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PRINCIPIO DA LEGALIDADE
• Art. 1º do Cp.
• Art. 5, XXXIX
Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação legal.
POSTULADOS DO PRINCIPIO
• O terrorismo estava previsto no art. 20 daLei n. 7.170/83 como a conduta consistente em devastar, saquear,
extorquir, roubar, sequestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar
atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à
manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas.
Como a Lei n. 7.170/83 não define o que são "atos de terrorismo", parte da doutrina considerava o dispositivo
inconstitucional, por ofensa ao postulado lex certa. 1182 AmISEan
• Com o advento da Lei n. 13.260/2016, a discussão perdeu sentido, já que se trouxe expressa definição de
"terrorismo" no art. 2°: consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos no art. 2°, por razões
de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de
provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade
pública.
1º cenário: em 01/04/2023, em razão de circunstâncias extraordinárias e de forma fundamentada, foi editada, pelo
Congresso Nacional, uma lei penal excepcional.
2º cenário: em 01/04/2023, em razão de circunstâncias pontuais e de forma fundamentada, foi editada, pelo Congresso
Nacional, uma lei penal temporária.
Nesses cenários, à luz das disposições do Código Penal, é correto afirmar que os fatos praticados durante a vigência da lei
penal excepcional:
Alternativas
A
somente serão por ela regidos enquanto perdurarem as circunstâncias que ensejaram a edição da norma. Por outro lado, os
fatos praticados durante a vigência da lei penal temporária serão por ela regidos, mesmo após o transcurso do período de
duração da legislação, salvo se a nova legislação for mais benéfica ao acusado;
B
serão por ela regidos, ainda que cessadas as circunstâncias que ensejaram a edição da norma, salvo se a nova legislação for
mais benéfica ao acusado. Por outro lado, os fatos praticados durante a vigência da lei penal temporária somente serão por
ela regidos no período de duração da legislação;
C
somente serão por ela regidos enquanto perdurarem as circunstâncias que ensejaram a edição da norma. Por outro lado, os
fatos praticados durante a vigência da lei penal temporária serão por ela regidos, mesmo após o transcurso do período de
duração da legislação;
D
D) serão por ela regidos, ainda que cessadas as circunstâncias que ensejaram a edição da norma Por outro lado, os fatos
praticados durante a vigência da lei penal temporária somente serão por ela regidos no período de duração da legislação.
E serão por ela regidos, ainda que cessadas as circunstâncias que ensejaram a edição da norma. No mesmo sentido, os fatos
praticados durante a vigência da lei penal temporária serão por ela regidos, mesmo após o transcurso do período de
duração da legislação;
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DE BENS
JURÍDICOS
• a) Proibir a incriminação de uma atitude interna, como ideias, convicções, aspirações e desejos dos homens.
Por esse fundamento não se punem a cogitação e os atos preparatórios do crime.
• b) Proibir a incriminação de uma conduta que não exceda o âmbito do próprio autor. Por esse fundamento não
se punem a autolesão e a tentativa de suicídio. Trata-se do princípio da alteridade.
• c) Proibir a incriminação de simples estados ou condições existenciais. A pessoa deve ser punida pela prática
de uma conduta ofensiva a bem jurídico de terceiro. Com isso, afasta-se o Direito Penal do autor, em que o
agente é punido pelo que é, e não pelo que fez.
• d) Proibir a incriminação de condutas desviadas que não causem dano ou perigo de dano a qualquer bem
jurídico. O Direito Penal não deve tutelar a moral, mas sim os bens jurídicos mais relevantes para a sociedade.
Trata-se do principio da exclusiva proteção dos bens jurídicos
PRINCÍPIO DA ALTERIDADE OU
TRANSCENDÊNCIA
Art. 59, CP. O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às
circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e
suficiente para reprovação e prevenção do crime:
PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE
SUBJETIVA
Para que o agente seja punido penalmente, não basta a mera prática
material do fato, já que se exige, também, a presença de dolo ou
culpa.
Afasta-se, com isso, a odiosa responsabilidade penal objetiva.
PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE PESSOAL OU INDIVIDUAL
Um fato que é aceito como normal pela generalidade da sociedade não pode ser crime.
Assim, apesar de se adequar à descrição legal (tipicidade formal), uma conduta não
pode ser considerada materialmente típica quando estiver de acordo com as práticas
comuns da sociedade. Por exemplo, colocação de brincos em menina recém-nascida.