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Professor: João Ricardo

advogadojoaoricardo

DIREITO
T RI B UTÁRI O I I

DIREITO TRIBUTÁRIO

“Ramo do direito que se ocupa das relações entre o Fisco e as


pessoas sujeitas à imposições tributárias de qualquer espécie,
CONCEITO limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra os
abusos desse poder.” (Hugo de Brito Machado)
CONCEITO DE TRIBUTO
Sem autonomia da Na forma da le
vontade instituidora

CTN: “Art. 3º Tributo é toda prestação


pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
INTRODUÇÃO valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito, instituída em
lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.”

CONCEITO DE TRIBUTO

COMPULSORIEDADE (LEI):

Não é tributo o que não tiver caráter de obrigatoriedade.

INTRODUÇÃO

NATUREZA JURÍDICA DO TRIBUTO:


É determinada pelo fato gerador da respectiva operação.
CONCEITO DE TRIBUTO
TRIBUTO - CARACTERÍSTICA EXPLICAÇÃO
Prestação pecuniária compulsória O pagamento do tributo é obrigatório, vinculado à lei.

Em moeda ou cujo valor nela possa O pagamento do tributo deve ser feito em moeda corrente,
exprimir não podendo, em nenhuma hipótese, ser realizado em bens ou
serviços.

Que não constitua sansão por ato ilícito O tributo visa intervir em situações sociais ou econômicas, tributando a
renda, o consumo e o patrimônio. Não pode ser considerado punição,
INTRODUÇÃO sendo cobrado apenas quando o contribuinte emite sinal de
capacidade de pagamento.

Instituída em lei A lógica é da representatividade. A lei é feita pelos


representantes do povo. Assim,, teoricamente, o povo só
terá que arcar com os tributos que aceitou pagar.

Cobrada mediante atividade A autoridade tributária vincula-se à lei para a cobrança da


administrativa plenamente vinculada tributação, não havendo discricionariedade.

TRIBUTOS
TRIBUTOS EXPLICAÇÃO

Imposto é o tributo cuja obrigação tem por


fato gerador uma situação independente de qualquer
Impostos atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

Tributo que tem como fato gerador o exercício regular do


poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de
serviço público específico e divisível, prestado ao
Taxas contribuinte ou posto à sua disposição.

INTRODUÇÃO Contribuição Sociais:


I - folha salarial e terceiros - INSS
Contribuição Sociais (Seguridade Social) II - faturamento ou receita - PIS e COFINS
III - Lucro – CSLL - PIS/PASEP

Sistema "S" - SENAR, SENAC, SESC, SESCOOP, SENAI, SESI,


Contribuição Sociais (Intervenção no Domínio SEST, SENAT, SEBRAE – CIDE -
Econômico e Interesse das Categorias Profissionais e Conselhos Profissionais
Econômicas

Contribuição de Melhoria
Contribuição de Melhoria

Tributo destinado para atender despesas extraordinárias,


decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou
sua iminência; ou no caso de investimento público de
Empréstimos Compulsórios caráter urgente e de relevante interesse nacional.
IMPOSTOS

• Imposto sobre importação


• Imposto sobre exportação
Federais • Imposto sobre a renda
Art. 153, incisos I a VII, CF/88 • Imposto sobre produto industrializado
Art. 154, inciso II, CF/88 • Imposto sobre operações financeiras
• Imposto sobre propriedade rural
• Imposto sobre grandes fortunas

INTRODUÇÃO
Imposto extraordinário

• Imposto sobre herança e doações


Estadual (Distrito Federal) • Imposto sobre operações relativas à circulação de
Art. 155, incisos I a III, CF/88 mercadorias e prestações de serviços
• Imposto sobre a propriedade de veículos automotores

• Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana


Municipal (Distrito Federal – art. 32,§1º, CF/88) • Imposto sobre a transmissão “inter vivos”
Art. 156, incisos I e III, CF/88 • Imposto sobre serviços de qualquer natureza

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Relação jurídica que decorre da lei descritiva do fato pela qual o sujeito ativo (União,

INTRODUÇÃO Estados, Distrito Federal ou Município) impõe ao sujeito passivo (contribuinte ou


responsável tributário) uma prestação consistente em pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária (art. 113,§1º, do CTN), ou prática ou abstenção de ato no
interesse da arrecadação ou da fiscalização tributaria (art. 113,§2º, do CTN)

Trata-se de obrigação tributária é ex lege.


OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

"Por conseguinte, a obrigação, no direito tributário, não possui conceituação diferente


da que lhe é conferida no direito obrigacional comum. Ela se particulariza, no campo
dos tributos, pelo seu objeto, que será sempre uma prestação de natureza tributária,
INTRODUÇÃO portanto um dar, fazer ou não fazer de conteúdo pertinente a tributo. O objeto da
obrigação tributária pode ser: dar uma soma pecuniária ao sujeito ativo, fazer algo
(por exemplo, emitir nota fiscal, apresentar declaração de rendimentos) ou não fazer
algo (por exemplo, não embaraçar a fiscalização). É pelo objeto que a obrigação
revela sua natureza tributária." (AMARO, 2021, p.548)

O obrigação tributária é ex lege.

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
1. Obrigação principal: Será principal a obrigação que tiver como objeto uma
prestação de dar dinheiro.

2. Obrigação acessória: As obrigações tributárias acessórias objetivam dar


meios à fiscalização tributária para que esta investigue e controle o recolhimento
de tributos (obrigação principal) a que o próprio sujeito passivo da obrigação
INTRODUÇÃO acessória, ou outra pessoa, esteja, ou possa estar submetido.
• Emitir notas fiscais
• Escrituração de livros empresariais
• Entrega de declarações fiscais (IRPF; ECF -Escrituração Contábil Fiscal; DCTF –
Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais)
Código Tributário Nacional

Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.


§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade
pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas
no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade
pecuniária.
FATO GERADOR DO TRIBUTO
• Obrigação Principal: Acontecimento concreto (previsto em lei) que, com
sua simples ocorrência, dá nascimento à obrigação tributária.
Exemplo: adquirir renda; prestar serviços; importar mercadorias etc.

• Obrigação Acessória: Qualquer obrigação imposta pela lei que impõe a


INTRODUÇÃO prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

Código Tributário Nacional


Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática
ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a
que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito
aplicável.

FATO GERADOR - BASE DE CÁLCULO

Medida legal da grandeza do fato gerador, a qual se aplica a


alíquota para a quantificação do tributo.
INTRODUÇÃO

Tabela IRPF
até R$ 1.903,98 - Isento -
de R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65 - 7,5% -
de R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 - 15% -
de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 - 22,5% -
acima de R$ 4.664,68 - 27,5% -
FATO GERADOR – ALÍQUOTA

1. Alíquota a ad valorem - percentual fixado em lei que será aplicado sobre a base de
cálculo do tributo, como Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL), Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto
sobre Serviços de qualquer Natureza (ISSQN), etc.
INTRODUÇÃO
2. Alíquota específica - é aquela aplicada sobre a unidade de medida prevista em lei,
como metros, litros e quilos. A unidade de medida é indicada na tarifa do produto
comercializado.
Exemplo, do II (Imposto de Importação) e do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados), incidentes sobre alguns produtos. Um exemplo da alíquota
específica: R$ 20,00 por cada tonelada indicada na fatura comercial.

Imposto Sobre Importação

• Competência: União – Art. 153, inciso I, CF/88

• Legislação:

1.CTN – Arts 19 a 22

2.Norma Instituidora: Decreto nº 37/1966 (Natureza de Lei Ordinária)


INTRODUÇÃO
3.Regulamentado pelo Decreto nº 6.759/2009

CTN

Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos


estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.
Imposto Sobre Importação

✓ Importação: “significa incorporação à economia nacional não bastando o mero ingresso nas
nossas fronteiras.”

INTRODUÇÃO
✓ Admissão temporária – Não configura o fato gerador (exemplo: quadro para exposição).
Decreto nº 6.759/2009:

Art. 353. O regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de
bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento
de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica, na forma e nas
condições deste Capítulo.

Imposto Sobre Importação

✓ Trânsito aduaneiro - Não configura o fato gerador (Passagem do produto pelo território
brasileiro com destino a outro país).

Decreto nº 6.759/2009:

INTRODUÇÃO Art. 315. O regime especial de trânsito aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria,
sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do
pagamento de tributos.

✓ Produto – termo que abrange tanto mercadoria com finalidade comercial, quanto para
simples consumo.

✓ Estrangeiro – designa o produto que tem origem em outro pais, em que nele fora produzido
pela natureza ou pela ação humana. O produto nacional que eventualmente retorne ao país
não pode ser tributado a título de imposto de importação.
Imposto Sobre Importação

Função:

• Extrafiscal - Predominantemente o Imposto de Importação apresenta a


natureza extrafiscal, em razão da sua importância para a indústria nacional,
afeta às políticas sociais e econômicas elaboradas pelo Poder Executivo.

INTRODUÇÃO
“Consiste no emprego de instrumentos tributários para o atingimento de finalidades não
arrecadatórias, mas, sim, incentivadoras ou inibitórias de comportamentos, com vista à
realização de outros valores, constitucionalmente contemplados.
O conteúdo potencial da extrafiscalidade é extremamente amplo, por quanto a Constituição da
República contempla um número muito grande de valores e objetivos a que subordina o estado
brasileiro” (ex.: arts. 1°, 3°, 170, 193, 194, 196, 201, 205, 215 etc.)” (RECURSO ESPECIAL Nº
1.492.832 - DF (2012/0088932-1)

• Arrecadatória - em um segundo plano apresenta também a natureza


arrecadatória, como todo tributo.

Imposto Sobre Importação

• Exceção ao Princípio da Legalidade: art. 153,§1º, CF/88:

Art. 153 (...)


§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as
alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

INTRODUÇÃO • Exceção ao Princípio da Anterioridade ordinária e nonagesimal


- Art. 150,§1º, CR/88:

Art. 150 (...)

§ 1º A vedação do inciso III, b (anterioridade de exercício), não se aplica aos


tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do
inciso III, c (anterioridade nonagesimal), não se aplica aos tributos previstos
nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos
impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.
Imposto Sobre Importação

FATO GERADOR:

CTN

Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos


INTRODUÇÃO estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.

Decreto 37/66:

Art. 1º - O Imposto sobre a Importação incide sobre mercadoria estrangeira e tem


como fato gerador sua entrada no Território Nacional.

Aspecto Temporal:

1. Considera-se ocorrido o fato gerador, como regra, na data do registro da declaração de


importação, realizado eletronicamente através do Sistema Integrado de Comércio Exterior
(SISCOMEX).

2. Lançamento de Ofício: art. 1º,§1º; e introdução no país sem o registro de declaração de


importação.

Imposto Sobre Importação

Alíquotas:

INTRODUÇÃO a) Alíquota Específica – Trata-se de alíquota específica por medida de valor, levando-se em conta
o peso, volume, número, superfície, extensão:

b) Alíquota ad valorem – Consiste em um percentual aplicado à base de cálculo (preço normal do


produto)

c) Alíquotas Mistas – engloba as duas hipóteses acima.


Imposto Sobre Importação

Base de Cálculo:

1. quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria, expressa na unidade


INTRODUÇÃO de medida indicada na tarifa;

1. quando a alíquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as normas
do art. 7º do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT (Acordo de
Valoração Aduaneira – Decreto 1355/94);

2. quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão - o preço


da arrematação.
a) ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.

Imposto Sobre Importação

Contribuinte:

1. o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de


INTRODUÇÃO mercadoria estrangeira no Território Nacional;
2. o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo
remetente;
3. o adquirente de mercadoria entrepostada;
4. o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados. produtos apreendidos
ou abandonados.

a) ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.


Imposto Sobre Importação

Isenção – Bagagem Viajante:

INTRODUÇÃO
1. Decreto-Lei 2.120/1984 – Institui a Isenção ao viajante.
2. IN nº 1.059/2010, Receita Federal.
3. Arts. 6º e 7º, Portaria 440/2010, Ministério de Estado e Fazenda.
4. ou abandonados.

a) ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.

Imposto Sobre Exportação


• Competência: União – Art. 153, inciso II, CF/88

• Legislação:

1.CTN – Arts 23 a 28

INTRODUÇÃO 2.Norma Instituidora: Decreto nº 1.578/77 (Natureza de Lei Ordinária)

CTN

Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de


produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território
nacional.
Imposto Sobre Exportação

✓ Exportação: é o envio de produto para fora do território nacional.

✓ Admissão temporária – Não configura o fato gerador (exemplo: quadro para exposição).

✓ Trânsito aduaneiro - Não configura o fato gerador (Passagem do produto pelo território brasileiro com
INTRODUÇÃO destino a outro país).

✓ Produto – termo que abrange tanto mercadoria com finalidade comercial, como outros bens; abrange
também os produtos da ação humana (manufaturados ou industrializados) como da própria natureza
(produtos primários).

✓ Nacionais – produtos produzidos no território nacional.

✓ Nacionalizados – produtos que tenham sido produzidos fora do país, mas importados para o território
nacional para uso industrial, comercial ou consumo.

Imposto Sobre Exportação

Função:

• Extrafiscal - Predominantemente o Imposto de Importação apresenta a


natureza extrafiscal, em razão da sua importância para a indústria nacional.
INTRODUÇÃO
“Consiste no emprego de instrumentos tributários para o atingimento de finalidades não
arrecadatórias, mas, sim, incentivadoras ou inibitórias de comportamentos, com vista à realização
de outros valores, constitucionalmente contemplados.
O conteúdo potencial da extrafiscalidade é extremamente amplo, por quanto a Constituição da
República contempla um número muito grande de valores e objetivos a que subordina o estado
brasileiro (ex.: arts. 1°, 3°, 170, 193, 194, 196, 201, 205, 215 etc.)” (RECURSO ESPECIAL Nº
1.492.832 - DF (2012/0088932-1)

• Arrecadatória - Contudo, em um segundo plano apresenta também a


natureza arrecadatória, como todo tributo.
Imposto Sobre Exportação

• Exceção ao Princípio da Legalidade: art. 153,§1º, CF/88:

Art. 153 (...)


§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites
estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II,
IV e V.
INTRODUÇÃO
• Exceção ao Princípio da Anterioridade ordinária e nonagesimal - Art. 150,§1º,
CR/88:

Art. 150 (...)

§ 1º A vedação do inciso III, b (anterioridade de exercício), não se aplica aos


tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso
III, c (anterioridade nonagesimal), não se aplica aos tributos previstos nos arts.
148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos
previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

Imposto Sobre Exportação

FATO GERADOR:
CTN
Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos
nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.
INTRODUÇÃO
Decreto 1.578/1977:

Art.1º - O Imposto sobre a Exportação, para o estrangeiro, de produto nacional ou nacionalizado tem
como fato gerador a saída deste do território nacional.

Aspecto Temporal:

1. Considera-se ocorrido o fato gerador, como regra, na data do registro da declaração de


exportação, realizado eletronicamente através do Sistema Integrado de Comércio Exterior
(SISCOMEX).
Imposto Sobre Exportação

Contribuinte:
INTRODUÇÃO
O exportador, assim considerada qualquer pessoa que promova a saída do produto do
território nacional;
1. ou abandonados.

a) ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.

Imposto Sobre Exportação

Alíquotas:

a) Alíquota Específica – Trata-se de alíquota específica por medida de valor, levando-se em conta
INTRODUÇÃO o peso, volume, número, superfície, extensão:

b) Alíquota ad valorem – Consiste em um percentual aplicado à base de cálculo (preço normal do


produto)
Imposto Sobre Exportação

Base de Cálculo:

INTRODUÇÃO
A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre
concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo
Poder Executivo, mediante ato da CAMEX - Câmara de Comércio Exterior.
abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.

Imposto Sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza

Competência: União – Art. 153, inciso III, CF/88

Legislação:
1.CTN – Arts 43 – 45

2.IRPF – Lei 7.713/88 e 9.250/95 – IN RFB 1.500/2014 (Normas Gerais IRPF)

3.IRPJ – Lei 8.981/95 e nº 9.580/2018 – IN 1.700/2017 (Normas Gerais IRPJ)

4.Decreto 9.580/2018 (Regulamenta a fiscalização, arrecadação e administração do IRPF e IRPJ)


Imposto Sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza
CTN

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador
a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no
inciso anterior.
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição
jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento
em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.
Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos
tributáveis.
Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir
a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de
responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.

Imposto Sobre a Renda e Proventos de


Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
Proventos deFato Gerador
qualquer Natureza

1. Aquisição – Ato de adquirir, ou seja, de obter, conseguir, passar a ter.

2. Disponibilidade econômica: É o recebimento efetivo da renda, ou seja, do valor acrescido ao patrimônio do


contribuinte.

3. Disponibilidade jurídica: Decorre do crédito de valores dos quais o contribuinte possa dispor como titular
através de um título jurídico líquido, certo e exigível. O contribuinte tem incorporado ao seu patrimônio um
direito de crédito sem qualquer condição suspensiva, ou seja, pronto para ser exigido.

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador
a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso
anterior.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
Proventos deFato Gerador
qualquer Natureza

A hipótese de incidência do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza detém como elemento principal a
disponibilidade econômica ou jurídica da renda ou provento. A expressão “disponibilidade” traduz-se no conceito de disposição
jurídica: dispor juridicamente sobre um bem coisa ou direito. Desta forma, a disponibilidade econômica ou jurídica, como
elemento do fato gerador do imposto de renda, não contempla mera expectativa de acréscimo patrimonial, mas a certeza jurídica
sobre a renda ou o provento.

“A disponibilidade econômica ocorre com o recebimento da renda, a sua incorporação ao patrimônio, a possibilidade de utilizar,
gozar ou dispor dela. Por sua vez, a disponibilidade jurídica dá-se com a aquisição de um direito não sujeito a condição
suspensiva, ou seja, o acréscimo ao patrimônio ainda não está economicamente disponível, mas já existe um título para o seu
recebimento, como, por exemplo, os direitos de crédito (cheque, nota promissória etc). (CARDOSO, Oscar Valente.. RDDT, jun.
2008, p.55)”

Imposto Sobre a Renda e Proventos de


Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
Proventos deFato Gerador
qualquer Natureza

Renda – acréscimo patrimonial produto do capital ou do trabalho. Disponibilidade de riqueza NOVA; é o


acréscimo patrimonial (ingressa efetivamente no patrimônio do titular) ao longo de um determinado período
(periódico).
Exemplo: salário (provém do trabalho); juros (provém do capital emprestado); pensão ou aposentadoria (provém de um direito); valor do aluguel
(proveniente de um direito).

Proventos – acréscimo patrimonial decorrente de uma atividade que já cessou, ou seja, oriundo de um fato
eventual.

Exemplo: produto de jogo; ganho de capital (bens e direitos); dividendos (isentos); 13º salário; rendimentos de aplicação.

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
Proventos deFato Gerador
qualquer Natureza

“Nos termos do art. 43 do CTN, o fato gerador do imposto de renda é a aquisição da disponibilidade econômica ou
jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza, sendo idêntica a materialidade da contribuição social sobre o
lucro. Na lição de Alcides Jorge Costa, a "disponibilidade é a qualidade do que é disponível. Disponível é aquilo que
se pode dispor. Entre as diversas acepções de dispor, as que podem aplicar-se à renda são: empregar, aproveitar,
servir-se, utilizar-se, lançar mão de, usar. Assim, quando se fala em aquisição de disponibilidade de renda deve
entender-se aquisição de renda que pode ser empregada, aproveitada, utilizada, etc" (Imposto sobre a Renda. A
Aquisição da Disponibilidade Jurídica ou Econômica como seu Fato Gerador. Limite da sua Incidência. RDT 40/105).”
( Processo AG 5036010-71.2021.4.04.0000 5036010-71.2021.4.04.0000 - Órgão Julgador: SEGUNDA TURMA –
Julgamento 31 de Agosto de 2021 Relator ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA ÁVILA).

Imposto Sobre a Renda e Proventos de


Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
Proventos deFato Gerador
qualquer Natureza

Renda – Riqueza Nova

A incidência do imposto independe da denominação


da receita ou do rendimento, da localização,
condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da
origem e da forma de percepção.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
PRINCÍPIO
Proventos PECÚNIANatureza
de qualquer NON OLET

Supremo Tribunal Federal


“NON OLET” E ATIVIDADE ILÍCITA
É possível a incidência de tributação sobre valores arrecadados em virtude de atividade ilícita, consoante o art. 118 do CTN (“Art.
118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos
contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II - dos efeitos dos fatos CTN
efetivamente ocorridos”). Com base nessa orientação, a 1ª Turma conheceu parcialmente de habeas corpus e, na parte conhecida,
Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada
por maioria, denegou a ordem. Na espécie, o paciente fora condenado pelo crime previsto no art. 1º, I, da Lei 8.137/1990 (“Art. 1°
abstraindo-se:
Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as
seguintes condutas: I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias”) e sustentava a atipicidade de sua
conduta, porque inexistiria obrigação tributária derivada da contravenção penal do jogo do bicho (Decreto-Lei 6.259/44, art. 58). O
I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados
Min. Dias Toffoli, relator, assinalou que a definição legal do fato gerador deveria ser interpretada com abstração da validade
pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem
jurídica da atividade efetivamente praticada, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos. Ressaltou que a
como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
possibilidade de tributação da renda obtida em razão de conduta ilícita consubstanciar-se-ia no princípio do non olet. Assim,
concluiu que o réu praticara sonegação fiscal, porquanto não declarara suas receitas, mesmo que resultantes de ato II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
contravencional. O Min. Luiz Fux aludiu ao caráter sui generis da teoria geral do direito tributário. Acrescentou que seria
contraditório o não-pagamento do imposto proveniente de ato ilegal, pois haveria locupletamento da própria torpeza em
detrimento do interesse público da satisfação das necessidades coletivas, a qual se daria por meio da exação tributária. Vencido o
Min. Marco Aurélio, que concedia a ordem por entender que recolhimento de tributo pressuporia atividade legítima. Precedente
citado: HC 77530/RS (DJU de 18.9.98). HC 94240/SP, rel. Min. Dias Toffoli, 23.8.2011. (HC-94240)

Imposto
Imposto Sobre a Renda e Proventos de Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e Proventos
VERBA INDENIZATÓRIA:
qualquer Natureza
Verbas Indenizatórias
de qualquer Natureza
qualquer Natureza

Tema 808 – STF – Tese: “Não incide imposto de renda sobre os juros de mora devidos pelo atraso no pagamento de
remuneração por exercício de emprego, cargo ou função.”

Súmula 136 O PAGAMENTO DE LICENÇA-PREMIO NÃO GOZADA POR NECESSIDADE DO SERVIÇO NÃO ESTA
SUJEITO AO IMPOSTO DE RENDA.

Súmula 125 – STJ - O PAGAMENTO DE FERIAS NÃO GOZADAS POR NECESSIDADE DO SERVIÇO NÃO ESTA
SUJEITO A INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA.

Súmula 498 – STJ – “Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.”
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
PrincípiosNatureza
Proventos de qualquer
Elementos do Fato Ge

Pessoas

• Generalidade (art. 153,§2º, I, CF/88) – Toda e qualquer forma de renda ou provento deverá ser atribuída nos
limites e condições da lei. O tributo deve abranger todos os contribuintes que pratiquem o ato ou estejam em
igual relação com o fato descrito na hipótese de incidência.

• Universalidade (art. 153,§2º, I, CF/88) – O tributo deve incidir sobre todos os fatos descritos na hipótese de
incidência (incidir indistintamente sobre diversas espécies de rendimentos). A renda do contribuinte é como
uma unidade, sem distinção entre tipos de rendas para efeito de tributação. Regra de Cobrança
• Progressividade (art. 153,§2º, I, CF/88) – O imposto deve ser graduado por faixas, de modo que alíquotas
mais elevadas recaiam sobre faixas maiores de renda. A alíquota sofre aumento proporcional em função do
aumento da base de cálculo.

• Capacidade Contributiva (art. 145,§1º, CF/88) – O imposto sobre a renda tem caráter pessoal e será
graduado segundo a capacidade econômica do contribuinte.

Imposto Sobre a Renda e Proventos de


Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
PrincípiosNatureza
Proventos de qualquer
GENERALIDADE
UNIVERSALIDADE
Pessoas
+
• Generalidade (art. 153,§2º, I, CF/88) – Toda e qualquer forma de renda ou provento deverá ser atribuída nos
limites e condições da lei. O tributo deve abranger todos os contribuintes que pratiquem o ato ou estejam em
igual relação com o fato descrito na hipótese de incidência.

• Universalidade (art. 153,§2º, I, CF/88) – O tributo deve incidir sobre todos os fatos descritos na hipótese de
incidência (incidir indistintamente sobre diversas espécies de rendimentos). A renda do contribuinte é como
uma unidade, sem distinção entre tipos de rendas para efeito de tributação. Regra de Cobrança
• Progressividade (art. 153,§2º, I, CF/88) – O imposto deve ser graduado por faixas, de modo que alíquotas
mais elevadas recaiam sobre faixas maiores de renda. A alíquota sofre aumento proporcional em função do
aumento da base de cálculo.

• Capacidade Contributiva (art. 145,§1º, CF/88) – O imposto sobre a renda tem caráter pessoal e será
graduado segundo a capacidade econômica do contribuinte. Unidade
Tributário
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
PrincípiosNatureza
Proventos de qualquer

• Exceção ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal - Art. 150,§1º, CF/88 c/c art. 150, III, “c”, da CF/88.

• Extraterritorialidade – Alcança fatos geradores ocorridos não apenas no território nacional como também fora
dele. Art. 43,§§ 1º e 2º, CTN; art. 3º,§4º, Lei 7.713/88; art. 25, Lei 9.249/95; Lei 9.250/1995.

Normas • Competência tributária


Lei • Limitações ao Poder de
Constitucionais Tributar
Complementar
(Arts. 145 – 162) • Princípios Tributários

Lei31/12/2022
Ordinária Vigência
• Art. 146, incisos
I a III
PSistema
R ITributário
N CNacional
Art. 145
ÍPIOS Resoluções do
• Art. 154, I
Art. 155,§2º, XII
JUR ao
ÍDICOS
Art. 162 Senado
Leis Ordinárias

e art. 156, III
Leis Complementares
DA Eficácia
LEI 111.111 Convênios
T RPublicada
I B UemT A Ç Ã O • Código
Art. 150....
03/06/2022 Tributário
Tratados
• Base de LEI 111.111
Nacional
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se
Majorou a alíquota do • aosLC
aplica tributos nº previstos
87/96nos arts.
IRPJ
Internacionais
Cálculo Art. Publicada em (ICMS)
148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a
146, incisos I 01/01/2023
a • LC
vedação do inciso116/2003
III, c, não se aplica
III Art. 150,§1º, CF/88 (ISS)previstos nos arts. 148, I,
aos tributos
• Art. 154, I 153,•I, II,LC
III e V; e 154,123/06
II, nem à fixação
• Art. 155,§2º, XII da base de (Simples
cálculo dos impostos
e art. 156, III previstosNacional)
nos arts. 155, III, e 156, I.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
Imposto Sobre a Renda e
qualquer Natureza
Regra geral
Proventos de qualquer Natureza

• Sujeito Ativo – União – Art. 153, III, CF/88

• Contribuinte - Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo
de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos
tributáveis (art. 42, Lei 9.430/1996).

• Responsável pelo Pagamento – A lei pode atribuir à fonte pagadora a responsabilidade pela retenção e
pagamento do imposto (Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – art. 7º e 12º, Lei 7.713/1988).

• Base de Cálculo: Montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis

Imposto Sobre a Renda e Proventos de


qualquer Natureza
IRPF

1. Contribuinte: pessoas físicas residentes ou domiciliados no Brasil – Art. 1º, Lei 77.713/1988. (Pesquisar na aula)

2. Considera-se ocorrido o fato gerador em 31 de dezembro do ano-calendário anterior.

3. As pessoas físicas que percebem rendimentos de outras pessoas físicas devem providenciar o pagamento mensal
do imposto de renda através do denominado carnê leão. O próprio contribuinte apura o valor devido e efetua o
recolhimento. (art. 150, CTN – Lançamento por Homologação). Realiza-se o ajuste na Declaração Anual de
Rendimentos (7º, Lei 9.250/1995).

4. As pessoas que percebem rendimentos pagos por pessoas jurídicas, aplicação a retenção na fonte, conforme art.
7º, Lei 7.713/1988. Realiza-se o ajuste na Declaração Anual de Rendimentos (7º, Lei 9.250/1995). A omissão da
fonte pagadora não exclui a obrigação de declarar e pagar o imposto devido.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
qualquer Natureza
IRPF
1. Contribuinte: pessoas físicas residentes ou domiciliados no Brasil – Art. 1º, Lei 77.713/1988.

Considera-se residente no Brasil, para fins de tributação pelo imposto sobre a renda, a pessoa física:

I - que resida no Brasil em caráter permanente;


II - que se ausente para prestar serviços como assalariada a autarquias ou repartições do Governo brasileiro
situadas no exterior;
III - que ingresse no Brasil:
a) com visto permanente, na data da chegada;
b) com visto temporário:
1. para trabalhar com vínculo empregatício ou atuar como médico bolsista no âmbito do Programa
Mais Médicos de que trata a Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, na data da chegada;
2. na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um
período de até doze meses;
3. na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de
completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até
doze meses;
IV - brasileira que adquiriu a condição de não residente no Brasil e retorne ao País com ânimo definitivo, na
data da chegada, ainda que tenha ingressado para prestar serviços como funcionária de órgão de governo
estrangeiro situado no País;
V - que se ausente do Brasil em caráter temporário, ou se retire em caráter permanente do território nacional
sem apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País, durante os primeiros doze meses consecutivos
de ausência.

Lei 9.718/1998 e IN SRF nº 208/2002

Imposto Sobre a Renda e Proventos de


qualquer Natureza
IRPF-ALÍQUOTAS
Imposto Sobre a Renda e Proventos de IRPF- GANHO DE CAPITAL
qualquer Natureza

Ganho de Capital – Tributação sobre o ACRÉSCIMO PATRIMONIAL auferido na alienação de bens e direitos,
considerando a diferença entre o preço de compra e o preço de venda.

Alíquotas (Lei 8.891/1995):

Art. 21. O ganho de capital percebido por pessoa física em decorrência da alienação de bens e direitos de qualquer natureza sujeita-
se à incidência do imposto sobre a renda, com as seguintes alíquotas:

I - 15% (quinze por cento) sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
II - 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 5.000.000,00 (cinco milhões
de reais) e não ultrapassar R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
III - 20% (vinte por cento) sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e não ultrapassar R$
30.000.000,00 (trinta milhões de reais); e
IV - 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$ 30.000.000,00 (trinta
milhões de reais).

Imposto Sobre a Renda e Proventos de IRPF- GANHO DE CAPITAL - ISENÇÕES


qualquer Natureza

• (Art. 22, Lei 9.250/1995) Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de
pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão;
II - R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos.

• (Art. 23, Lei 9.250/1995) Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o
titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), desde que não tenha
sido realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos.
Imposto Sobre a Renda e Proventos de IRPF- GANHO DE CAPITAL - ISENÇÕES
qualquer Natureza

• (Art. 39, Lei 11.196/2005) Fica isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de
imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato,
aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País.

EMENTA TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BEM IMÓVEL RESIDENCIAL. IN/SRF Nº 599/2005 E ART. 39 DA LEI
Nº 11.196/2005. 1. A isenção do Imposto de Renda sobre o ganho de capital nas operações de alienação de imóvel prevista no art. 39, da Lei
11.196/2005 se aplica à hipótese de venda de imóvel residencial com o objetivo de quitar, total ou parcialmente, débito remanescente de
aquisição a prazo ou à prestação de imóvel residencial já possuído pelo alienante. 2. É ilegal a restrição estabelecida no art. 2º, §11, I, da Instrução
Normativa-SRF n. 599/2005. 3. NEGO PROVIMENTO ao recurso especial. (RECURSO ESPECIAL Nº 1.469.478 - SC (2014/0176929-5) RELATOR :
MINISTRO HERMAN BENJAMIN R.P/ACÓRDÃO : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL ADVOGADO :
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL - PR000000O RECORRIDO : PAULO ROBERTO ANTUNES ADVOGADO : PEDRO DA SILVA ANTUNES -
SC015141)

Regimes Tributários
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
qualquer Natureza IRPJ – Lucro Real
Lucro Real: Formalidade/Contabilidade/Escrituração
Definir o Lucro Efetivo.

Lucro Presumido: A base de cálculo pressupõe um lucro


XY Educação (cálculo legal); não há a formalidade exigida pelo regime do
LTDA lucro real.
Empresa =
Circ. Riqu
Faturamento
Despesas

Simples Nacional: recolhimento sobre o faturamento.


Recolhimento unificado de todos os tributos. Lucro por
estimativa para distribuição entre os entes com competência
para tributar
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
qualquer Natureza IRPJ – Lucro Real

Lucro Real

Pressupõe maiores rigores formais para a apuração efetiva do


lucro da pessoa jurídica, mediante consideração de suas receitas
e das deduções cabíveis. Apura-se efetivamente o lucro
ocorrido, calculando-se sobre ele o montante devido a título de
IRPJ.

Imposto Sobre a Renda e Proventos de


qualquer Natureza IRPJ – Lucro Real
Art. 257, DECRETO 9.580/2018 – art. 14, da Lei 9.718/1998)

Ficam obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:


I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de
reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses (Lei nº 9.718, de 1998, art.
14,caput, inciso I);
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, agências de
fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário,
sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedades de crédito ao microempreendedor e à
empresa de pequeno porte, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil,
cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades abertas de previdência
complementar (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14,caput, inciso II; Lei nº 10.194, de 2001, art. 1º,caput,inciso I; Lei
Complementar nº 109, de 2001, art. 4º; e Lei nº 12.715, de 2012, art. 70);
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14,caput,
inciso III);
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
qualquer Natureza IRPJ – Lucro Real

Art. 257, DECRETO 9.580/2018 – art. 14, da Lei 9.718/1998)


Ficam obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou à redução do imposto
sobre a renda (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14,caput, inciso IV);
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma
estabelecida no art. 219 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14,caput, inciso V);
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultante
de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring) (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14,caput, inciso VI);
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio (Lei nº 9.718, de
1998, art. 14,caput, inciso VII);
VIII - que tenham sido constituídas como sociedades de propósito específico, formadas por microempresas e empresas de
pequeno porte, observado o disposto no art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006 (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 56, § 2º, inciso IV); e
IX - que emitam ações nos termos estabelecidos no art. 16 da nº Lei 13.043, de 2014 (Lei nº 13.043, de 2014, art. 16, § 2º)

Imposto Sobre a Renda e Proventos de


qualquer Natureza IRPJ – Lucro REAL

Período de Apuração: Trimestral (Trimestral (Encerrados nos dias 31 de março, 30 de


junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário), podendo a PJ optar
pelo período anual, com antecipações mensais (estimativa) – art. 1º e 2º, da Lei 9. 430/96. Opção
irretratável ao ano-calendário.

Alíquota – 15% sobre o Lucro Real. Adicional de 10% sobre o montante o lucro real que
superar, no mês (art. 2º, da Lei 9.430/96).
Imposto Sobre a Renda e Proventos de
qualquer Natureza IRPJ – Lucro Presumido

O lucro presumido é uma forma de tributação que utiliza apenas as receitas da empresa para
apuração do resultado tributável do IRPJ. O tributo é calculado por resultado estimado, definido
por percentuais definidos pelo art. 15, da Lei 9249/95, Decreto 9.580/2018 (arts. 587/601).

A opção pelo lucro presumido será definitiva para todo ano-calendário.

Pode optar pelo lucro presumido a pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário
tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 ou R$ 6.500.000,00 multiplicado pelo número de
meses de atividade do ano-calendário anterior.

Imposto Sobre a Renda e Proventos de


qualquer Natureza IRPJ – Lucro PRESUMIDO

Período de Apuração: Trimestral (Encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30


de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário) – art. 1º, da Lei 9. 430/96.

Alíquota – 15% sobre o Lucro Real. Adicional de 10% sobre o montante o lucro real que
superar, no mês (art. 2º, da Lei 9.430/96).
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS
A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF

Competência: União – Art. 153, inciso V, CF/88

Legislação:

1) Constituição Federal - Art. 153,V


2) CTN - art. 63
3) Lei 5143/66 – Lei instituidora do Tributo
4) Decreto 6.306/07 – Norma reguladora do tributo

Função:

1) Fiscal - arrecadatória
2) Extrafiscal -
O Poder Executivo detém o poder de alterar a alíquota do imposto a fim de ajustá-lo à
política monetária.

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS


A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF

Pessoas Jurídicas
Instituições Financeiras autorizadas pela
autorizadas pelo BC Lei 14.286/2021
Negócio Jurídico
PJ autorizadas
pela legislação,
fiscalizadas pela
SUSEPE

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS


A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF
Títulos negociados no mercado de valor mobiliário
(exemplo Bolsa de Valores; mercado de balcão:
organizado ou não organizado). Mercado vinculado à
CVM – Lei 6.385/76
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS
A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF

Exceção ao princípio da legalidade tributária: art. 153,§1º, CR/88

Exceção ao princípio da anterioridade ordinária e nonagesimal – art. 150, 1º, CR/88

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS


A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF

Hipótese de incidência:

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES (negócio jurídico) DE


CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS A
TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS
A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF

OPERAÇÕES – CELEBRAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO:

1) Operações de crédito – efetiva-se pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou
sua colocação à disposição do interessado:

a) Empréstimo sob qualquer natureza ou modalidade, inclusive mutuo, abertura de crédito, alienação à empresa que exercer
atividade de factoring de direito creditórios resultantes de vendas a prazo.

b) A lei não exige documentação probatória para incidir o tributo, bastando que a efetivação do negócio seja inequívoca.

2) Operações de câmbio – efetiva-se pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua
colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição
por este:

Corresponde a troca de moeda de um país pela de outro, ambas com existência e valor atual.

A obrigação ocorrerá no momento da efetivação da operação de câmbio ou na entrega do documento que a represente (títulos ou
cartas de crédito)

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS


A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF

OPERAÇÕES – CELEBRAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO:

3) Operações de seguro – efetiva-se pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável:

Contrato de seguro: art. 757, CC.


“Pelo contrato de seguro, o segurador e obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a
coisa, contra riscos predeterminados.”

A expressão operações de seguro compreende todos os seguros oferecidos no mercado financeiro: de vida, patrimonial, acidentes pessoais, etc.

O imposto é devido a partir da emissão da apólice ou documento congênere ou no pagamento do prêmio.

4) Operações relativas a títulos e valores mobiliários – efetiva-se pela a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei
aplicável.

É aquela que implica transferências de propriedade dos títulos elencados pelo o art. 2º, da lei 6385/76.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS
A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF

Contribuinte:

CTN: Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.

O Art. 4º, Lei 5143: considera que, nas operações de créditos e seguros, contribuintes do imposto são os tomadores de crédito e os segurados.

Responsáveis pela cobrança:

1) Operações de crédito – As instituições financeiras.

2) Operações de Seguro – O Segurador e as instituições financeiras a quem estes encarregar a cobrança.

3) Operações de câmbio – instituições autorizadas a operar câmbio.

4) Operações relativas a Valores mobiliários – As instituições autorizadas a operar na compra e venda de títulos e valores mobiliários

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS


A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS – IOF

Contribuinte:

CTN: Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.

O Art. 4º, Lei 5143: considera que, nas operações de créditos e seguros, contribuintes do imposto são os tomadores de crédito e os segurados.

Responsáveis pela cobrança:

1) Operações de crédito – As instituições financeiras.

2) Operações de Seguro – O Segurador e as instituições financeiras a quem estes encarregar a cobrança.

3) Operações de câmbio – instituições autorizadas a operar câmbio.

4) Operações relativas a Valores mobiliários – As instituições autorizadas a operar na compra e venda de títulos e valores mobiliários
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI)

Competência: União – Art. 153, inciso IV, CF/88

Legislação:

1. Art. 46/51, CTN.


2. Lei 4.502/64.
3. Decreto nº 7.212/2010.

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Função:

1) Fiscal

2) Extrafiscal

a)Exceção ao princípio da Anterioridade de Exercício:


Art. 150 (...)
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I,
153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos
previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo
dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

b) Aplica-se o princípio da Anterioridade Nonagesimal


IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Função:

1) Fiscal

2) Extrafiscal

Exceção ao princípio da legalidade:

Art. 153 (...)


§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos
em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Elementos da Hipótese de Incidência:

• Operação – Negócio jurídico.

• Produto – Qualquer bem produzido pela natureza ou pelo homem, destinado ao comércio, ao consumo ou
a qualquer outra utilização.

• Industrializado – Designa o que se industrializou, ou seja, o que foi objeto de indústria.

CTN - Art. 46, parágrafo único: Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido
submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.

“O Imposto em questão pode ser instituído relativamente a negócio


jurídico que tenha por objeto bem ou mercadoria submetido por um
dos contratantes a processo de industrialização.”
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Fato Gerador: Art. 46, CTN

Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como
fato gerador:

I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;


II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.

A OBRIGAÇÃO PELO PAGAMENTO DO IPI INDEPENDE DA FINALIDADE A QUE SE DESTINE O PRODUTO OU O TÍTULO
JURÍDICO A QUE SE FAÇA A IMPORTAÇÃO OU DE QUE DECORRA A SAÍDA DO ESTABELECIMENTO PRODUTOR.

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

IV - produtos industrializados.

§ 3º O imposto previsto no inciso IV:


I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o
montante cobrado nas anteriores;
III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.
IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do
imposto, na forma da lei.
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Princípio da Seletividade:

As alíquotas deverão variar em função da essencialidade do produto. Ser seletivo


implica ter alíquotas diferenciadas dependendo do produto (individualmente
considerado) ou do tipo de produto (se alimentício, de higiene, têxtil etc).

STF - TEMA 501 - “É constitucional a fixação de alíquotas de IPI superiores a zero sobre
garrafões, garrafas e tampas plásticas, ainda que utilizados para o acondicionamento de
produtos essenciais.”

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Princípio da Não Cumulatividade:

CTN: Art. 49. O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da
diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do
estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados.

“Compensa-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.”
Tem como objetivo impedir a cobrança sucessiva na cadeia produtiva, onerando o produto final.
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Al: 10% Fabricante 1 Fabricante 2 Fabricante 3 Fabricante 4

Base de Cálculo 100 150 200 1000

Creditamento 10 15 20 100

Resultado 10+ 5+ 5+ 80 = 100

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Base de Cálculo

Dependerá da hipótese de incidência: art. 47, CTN


a) Mercadoria Importada – O valor do produto, acrescida do próprio imposto de
importação, das taxas exigidas para a entrada do produto no país e dos encargos
cambiais.
b) Produtos Industrializados - o valor da operação de que decorrer a saída da
mercadoria; na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da
mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente;
c) Na hipótese de arrematação - o preço da arrematação.
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADO

Lançamento por homologação: art. 150, CTN

O contribuinte lançará em seus livros contábeis as informações sobre o crédito e o débito referentes ao IPI e, havendo débito,
realizará o pagamento.
O prazo para a receita homologar o recolhimento é de cinco anos.
Havendo irregularidade no recolhimento, pagamento a menor, informações suficientes ou qualquer outra situação que retire a
idoneidade da obrigação cumprida, a União lançará de ofício o tributo, cobrando-lhe o que for devido, mais multa. (art. 149,
CTN)

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL

Imposto da Competência da União

Legislação:

Art. 153, VI , CRFB/88


Art. 29, CTN
Lei 4.504/64 – Estatuto da Terra
Decreto 4.382/02 – Decreto que regulamenta o Estatuto da Terra
Lei 9.393/96
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL

Função extrafiscal: serve de instrumento de intervenção do Estado no


domínio social, possuindo missão de induzir a reforma agrária e
redistribuição de terra.

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL

Princípios Constitucionais Específicos

1) Progressividade do ITR:
Art. 153, §4º, I: “será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades
improdutivas”.
Trata-se de norma que decorre de outras disposições constitucionais:
Art. 5º, XXII – Direito à Propriedade
Art. 5º, XXIII – Função Social da Propriedade
Art. 184 – Desapropriação para fins de reforma agrária
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL

Princípios Constitucionais Específicos

2) Imunidade de Pequenas Glebas (Art. 153,§4º, II, CRFB/88):


O ITR não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei,
quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel.

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL

FATO GERADOR:
CTN: Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o
domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.

Para se considerar o fato gerador, aplica-se a definição de imóveis por natureza aplicado pelo Código Civil:
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

Para a incidência do Tributo não se leva em consideração a sua destinação, bastando que sua localização esteja foram da zona

urbana do município.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL

Área Urbana x Área Rural (RECURSO ESPECIAL Nº 1.112.646 - SP (2009/0051088-6)

Código Tributário Nacional


DECRETO-LEI Nº 57, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1966
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a
propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador
a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por
natureza ou por acessão física, como definido na lei civil,
localizado na zona urbana do Município. Art. 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro
de 1966, não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja
utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona agro-industrial, incidindo assim, sôbre o mesmo, o ITR e demais
urbana a definida em lei municipal; observado o requisito tributos com o mesmo cobrados.
mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo
menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos
pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas
pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento
para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância
máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE RURAL

Contribuinte:

CTN: art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a
qualquer título.
1) Proprietária – quando todos os elementos da propriedade estiverem reunidos em uma só pessoa;
2) Efiteuse – será contribuinte o titular do domínio útil
3) Posseiro – Será contribuinte aquele que possuir animus domini.
IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS

Art. 153, VII, CR/88


Trata-se de imposto de competência da União
Fonte legislativa: lei complementar.
O presente imposto ainda não foi criado.
Grandes Fortunas?

IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO

Art. 154, II, CR/88


Art. 76, CTN
Imposto de competência da União.
Hipótese de incidência: guerra externa ou sua iminência.
Art. 154. A União poderá instituir:
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não
em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas
de sua criação.
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO

Exceção aos princípios da Anterioridade e Anterioridade Nonagesimal - art. 150,§1º, CRFB/88

Não existem restrições para a criação do imposto extraordinário: podem estar compreendidos
ou não na competência da União; podem ter fato gerador e base de cálculo idêntico aos
existentes (federais, estaduais e municipais)

Não integram de forma permanente o Sistema Tributário Nacional e devem ser suprimido
gradativamente, cessadas a causa de sua criação.

IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

Imposto de Competência Estadual

• Art. 155, I, Constituição da República


Estado do Rio de Janeiro:
• Lei 1427/1989 – Institui o ITD para fatos geradores ocorridos no período de 01/03/1989 a 31/06/2016.
• Lei Estadual nº 7.174/2015 – Dispõe sobre o ITD para fatos geradores ocorridos a partir de 01/07/2016.

• Resolução SEFAZ 182/2017 – Regulamenta a Lei nº 7.174/2015, que institui as declarações de herança escritura pública, de
herança processo judicial, de doações e de dissolução conjugal e a guia de lançamento de ITD a ser emitida pela internet.
• Resolução SEFAZ 680/2013 – Dispõe sobre os procedimentos para concessão de parcelamento de Créditos Tributários.
IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

Hipótese de Incidência:

1.Transmissão causa mortis; e

2.Doação, de quaisquer bens ou direitos.

IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

Hipótese de Incidência:

PRINCÍPIO DA SAISINE:

Código Civil: Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

Hipótese de Incidência:

DOAÇÃO
Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa,
por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens
para o de outra.

IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

FATO GERADOR: LEI 7.174/2016

Art. 2º O imposto tem como fatos geradores:


I - a transmissão causa mortis de quaisquer bens ou direitos; e
II - a doação de quaisquer bens ou direitos.
Parágrafo único - Nas transmissões causa mortis e doações ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os
beneficiários, usufrutuários, cessionários, fiduciários, herdeiros, legatários ou donatários.
IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

DELIMITAÇÃO DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL PARA A INSTITUIÇÃO E


COBRANÇA DO TRIBUTO
Art. 155,§1º, CR/88

§1º:

I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal;
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver
domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

TEMA 825
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 851.108 - SÃO PAULO

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PARA TRIBUTAR BENS DO


EXTERIOR.
IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO 67 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. DIAS
TOFFOLI REQTE.(S) :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA INTDO.(A/S) :CONGRESSO NACIONAL
PROC.(A/S)(ES) :ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Ação direta de inconstitucionalidade por omissão. Direito tributário. ITCMD. Mora legislativa na edição da lei
complementar a que se refere o art. 155, § 1º, inciso III, da Constituição Federal. Inconstitucionalidade.
Estabelecimento de prazo para que o Congresso Nacional adote as medidas legislativas necessárias para suprir a
omissão.
1. No julgamento do RE nº 851.108/SP, Tema nº 825, a Corte fixou a tese de que “[é] vedado aos estados e ao
Distrito Federal instituir o ITCMD nas hipóteses referidas no art. 155, § 1º, III, da Constituição Federal sem a
intervenção da lei complementar exigida pelo referido dispositivo constitucional”.
2. Passados mais de trinta e três anos do advento da Constituição Federal, não houve a edição de tal lei
complementar. Ademais, a inertia deliberandi pode configurar omissão passível de ser reputada inconstitucional
no caso de os órgãos legislativos não deliberarem dentro de um prazo razoável sobre projeto de lei em tramitação.
Precedente: ADI nº 3.682/DF.
3. Ação direta de inconstitucionalidade por omissão julgada procedente, declarando-se a omissão inconstitucional
na edição da lei complementar a que se refere o art. 155, § 1º, inciso III, da Constituição Federal e estabelecendo-
se o prazo de 12 (doze) meses, a contar da data da publicação da ata de julgamento do mérito, para que o
Congresso Nacional adote as medidas legislativas necessárias para suprir a omissão.

IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

LEI 7.174/2016 – RIO DE JANEIRO:


Art. 7º O imposto não incide:
I - quando houver renúncia pura e simples à herança ou ao legado, sem ressalva ou condição, desde que o renunciante não
indique beneficiário ou tenha praticado ato que demonstre aceitação;
II - no recebimento de capital estipulado de seguro de vida contratado com cláusula de cobertura de risco;
III - na extinção de usufruto ou de qualquer outro direito real;
IV - sobre o fruto e rendimento do bem do espólio havidos após o falecimento do autor da herança ou legado; e
V - nas hipóteses relativas às imunidades previstas no inciso VI do caput do art. 150 da Constituição Federal.
IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

Herança x Meação

Não se confunde herança como meação. O imposto incide apenas sobre


os bens herdados e não sobre a meação.

IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

Herança x Meação

Não se confunde herança como meação. O imposto incide apenas sobre


os bens herdados e não sobre a meação.
IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

CONTRIBUINTE
O contribuinte do imposto é o beneficiário, usufrutuário, cessionário, fiduciário, herdeiro, legatário ou
donatário, assim entendida a pessoa em favor da qual se opera a transmissão do bem ou direito, por
doação ou causa mortis.

IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

Alíquotas:
• Art. 155,§1º, IV, CR/88 – 8% , Resolução nº 9/92:

O SENADO FEDERAL resolve:


Art. 1º A alíquota máxima do imposto de que trata a alínea a, inciso I, do art. 155 da Constituição Federal será de oito por cento, a partir de 1º de
janeiro de 1992.
Art. 2º As alíquotas dos impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progressivas em função do quinhão que cada herdeiro efetivamente
receber, nos termos da Constituição Federal.
Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Senado Federal, 5 de maio de 1991.


IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

Estado do Rio de Janeiro:

• I - 4,0% (quatro e meio por cento), para valores até 70.000 UFIR-RJ;
• II - 4,5% (quatro e meio por cento), para valores acima de 70.000 UFIR-RJ e até 100.000 UFIR-RJ;
• III - 5,0% (cinco por cento), para valores acima de 100.000 UFIR-RJ e até 200.000 UFIR-RJ;
• IV - 6% (seis por cento), para valores acima de 200.000 UFIR-RJ até 300.000 UFIR-RJ;
• V - 7% (sete por cento), para valores acima de 300.000 UFIR-RJ e até 400.000 UFIR-RJ;
• VI - 8% (oito por cento) para valores acima de 400.000 UFIR-RJ

IMPOSTO SOBRE HERANÇAS E DOAÇÕES (ITCMD)

Obrigação Acessória:
Declaração Junto à Secretaria de Fazenda (art. 27, Lei 7.174/2016).

STJ-TEMA nº 1048 - O Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCDM, referente a doação não
oportunamente declarada pelo contribuinte ao fisco estadual, a contagem do prazo decadencial tem início no
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, observado o fato
gerador, em conformidade com os arts. 144 e 173, I, ambos do CTN.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Imposto de Competência Estadual

Legislação:
1. Art. 155, II, CRFB/88.
2. LC 87/1996
3. Resolução do Senado – Art. 155,§2º, IV e V, CRFB/88
4. Convenio dos Estados – Art. 155, VI e XII, “g”, CRFB/88
5. Legislação Estadual: Lei nº 2.657/1996 (Estado do Rio Janeiro)

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE


TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Hipóteses de Incidência:

1. Operações relativas à circulação de mercadorias


2. Operações mistas de circulação de mercadorias e prestações de serviços não compreendidos na competência tributária dos
Municípios
3. Operações sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
4. Operações de serviços de comunicação: dentre eles, assinatura básica mensal de telefonia; transmissão de sinais de TV a
cabo e via satélite. Não incide no serviço dos provedores de acesso à internet. (Sumula 334, STJ);
5. Operações sobre importação de bens e mercadorias
6. Operações sobre importação de serviços

Art. 2º, LC 87/2013


IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Hipóteses de Incidência:

Hipótese = Situação
fática ou jurídica
1. Operações relativas à circulação de mercadorias
HI
2. Operações mistas de circulação de mercadorias e prestações de serviços não compreendidos na competência tributária dos
(Elementos
Municípios
Abstratos)
Incidência =
3. Operações sobre prestações decapacidade
serviçosdede transporte
gerar a interestadual e intermunicipal
obrigação tributária
4. Operações de serviços de comunicação: dentre eles, assinatura básica mensal de telefonia; transmissão de sinais de TV a
cabo e via satélite. Não incide no serviço dos provedores de acesso à internet. (Sumula 334, STJ);
5. Operações sobre importação de bens e mercadorias
6. Operações sobre importação de serviços

Art. 2º, LC 87/2013

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE


TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Hipóteses de Incidência:

1. Operações relativas à circulação de mercadorias


HI Conduta
2. Operações mistas de circulação deFática
mercadorias
ou e prestações de serviços não compreendidos na competência tributária dos
(Elementos
Municípios
Abstratos) Jurídica:
PF ou PJ
3. Operações sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
4. Operações de serviços de comunicação: dentre eles, assinatura básica mensal de telefonia; transmissão de sinais de TV a
cabo e via satélite. Não incide no serviço dos provedores de acesso à internet. (Sumula 334, STJ);
5. Operações sobre importação de bens e mercadorias
6. Operações sobre importação de serviços

Art. 2º, LC 87/2013


IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Hipóteses de Incidência:

1. Operações relativas à circulação de mercadorias


HI Conduta
2. Operações mistas de circulação deFática
mercadorias
ou Fato de serviços não compreendidos na competência tributária dos
e prestações
(Elementos
Municípios Jurídica: Gerador
Abstratos)
PF ou PJ
3. Operações sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
4. Operações de serviços de comunicação: dentre eles, assinatura básica mensal de telefonia; transmissão de sinais de TV a
cabo e via satélite. Não incide no serviço dos provedores de acesso à internet. (Sumula 334, STJ);
5. Operações sobre importação de bens e mercadorias
6. Operações sobre importação de serviços

Art. 2º, LC 87/2013

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE


TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Hipóteses de Incidência:

1. Operações relativas à circulação de mercadorias


HI Conduta
2. Operações mistas de circulação deFática
mercadorias e prestações Obrigação
(Elementos ou Fato de serviços não compreendidos na competência tributária dos
Tributária
Municípios
Abstratos) Jurídica: Gerador
(ICMS)
PF ou PJ
3. Operações sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
4. Operações de serviços de comunicação: dentre eles, assinatura básica mensal de telefonia; transmissão de sinais de TV a
cabo e via satélite. Não incide no serviço dos provedores de acesso à internet. (Sumula 334, STJ);
5. Operações sobre importação de bens e mercadorias
6. Operações sobre importação de serviços

Art. 2º, LC 87/2013


IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

ELEMENTOS DO FATO GERADOR:


1. OPERAÇÕES são negócios jurídicos;
2. CIRCULAÇÃO é transferência de titularidade, e não apenas movimentação física;

Circular significa para o direito mudar de titular. Se um bem ou uma mercadoria mudam de titular, circula
para efeitos jurídicos. Convenciona-se designar por titularidade de uma mercadoria, a circunstância de
alguém deter poderes jurídicos de disposição sobre a mesma, sendo ou não o seu proprietário
(disponibiliade jurídica). Geraldo Ataliba (Núcleo de definição constitucional do ICM. RDT, 25/111)

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE


TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

STF - SÚMULA 573


Não constitui fato gerador do imposto de circulação de mercadorias a saída física de máquinas,
utensílios e implementos a título de comodato.

STJ - SÚMULA 166

Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

ELEMENTOS DO FATO GERADOR:

3. MERCADORIAS são bens objeto de comércio.

“Não são quaisquer produtos ou bens, mas apenas aqueles que constituem objeto de uma atividade econômica
habitual e com finalidade lucrativa consistente na venda de produtos, não se confundindo com a alienação eventual de
um bem por pessoa física ou mesmo por pessoa jurídica cuja atividade econômica seja de outra natureza.”
Leandro Paulsen

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE


TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

STF – SÚMULA VINCULANTE 32

O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.

Tema 1012 - STF

“É constitucional a incidência do ICMS sobre a operação de venda, realizada por locadora de veículos, de
automóvel com menos de 12 (doze) meses de aquisição da montadora.”
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Fato Gerador: Art. 12, LC 87/1996:


Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo
titular;
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do
transmitente;
IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver
transitado pelo estabelecimento transmitente;
V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;
VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;
VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão,
a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de
competência estadual, como definido na lei complementar aplicável;

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE


TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Princípio da Seletividade: Art. 155,§2º, III, CRFB/88

Poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.


IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

Princípio da Não Cumulatividade: Art. 155,§2º, I, CRFB/88

Será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado
ou pelo Distrito Federal.

A não cumulatividade é mecanismo que evita a tributação em cascata, ou seja, impede que a tributação
de operações sucessivas, com a incidência repetida do mesmo tributo, acabe por gravar diversas vezes a
mesma riqueza. Para evitar isso, a Constituição optou pela não cumulatividade baseada num sistema de
creditamentos.

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE


TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA QUE AS OPERAÇÕES E AS
PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR (ICMS)

CADEIA SUCO CAJU COMPRA ALÍQ. ICMS S/ COMPRA VENDA ALÍQ. ICMS S/VENDA ICMS PG. (LÍQUIDO)
CIA B - SP 0 0 0 5.000 12% 600 600
CIA F - MG 5.000 12% 600 8.800 7% 616 16
CIA G - GO 8.800 7% 616 10.500 12% 1.260 644
CIA R - MS 10.500 12% 1.260 11.000 12% 1.320 60
CIA X - PR 11.000 12% 1.320 12.000 18% 2.160 840

TOTAL DO ICMS RECOLHIDO


NO PROCESSO PROUTIVO Cumulando Não Cumulatividade

Fonte: Paulo Henrique Pêgas 5.956 2160


IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal


Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar (não consta no CTN) fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF
decidiu que a lei estadual pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97

ADCT:
Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a
redação dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores.
§ 3º Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar as leis necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela previsto.

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Hipótese de Incidência: propriedade de veículos automotores


Fato gerador:
Propriedade de veículo automotor
Imposto de competência terrestre
dos Estados de Federal
e Distrito qualquer espécie por proprietário domiciliado ou residente no Estado ou Distrito
Federal.
Art. 155, III, CR/88
O fato gerador é anual.
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
Considera-se
pode instituir ocorrido
o impostoo com
fato gerador:
base no art. 34, §3º, ADCT.
INo
- em 1º de
Estado janeiro
do Rio de cada
de Janeiro exercício
o IPVA ou quando
é regulado o veículo
pela Lei 2877/97for encontrado no território do Estado do Rio de Janeiro sem o
comprovante do pagamento do imposto objeto desta Lei;
II - na data de sua primeira aquisição por consumidor final, no caso de veículo novo;
III - na data do desembaraço aduaneiro, em se tratando de veículo novo ou usado importado do exterior pelo consumidor final.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Hipótese de Incidência: propriedade de veículos automotores

Fato gerador:

Propriedade de veículo automotor terrestre de qualquer espécie por proprietário domiciliado ou residente no Estado ou Distrito Federal.

O fato gerador é anual.


Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Considera-se ocorrido o fato gerador:
Art. 155, III, CR/88
I - em 1º de janeiro de cada exercício ou quando o veículo for encontrado no território do Estado do Rio de Janeiro sem o comprovante do pagamento do imposto
Embora não
objeto desta Lei;exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir
II - na data de sua o imposto
primeira compor
aquisição base no art. final,
consumidor 34, §3º, ADCT.
no caso de veículo novo;

No- na
III Estado
data dodo Rio de Janeiro
desembaraço o IPVA
aduaneiro, em seétratando
regulado pela Lei
de veículo novo2877/97
ou usado importado do exterior pelo consumidor final.

IV - no primeiro dia do exercício subsequente ao registro da transferência no órgão executivo de trânsito deste Estado, em se tratando de veículo transferido de outra
unidade da federação, desde que preenchida as seguintes condições:

a) o registro da transferência no órgão executivo de trânsito deste Estado ocorra no prazo de 90 (noventa) dias da aquisição;

b) seja comprovada a quitação do IPVA no exercício em que se deu a transferência para a unidade da federação de origem do veículo.

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Lei 9.503/1997 (Código de Trânsito Nacional)


Anexo I
VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor de
Propriedade Veículos propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve
Art. 1.228, CC Automotores normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas,
ou para a tração viária de veículos utilizados para o
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal transporte de pessoas e coisas. O termo compreende os
veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam
sobre trilhos (ônibus elétrico).
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT. Lei 9.503/1997 (Código de Transito Nacional):
Propriedade: (arts. 1.225 e 1.228, CC)
Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo
Direito
No Estado do Rio real que o garante
de Janeiro ao
IPVA é regulado pela Lei 2877/97
quando:
proprietário a faculdade de usar, I - for transferida a propriedade;
gozar, e dispor da coisa, e o direito de § 1º No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário adotar as
reavê-la do poder de quem que que providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de Registro
injustamente a possua ou detenha. de Veículo é de trinta dias, sendo que nos demais casos as providências deverão ser
imediatas.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Hipótese de Incidência: propriedade de veículos automotores

Fato gerador:

Propriedade de veículo automotor terrestre de qualquer espécie por proprietário domiciliado ou residente no Estado ou Distrito Federal.

O fato gerador é anual.


Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Considera-se ocorrido o fato gerador:
Art. 155, III, CR/88
I - em 1º de janeiro de cada exercício ou quando o veículo for encontrado no território do Estado do Rio de Janeiro sem o comprovante do pagamento do imposto
Embora não
objeto desta Lei;exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir
II - na data de sua o imposto
primeira compor
aquisição base no art. final,
consumidor 34, §3º, ADCT.
no caso de veículo novo;

No- na
III Estado
data dodo Rio de Janeiro
desembaraço o IPVA
aduaneiro, em seétratando
regulado pela Lei
de veículo novo2877/97
ou usado importado do exterior pelo consumidor final.

IV - no primeiro dia do exercício subsequente ao registro da transferência no órgão executivo de trânsito deste Estado, em se tratando de veículo transferido de outra
unidade da federação, desde que preenchida as seguintes condições:

a) o registro da transferência no órgão executivo de trânsito deste Estado ocorra no prazo de 90 (noventa) dias da aquisição;

b) seja comprovada a quitação do IPVA no exercício em que se deu a transferência para a unidade da federação de origem do veículo.

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

O STF,
Imposto pordos Estados
de competência decisão plenária nos autos do Recurso
e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
Extraordinário nº 255.111-2, decidiu que o campo de
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual

incidência do imposto não inclui embarcações ou


pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97

aeronaves.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Contribuinte: pessoa física ou jurídica proprietária do veículo, presumindo-se aquele cujo


o nome o veículo está licenciado na repartição competente.
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
Lei Nº 2877 DE 22/12/1997:

Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
Art. 2º Contribuinte do imposto é a pessoa física ou jurídica proprietária do veículo automotor.

pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.


Art. 3º São responsáveis pelo pagamento do imposto e acréscimos legais:

No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97


I - o adquirente do veículo, pelo imposto e acréscimos legais anteriormente devidos e não pagos;

II - o alienante de veículo automotor que não comunicar a alienação do veículo ao órgão executivo de trânsito no prazo e condições estabelecidos na legislação específica, em relação ao
imposto cujo fato gerador ocorrer entre a data da alienação e a da comunicação ao órgão executivo de trânsito;

III - o leiloeiro ou a empresa contratada pela realização do leilão público, se houver, em relação ao veículo adquirido ou arrematado em leilão público e entregue sem comprovação do
pagamento do imposto devido e acréscimos legais sobre o mesmo até a data da realização do leilão;

IV - o arrendatário, em relação ao veículo objeto de arrendamento mercantil.

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

Alíquota: Art. 155,§6, CR/88


Alíquotas Mínimas fixadas pelo Senado (RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 15, DE 2022)
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 15, DE 2022
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
O Senado Federal resolve:

Art. 1º A alíquota mínima do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), previsto no art. 155, inciso III, da Constituição Federal, definida nos termos do § 6º, incisos I e II, do
mesmo artigo, será de 0% (zero por cento) para veículos de 2 (duas) rodas de até 170 (cento e setenta) cilindradas.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS EM FUNÇÃO DO TIPO E UTILIZAÇÃO DO VEÍCULO:

• 4% (quatro por cento) para automóveis de passeio e camionetas, inclusive à gasolina ou à diesel, exceto utilitários;

• 2% (dois por cento) para motocicletas, ciclomotores, triciclos, quadriciclos e motonetas;

• 3% (três por cento) para utilitários;


Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
• 2% (dois por cento) para ônibus e micro-ônibus;
Art. 155, III, CR/88
• 1% (um por cento) para caminhões, caminhões-tratores e tratores não agrícolas;

• 1% (um por cento) para veículos de transporte de passageiros a taxímetro e aos de serviços de transporte acessível exclusivo legalmente habilitados pertencentes a pessoas jurídicas;
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
• 2% (dois por cento) para automóveis que utilizem motor especificado de fábrica para funcionar, exclusivamente, com álcool;
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
• 1,5% (um e meio por cento) para veículos que utilizem gás natural ou veículos híbridos que possuem mais de um motor de propulsão, usando cada um seu tipo de energia para funcionamento sendo que a
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
fonte energética de um dos motores seja a energia elétrica;

• 0,5% (meio por cento) para veículos que utilizem motor de propulsão especificado de fábrica para funcionar, exclusivamente, com energia elétrica;

• 0,5% (meio por cento) para automóveis com até 3 (três) anos de fabricação de propriedade de pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade empresarial que desempenhem a atividade de locação e que
sejam destinados exclusivamente para a referida atividade excluindo ônibus e caminhões nos contratos de locação com condutor, devidamente comprovada nos termos da legislação aplicável, ou na sua posse
em virtude de contrato formal de arrendamento mercantil ou propriedade fiduciária.

• 4% (quatro por cento) para demais veículos não alcançados pelos incisos anteriores, inclusive os veículos de procedência estrangeira.

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Tema: 0685
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
RE 727851-Acórdão - 22/06/2020
Art. 155, III, CR/88
Não incide IPVA sobre veículo automotor adquirido, mediante alienação fiduciária, por pessoa jurídica de direito público.

Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
Tema: 0708
No1016605
RE Estado do Rio
Acórdão de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
- 16/06/2020

A Constituição autoriza a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) somente pelo Estado em que o contribuinte mantém sua sede ou domicílio tributário.
IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

Imposto de competência dos Municípios


Art. 156,deI, competência
Imposto CR/88 dos Estados e Distrito Federal
CTN arts.III,32/34
Art. 155, CR/88
Código
Embora Tributário doComplementar
não exista Lei Munícipio do fixando
Rio de Janeiro ( Lei
as normas 691/1984)
gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97

IMPOSTOSOBRE
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS
PREDIAL AUTOMOTORES
E TERRITORIAL URBANA

Hipótese de Incidência: Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana: propriedade, o domínio útil ou a
posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do
Município
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Fato gerador:
Art. 155, III, CR/88
Propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
civil, localizado na zona urbana do Município. O fato gerador é anual.
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
Art. 32, § 1º, CTN - Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal;
No Estado dooRio
observado de Janeiro
requisito o IPVA éda
mínimo regulado pela Lei
existência de2877/97
melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos
seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
IMPOSTOSOBRE
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS
PREDIAL AUTOMOTORES
E TERRITORIAL URBANA

“Os vocábulos predial e territorial empregados pela


norma constitucional que confere a competência para o
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal

Município
Art. 155, III, CR/88 instituir o imposto permitem a tributação não
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
só instituir
pode da o terra nua,
imposto com base mas
no art. 34, também das acessões físicas ou
§3º, ADCT.
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
intelectuais realizadas no imóvel.”
Ricardo Lodi Ribeiro

IMPOSTOSOBRE
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS
PREDIAL AUTOMOTORES
E TERRITORIAL URBANA

• Progressividade (art. 156, § 1º, I CF/88): ser progressivo em razão do


valor
Imposto do imóvel.
de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
•Embora
Extrafiscalidade vinculada ao local e ao uso (art. 156, § 1º, II CF/88) -
não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
alíquotas
pode diferentes
instituir o imposto com base no de acordo
art. 34, §3º, ADCT.com a localização e o uso do imóvel.
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
• Extrafiscalidade subordinada ao cumprimento da função social da
propriedade (art. 182, §4º, II, CF/88).
IMPOSTOSOBRE
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS
PREDIAL AUTOMOTORES
E TERRITORIAL URBANA

Contribuinte: Proprietário do imóvel, o titular do seu domínio


útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97

IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS

Imposto de competência dos Municípios

Art. 156,
Imposto II, CR/88
de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
CTN arts.o35
pode instituir a 38come base
imposto 42 no art. 34, §3º, ADCT.
No
LeiEstado do Rio de Janeiro
1.364/1988 o IPVA é regulado
(município pela Lei
do Rio de2877/97
Janeiro)
IMPOSTO
IMPOSTO
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
SOBRE SOBRE
A PROPRIEDADE
TRANSMISSÃO
DE VEÍCULOS
PREDIALDE BENSAUTOMOTORES
IMÓVEIS
E TERRITORIAL URBANA

Hipótese de Incidência: transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a
sua aquisição.

Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal


Código Civil: art. 1.225. São direitos reais: VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
Art. 155, III, CR/88
I - a propriedade; VIII - o penhor;
II - a superfície;
Embora IX - a hipoteca;
não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
podeIIIinstituir
- as servidões;
o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT. X - a anticrese.
IV - o usufruto; XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
V - o uso; XII - a concessão de direito real de uso; e
VI - a habitação; XIII - a laje.

IMPOSTO
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
IMPOSTO
SOBRE A PROPRIEDADE
SOBRE DE VEÍCULOS
TRANSMISSÃO
PREDIALDE BENSAUTOMOTORES
IMÓVEIS
E TERRITORIAL URBANA

FATO GERADOR:
I - a transmissão,
Imposto a qualquer
de competência dos título,
Estados e Distrito da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis
Federal
por155,
Art. natureza
III, CR/88 ou por acessão física, como definidos na lei civil;
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
II - ainstituir
pode transmissão, a base
o imposto com qualquer
no art. 34,título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos
§3º, ADCT.
reais de garantia;
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97

III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.


IMPOSTO
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
IMPOSTO
SOBRE A PROPRIEDADE
SOBRE DE VEÍCULOS
TRANSMISSÃO
PREDIALDE BENSAUTOMOTORES
IMÓVEIS
E TERRITORIAL URBANA

IMUNIDADE:

Art. 156, CF/88:


§ 2º, de
Imposto inciso I: Odos
competência imposto previsto
Estados e Distrito Federal no inciso II:
a) 155,
Art. não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao
III, CR/88
patrimônio
Embora de pessoa
não exista Lei Complementar jurídica
fixando as normas em
geraisrealização de III,capital;
do Imposto (ART. 146, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
b) nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão,
incorporação,
No Estado cisão
do Rio de Janeiro o IPVA ou pela
é regulado extinção
Lei 2877/97 de pessoa jurídica, salvo se, nesses

casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda


desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento
mercantil.

IMPOSTO
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
IMPOSTO
SOBRE A PROPRIEDADE
SOBRE DE VEÍCULOS
TRANSMISSÃO
PREDIALDE BENSAUTOMOTORES
IMÓVEIS
E TERRITORIAL URBANA

IMUNIDADE:
CTN:
Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens
ou direitos referidos no artigo anterior:
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de
capital nela
Art. 155, subscrito;
III, CR/88
Embora IInão- quando decorrente da
exista Lei Complementar incorporação
fixando ou do
as normas gerais daImposto
fusão (ART.
de uma pessoa
146, III, CR/88),jurídica por que
o STF decidiu outra
a leiou com
estadual
outra.
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e
direitos do
No Estado adquiridos nao forma
Rio de Janeiro do inciso
IPVA é regulado I deste
pela Lei 2877/97artigo, em decorrência da sua desincorporação do
patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.
Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha
como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de
direitos relativos à sua aquisição.
IMPOSTO
IMPOSTO SOBREPROPRIEDADE
IMPOSTO
SOBRE A PROPRIEDADE
SOBRE DE VEÍCULOS
TRANSMISSÃO
PREDIALDE BENSAUTOMOTORES
IMÓVEIS
E TERRITORIAL URBANA

Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal


Art. 155, III, CR/88
STF - Tema 796 - “A imunidade em relação ao ITBI, prevista no inciso I do
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
§ 2ºinstituir
pode do oart.
imposto156 danoConstituição
com base art. 34, §3º, ADCT. Federal, não alcança o valor dos bens
que
No exceder
Estado o limite
do Rio de Janeiro o IPVA é do capital
regulado social a ser integralizado".
pela Lei 2877/97

IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA

Imposto de competência
Imposto de competência dos Estados e dos
DistritoMunicípios
Federal e Distrito Federal
Legislação:
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
Art. 156, III, CR/88
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
Lei Complementar nº 116/2003
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
LEI Nº 691 DE 24 DE DEZEMBRO DE 1984 (Código Tributário do município do Rio de Janeiro).
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA

Hipótese de incidência:
Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam
Imposto
como de competência
atividade dos Estados
preponderante e Distrito Federal
do prestador.
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
Obs:
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
1) O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior
No EstadododoPaís.
Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
2) Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto
Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA

Interpretação das listas de serviços:


Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
1) TAXATIVA (descabe a criação de serviços que não estejam contidos nas listas reguladas pela LC nº 116/2003)
Art. 155, III, CR/88
2) Autoriza-se interpretação extensiva de alguns de seus itens, em especial os que contêm a fórmula “e
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
congêneres) 1. Que é do mesmo gênero, espécie, tipo, classe, modelo, função etc.
pode instituir o imposto com 2.base no natureza,
Que tem art. 34,finalidade
§3º, ADCT.
ou caráter semelhante (aos de outro); similar,
semelhante;
3) Que tem a mesma origem (que outro)
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, pag. 522, 2009.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 784.439 DISTRITO FEDERAL- TEMA 296- STF

“É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do
tributo sobre as atividades inerentes aos serviços elencados em lei em razão da interpretação extensiva.”
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA

Hipótese de incidência:
Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam
Imposto
como de competência
atividade dos Estados
preponderante e Distrito Federal
do prestador.
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
Obs:
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
1) O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior
No EstadododoPaís.
Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
2) Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto
Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA

Local da Prestação de Serviço: art. 3º, caput e


Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88

incisos, Lei Complementar nº 116/2003.


Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA

Contribuinte: prestador de serviço.


Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
Responsabilidade de Terceiros: art. 6º, Lei Complementar nº 116/2003.
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
pode instituir o imposto com base no art. 34, §3º, ADCT.
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97

IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA

Base de Cálculo: Preço do Serviço.


Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
Art. 155, III, CR/88
Embora não exista Lei
TRIBUTÁRIO. ISS.Complementar
SERVIÇOS fixando
NÃO asPRESTADOS
normas gerais do Imposto
PELA (ART. 146, III,TRIBUTÁRIA.
DEVEDORA CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
REEMBOLSOS DE
pode instituir o imposto
IMPORTÂNCIAS QUEcomNÃObase
SEno art. 34, §3º, ADCT.
ENQUADRAM COMO SERVIÇOS PRESTADOS. NÃO INCIDÊNCIA.
1. "A base de cálculo do ISS é o preço do serviço, não sendo possível incluir nesse valor importâncias que não serão
No Estado dopara
revertidas Rio de Janeiro o IPVA
o prestador, masé simplesmente
regulado pela Lei 2877/97 a terceiros, mediante posterior reembolso. Precedentes: REsp
repassadas
nº 411.580/SP, Rel. Min. Luiz Fux, DJ de 16/12/02 e REsp nº 224.813/SP, Rel. Min. José Delgado, DJ de 28/02/00" (Recurso
Especial 618.772, Relator Ministro Francisco Falcão, DJ de 19/12/2005).
2. Recurso especial improvido. (RECURSO ESPECIAL Nº 621.067 - SP (2003/0220248-1); RELATOR : MINISTRO JOÃO
OTÁVIO DE NORONHA)
Serviço: Contratou
moedas para IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA
vender para a
Letícia
U$ 5,00

U$ 15,00
U$ 20,00
Interpretação das listas de serviços:
Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
1) TAXATIVA (descabe a criação de serviços que não estejam contidos nas listas reguladas pela LC nº 116/2003)
Art. 155, III, CR/88
U$ 15,00
2) Autoriza-se interpretação extensiva de alguns de seus itens, em especial os que contêm a fórmula “e
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
congêneres) 1. Que é do mesmo gênero, espécie, tipo, classe, modelo, função etc.
pode instituir o imposto com 2.base no natureza,
Que tem art. 34,finalidade
§3º, ADCT.
ou caráter semelhante (aos de outro); similar,
semelhante;
3) Que tem a mesma origem (que outro)
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, pag. 522, 2009.

Autuada
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 784.439 pelo município:
DISTRITO FEDERAL- TEMA 296- STF
ISS
“É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do
Base de cálculo U$ 20,00
tributo sobre as atividades inerentes aos serviços elencados em lei em razão da interpretação extensiva.”

IMPOSTO
IMPOSTO SOBRESobre
Imposto
SOBRE A PROPRIEDADE DEQualquer
VEÍCULOS
ServiçosPREDIAL
PROPRIEDADE de AUTOMOTORES
Natureza
E TERRITORIAL URBANA

Interpretação das listas de serviços:


Imposto de competência dos Estados e Distrito Federal
1) TAXATIVA (descabe a criação de serviços que não estejam contidos nas listas reguladas pela LC nº 116/2003)
Art. 155, III, CR/88
2) Autoriza-se interpretação extensiva de alguns de seus itens, em especial os que contêm a fórmula “e
Embora não exista Lei Complementar fixando as normas gerais do Imposto (ART. 146, III, CR/88), o STF decidiu que a lei estadual
congêneres) 1. Que é do mesmo gênero, espécie, tipo, classe, modelo, função etc.
pode instituir o imposto com 2.base no natureza,
Que tem art. 34,finalidade
§3º, ADCT.
ou caráter semelhante (aos de outro); similar,
semelhante;
3) Que tem a mesma origem (que outro)
No Estado do Rio de Janeiro o IPVA é regulado pela Lei 2877/97
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, pag. 522, 2009.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 784.439 DISTRITO FEDERAL- TEMA 296- STF

“É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do
tributo sobre as atividades inerentes aos serviços elencados em lei em razão da interpretação extensiva.”

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