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advogadojoaoricardo
DIREITO
T RI B UTÁRI O I I
DIREITO TRIBUTÁRIO
CONCEITO DE TRIBUTO
COMPULSORIEDADE (LEI):
INTRODUÇÃO
Em moeda ou cujo valor nela possa O pagamento do tributo deve ser feito em moeda corrente,
exprimir não podendo, em nenhuma hipótese, ser realizado em bens ou
serviços.
Que não constitua sansão por ato ilícito O tributo visa intervir em situações sociais ou econômicas, tributando a
renda, o consumo e o patrimônio. Não pode ser considerado punição,
INTRODUÇÃO sendo cobrado apenas quando o contribuinte emite sinal de
capacidade de pagamento.
TRIBUTOS
TRIBUTOS EXPLICAÇÃO
Contribuição de Melhoria
Contribuição de Melhoria
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Relação jurídica que decorre da lei descritiva do fato pela qual o sujeito ativo (União,
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
1. Obrigação principal: Será principal a obrigação que tiver como objeto uma
prestação de dar dinheiro.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática
ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a
que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito
aplicável.
Tabela IRPF
até R$ 1.903,98 - Isento -
de R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65 - 7,5% -
de R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 - 15% -
de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 - 22,5% -
acima de R$ 4.664,68 - 27,5% -
FATO GERADOR – ALÍQUOTA
1. Alíquota a ad valorem - percentual fixado em lei que será aplicado sobre a base de
cálculo do tributo, como Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL), Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto
sobre Serviços de qualquer Natureza (ISSQN), etc.
INTRODUÇÃO
2. Alíquota específica - é aquela aplicada sobre a unidade de medida prevista em lei,
como metros, litros e quilos. A unidade de medida é indicada na tarifa do produto
comercializado.
Exemplo, do II (Imposto de Importação) e do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados), incidentes sobre alguns produtos. Um exemplo da alíquota
específica: R$ 20,00 por cada tonelada indicada na fatura comercial.
• Legislação:
1.CTN – Arts 19 a 22
CTN
✓ Importação: “significa incorporação à economia nacional não bastando o mero ingresso nas
nossas fronteiras.”
INTRODUÇÃO
✓ Admissão temporária – Não configura o fato gerador (exemplo: quadro para exposição).
Decreto nº 6.759/2009:
Art. 353. O regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de
bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento
de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica, na forma e nas
condições deste Capítulo.
✓ Trânsito aduaneiro - Não configura o fato gerador (Passagem do produto pelo território
brasileiro com destino a outro país).
Decreto nº 6.759/2009:
INTRODUÇÃO Art. 315. O regime especial de trânsito aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria,
sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do
pagamento de tributos.
✓ Produto – termo que abrange tanto mercadoria com finalidade comercial, quanto para
simples consumo.
✓ Estrangeiro – designa o produto que tem origem em outro pais, em que nele fora produzido
pela natureza ou pela ação humana. O produto nacional que eventualmente retorne ao país
não pode ser tributado a título de imposto de importação.
Imposto Sobre Importação
Função:
INTRODUÇÃO
“Consiste no emprego de instrumentos tributários para o atingimento de finalidades não
arrecadatórias, mas, sim, incentivadoras ou inibitórias de comportamentos, com vista à
realização de outros valores, constitucionalmente contemplados.
O conteúdo potencial da extrafiscalidade é extremamente amplo, por quanto a Constituição da
República contempla um número muito grande de valores e objetivos a que subordina o estado
brasileiro” (ex.: arts. 1°, 3°, 170, 193, 194, 196, 201, 205, 215 etc.)” (RECURSO ESPECIAL Nº
1.492.832 - DF (2012/0088932-1)
FATO GERADOR:
CTN
Decreto 37/66:
Aspecto Temporal:
Alíquotas:
INTRODUÇÃO a) Alíquota Específica – Trata-se de alíquota específica por medida de valor, levando-se em conta
o peso, volume, número, superfície, extensão:
Base de Cálculo:
1. quando a alíquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as normas
do art. 7º do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT (Acordo de
Valoração Aduaneira – Decreto 1355/94);
Contribuinte:
INTRODUÇÃO
1. Decreto-Lei 2.120/1984 – Institui a Isenção ao viajante.
2. IN nº 1.059/2010, Receita Federal.
3. Arts. 6º e 7º, Portaria 440/2010, Ministério de Estado e Fazenda.
4. ou abandonados.
• Legislação:
1.CTN – Arts 23 a 28
CTN
✓ Admissão temporária – Não configura o fato gerador (exemplo: quadro para exposição).
✓ Trânsito aduaneiro - Não configura o fato gerador (Passagem do produto pelo território brasileiro com
INTRODUÇÃO destino a outro país).
✓ Produto – termo que abrange tanto mercadoria com finalidade comercial, como outros bens; abrange
também os produtos da ação humana (manufaturados ou industrializados) como da própria natureza
(produtos primários).
✓ Nacionalizados – produtos que tenham sido produzidos fora do país, mas importados para o território
nacional para uso industrial, comercial ou consumo.
Função:
FATO GERADOR:
CTN
Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos
nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.
INTRODUÇÃO
Decreto 1.578/1977:
Art.1º - O Imposto sobre a Exportação, para o estrangeiro, de produto nacional ou nacionalizado tem
como fato gerador a saída deste do território nacional.
Aspecto Temporal:
Contribuinte:
INTRODUÇÃO
O exportador, assim considerada qualquer pessoa que promova a saída do produto do
território nacional;
1. ou abandonados.
Alíquotas:
a) Alíquota Específica – Trata-se de alíquota específica por medida de valor, levando-se em conta
INTRODUÇÃO o peso, volume, número, superfície, extensão:
Base de Cálculo:
INTRODUÇÃO
A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre
concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo
Poder Executivo, mediante ato da CAMEX - Câmara de Comércio Exterior.
abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.
Legislação:
1.CTN – Arts 43 – 45
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador
a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no
inciso anterior.
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição
jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento
em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.
Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos
tributáveis.
Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir
a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de
responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
3. Disponibilidade jurídica: Decorre do crédito de valores dos quais o contribuinte possa dispor como titular
através de um título jurídico líquido, certo e exigível. O contribuinte tem incorporado ao seu patrimônio um
direito de crédito sem qualquer condição suspensiva, ou seja, pronto para ser exigido.
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador
a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso
anterior.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
Proventos deFato Gerador
qualquer Natureza
A hipótese de incidência do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza detém como elemento principal a
disponibilidade econômica ou jurídica da renda ou provento. A expressão “disponibilidade” traduz-se no conceito de disposição
jurídica: dispor juridicamente sobre um bem coisa ou direito. Desta forma, a disponibilidade econômica ou jurídica, como
elemento do fato gerador do imposto de renda, não contempla mera expectativa de acréscimo patrimonial, mas a certeza jurídica
sobre a renda ou o provento.
“A disponibilidade econômica ocorre com o recebimento da renda, a sua incorporação ao patrimônio, a possibilidade de utilizar,
gozar ou dispor dela. Por sua vez, a disponibilidade jurídica dá-se com a aquisição de um direito não sujeito a condição
suspensiva, ou seja, o acréscimo ao patrimônio ainda não está economicamente disponível, mas já existe um título para o seu
recebimento, como, por exemplo, os direitos de crédito (cheque, nota promissória etc). (CARDOSO, Oscar Valente.. RDDT, jun.
2008, p.55)”
Proventos – acréscimo patrimonial decorrente de uma atividade que já cessou, ou seja, oriundo de um fato
eventual.
Exemplo: produto de jogo; ganho de capital (bens e direitos); dividendos (isentos); 13º salário; rendimentos de aplicação.
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
Proventos deFato Gerador
qualquer Natureza
“Nos termos do art. 43 do CTN, o fato gerador do imposto de renda é a aquisição da disponibilidade econômica ou
jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza, sendo idêntica a materialidade da contribuição social sobre o
lucro. Na lição de Alcides Jorge Costa, a "disponibilidade é a qualidade do que é disponível. Disponível é aquilo que
se pode dispor. Entre as diversas acepções de dispor, as que podem aplicar-se à renda são: empregar, aproveitar,
servir-se, utilizar-se, lançar mão de, usar. Assim, quando se fala em aquisição de disponibilidade de renda deve
entender-se aquisição de renda que pode ser empregada, aproveitada, utilizada, etc" (Imposto sobre a Renda. A
Aquisição da Disponibilidade Jurídica ou Econômica como seu Fato Gerador. Limite da sua Incidência. RDT 40/105).”
( Processo AG 5036010-71.2021.4.04.0000 5036010-71.2021.4.04.0000 - Órgão Julgador: SEGUNDA TURMA –
Julgamento 31 de Agosto de 2021 Relator ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA ÁVILA).
Imposto
Imposto Sobre a Renda e Proventos de Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e Proventos
VERBA INDENIZATÓRIA:
qualquer Natureza
Verbas Indenizatórias
de qualquer Natureza
qualquer Natureza
Tema 808 – STF – Tese: “Não incide imposto de renda sobre os juros de mora devidos pelo atraso no pagamento de
remuneração por exercício de emprego, cargo ou função.”
Súmula 136 O PAGAMENTO DE LICENÇA-PREMIO NÃO GOZADA POR NECESSIDADE DO SERVIÇO NÃO ESTA
SUJEITO AO IMPOSTO DE RENDA.
Súmula 125 – STJ - O PAGAMENTO DE FERIAS NÃO GOZADAS POR NECESSIDADE DO SERVIÇO NÃO ESTA
SUJEITO A INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA.
Súmula 498 – STJ – “Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.”
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
PrincípiosNatureza
Proventos de qualquer
Elementos do Fato Ge
Pessoas
• Generalidade (art. 153,§2º, I, CF/88) – Toda e qualquer forma de renda ou provento deverá ser atribuída nos
limites e condições da lei. O tributo deve abranger todos os contribuintes que pratiquem o ato ou estejam em
igual relação com o fato descrito na hipótese de incidência.
• Universalidade (art. 153,§2º, I, CF/88) – O tributo deve incidir sobre todos os fatos descritos na hipótese de
incidência (incidir indistintamente sobre diversas espécies de rendimentos). A renda do contribuinte é como
uma unidade, sem distinção entre tipos de rendas para efeito de tributação. Regra de Cobrança
• Progressividade (art. 153,§2º, I, CF/88) – O imposto deve ser graduado por faixas, de modo que alíquotas
mais elevadas recaiam sobre faixas maiores de renda. A alíquota sofre aumento proporcional em função do
aumento da base de cálculo.
• Capacidade Contributiva (art. 145,§1º, CF/88) – O imposto sobre a renda tem caráter pessoal e será
graduado segundo a capacidade econômica do contribuinte.
• Universalidade (art. 153,§2º, I, CF/88) – O tributo deve incidir sobre todos os fatos descritos na hipótese de
incidência (incidir indistintamente sobre diversas espécies de rendimentos). A renda do contribuinte é como
uma unidade, sem distinção entre tipos de rendas para efeito de tributação. Regra de Cobrança
• Progressividade (art. 153,§2º, I, CF/88) – O imposto deve ser graduado por faixas, de modo que alíquotas
mais elevadas recaiam sobre faixas maiores de renda. A alíquota sofre aumento proporcional em função do
aumento da base de cálculo.
• Capacidade Contributiva (art. 145,§1º, CF/88) – O imposto sobre a renda tem caráter pessoal e será
graduado segundo a capacidade econômica do contribuinte. Unidade
Tributário
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
PrincípiosNatureza
Proventos de qualquer
• Exceção ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal - Art. 150,§1º, CF/88 c/c art. 150, III, “c”, da CF/88.
• Extraterritorialidade – Alcança fatos geradores ocorridos não apenas no território nacional como também fora
dele. Art. 43,§§ 1º e 2º, CTN; art. 3º,§4º, Lei 7.713/88; art. 25, Lei 9.249/95; Lei 9.250/1995.
Lei31/12/2022
Ordinária Vigência
• Art. 146, incisos
I a III
PSistema
R ITributário
N CNacional
Art. 145
ÍPIOS Resoluções do
• Art. 154, I
Art. 155,§2º, XII
JUR ao
ÍDICOS
Art. 162 Senado
Leis Ordinárias
•
e art. 156, III
Leis Complementares
DA Eficácia
LEI 111.111 Convênios
T RPublicada
I B UemT A Ç Ã O • Código
Art. 150....
03/06/2022 Tributário
Tratados
• Base de LEI 111.111
Nacional
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se
Majorou a alíquota do • aosLC
aplica tributos nº previstos
87/96nos arts.
IRPJ
Internacionais
Cálculo Art. Publicada em (ICMS)
148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a
146, incisos I 01/01/2023
a • LC
vedação do inciso116/2003
III, c, não se aplica
III Art. 150,§1º, CF/88 (ISS)previstos nos arts. 148, I,
aos tributos
• Art. 154, I 153,•I, II,LC
III e V; e 154,123/06
II, nem à fixação
• Art. 155,§2º, XII da base de (Simples
cálculo dos impostos
e art. 156, III previstosNacional)
nos arts. 155, III, e 156, I.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
Regra geral
Proventos de qualquer Natureza
• Contribuinte - Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo
de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos
tributáveis (art. 42, Lei 9.430/1996).
• Responsável pelo Pagamento – A lei pode atribuir à fonte pagadora a responsabilidade pela retenção e
pagamento do imposto (Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – art. 7º e 12º, Lei 7.713/1988).
• Base de Cálculo: Montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis
1. Contribuinte: pessoas físicas residentes ou domiciliados no Brasil – Art. 1º, Lei 77.713/1988. (Pesquisar na aula)
3. As pessoas físicas que percebem rendimentos de outras pessoas físicas devem providenciar o pagamento mensal
do imposto de renda através do denominado carnê leão. O próprio contribuinte apura o valor devido e efetua o
recolhimento. (art. 150, CTN – Lançamento por Homologação). Realiza-se o ajuste na Declaração Anual de
Rendimentos (7º, Lei 9.250/1995).
4. As pessoas que percebem rendimentos pagos por pessoas jurídicas, aplicação a retenção na fonte, conforme art.
7º, Lei 7.713/1988. Realiza-se o ajuste na Declaração Anual de Rendimentos (7º, Lei 9.250/1995). A omissão da
fonte pagadora não exclui a obrigação de declarar e pagar o imposto devido.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
qualquer Natureza
IRPF
1. Contribuinte: pessoas físicas residentes ou domiciliados no Brasil – Art. 1º, Lei 77.713/1988.
Considera-se residente no Brasil, para fins de tributação pelo imposto sobre a renda, a pessoa física:
Ganho de Capital – Tributação sobre o ACRÉSCIMO PATRIMONIAL auferido na alienação de bens e direitos,
considerando a diferença entre o preço de compra e o preço de venda.
Art. 21. O ganho de capital percebido por pessoa física em decorrência da alienação de bens e direitos de qualquer natureza sujeita-
se à incidência do imposto sobre a renda, com as seguintes alíquotas:
I - 15% (quinze por cento) sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
II - 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 5.000.000,00 (cinco milhões
de reais) e não ultrapassar R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
III - 20% (vinte por cento) sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e não ultrapassar R$
30.000.000,00 (trinta milhões de reais); e
IV - 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$ 30.000.000,00 (trinta
milhões de reais).
• (Art. 22, Lei 9.250/1995) Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de
pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão;
II - R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos.
• (Art. 23, Lei 9.250/1995) Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o
titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), desde que não tenha
sido realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de IRPF- GANHO DE CAPITAL - ISENÇÕES
qualquer Natureza
• (Art. 39, Lei 11.196/2005) Fica isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de
imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato,
aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País.
EMENTA TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BEM IMÓVEL RESIDENCIAL. IN/SRF Nº 599/2005 E ART. 39 DA LEI
Nº 11.196/2005. 1. A isenção do Imposto de Renda sobre o ganho de capital nas operações de alienação de imóvel prevista no art. 39, da Lei
11.196/2005 se aplica à hipótese de venda de imóvel residencial com o objetivo de quitar, total ou parcialmente, débito remanescente de
aquisição a prazo ou à prestação de imóvel residencial já possuído pelo alienante. 2. É ilegal a restrição estabelecida no art. 2º, §11, I, da Instrução
Normativa-SRF n. 599/2005. 3. NEGO PROVIMENTO ao recurso especial. (RECURSO ESPECIAL Nº 1.469.478 - SC (2014/0176929-5) RELATOR :
MINISTRO HERMAN BENJAMIN R.P/ACÓRDÃO : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL ADVOGADO :
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL - PR000000O RECORRIDO : PAULO ROBERTO ANTUNES ADVOGADO : PEDRO DA SILVA ANTUNES -
SC015141)
Regimes Tributários
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
qualquer Natureza IRPJ – Lucro Real
Lucro Real: Formalidade/Contabilidade/Escrituração
Definir o Lucro Efetivo.
Lucro Real
Alíquota – 15% sobre o Lucro Real. Adicional de 10% sobre o montante o lucro real que
superar, no mês (art. 2º, da Lei 9.430/96).
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
qualquer Natureza IRPJ – Lucro Presumido
O lucro presumido é uma forma de tributação que utiliza apenas as receitas da empresa para
apuração do resultado tributável do IRPJ. O tributo é calculado por resultado estimado, definido
por percentuais definidos pelo art. 15, da Lei 9249/95, Decreto 9.580/2018 (arts. 587/601).
Pode optar pelo lucro presumido a pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário
tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 ou R$ 6.500.000,00 multiplicado pelo número de
meses de atividade do ano-calendário anterior.
Alíquota – 15% sobre o Lucro Real. Adicional de 10% sobre o montante o lucro real que
superar, no mês (art. 2º, da Lei 9.430/96).
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS
A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF
Legislação:
Função:
1) Fiscal - arrecadatória
2) Extrafiscal -
O Poder Executivo detém o poder de alterar a alíquota do imposto a fim de ajustá-lo à
política monetária.
Pessoas Jurídicas
Instituições Financeiras autorizadas pela
autorizadas pelo BC Lei 14.286/2021
Negócio Jurídico
PJ autorizadas
pela legislação,
fiscalizadas pela
SUSEPE
Hipótese de incidência:
1) Operações de crédito – efetiva-se pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou
sua colocação à disposição do interessado:
a) Empréstimo sob qualquer natureza ou modalidade, inclusive mutuo, abertura de crédito, alienação à empresa que exercer
atividade de factoring de direito creditórios resultantes de vendas a prazo.
b) A lei não exige documentação probatória para incidir o tributo, bastando que a efetivação do negócio seja inequívoca.
2) Operações de câmbio – efetiva-se pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua
colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição
por este:
Corresponde a troca de moeda de um país pela de outro, ambas com existência e valor atual.
A obrigação ocorrerá no momento da efetivação da operação de câmbio ou na entrega do documento que a represente (títulos ou
cartas de crédito)
3) Operações de seguro – efetiva-se pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável:
A expressão operações de seguro compreende todos os seguros oferecidos no mercado financeiro: de vida, patrimonial, acidentes pessoais, etc.
4) Operações relativas a títulos e valores mobiliários – efetiva-se pela a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei
aplicável.
É aquela que implica transferências de propriedade dos títulos elencados pelo o art. 2º, da lei 6385/76.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS
A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF
Contribuinte:
CTN: Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
O Art. 4º, Lei 5143: considera que, nas operações de créditos e seguros, contribuintes do imposto são os tomadores de crédito e os segurados.
4) Operações relativas a Valores mobiliários – As instituições autorizadas a operar na compra e venda de títulos e valores mobiliários
Contribuinte:
CTN: Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
O Art. 4º, Lei 5143: considera que, nas operações de créditos e seguros, contribuintes do imposto são os tomadores de crédito e os segurados.
4) Operações relativas a Valores mobiliários – As instituições autorizadas a operar na compra e venda de títulos e valores mobiliários
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI)
Legislação:
Função:
1) Fiscal
2) Extrafiscal
Função:
1) Fiscal
2) Extrafiscal
• Produto – Qualquer bem produzido pela natureza ou pelo homem, destinado ao comércio, ao consumo ou
a qualquer outra utilização.
CTN - Art. 46, parágrafo único: Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido
submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como
fato gerador:
A OBRIGAÇÃO PELO PAGAMENTO DO IPI INDEPENDE DA FINALIDADE A QUE SE DESTINE O PRODUTO OU O TÍTULO
JURÍDICO A QUE SE FAÇA A IMPORTAÇÃO OU DE QUE DECORRA A SAÍDA DO ESTABELECIMENTO PRODUTOR.
IV - produtos industrializados.
Princípio da Seletividade:
STF - TEMA 501 - “É constitucional a fixação de alíquotas de IPI superiores a zero sobre
garrafões, garrafas e tampas plásticas, ainda que utilizados para o acondicionamento de
produtos essenciais.”
CTN: Art. 49. O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da
diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do
estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados.
“Compensa-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.”
Tem como objetivo impedir a cobrança sucessiva na cadeia produtiva, onerando o produto final.
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO
Creditamento 10 15 20 100
Base de Cálculo
O contribuinte lançará em seus livros contábeis as informações sobre o crédito e o débito referentes ao IPI e, havendo débito,
realizará o pagamento.
O prazo para a receita homologar o recolhimento é de cinco anos.
Havendo irregularidade no recolhimento, pagamento a menor, informações suficientes ou qualquer outra situação que retire a
idoneidade da obrigação cumprida, a União lançará de ofício o tributo, cobrando-lhe o que for devido, mais multa. (art. 149,
CTN)
Legislação:
1) Progressividade do ITR:
Art. 153, §4º, I: “será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades
improdutivas”.
Trata-se de norma que decorre de outras disposições constitucionais:
Art. 5º, XXII – Direito à Propriedade
Art. 5º, XXIII – Função Social da Propriedade
Art. 184 – Desapropriação para fins de reforma agrária
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL
FATO GERADOR:
CTN: Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o
domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
Para se considerar o fato gerador, aplica-se a definição de imóveis por natureza aplicado pelo Código Civil:
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
Para a incidência do Tributo não se leva em consideração a sua destinação, bastando que sua localização esteja foram da zona
urbana do município.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL
Contribuinte:
CTN: art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a
qualquer título.
1) Proprietária – quando todos os elementos da propriedade estiverem reunidos em uma só pessoa;
2) Efiteuse – será contribuinte o titular do domínio útil
3) Posseiro – Será contribuinte aquele que possuir animus domini.
IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO
Não existem restrições para a criação do imposto extraordinário: podem estar compreendidos
ou não na competência da União; podem ter fato gerador e base de cálculo idêntico aos
existentes (federais, estaduais e municipais)
Não integram de forma permanente o Sistema Tributário Nacional e devem ser suprimido
gradativamente, cessadas a causa de sua criação.
• Resolução SEFAZ 182/2017 – Regulamenta a Lei nº 7.174/2015, que institui as declarações de herança escritura pública, de
herança processo judicial, de doações e de dissolução conjugal e a guia de lançamento de ITD a ser emitida pela internet.
• Resolução SEFAZ 680/2013 – Dispõe sobre os procedimentos para concessão de parcelamento de Créditos Tributários.
IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)
Hipótese de Incidência:
Hipótese de Incidência:
PRINCÍPIO DA SAISINE:
Código Civil: Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)
Hipótese de Incidência:
DOAÇÃO
Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa,
por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens
para o de outra.
§1º:
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal;
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver
domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;
TEMA 825
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 851.108 - SÃO PAULO
Ação direta de inconstitucionalidade por omissão. Direito tributário. ITCMD. Mora legislativa na edição da lei
complementar a que se refere o art. 155, § 1º, inciso III, da Constituição Federal. Inconstitucionalidade.
Estabelecimento de prazo para que o Congresso Nacional adote as medidas legislativas necessárias para suprir a
omissão.
1. No julgamento do RE nº 851.108/SP, Tema nº 825, a Corte fixou a tese de que “[é] vedado aos estados e ao
Distrito Federal instituir o ITCMD nas hipóteses referidas no art. 155, § 1º, III, da Constituição Federal sem a
intervenção da lei complementar exigida pelo referido dispositivo constitucional”.
2. Passados mais de trinta e três anos do advento da Constituição Federal, não houve a edição de tal lei
complementar. Ademais, a inertia deliberandi pode configurar omissão passível de ser reputada inconstitucional
no caso de os órgãos legislativos não deliberarem dentro de um prazo razoável sobre projeto de lei em tramitação.
Precedente: ADI nº 3.682/DF.
3. Ação direta de inconstitucionalidade por omissão julgada procedente, declarando-se a omissão inconstitucional
na edição da lei complementar a que se refere o art. 155, § 1º, inciso III, da Constituição Federal e estabelecendo-
se o prazo de 12 (doze) meses, a contar da data da publicação da ata de julgamento do mérito, para que o
Congresso Nacional adote as medidas legislativas necessárias para suprir a omissão.
Herança x Meação
Herança x Meação
CONTRIBUINTE
O contribuinte do imposto é o beneficiário, usufrutuário, cessionário, fiduciário, herdeiro, legatário ou
donatário, assim entendida a pessoa em favor da qual se opera a transmissão do bem ou direito, por
doação ou causa mortis.
Alíquotas:
• Art. 155,§1º, IV, CR/88 – 8% , Resolução nº 9/92:
• I - 4,0% (quatro e meio por cento), para valores até 70.000 UFIR-RJ;
• II - 4,5% (quatro e meio por cento), para valores acima de 70.000 UFIR-RJ e até 100.000 UFIR-RJ;
• III - 5,0% (cinco por cento), para valores acima de 100.000 UFIR-RJ e até 200.000 UFIR-RJ;
• IV - 6% (seis por cento), para valores acima de 200.000 UFIR-RJ até 300.000 UFIR-RJ;
• V - 7% (sete por cento), para valores acima de 300.000 UFIR-RJ e até 400.000 UFIR-RJ;
• VI - 8% (oito por cento) para valores acima de 400.000 UFIR-RJ
Obrigação Acessória:
Declaração Junto à Secretaria de Fazenda (art. 27, Lei 7.174/2016).
STJ-TEMA nº 1048 - O Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCDM, referente a doação não
oportunamente declarada pelo contribuinte ao fisco estadual, a contagem do prazo decadencial tem início no
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, observado o fato
gerador, em conformidade com os arts. 144 e 173, I, ambos do CTN.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)
Legislação:
1. Art. 155, II, CRFB/88.
2. LC 87/1996
3. Resolução do Senado – Art. 155,§2º, IV e V, CRFB/88
4. Convenio dos Estados – Art. 155, VI e XII, “g”, CRFB/88
5. Legislação Estadual: Lei nº 2.657/1996 (Estado do Rio Janeiro)
Hipóteses de Incidência:
Hipóteses de Incidência:
Hipótese = Situação
fática ou jurídica
1. Operações relativas à circulação de mercadorias
HI
2. Operações mistas de circulação de mercadorias e prestações de serviços não compreendidos na competência tributária dos
(Elementos
Municípios
Abstratos)
Incidência =
3. Operações sobre prestações decapacidade
serviçosdede transporte
gerar a interestadual e intermunicipal
obrigação tributária
4. Operações de serviços de comunicação: dentre eles, assinatura básica mensal de telefonia; transmissão de sinais de TV a
cabo e via satélite. Não incide no serviço dos provedores de acesso à internet. (Sumula 334, STJ);
5. Operações sobre importação de bens e mercadorias
6. Operações sobre importação de serviços
Hipóteses de Incidência:
Hipóteses de Incidência:
Hipóteses de Incidência:
Circular significa para o direito mudar de titular. Se um bem ou uma mercadoria mudam de titular, circula
para efeitos jurídicos. Convenciona-se designar por titularidade de uma mercadoria, a circunstância de
alguém deter poderes jurídicos de disposição sobre a mesma, sendo ou não o seu proprietário
(disponibiliade jurídica). Geraldo Ataliba (Núcleo de definição constitucional do ICM. RDT, 25/111)
Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)
“Não são quaisquer produtos ou bens, mas apenas aqueles que constituem objeto de uma atividade econômica
habitual e com finalidade lucrativa consistente na venda de produtos, não se confundindo com a alienação eventual de
um bem por pessoa física ou mesmo por pessoa jurídica cuja atividade econômica seja de outra natureza.”
Leandro Paulsen
“É constitucional a incidência do ICMS sobre a operação de venda, realizada por locadora de veículos, de
automóvel com menos de 12 (doze) meses de aquisição da montadora.”
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)
Será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado
ou pelo Distrito Federal.
A não cumulatividade é mecanismo que evita a tributação em cascata, ou seja, impede que a tributação
de operações sucessivas, com a incidência repetida do mesmo tributo, acabe por gravar diversas vezes a
mesma riqueza. Para evitar isso, a Constituição optou pela não cumulatividade baseada num sistema de
creditamentos.
CADEIA SUCO CAJU COMPRA ALÍQ. ICMS S/ COMPRA VENDA ALÍQ. ICMS S/VENDA ICMS PG. (LÍQUIDO)
CIA B - SP 0 0 0 5.000 12% 600 600
CIA F - MG 5.000 12% 600 8.800 7% 616 16
CIA G - GO 8.800 7% 616 10.500 12% 1.260 644
CIA R - MS 10.500 12% 1.260 11.000 12% 1.320 60
CIA X - PR 11.000 12% 1.320 12.000 18% 2.160 840
ADCT:
Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a
redação dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores.
§ 3º Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar as leis necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela previsto.
Fato gerador:
Propriedade de veículo automotor terrestre de qualquer espécie por proprietário domiciliado ou residente no Estado ou Distrito Federal.
No- na
III Estado
data dodo Rio de Janeiro
desembaraço o IPVA
aduaneiro, em seétratando
regulado pela Lei
de veículo novo2877/97
ou usado importado do exterior pelo consumidor final.
IV - no primeiro dia do exercício subsequente ao registro da transferência no órgão executivo de trânsito deste Estado, em se tratando de veículo transferido de outra
unidade da federação, desde que preenchida as seguintes condições:
a) o registro da transferência no órgão executivo de trânsito deste Estado ocorra no prazo de 90 (noventa) dias da aquisição;
b) seja comprovada a quitação do IPVA no exercício em que se deu a transferência para a unidade da federação de origem do veículo.
Fato gerador:
Propriedade de veículo automotor terrestre de qualquer espécie por proprietário domiciliado ou residente no Estado ou Distrito Federal.
No- na
III Estado
data dodo Rio de Janeiro
desembaraço o IPVA
aduaneiro, em seétratando
regulado pela Lei
de veículo novo2877/97
ou usado importado do exterior pelo consumidor final.
IV - no primeiro dia do exercício subsequente ao registro da transferência no órgão executivo de trânsito deste Estado, em se tratando de veículo transferido de outra
unidade da federação, desde que preenchida as seguintes condições:
a) o registro da transferência no órgão executivo de trânsito deste Estado ocorra no prazo de 90 (noventa) dias da aquisição;
b) seja comprovada a quitação do IPVA no exercício em que se deu a transferência para a unidade da federação de origem do veículo.
O STF,
Imposto pordos Estados
de competência decisão plenária nos autos do Recurso
e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
Extraordinário nº 255.111-2, decidiu que o campo de
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
aeronaves.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
Art. 2º Contribuinte do imposto é a pessoa física ou jurídica proprietária do veículo automotor.
II - o alienante de veículo automotor que não comunicar a alienação do veículo ao órgão executivo de trânsito no prazo e condições estabelecidos na legislação específica, em relação ao
imposto cujo fato gerador ocorrer entre a data da alienação e a da comunicação ao órgão executivo de trânsito;
III - o leiloeiro ou a empresa contratada pela realização do leilão público, se houver, em relação ao veículo adquirido ou arrematado em leilão público e entregue sem comprovação do
pagamento do imposto devido e acréscimos legais sobre o mesmo até a data da realização do leilão;
Art. 1º A alíquota mínima do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), previsto no art. 155, inciso III, da Constituição Federal, definida nos termos do § 6º, incisos I e II, do
mesmo artigo, será de 0% (zero por cento) para veículos de 2 (duas) rodas de até 170 (cento e setenta) cilindradas.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
• 4% (quatro por cento) para automóveis de passeio e camionetas, inclusive à gasolina ou à diesel, exceto utilitários;
• 1% (um por cento) para veículos de transporte de passageiros a taxímetro e aos de serviços de transporte acessível exclusivo legalmente habilitados pertencentes a pessoas jurídicas;
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
• 2% (dois por cento) para automóveis que utilizem motor especificado de fábrica para funcionar, exclusivamente, com álcool;
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
• 1,5% (um e meio por cento) para veículos que utilizem gás natural ou veículos híbridos que possuem mais de um motor de propulsão, usando cada um seu tipo de energia para funcionamento sendo que a
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
fonte energética de um dos motores seja a energia elétrica;
• 0,5% (meio por cento) para veículos que utilizem motor de propulsão especificado de fábrica para funcionar, exclusivamente, com energia elétrica;
• 0,5% (meio por cento) para automóveis com até 3 (três) anos de fabricação de propriedade de pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade empresarial que desempenhem a atividade de locação e que
sejam destinados exclusivamente para a referida atividade excluindo ônibus e caminhões nos contratos de locação com condutor, devidamente comprovada nos termos da legislação aplicável, ou na sua posse
em virtude de contrato formal de arrendamento mercantil ou propriedade fiduciária.
• 4% (quatro por cento) para demais veículos não alcançados pelos incisos anteriores, inclusive os veículos de procedência estrangeira.
Tema: 0685
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
RE 727851-Acórdão - 22/06/2020
Art. 155, III, CR/88
Não incide IPVA sobre veículo automotor adquirido, mediante alienação fiduciária, por pessoa jurídica de direito público.
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
Tema: 0708
No1016605
RE Estado do Rio
Acórdão de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
- 16/06/2020
A Constituição autoriza a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) somente pelo Estado em que o contribuinte mantém sua sede ou domicílio tributário.
IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
IMPOSTOSOBRE
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS
PREDIAL AUTOMOTORES
E TERRITORIAL URBANA
Hipótese de Incidência: Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana: propriedade, o domínio útil ou a
posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do
Município
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Fato gerador:
Art. 155, III, CR/88
Propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
civil, localizado na zona urbana do Município. O fato gerador é anual.
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
Art. 32, § 1º, CTN - Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal;
No Estado dooRio
observado de Janeiro
requisito o IPVA éda
mínimo regulado pela Lei
existência de2877/97
melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos
seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
IMPOSTOSOBRE
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS
PREDIAL AUTOMOTORES
E TERRITORIAL URBANA
Município
Art. 155, III, CR/88 instituir o imposto permitem a tributação não
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
só instituir
pode da o terra nua,
imposto com base mas
no art. 34, também das acessões físicas ou
§3º, ADCT.
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
intelectuais realizadas no imóvel.”
Ricardo Lodi Ribeiro
IMPOSTOSOBRE
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS
PREDIAL AUTOMOTORES
E TERRITORIAL URBANA
Art. 156,
Imposto II, CR/88
de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
CTN arts.o35
pode instituir a 38come base
imposto 42 no art. 34, §3º, ADCT.
No
LeiEstado do Rio de Janeiro
1.364/1988 o IPVA é regulado
(município pela Lei
do Rio de2877/97
Janeiro)
IMPOSTO
IMPOSTO
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
SOBRE SOBRE
A PROPRIEDADE
TRANSMISSÃO
DE VEÍCULOS
PREDIALDE BENSAUTOMOTORES
IMÓVEIS
E TERRITORIAL URBANA
Hipótese de Incidência: transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a
sua aquisição.
IMPOSTO
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
IMPOSTO
SOBRE A PROPRIEDADE
SOBRE DE VEÍCULOS
TRANSMISSÃO
PREDIALDE BENSAUTOMOTORES
IMÓVEIS
E TERRITORIAL URBANA
FATO GERADOR:
I - a transmissão,
Imposto a qualquer
de competência dos título,
Estados e Distrito da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis
Federal
por155,
Art. natureza
III, CR/88 ou por acessão física, como definidos na lei civil;
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
II - ainstituir
pode transmissão, a base
o imposto com qualquer
no art. 34,título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos
§3º, ADCT.
reais de garantia;
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
IMUNIDADE:
IMPOSTO
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
IMPOSTO
SOBRE A PROPRIEDADE
SOBRE DE VEÍCULOS
TRANSMISSÃO
PREDIALDE BENSAUTOMOTORES
IMÓVEIS
E TERRITORIAL URBANA
IMUNIDADE:
CTN:
Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens
ou direitos referidos no artigo anterior:
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de
capital nela
Art. 155, subscrito;
III, CR/88
Embora IInão- quando decorrente da
exista Lei Complementar incorporação
fixando ou do
as normas gerais daImposto
fusão (ART.
de uma pessoa
146, III, CR/88),jurídica por que
o STF decidiu outra
a leiou com
estadual
outra.
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e
direitos do
No Estado adquiridos nao forma
Rio de Janeiro do inciso
IPVA é regulado I deste
pela Lei 2877/97artigo, em decorrência da sua desincorporação do
patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.
Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha
como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de
direitos relativos à sua aquisição.
IMPOSTO
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
IMPOSTO
SOBRE A PROPRIEDADE
SOBRE DE VEÍCULOS
TRANSMISSÃO
PREDIALDE BENSAUTOMOTORES
IMÓVEIS
E TERRITORIAL URBANA
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA
Imposto de competência
Imposto de competência dos Estados e dos
DistritoMunicípios
Federal e Distrito Federal
Legislação:
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
Art. 156, III, CR/88
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
Lei Complementar nº 116/2003
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
LEI Nº 691 DE 24 DE DEZEMBRO DE 1984 (Código Tributário do município do Rio de Janeiro).
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA
Hipótese de incidência:
Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam
Imposto
como de competência
atividade dos Estados
preponderante e Distrito Federal
do prestador.
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
Obs:
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
1) O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior
No EstadododoPaís.
Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
2) Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto
Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA
“É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do
tributo sobre as atividades inerentes aos serviços elencados em lei em razão da interpretação extensiva.”
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA
Hipótese de incidência:
Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam
Imposto
como de competência
atividade dos Estados
preponderante e Distrito Federal
do prestador.
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
Obs:
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
1) O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior
No EstadododoPaís.
Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
2) Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto
Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA
U$ 15,00
U$ 20,00
Interpretação das listas de serviços:
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
1) TAXATIVA (descabe a criação de serviços que não estejam contidos nas listas reguladas pela LC nº 116/2003)
Art. 155, III, CR/88
U$ 15,00
2) Autoriza-se interpretação extensiva de alguns de seus itens, em especial os que contêm a fórmula “e
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
congêneres) 1. Que é do mesmo gênero, espécie, tipo, classe, modelo, função etc.
pode instituir o imposto com 2.base no natureza,
Que tem art. 34,finalidade
§3º, ADCT.
ou caráter semelhante (aos de outro); similar,
semelhante;
3) Que tem a mesma origem (que outro)
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, pag. 522, 2009.
Autuada
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 784.439 pelo município:
DISTRITO FEDERAL- TEMA 296- STF
ISS
“É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do
Base de cálculo U$ 20,00
tributo sobre as atividades inerentes aos serviços elencados em lei em razão da interpretação extensiva.”
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA
“É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do
tributo sobre as atividades inerentes aos serviços elencados em lei em razão da interpretação extensiva.”