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Estrutura da norma:
Dois preceitos, primário e secundário (doutrina brasileira).
Outra doutrina é de que a norma teria o suporte fático, que constitui o delito e estado
perigoso e a consequência jurídica, ou seja, a pena do crime. A norma é a conjugação entre delito e
a pena. Exemplo: crime é matar alguém, quando junta o matar alguém (suporte fático) à pena
atribuída (consequência jurídica pra conduta) pro caso aí sim que se forma a norma (dessa
conjugação), ou seja, homicídio simples.
A doutrina brasileira considera a pena como preceito secundário, mas a pena já é uma
consequência e não algo prévio, um preceito.
O tempo do crime:
Dar um tiro na vítima e a pessoa só morre depois de 1 mês. Qual é o tempo do crime? O
momento do tiro ou o momento que ela veio a morrer? Existem três teoria pra esse caso: ação,
resultado e mista.
Ação/atividade = é o que o nosso código adotou (artigo 4°). É do momento da ação. Se
surgir uma lei nova, mais grave, referente à morte na metade do tempo em que a pessoa morre eu
terei que aplicar a antiga porque o resultado não importa, mas sim ação (a não ser que a lei que
surja seja benéfica, aí ela SEMPRE retroage). Na teoria do resultado eu poderia aplicar a mais grave.
Princípio da territorialidade:
Artigo 5° do Código Penal. Diz que se aplica a lei penal brasileira aos crimes praticados no
Brasil. Esse princípio é a regra, mas também excepciona. As convenções, tratados e regras
internacionais podem excepcionar esse princípio.
Temos a terra firme e as ilhas do país, mas também as águas interiores (lago Guaíba), espaço
aéreo, dentro de embarcações e aeronaves (serviço de qualquer órgão público) brasileiras aonde
quer que se encontrem também. Se acontecer um crime dentro do navio privado fora, aplica-se a
lei de fora, Uruguai por exemplo, (em alto mar importa a bandeira da embarcação), mas se for
pública é a lei do Brasil.
Se tiver um navio particular de outro país (EUA) e estiver no território do Brasil (2 milhas
marítimas) responde ao direito brasileiro, mas só o PRIVADO.
Princípio da personalidade/nacionalidade:
Proclama que a aplicação da lei brasileira seja feita quando um brasileiro comete um crime
em qualquer lugar que seja. Somente em alguns casos e só será aplicada quando ele voltar ao
Brasil.
Princípio do pavilhão/bandeira:
Confere aplicação da lei penal ao país ao qual está vinculada a bandeira da aeronave ou da
embarcação quando foi praticado.