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TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL

(DOGMÁTICA PENAL)
PROFESSORA: BEATRIZ VARGAS

16/08 - AULA 1 – Introdução


• Os códigos e o direito estão ligados ao estado e a cultura de uma sociedade estabelecida. A
cultura e as decisões políticas têm fortes influências na norma e no código penal, ex: o fato de
ter mais de uma esposa na Arábia saudita é normal, então a bigamia lá não tem o mesmo
significado do que aqui, pois a sociedade o vê como normal e no Brasil já é visto como algo
errado. Sendo as normas o resultado da vivência de uma cultura e costumes de uma
sociedade, ex: adultério ser considerado crime e nos dias de hoje não ser mais, pois a visão
social mudou e analisou que não deveria haver pena jurídica por isso. Isso é válido tanto para
a descriminação de alguma ação como criminalizar alguma.
• Quanto ao direito em relação política atualmente vê-se apenas como um agente que quer
criminalizar todas as ações não vistas como necessidade de pena, tendo como possibilidade
de ser resolvido de outro modo. Porém só se resolve com prisão, e criminalizar o ato.
• O modelo penal muda por três modos:
Modo tradicional - penitenciárias visadas em lucro, ex: APAC que são órgão de ajuda ao
penitenciário que exige que algum requerimento, com a ideia de devolver a cidadania do
preso, o colocando o mais próximo de uma normalidade social, no qual ele trabalha e tem
liberdade para usar o que deseja, e não possuem guardas, no qual o preso tem maior
liberdade, no qual muda o nome de preso ora reeducando, todavia isso não dá lucro, o que dá
lucro são as demais penitenciárias que são terceirizados por empresas que não cumprem o
projeto e só visem o lucro.
17/08 - AULA 2 – Teoria Geral do Direito Público
• Os órgãos de segurança publica são aqueles que se responsabilizam pele persecução penal
dos sujeitos que comentem crimes.
• Os órgãos legislativos se responsabilizam pela declaração de leis de persecução penal
(legislação primária), pela definição do crime e pele precisão legal da pena.
• Os órgãos judiciários executam a cominação penal.
• A mídia e os meios de comunicação são ativamente atuantes no processo penal.
• A criminologia critica se esforça em empreender um estudo pautado em maior altruísmo;
analisa a estrutura do sistema carcerário, os crimes cometidos e as variáveis relacionadas ao
criminoso para melhor adequar sua realidade.
➢ Criminalização Primaria: programação da lei penal proibitiva ao mandamental feita
pelo legislador (tarefa passiva).
➢ Criminalização Secundária: aplicação da pena pelos agentes estatais, como juízes,
policiais, procuradores, advogados (tarefa ativa).
➢ Criminalização Terciária: execução, o cumprimento efetivo da pena (poder
executivo).
• A persecução judicial se inicia a partir da denúncia e, coadjuvante a ela, tem-se a ação penal
condenatória executada por órgãos de defesa e defensores públicos que legalizam a
criminalização.
• No caso brasileiro os juízes são interventores do sistema penal pois tomam iniciativa
probatória não sendo, portanto, imparciais.

• Tipos de leis penais:


➢ Proibitiva: impõe a obrigação da abstenção da pratica de uma conduta.
➢ Mandamental: impõem a execução de determinada ação

• O direito jurisprudencial é uma forma de prevenir a parcialidade do poder judiciário.


➢ Homicídio simples: crime contra a vida
➢ Homicídio qualificado: crime contra a vida que possui características agravantes.
• Princípios Penais:
➢ Taxatividade – ser objetivo e especifico no comando da lei.
➢ Legalidade – não há crime ou ato sem lei anterior que a defina
➢ Proporcionalidade – o crime deve ser penalizado de acordo com o tipo, a natureza e a
gravidade do ato.
➢ Irretroatividade – a lei penal não atinge casos anteriores a sua vigência, salvo em
benéfico do réu.
➢ Territorialidade – aplica-se a lei penal de um território a fatos ocorridos nesse
território.
• Tipos de Infração Penal:
➢ Crime (delito): pena prescritiva de liberdade com ou sem pagamento de multa; na
modalidade de reclusão ou detenção.
➢ Contravenção Penal: penas cm raros casos se aplicam para de privação de liberdade; a
pena se resume a pagamento de multa e a penalidade simples.

• A politica penal envolve constantes tensões entre lei, ordem e garantias.

• Crimes segundo a gravidade: crimes hediondos – crimes graves – crimes médios – crimes de
pequeno potencial ofensivo
• As ideologias restritivo-punitivos que defendem a repressão como solução para a
criminalidade vêm crescendo e parecem piorar o cenário da violência.
• A possibilidade de propor ao acusado um acordo para minimizar a culpa pode ser sugerida
para casos de infração de pequeno potencial ofensivo, é chamado de transação penal.

23/08 - AULA 3- Lei Penal no Tempo


➢ Alditio crimini: é criada uma nova lei penal que descriminaliza uma conduta que era
considerada crime.
➢ Novatio Lex: é criada uma nova lei penal incriminadora de conduta não tipificada
➢ Novatio Lex in Melius: entra em vigor em nova lei que embora não revogue lei anterior, traz
benefícios ao acusado.
➢ Novatio lex in pejus: entra em vigor uma nova lei entre conduta criminal já tipificada mas
que agrava o tratamento do réu.
• Caso um individuo pratique uma conduta considerada crime, seja penalizado e cumpra a pena
para pouco depois ser criada uma nova lei penal que descriminalize o ato, a retroatividade da
lei beneficia posterior anula o histórico criminal do réu.
• As legislações de medo geral so possuem prazo de vigência determinado em caso de leis
temporárias (provisórias) ou excepcionais. A lei penal também tende a ter prazo
indeterminado.

• Estrutura da Norma Penal Incriminadora:


➢ Preceito: implícito na parte descritiva da norma; é determinado a contrario sensu da
parte descritiva da norma (oposto do comando imperativo).
➢ Sanção: descrição da penalidade a ser aplicada ao tipo descrito na norma penal.
• Somente uma norma penal nova pode revogar outra em vigor, apesar de existirem discussões
para defender a revogação por desuso. Uma conduta que é praticada ou tolerada pela ampla
maioria da sociedade não pode ser criminalizada. O tempo da lei deve se levar em conta o
tempo da ação ou omissão, nova lei só será aplicada a crimes cometidos após a data de
promulgação.
• A lei penal de um território é aplicada a fatos ocorridos nesse território (expressão da
soberania da jurisdição de uma nação). Existem exceções como a imunidade diplomática que
confere imunidade penal a entidades politicas representando seu país em território
estrangeiro, a suas famílias, ao prédio da embaixada, ao carro e à mala diplomática. Nesse
caso o embaixador responde pelo crime cometido na jurisdição de seu país de origem.
• A obliquidade determina que o lugar do crime é onde ocorre a ação ou omissão, ou ainda da
hipótese de tentativa da ação (ação e resultado se distinguem e na determinação da legislação
a ser aplicada ao crime leva-se em conta a ação).

• Extraterritorialidade: A lei penal ultrapassa os limites do território geográfico de um Estado,


ela e aplica a certos fatos ainda que sobe jurisdição estrangeira. Os países podem decidir
quando as legislações extrapolam o território interno, são soberanos para isso.
➢ Incondicionada: em se tratando de pessoas ou propriedade do Estado (art. 7, I)
➢ Condicionada: depende de certos critérios para se aplicar ao agente (art. 7, II, 2ª)
➢ Supercondicionada: além das condições anteriores pede requisitos mais específicos
(art. 7, II, 3º).

24/08 – AULA 4 – Lei Penal no Espaço


• O principal limitador de um espaço é a força, cujo é seu território até onde se consegue
conquistar. Território para lei corresponde tanta a terra (físico) quanto espaço areio, contando
com todas as navegações (navios ou aeronaves) é considerado território Estadual,
independente de onde ele esteja, mesmo que o mar (considerado terra de ninguém, lei da
bandeira), ou seja, hasteando a bandeira no navio ou na aeronave, o móvel passa a ser dele.
• Imunidade Diplomática: é uma imunidade politica conferida a um representante politico
(embaixador), onde ele possui a imunidade que se expande a sua família, empregados, o
prédio da embaixada, mala diplomática; essa imunidade é a isenção do poder penal do Estado
que recebe, e leva todos os casos a seu Estado, é absoluta e ele só responderá o crime se em
seu país for considerado crime. Porém ele só tem imunidade penal e não civil, afinal ele está
no país e esta submetida a essa norma.
• Território se encontra no código penal, no artigo 5º, onde mora a exceção diplomática. A
extraterritorialidade (art. 7) compete a exceções e extensões do território.
• O tempo do crime é considerado o tempo da ação, e o lugar do crime é o lugar da ação. A
teoria da obliquidade considera o lugar do crime de forma mais ampla, sendo o lugar da ação,
o território e onde deveria ter sido, ou seja, a tentativa, se encontra no artigo 6º, tem função
de evitar lacunas.
13/09 e 14/09 – AULA 6 e AULA 7– Teoria do Crime (Art. 13)
• Conceito analítico de crime: podemos encontrar conceitos bi partidários e tri partidários,
considerando que é necessário considerar a tipicidade, ilicitude ( a soma é igual o injusto), e
culpabilidade. Podendo ser dividido em típico (estudo, culpabilidade), ilício (antijurídico), e
culpável.
• A sanção penal tem como pressuposto a pratica do típico: ilícito e culpável. As condições de
culpabilidade é objetiva (não depende da vontade/conduta do sujeito).
• O conceito pode se pensar como “injusto culpável”, o conceito de “injusto” se diz a uma
escolha valorativa do legislador, negativo, a ilicitude vem antes da tipicidade formal.
• A tipicidade é um juízo de adequação da conduta concreta e o modelo abstrato contido na lei,
por exemplo, tipo penal.
• A ilicitude (antipreceito) e o sentido de contrariedade ordenamento legal, representa uma
violação do preceito, não esta autorizado a realizar tal atitude, sendo elas violai-a norma, o
que interessa ao crime é o ilícito típico.
• Esse casamento da contrariedade e da adequação se nasce o injusto.
• A culpabilidade é um juízo mais complexo, podendo se representar pela exigibilidade de
conduta normativa, exigibilidade de conduta diversa daquela que foi praticada (era esperado
do sujeito outra conduta), tendo que se caracterizado como capaz de ser adequar a norma.
➢ Se diferenciando de crime tipi o e antijurídico, no qual a culpabilidade é pressuposto
do crime, sendo que no outro modelo tudo seria pressuposto do crime.
• A teoria do tipo: o tipo não é neutro, ele é carregado de um juízo de valor, o tipo é um
conjunto de elementos que servem para descrever o tipo penal.

• Tipo Penal:
➢ Ação: a conduta, positiva ou negativa (ação ou omissão), sem a qual o resultado não teria
acontecido. A omissão é um “fazer nada” e um poder de agir com o dever esperado. Tem que
se olhar a possibilidade da ação, a omissão é o conceito normativo e naturalístico. A partir do
art. 135 se trata do portador do direito garantido é o partidor.
 Omissão: própria/pura decorre da própria descrição normativa./ impropria, impura: comissivo
por omissão/ garante, garantidor: detém o poder de agir.
 Omissão genuína: qualquer pessoa / Omissão especial: pessoa que tem maior papel a agir, ex:
bombeiro.

• Para que exista ação basta a existência da vontade (de agir), a conduta típica, sendo ela livre
ou não (segundo a vontade do autor).
• Teoria casualista da ação: seria um movimento corporal voluntario que produz uma
modificação exterior, mesmo que a vontade não seja livre há ação. Esse conceito fica
ultrapassado pela teoria finalista da ação. Para teoria causal, para definir ação não necessita
da precisão da vontade (a intenção), essa característica seria analisada na causalidade. Regra
da causalidade é a existência da vontade.
• Teoria Finalista: a ação humana é sempre finalista, o ser humano sempre busca pela
satisfação. Ação e o comportamento é dirigido ao fim, sendo esse conceito criticada sendo
apenas uma solução dolosa. A finalidade não é um resultado típico. A ação dolosa é aquela
que visa resultar uma ação típica.
• Resultado: a modificação do mundo exterior, podendo ser uma lesão ou perigo de lesão
jurídica. O que é inaceitável é o resultado presumido (achismo como “solução”).
 Perigo concreto de lesão: a possibilidade de um dano, mesmo que não tenha se
realizado, não precisa ter bem jurídico envolvido, ao assumir a possibilidade da causa
de dano já é assim crime.
 Lesão: dano do bem jurídico, limite máximo.
 Naturalístico: pode ser descrito o resultado, e o efeito natural.
 Normativo: não pode ser descrito, necessita da analise da modificação exterior
(crimes de ação sem resultado), o resultado se confunde com a própria ação.
• A ponte entre ação é resultado é a causalidade, nexo causal (art. 13 § 1º), teoria da
equivalência dos antecedentes causais (tudo aquilo que interveio para a produção do resultado
é a causa, sendo criticada por ser muito ampla).
 A teoria da imputação objetiva visa impor uns corretivos aos excessos, os desvios da
teoria da equivalência.
• Entre a ação e o resultado, existem ações preexistentes comitentes e supervenientes:
 Preexistentes Comitentes: causas existentes antes da ação, uma condição que facilitou,
interveio no resultado. Ex: ataque cardíaco, vitima atingida por um tiro, o ataque
facilitou a morte da vitima e sem o tiroteio não causaria o ataque cardíaco.
 Supervenientes: uma causa que acontece em momento temporal posterior ao
resultado, uma causa B no caso seria superveniente.
• Causalidade: a causalidade na ação é tudo aquilo que o individuo fez e capaz de produzir um
resultado. Na omissão é aquilo que foi deixado de fazer é produz o resultado.

20/09- AULA 8– Teoria do Crime


• Para existência da imputação causal, necessidade da relação entre a ação e o resultado, o
resultado só é imputado por aquele que propôs a causa, (nexo causal), não há imputação
meramente objetiva, pra ter ação de relevância jurídica, se necessita da vontade, a vontade da
ação (culpa) e a vontade do resultado (dolo). A relação psicológica da causa com o resultado,
o autor sempre será aquele que causou o resultado.
• Toda imputação causal que é objetiva, pode causar o regresso das causas, a teoria afirma que
mesmo havendo causalidade, não haverá imputabilidade, partindo de dois princípios: o autor
é quem criou ou incrementa o risco de realização de resultado (impõem ao Estado demonstrar
a materialidade do resultado que prove o risco), em segundo, que um risco como obra
material do autor.
• Fica excluído a imputação: se o agente tiver diminuído o risco pro bem jurídico, o agente não
tiver aumentado o risco, se o risco era permitido, se o resultado não materializar no resultado
típico, se o resultado (na forma como ocorrido) não incluir no âmbito do alcance do tipo.
• A distinção entre risco e perigo: o perigo se espera a qualquer momento, se espera qualquer
resultado, o risco é algo mais específico, o resultado é o dano.
 Todo risco é probabilidade é uma maior exposição ao perigo, e o perigo seria uma
possibilidade, porém nem tão exposto ao risco.
• Elementos do tipo:
 Ação
 Causalidade
 Resultado
 Bem jurídico
 Elementos subjetivos: especiais – fins de agir / gerais – possui em todo tipo geral dolo
e culpa.
 Sujeito ativo
 Sujeito passivo: o que sofre ação titular do direito

• O dolo não é uma vontade dirigida a qualquer resultado, abraça todos elementos do tipo.
• Diferença de elemento e circunstancia
 Elemento: participa da descrição do tipo, objeto: o especial fim de agir, motivação
integra o tipo.
 Circunstancia: causa pós-acidente, não há motivação, não possui a intenção de gerar o
resultado, fora do tipo.
 Motivo: o porque da vontade, uma circunstancia subjetiva.
• Elemento objetivos típicos: todos que tem haver com o agente, seja de modo integrante ou de
circunstancia subjetiva da ação, que afetam a dosagem da pena.
21/09 – AULA 9 – Capacidade de Domínio do Processo Causal
• Imputação Objetiva: o resultado esta concreto ao agente há certeza.
• Imputação Subjetiva: há uma subjetivação, uma duvida sobre a sua causa, necessita de uma
analise (duvida se há culpa dolosa ou culposa do agente).
• Dolo elemento do tipo (dolo e culpa são elementos gerais), não existe conduta sem vontade,
exibilidade da conduta, mesmo com ação (as vezes) não é culpável (tem que ter vontade).
• O dolo está no tipo, por ser mais ativo, complexo e por ter vontade que se encontra na ação
que está no tipo.
 Culpa está definida na norma.
 Dolo que esta no tipo, se chama finalista ou neutro: tripé que dos seus elementos:
consciência, representação (da realidade), da vontade.
 Consciência: elemento cognitivo / Vontade: elemento violativo.
 Vontade do resultado típico.
 Neutro: não tem consciência da iliitude
• Culpa:
 Vontade: não alcança o resultado típico, vontade da ação.
 Consciência/ Representação: depende das modalidades: cociente e inconsciente (culpa
não é previsível)
Aula 10 e 11 - 4/10 e 05/10 – Artigo18 e Artigo 19
• Culpa - corresponde a uma uniservância da previsão de cuidado
 Consciente – tem um risco que não foi assumido, tem como intervir, evitar o
resultado.
 Inconsciente – há uma possibilidade de previsão de culpa, fora disso é o acaso.
• A culpa engloba imprudência, negligência e imperícia.
 Negligência: engloba todos, é o que não observa a regra de cuidado.
 Imprudência: ação arriscada, uma observância do cuidado ativo, atua ativamente
conta ao dever de cuidado.
 Imperícia: requer a habilidade técnica na área, atuação incorreta da técnica, seja
imprudente ou negligente.
• Dolo é regra, culpa é exceção, ninguém responder por crime culposo, a pessoa só responder
que a ação estiver expressa o dolo, dolo é resultado típico.
• Dolo direto:
 Dolo de primeiro grau: ex: mesmo exemplo, mas o primeiro grau é a morte do
político, possui uma vontade ativa.
 Dolo de segundo grau: ex: sujeito que quer matar o político coloca a bomba no carro,
assumindo a morte do motorista, é uma ação que vai acontecer, ou muito dificilmente
não vai acontecer.
• Dolo eventual: assume o risco, se o indivíduo sabe que mesmo com a sua intervenção não
tem como evitar o caso, o domínio do caso, vai acontecer. Assume o risco, parece o dolo de
segundo grau, se diferenciando que no dolo eventual o agente pode evitar o resultado, porém
ele não tem o interesse de cuidado com o resultado.
• Elementos do dolo
 Consciência (representação) – consciente de todos os elementos do tipo, da realidade, do
entorno em que o sujeito se encontra, sendo todos esses elementos representados no tipo,
abrange todos os elementos do tipo.
 Vontade – no tipo, essa vontade e neutra, não valora o dolo em referência ao ilícito, essa
vontade é dirigida. Já no dolo a vontade tem um valor determinante, a fim de distinguir
culpável ou doloso.
• Erro do tipo: O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas
permite a punição do crime culposo, se previsto em lei.
 Inevitável/escusável: erro que não pode se evitar mesmo se tivesse um maior cuidado o
agente não saberia que estava atuando no erro, estava fora da sua condição de evitar o
resultado, podendo ser chamado de erro culposo, a exemplo a enfermeira que aplica veneno
no paciente a mando do médico, a mesma não sabia que estava aplicando, apenas cumpriu o
que se manda.
 Evitável/inescusável: exclui do dolo, e a culpa, ou seja, a própria tipicidade, porém a
possibilidade de punição para crime de origem culposa se tiver prescrito em lei, é um erro
que se tivesse maior cuidado poderia ser e evitável.
 Erro de pessoa – erro quando à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena.
Não se considera nesse caso, as condições ou qualidades da vitima, senão as da pessoa contra
quem o agente queria praticar o crime.
 Erro de execução
 Resultado diverso do pretendido
• O erro é uma falsa percepção da realidade, esse erro tem consequências penais, não vai
mudar o tipo penal, a exemplo o agente que mata o irmão da vítima por engano, ele se
equivoca, porém esse não é relevante para o tipo penal, vai responder do mesmo modo.
 Possível exemplo: se o agente leva um objeto por engano achando que o mesmo é seu,
ele está atuando como subtração do bem móvel mesmo que de modo não intencional,
o furto só se configurou no plano objetivo (afinal ele levou a peça), porém está no
plano subjetivo, pois o mesmo não atuou com dolo ou culpa, então ele não cometeu o
crime.
 Possível exemplo: é o erro do tipo, ou seja, a pessoa tem como consciência da norma
proibitiva, porém não sabe que está atuando na mesma (ex: senhora que plantou
maconha sem saber, ela tem consciência que é proibido, porém a mesma não saiba
que a planta que estava plantando era maconha).
• Essa definição está ligada a teoria limitada da culpabilidade. A teoria do erro se divide em
quatro teorias:
 Limitada – teoria limitada do dolo /teoria limitada da culpabilidade
 Extremada – teoria extremada do dolo / teoria extremada da culpa.

• Teoria limitada da culpabilidade: É isento de pena quem, por erro plenamente justificado
pelas circunstancias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legitima. Não há
isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Ex:
estado de necessidade legitima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício
regular de direito.

Aula 12 – 18/10 – Antijuricidade


• Antijuricidade: é um ato que antecede a própria tipicidade, o injusto é um agente da ação
incriminadora. A ordem incriminadora da conduta é a tipicidade, antijuricidade é a
culpabilidade.
• Erros relevantes não excluem tipicidade

• Erro de pessoa: a vitima não era pra ser aquela, houve um erro de alvo, porém o autor
responde pelo crime, todavia, se a pessoa que realizou a conduta de forma inconsciente ela
não respondera pelo caso, porém quem o influenciou sim. Há um engano na identidade da
vitima, crime contra a pessoa. O erro de pessoa será julgando quanto à intenção,
permanecendo crime doloso, responde como se tivesse atingido a pessoa desejada.
• Erro na execução: não há erro sobre a identidade da pessoa, por acidente ou erro no uso
atinge uma pessoa diversa do que a do alvo desejado, a regra de aplicação da pena é como se
ele quisesse alcançar aquele resultado. O erro de execução será julgado quanto à intenção,
permanecendo um crime doloso. Responde como se tivesse atingido a pessoa desejada, então
se aplica a mesma regra de tipicidade. No caso de se atingir as duas pessoas, a que desejava e
a que foi acertada por acidente, será aplicado a regra do art. 70.

• Concurso de crimes é a pluralidade de delitos, concurso de ações e resultados.


Concurso de crimes: um resultado não há concurso de crimes, com dois ou mais resultados há
existência de concurso de crimes. Se há a dolo é para ambos os crimes o concurso é
improprio, concurso material, sua punição é a soma das penas. Se há dolo apenas para uma
das vitimas a concurso é próprio, concurso formal, as regras não poderão ser aplicadas caso a
punição seja maior do e uma possível em concurso material.

• Crime Continuado: plano continuado por parte do autor afim de atingir o resultado, um
crime “parcelado”, ex: a caixa de uma loja necessita de uma valor x para pagar um divida, e
com isso ela deixa de abater o valor recebido um pouco a cada mês até da o valor, ou seja, ela
dividiu o crime, alongou o tempo, mesmo com essa característica o crime continua sendo
visto como único, ou seja, ela ira responder como furto e não como 20 furtos, não é visto no
ponto realístico (roubou 20 vezes) e sim o objetivo final. Faz de conta que todas essas ações é
vista como única, e sua punição é dada com o acréscimo de um sexto e dois terços.

• Resultado diverso do pretendido: a pessoa alcança um resultado diferente do pretendido por


erro de execução não mais resulta em erro relacionado a crime contra a pessoa, não tem mais
a pessoa como bem jurídico, o agente queria cometer um crime contra a pessoa, porém por
erro de execução ele comete um dano do bem material, sai assim do crime contra a pessoa.
Uma só ação provoca dois resultados. O correto é se aplicar a interpretação realista. Ao sair
da regra do artigo 73 é necessário se aplicar com a realidade (o que se materializou).

Aula 13 – 19/10 - Continuação


• A tipicidade é adequação ou correspondência, ou seja, comparara a realidade com a norma, é
um dos elementos do injusto.

• A antijuricidade ou ilicitude é aquilo que viola o preceito normativo, é o fato contrario da


norma, também é elemento do injusto.

• A culpabilidade é a reprovabilidade ou exigibilidade de conduta conforme o direito. Ela


pressupõe a imputabilidade (tem a capacidade de entendimento de lei, capaz de
responsabilidade penal), tem a potencial consciência da ilicitude.

• Ilícito ou antijuricidade - a ilicitude não depende da vontade do agente, para que uma
conduta seja considerada licita ou ilícita está na culpabilidade, porém na ilicitude é um juízo
objetivo, o ilícito penal é sempre um ilícito típico, ou seja, fora dessa tipicidade pode haver
um ilícito, porém não possui relevância politica. Há condutas que são tipificadas no âmbito
incriminador, porem não possui relevância civil (indenizar ou ressarci alguém, não á uma
ofensa civil) ex: andar com um cigarro de maconha, a ilicitude não tem relação com o campo
do direito privado.
• Caudas de exclusão da licitude:
 Legitima defesa – é um estado de necessidade, porém há situações que retiram a
legalidade da legitima defesa, se houver causa relevante, ex - cárcere privado, estupro.
A tipicidade esta controversa ao cumprimento do dever, atitude reativa que
pressupõem injusta agressão atual ou iminente. A injusta agressão se refere a qualquer
agressão que interfira em seu direito, tendo que ser atual ou eminente (esta
acontecendo ou prestes a acontecer, não poder ser esgotada ou não configurada). E o
ato que interrompe a ação com usos necessários para interrompera ação.
 Estado de Necessidade – permissão de ação ou omissão ilícita em nome da proteção
de bem jurídico ameaçado contra a vontade titular.
 Cumprimento do Dever Legal – exemplo do carrasco que mata um detendo a mando
de ordem superior, mesmo possuindo vontade, ele não responderá pelo homicídio,
afinal ele estava atuando a responder um dever legal.

Aula 14 – 01/11

• Conceitos de Culpabilidade
 Culpabilidade psicológica: primeiro modelo oferecido pela doutrina casualista, cujo
para eles o dolo era valorado, não havia um dolo do tipo, o dolo tinha como precisava
da vontade e consciência da ilicitude e tivesse um juízo do desvalor do próprio ato.
Nesse ato, dolo (consciência e representação, vontade do tipo e consciência da
ilicitude) e culpas não estão no tipo, e sim na culpabilidade, por esse motivo foi
denominado como psicológico.
 Culpabilidade psicológica normativa: Imputabilidade, dolo e culpa segue sendo
elementos dessa ação, com acréscimo da exigibilidade de conduta do direito ou
diversa daquele que foi praticada, se tornando normativo por esse motivo, pois ele
confronta o normativo, da à exigência do comprimento do normativo.
• Teoria Finalista: O dolo não pode ser elemento da culpabilidade, o que define a ação
humana é que o homem trabalha em fim de algo, diferente dos animais, tendo esse
pensamento se baseando na psicologia. Se não há vontade de alcançar tal resultado o agente
responde como lesão corporal, tem que se perguntar a direção de vontade. A culpa esta no
tipo, junto com dolo, eles saem da culpabilidade e ficam no tipo. Tem como elemento a
culpabilidade normativa a culpa, formada pela imputabilidade (capacidade de compreender o
caráter ilícito do fato e se determinar segundo essa afirmação), consciência da ilicitude
(elemento do dolo, sendo modificada, virou consciência potencial da ilicitude, mudou pois a
consciência pra ilicitude antes era consciência atual, no momento que ele atua que será
questionado se havia consciência da ação. Na consciência potencial pode ser que o agente
não havia consciência, porém tinha a possibilidade de fazer.), apesar de ser adotada até nos
dias atuais, a teoria foi modificada em alguns pontos, e por ultimo, e terceiro elemento,
exigibilidade de conduta.
 Podendo ser usada para definir a tipicidade, adequação da conduta.
 O ilícito é a contraposição da conduta, porém nem todos são ilícitos típicos, pois há
ilícitos que não estão formados na norma.
 E culpabilidade é a exigibilidade, juízo de reprovação, era exigível que fosse
cumprido à expectativa normativa.

Aula 15 – 08/11
• Imputáveis: Os imputáveis são aqueles incapazes de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se conforme o direito em razão de doença mental a desentendimento mental
incompleto, nesses casos e pena é reduzida.
 Voluntaria: tem a intenção, podendo se dividir em intencional (tem a intenção do
resultado, ex: beber muito mesmo sabendo que ficara bêbado) e culposa (não tem a
intenção, porem acontece).
 Exigibilidade de conduta: é o elemento da culpabilidade que caracteriza a
culpabilidade, pois é exigível do imputável que ele atue conforme a vontade da
norma, a exigibilidade de sua conduta de acordo com a norma.
• Exclusão de culpabilidade:
 Obediência hierárquica estrita não manifestamente legal: exige uma relação
hierárquica entre o chefe e seu mandante, só existe no direito público, tipo e
característico da administração publica, no privado é uma relação de trabalho, todavia,
é possível a ocorrência de uma situação similar. ) e coação moral irresistível, na
coação física absoluta não se oculta a exclusão de culpabilidade pois ele esta
impossibilitado fisicamente (ex: o vigia esta amarrado), não existe a ação, ele não age,
quem age é o outro.
 Na moral o individuo tem o controle de agir ou não, mesmo que coagido, mas agiu,
continua não sendo culpado.
• Consciência da Ilicitude: ela é aferida no momento da ilicitude, sendo exceção o exemplo da
bebedeira, porém a regra é só pode afirmar a consciência a ilicitude no momento do ato, no
momento da ação é que essa consciência tem que ser analisada. No modo finalista, tem a
ideia de consciência de ilicitude potencial é aferida no momento da ação, não há uma
mudança temporária, não importa se o individuo atingiu ou não essa concedia, mas a
possibilidade dele ter a formado, o potencial é quando o individuo não deu a coisa, mas ele
poderia e deveria a potencia da consciência da ilicitude, potencia de chegar a ela. O erro de
proibição tem que excluir a potencial consciência.
• Consciência da ilicitude do ato se trata da consciência da norma penal, corresponde a
conhecimento da previsão do ato como crime. Pode se adquirir com acesso a norma ou pelo
senso da cultura, ex: saber que matar é errado mesmo nunca tendo aberto o CP e o tipo do
crime, porém se tem consciência que ele é errado .
• Erro de proibição: conhece a lei, porém formula uma consciência equivocada, um falsa
percepção de uma conduta, diferente de ser ignorante a lei. O erro pode ser evitável ou
inevitável, evitável reduz a pena e inevitável exclui a pena, tem como referencia o tipo penal.
O erro de proibição Direto tem haver com a norma incriminadora, acontece quando o
individuo interpreta mal a norma incriminadora, ele sabe (ou não) da existência da norma,
mas naquela ação ela não se configura, e o Indireto é o erro relacionado a discriminantes
putativas.

Aula – 09 de novembro
• Erros Penalmente Relevante:
o erro de tipo: erro sobre o fato, porém há vezes que são normativos, porém sempre é
erro se o erro cair sobre o normativo constitutivo, o tipo permissivo. Efeito, vai
depender se o erro for considerado evitável(culpável, pode permanecer a culpa ou a
punição ou a possibilidade de punição na modalidade culposa se houver o tipo
culposo ) ou inevitável, a consequência é a exclusão do dolo, pode se referir a um
interpretação jurídica da própria incriminação
o erro de proibição: a referencia para o erro é a ilicitude da sua conduta, se sua conduta
corresponde a um risco punível, em que condição o individuo se encontra pra definir a
sua situação. A exclusão do crime se da pela exclusão da culpabilidade, tem coo
referencia a matéria do próprio ato, se dividindo em erro de proibição direito (tem
como referencia a norma incriminadora, uma falha sobre a compreensão da ilicitude
do ato, tendo como referencia a norma incriminadora, pode se referir a um
interpretação jurídica da própria incriminação) e o erro indireto (aquele que diz o
respeito a existência ou não da causa de justificação (permissão do ordenamento
jurídico) e aos limites da causa de justificação, pode-se estar em legitima defesa, e que
esta autorizado a agir em um grua mais intenso do eu a lei permite, ele não supõem
esta em legitima defesa, ele esta, porém sua ação pode ser precipitada e inadequada, é
um erro sobre a existência da descriminante e dos seus limites, ele vai além do que a
lei permite, relatividade de proporção, obedecer uma ordem que acha ser legal, porém
ela não é, como alguns exemplos de obediência a ordem).
• Para Teoria Extremada da culpabilidade todo erro sobre causa de justificação será de
proibição indireta, não reconhece erro do tipo permissivo. Para teoria limitada da
culpabilidade o erro sobre causa de justificação pode ser de proibição indireta (extensão e
limites da norma permissiva) ou de tipo permissivo (existência de norma incriminadora).

Aula – 22 de novembro

• Concurso de pessoas – art. 29 ao 31- situação que dois ou mais sujeitos praticam o mesmo
crime, vários sujeitos ativos, podendo ser denominado de concurso eventual, pois a maior
parte das figurar típicas são formatados pensando em um único sujeito ativo (com exceções,
ex: formação de quadrilha). A diferença do concurso eventual nas outras a associação
criminosa tem caráter duradouro para realizar vários delitos e o concurso eventual não há
animus de se associar de maneira determinada, a associação acontece na hora, naquele fato,
tem o seu começo meio e fim bem delimitados, não tem como planejar futuros delitos.
• Organização Criminosa: é uma organização contra o estado, planejada, ilícita. Muitas
vezes, por abuso de poder, o concurso de pessoas acaba se confundindo ou sendo entendido
como organização criminosa. Sendo entendido hoje e qualificado como indução ao
terrorismo.
• Possui reflexo na pena, ambos os concorrentes são igualado a medida da pena.
• É definido na lei quem é autor e participe, são figuras do concurso, elas precisam se distinguir
(é necessária para analisar a pena a cada, se realmente cabe a mesma pena a ambos), é
diverso participar do ator e cumprir o ato que alcança o resultado, ex: entregar a faca não é
matar, é uma participação pro resultado. Todos são sujeitos ativos do caso.
➢ Autor: executor do resultado, realiza a conduta descrita no tipo, pratica direta e
pessoal do objeto descrito do tipo. Podendo se diferenciar entre autoria indireta
(acontece na situações quando o não executor utiliza alguém para a realização do seu
plano, essa pessoa esta coagida a agir no lugar do não autor (ex: enfermeira que mata
o paciente por troca de medicamento) que na maioria das vezes não será punível ou
culpável – podendo ser denominada como mediata) e direta (o autor é o seu próprio
instrumento, ele é quem age na sua intenção, podendo ser denominado imediata)
Coautoria: quando ambos realizam ações descritas no tipo, distribuição de papeis,
multiplicidades de concorrentes na ação do resultado, tem o elementos subjetivo que
as une a realizar o acordo (concurso). Tem a mesma índole executiva, ambos são
executores.
➢ Participe: falta a ação do âmbito do ato incriminatório, o mandante, não é executor,
não quer dizer que a pena é inferior, a principio a pena do mandante e do executor é a
mesma, depende do modo como o caso ocorreu. Podendo se diferenciar entre
instigação (participação psíquica, induz outro, encoraja a fazer o delito) ou
cumplicidade (participação material, é uma participação de menor importância).
• Agravantes específicos – art. 62:
➢ I – promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais
agentes;
➢ II – coage ou induz outrem à execução material do crime;
➢ III – instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não
punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;
➢ IV – executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.

• Artigo 29
paragrafo 1: redução da pena para participação de menor importância, sendo participação de menor
importância dependendo de caso a caso, não cabe dizer que será apenas a cumplicidade pois depende
da participação do material.

Aula – 23 de novembro
• Introdução da Teoria da Pena
• Medidas alternativas a pena: Penas que podem evitar a prisão, podem ser penas alternativas e
outras medidas (lei 1.099-95). A única pena alternativa que vigora no brasil é a pena de
multa.
Outras medidas previstas na lei:
suspensão condicional da pena (suspende a execução da pena)
suspensão condicional do processo (o agente não chega a ser punido, ainda esta em processo)
transação penal
reparação civil dos danos
Pena alternativa: segue da ideia de que a prisão deve ser evitada, ela é um mal em si mesma.
Multa (pois aparece com uma pena autônoma, aparece (quando se trata de crime) como
cumulativa a restrição de liberdade, em caso mais raro ela aparece como isolada, sendo só a
multa, ou quando a pena é alternativa o juiz pode escolher se o agente pagara com multa ou
restrição da liberdade.) A multa pode aparecer como cumulativa ou como substitutiva, ela é
uma pena coringa.
• Existe três possíveis penas:
1) Pena restritiva de liberdade;
2) Pena de multa;
3) Pena substitutiva;
• Pena de multa (art.49 até art. 52) – Juiz fixa a multa analisando a condição financeira do
agente, o valor da multa não pode ser convertido em prisão (art. 51).
• Artigo 60
• 1- art. 33 - a reclusão é vinculado a penas mais graves, e a detenção é em penas mais
medianas. Nas contraversões penais não há essa distinção pois a duração da pena é curta, e
possui pena de pouca relevância. Uma pena de detenção não se começa com prisão. Regime
de pena só se aplica a esse, sendo eles o regime fechado (pertence a segurança máxima,
isolamento celular diurno), aberto e semiaberto (não tem restrição celular durante o dia, só
vai pra cela no período da noite), tendo que ser fixados no momento da condenação. Existe
um regime inicial, um regime a medida em que o individuo vai passando o tempo de sua
pena, e tendo possível regressão de pena (retorno pra pena mais grave), e a progressão é em
caso que sua pena melhore, tendo que ser progressiva, não se pode partir do regime fechado
para o aberto de modo imediato.
• 3- art. 32 – pena restritiva de direito, todas elas são penas substitutivas

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