESULTADO, NEXO CAUSAL, TIPICIDADE.
 CONDUTA: Comportamento humano voluntário dirigido a um fim ilícito. Dolo e
culpa integram a conduta, se não houver nem dolo e culpa, vira culpabilidade
vazia. (TEORIA FINALISTA - ADOTADA NO BRASIL).
 A teoria clássica define o crime como um fato típico, antijurídico e culpável.
Também entende que a culpabilidade consiste em um vínculo subjetivo que liga
ação ao resultado.
 Não há crime sem conduta.
 Elementos da conduta:
 Comportamento voluntário dirigido a um fim;
 Exteriorização da vontade.
 CAUSAS EXCLUDENTES DE CONDUTA:
 Caso fortuito e força maior;
 Estado de inconsciência completa: Sonambulismo e hipnose;
 Movimentos reflexos: Reação motora automática a um estímulo externo;
 COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL: A PESSOA É COAGIDA FISICAMENTE DE TAL
FORMA QUE NÃO LHE RESTA OUTRA OPÇÃO SENÃO AGIR DE ACORDO COM
A VONTADE DO COADOR.
 OBS.: SOMENTE A COAÇÃO MORAL É ACEITA COMO EXCLUDENTE DE
CULPABILIDADE. A COAÇÃO FÍSICA NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE, MAS
SIM A CONDUTA.
 Crime doloso: Quando o agente quis o resultado (dolo direto) ou assumiu o
risco de produzi-lo (dolo eventual).
 Teoria da vontade (dolo direto): O agente prevê o resultado e tem a vontade
de produzi-lo.
 Teoria do consentimento (dolo eventual): Há dolo não somente com a
vontade de produzir o resultado, mas também quando realiza a conduta
assumindo o risco de produzi-lo.
 Dolo alternativo: A vontade do agente visa a um ou outro resultado.

 RESULTADO: Todo crime terá resultado jurídico, no entanto, nem todo crime terá
resultado naturalístico (mudança no mundo exterior).
 OBS.: O RESULTADO NATURALÍSTICO NÃO SE APLICA AOS CRIMES FORMAIS,
OMISSIVOS PRÓPRIOS E DE MERA CONDUTA.

 Ilicitude: Presumida. Excludentes.


 Culpabilidade: Imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa, potencial consciência
da ilicitude
 Infração penal: O ordenamento brasileiro adota o sistema dualista ou binário.
 Crime: Imposição de pena de reclusão ou detenção.
 Contravenção penal: Crime menor. Imposição de pena de prisão simples ou multa.

 Sujeito ativo: O sujeito que pratica a infração penal. Pode ser qualquer pessoa física capaz
com idade igual ou superior a 18 anos.
 Autor: Aquele que pratica de forma direta efetivamente a conduta.
 Partícipe e autor mediato: Presta qualquer contribuição para a realização da conduta
criminosa de forma indireta.
 Crime comum: Pode ser praticado por qualquer pessoa.
 Crime próprio: É necessária uma qualidade ou condição especial ao agente. Ex.:
Infanticídio.
 Crime de mão própria: Além de exigir uma qualidade ou condição especial ao agente, a
prática do crime não pode ser delegada a outrem. Ex.: Crime de falso testemunho.
 PESSOA JURÍDICA PODE SER SUJEITO ATIVO DE CRIME, VISTO QUE, É UM ENTE COM
AUTONOMIA COM DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

 Sujeito passivo: Titular do bem jurídico protegido pela lei penal, o qual é violado pela
prática da conduta criminosa do sujeito ativo.
 Pode ser qualquer pessoa, física ou jurídica, ainda que incapaz ou destituído de
personalidade jurídica.
 Sujeito passivo mediato: Toda conduta criminosa atinge o Estado, ainda que
indiretamente.
 Sujeito passivo imediato: É o titular do bem jurídico atingido pela conduta criminosa.
 Não pode um indivíduo ser sujeito ativo e passivo simultaneamente de um mesmo
crime.
 Objetos do crime:
 Objeto material: Pessoa ou coisa a qual recai a conduta criminosa. Ex.: Homicídio
(pessoa humana).
 Nem todo crime possui objeto material.
 Objeto jurídico: Bem protegido pela noma penal. Ex.: Homicídio (vida humana).
 Todo crime possui objeto jurídico.

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