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DIREITO TRIBUTÁRIO
Prof. Guilherme Pedrozo
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1 - TRIBUTO
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Lei específica
Do ente competente
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1 ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São
Paulo: MÉTODO, 2014. Página 72.
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Por fim, vale ressaltar que nenhum tributo será pago, sem lei que o
estabeleça, atendendo ao princípio máximo da legalidade estrita na forma do
artigo 150, I da Constituição Federal, bem como o administrador público deverá
analisar objetivamente o que contido na norma (vinculação total) para tributar o
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2 – COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Antes de citar quais tipos de tributos os entes poderão criar, importante dizer
sobre as características da competência tributária.
2 ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São
Paulo: MÉTODO, 2014. Página 106.
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8
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*Esquema
Imposto de Importação
Imposto de Exportação
Imposto de Renda
Impostos
Imposto sobre Operações Financeiras
Taxa
Imposto sobre Produtos Industrializados
Contribuições Sociais
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Taxa
Imposto Transmissão Causa Mortis ou Doação
Distrito Federal
Contribuição de
melhoria
Vale dizer que na forma do artigo 155 e 147 da Constituição Federal que o
Distrito Federal terá competência cumulativa dos Estados e dos Municípios.
Já os Estados poderão criar os seguintes tributos na forma do artigo 155 da
Constituição Federal:
*Esquema
Taxa
Estados
Contribuição de
Melhoria
Contribuições
Contribuição Previdenciária de Servidor
Especiais
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Imposto Predial
Territorial Urbano
Imposto
Impostos Transmissão Bens
Imóveis
Imposto Sobre
Taxas
Serviços
Municípios
Contribuição de
melhorias
Contribuição
Previdenciária de
Servidor
Contribuições
especiais
Contribuição sobre
Custeio de
Iluminação Pública
3ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
MÉTODO, 2014. Página 237.
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Quanto ao
exercício da
competência Comuns A competência Taxas e contribuições
para criação é de melhoria
atribuída
indiscriminadame
nte a
todos os entes
políticos
Residuais A Constituição Novos impostos e
atribui à União
novas contribuições
competência para
criar tributos não para a seguridade
previstos
social
ordinariamente
Fiscais Finalidade IR; IGF; IPVA; ICMS;
arrecadatória
ITCMD; IPTU; ITBI;
ISS; IEG;
empréstimos
compulsórios
Extrafiscais Finalidade II; IE; IPI, IOF;
interventiva ITR; CIDE
Quanto à finalidade
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Quanto à relativa ao
hipótese de contribuinte
Não Cobrança Impostos
incidência
vinculados independe de
atividade estatal
específica relativa
ao
contribuinte
De Os recursos Empréstimos
arrecadaçã arrecadados compulsórios; CPMF;
o vinculada somente podem ser custas e
utilizados em emolumentos
Quanto ao atividades
destino da determinadas
De Os recursos Impostos
arrecadação
Arrecadação arrecadados
não podem ser utilizados
em qualquer
vinculada
despesa
prevista no
orçamento
Diretos Oneram IR; ITR; IPTU
diretamente a
Quanto à
pessoa definida
possibilidade de
como sujeito
repercussão
passivo (não
permitem a
repercussão)
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incidência consideração
aspectos pessoais
do sujeito passivo
Sobre o Incidem sobre as II e IE
comércio operações de
exterior importação
e exportação
Sobre o Incidem sobre a ITR; IPTU; IPVA; IGF;
patrimônio e propriedade de bens IR
Quanto às bases a renda móveis ou imóveis e
econômicas sobre o produto do
tributadas capital, do trabalho
ou da
combinação de
ambos
Sobre a Incidem sobre a ICMS; ISS; IPI; IOF
produção e circulação de bens
ou valores e sobre a
a circulação produção de bens
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Para que o ente público, através dos seus poderes constituídos, exerça a
sua competência tributária será necessário balizar suas atividades nas limitações
ao exercício do poder de tributar dispostos na Constituição Federal. Assim a
nossa Carta Magna acaba pode ser uma espécie de filtro para o exercício da
instituição e/ou majoração de tributos, servindo tais limitações assim
precipuamente para a defesa dos contribuintes de qualquer tipo de cobrança
arbitrária.
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Imposto
Importação
Resolução
Camex
Imposto
Exportação
Poder Executivo -
Alterar alíquotas
Imposto sobre
Operações
Financeiras
Decreto/Portaria
Imposto sobre
Produtos
Industrializados
Por fim cabe dizer que tal possibilidade encontra-se respaldada em nosso
texto constitucional no seu artigo 153,§1º da Constituição Federal:
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4 ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São
Paulo: MÉTODO, 2014. Página 263.
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*Esquema
Por fim, vale dizer ainda que se para criar ou majorar tributos será
necessário norma legal, para sua extinção ou redução igualmente será
necessário lei. Aplica-se aqui portanto o paralelismo de formas, ou seja, preciso
de norma de nível hierárquico igual ou superior para extinguir ou reduzir os
tributos.
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este venha ser revogado, o fisco deverá aguardar as duas anterioridades para
exigir o tributo cujo o qual minha empresa tinha benefício.
Súmula Vinculante 50
Norma legal que altera o prazo de recolhimento de
obrigação tributária não se sujeita ao princípio da
anterioridade.
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SÚMULA 70 STF
É inadmissível a interdição de estabelecimento como
meio coercitivo para cobrança de tributo.
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para estas pessoas gozaram desta imunidade também deverão ater-se aos
requisitos do artigo supra referido.
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é
subordinado à observância dos seguintes requisitos
pelas entidades nele referidas:
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio
ou de suas rendas, a qualquer título; (Redação dada
pela Lcp nº 104, de 2001)
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos
na manutenção dos seus objetivos institucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas
em livros revestidos de formalidades capazes de
assegurar sua exatidão.
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Já a lista telefônica gozará desta imunidade? Sim, visto que ela tem
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caráter informativo.
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Recurso extraordinário. Repercussão geral. Tributário. Imunidade objetiva constante do art. 150, VI, d, da CF/88.
Teleologia multifacetada. Aplicabilidade. Livro eletrônico ou digital. Suportes. Interpretação evolutiva. Avanços
tecnológicos, sociais e culturais. Projeção. Aparelhos leitores de livros eletrônicos (ou e-readers). 1. A teleologia da
imunidade contida no art. 150, VI, d, da Constituição, aponta para a proteção de valores, princípios e ideias de elevada
importância, tais como a liberdade de expressão, voltada à democratização e à difusão da cultura; a formação cultural
do povo indene de manipulações; a neutralidade, de modo a não fazer distinção entre grupos economicamente fortes
e fracos, entre grupos políticos etc; a liberdade de informar e de ser informado; o barateamento do custo de produção
dos livros, jornais e periódicos, de modo a facilitar e estimular a divulgação de ideias, conhecimentos e informações
etc. Ao se invocar a interpretação finalística, se o livro não constituir veículo de ideias, de transmissão de pensamentos,
ainda que formalmente possa ser considerado como tal, será descabida a aplicação da imunidade. 2. A imunidade
dos livros, jornais e periódicos e do papel destinado a sua impressão não deve ser interpretada em seus extremos,
sob pena de se subtrair da salvaguarda toda a racionalidade que inspira seu alcance prático, ou de transformar a
imunidade em subjetiva, na medida em que acabaria por desonerar de todo a pessoa do contribuinte, numa imunidade
a que a Constituição atribui desenganada feição objetiva. A delimitação negativa da competência tributária apenas
abrange os impostos incidentes sobre materialidades próprias das operações com livros, jornais, periódicos e com o
papel destinado a sua impressão. 3. A interpretação das imunidades tributárias deve se projetar no futuro e levar em
conta os novos fenômenos sociais, culturais e tecnológicos. Com isso, evita-se o esvaziamento das normas
imunizantes por mero lapso temporal, além de se propiciar a constante atualização do alcance de seus preceitos. 4.
O art. 150, VI, d, da Constituição não se refere apenas ao método gutenberguiano de produção de livros, jornais e
periódicos. O vocábulo “papel” não é, do mesmo modo, essencial ao conceito desses bens finais. O suporte das
publicações é apenas o continente (corpus mechanicum) que abrange o conteúdo (corpus misticum) das obras. O
corpo mecânico não é o essencial ou o condicionante para o gozo da imunidade, pois a variedade de tipos de suporte
(tangível ou intangível) que um livro pode ter aponta para a direção de que ele só pode ser considerado como elemento
acidental no conceito de livro. A imunidade de que trata o art. 150, VI, d, da Constituição, portanto, alcança o livro
digital (e-book). 5. É dispensável para o enquadramento do livro na imunidade em questão que seu destinatário
(consumidor) tenha necessariamente que passar sua visão pelo texto e decifrar os signos da escrita. Quero dizer que
a imunidade alcança o denominado “audio book”, ou audiolivro (livros gravados em áudio, seja no suporte CD-Rom,
seja em qualquer outro). 6. A teleologia da regra de imunidade igualmente alcança os aparelhos leitores de livros
eletrônicos (ou e- readers) confeccionados exclusivamente para esse fim, ainda que, eventualmente, estejam
equipados com funcionalidades acessórias ou rudimentares que auxiliam a leitura digital, tais como dicionário de
sinônimos, marcadores, escolha do tipo e do tamanho da fonte etc. Esse entendimento não é aplicável aos
aparelhos multifuncionais, como tablets, smartphone e laptops, os quais vão muito além de meros equipamentos
utilizados para a leitura de livros digitais. 7. O CD-Rom é apenas um corpo mecânico ou suporte. Aquilo que está nele
fixado (seu conteúdo textual) é o livro. Tanto o suporte (o CD- Rom) quanto o livro (conteúdo) estão abarcados pela
imunidade da alínea d do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal. 8. Recurso extraordinário a que se nega
provimento. TESE DA REPERCUSSÃO GERAL: 9. Em relação ao tema nº 593 da Gestão por Temas da Repercussão
Geral do portal do STF na internet, foi aprovada a seguinte tese: “A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d,
38 RE
da CF/88 aplica-se ao livro eletrônico (e-book), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo.”
330817-RJ
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DICA DO GUIGUI
- Quem goza de imunidade genérica somente terá dispensa de impostos
e não dos demais tipos de tributos, como por exemplo taxas e
contribuições de melhoria.
- Quem goza de imunidade terá dispensa apenas de pagar, ou seja, da
obrigação principal e não das obrigações acessórias (de fazer, como
por exemplo, tirar nota
fiscal).
5 ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São
Paulo: MÉTODO, 2014. Página 509.
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5 – LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Entretanto para que sejam criados estes tributos, seja por meio de lei
ordinária ou complementar, o legislador terá que ater-se a uma série de
requisitos e imposições legais descritos em lei complementar. Portanto, via de
regra, normas gerais de direito tributário somente poderão ser realizadas
mediante lei complementar na forma do artigo 146 da Constituição Federal.
Importante ainda referir que tal temática tem vínculo com o princípio da
legalidade. Portanto, muito embora acima cita-se a possibilidade de criação ou
majoração de tributo mediante lei ordinária, não poderemos esquecer que
Medida Provisória também assim poderá fazer, uma vez obedecidos os
requisitos do artigo 62, §2º da Constituição Federal.
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Mas afinal de contas, quem poderá cobrar e quem irá pagar a obrigação
tributária? Serão respectivamente o sujeito ativo e passivo da relação tributária.
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6.4 – DA SOLIDARIEDADE
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cobrança em prova, que é o inciso II, onde leciona que eventual isenção
concedida em razão de caráter pessoal não será extentida para os demais,
mantendo-se o saldo devido pelos demais sujeitos passivos (logo desconta-se a
cota parte do sujeito isento).
Não basta a ocorrência do fato gerador para que o tributo possa ser
constituído e consequentemente exigido do contribuinte. Para que o mesmo
possa ser cobrado faz-se necessário a que ocorra o lançamento. Logo conclui-
se que a constituição do crédito tributário ocorrerá por meio do ato administrativo
de lançamento.
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cobrança do crédito tributário. Aqui o fisco irá calcular o valor do tributo e emitir
a guia. São exemplos de lançamento por declaração: ITBI, ITCMD.
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6 ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São
Paulo: MÉTODO, 2014. Página 1005.
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7 ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 8. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São
Paulo: MÉTODO, 2014. Página 1037.
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8 – DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO
O vencimento do crédito
Direto deve ser estabelecido
pela legislação pertinente
de cada tributo. Sendo a
lei omissa, a aplica-se a
regra do art. 160, do
Prazo para CTN – 30 dias da ciência
pagamento/modalidade Por declaração da notificação.
de lançamento
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Mais importante ainda dizer que: o termo inicial do prazo decadencial não
é exatamente a data da ocorrência do fato gerador, mas uma data em torno deste
momento (via de regra, o primeiro exercício financeiro subsequente). Mas no
caso do lançamento por homologação, contudo, o termo inicial pode coincidir
com precisão com data do fato gerador.
anteriormente.
Mas atenção nos casos de lançamento por homologação onde não houver
lançamento ou ele for realizado com dolo, fraude ou simulação, o prazo
decadencial passará para a regra geral (art. 173, I, do CTN, ou seja, 1º dia do
exercício subsequente.
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(súmula vinculante nº 8), decidiu que tal prazo é inconstitucional, sendo o mesmo
igual aos demais (5 anos).
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Isenção
A isenção trata-se de um instituto desonerativo que visa dispensar
mediante lei o dever de pagar tributo. Veja que trata-se de instituto diferente da
imunidade, visto que esta última trata-se de dispensa constitucional do dever de
pagar tributo. Ainda sobre a isenção é importante ressaltar:
*Esquema
Isenção
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Ainda sobre isenções cabe dizer que a sua concessão, em razão de tratar-
se de um benefício para o contribuinte, não observará a anterioridade, bem como
na forma do artigo 177 do CTN, via de regra não se extenderá a taxas e
contribuições de melhoria, salvo previsão expressa em norma.
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Anistia
Tal anistia poderia ser realizada inclusive sobre determinado território e/ou
região, sendo possível portanto a delimitação da extensão do referido instituto.
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Via de regra, todo tributo será satisfeito pela pessoa que realize o fato
gerador, ou seja, aquele que tem vínculo direto com a realização da hipótese
descrita em norma legal. Entretanto o artigo 121 do CTN afirma que serão
igualmente sujeito passivo da relação tributária, além do contribuinte, o
responsável.
Mas afinal de contas quem é o responsável? É aquele que não tem vínculo
direto com à realização (fato) da hipótese prevista na norma, entretanto a lei lhe
atribuí responsabilidade para satisfazer o crédito tributário.
Outrossim, antes de iniciarmos os tipos de responsabilidade, é importante
referir que o próprio CTN afirma e entrega possibilidade ao legislador ordinário
estabelecer hipóteses específicas de responsabilidade tributária conforme
leciona o artigo 128.
Como a presente obra não tem o condão de exaurir qualquer matéria
exposta, vamos trabalhar especificamente à responsabilidade por transferência
(sucessão e terceiros), que está disciplinada entre os artigos 130 até 135 do
CTN.
Reza o artigo 130 do CTN que:
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2. Inciso II e III:
a. Responsável é o Espólio.
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Reza o artigo acima que será presumida fraude toda vez que ocorrer
alienação (venda) de bens com a finalidade de não pagar tributo. O lapso
temporal para definição da referida fraude é a inscrição em dívida ativa. Ainda
afirma o parágrafo único do referido artigo que apenas não será considerado
fraude se o devedor conservar bens suficientes para à satisfação do crédito
tributário.
Sobre o artigo ainda é importante lecionar que não aplicamos para efeitos
de Execução Fiscal a Súmula 375 do STJ, visto que aqui trata-se de norma
especial.
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11 – DAS TAXAS
Taxa
Competência comum
Tributo Vinculado
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utilizando-se, bem como divisível quer dizer que o ente público consegue
visualizer e individualizar quem faz utilização do seu serviço público. É o famoso
“eu te vejo”, “tu me vês”.
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Por fim vale ressaltar que as custas judiciais são espécies de taxa,
podendo assim ser criadas somente mediante lei ordinária do ente competente.
Ademais sofrem limitações e deverão observar todos os demais princípios e
limitações impostas ao poder de tributar.
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12 – DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
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13 – DA CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL
Mas tenha cuidado: uma nova Contribuição Social Residual, ou seja, que
não existe ainda, somente poderá ser criada pela mesma União, mediante Lei
Complementar na forma do artigo 195, §4º da Constituição Federal. Vale
ressaltar ainda que tal contribuição residual obedecerá aos requisitos do artigo
154, I, da Constituição Federal, ou seja: não poderá ser cumulativa e deverá de
fato gerador/base de cálculo diversa das demais contribuições.
Federal.
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15 – DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
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IMPOSTOS FEDERAIS
ITR
COMPETÊNCIA
• União;
• Decreto 4.382/2002.
SUJEITO PASSIVO:
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• Proprietário;
FATO GERADOR
• Propriedade;
• Domínio u til;
• Posse de imóvel;
ELEMENTO TEMPORAL
ELEMENTO ESPACIAL
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BASE DE CÁLCULO
ALÍQUOTAS
• Serão proporcionais;
• Serão progressivas;
Caráter extrafiscal;
• Enquanto não for transferida a propriedade = não paga, salvo se houver imissão
prévia da posse.
• É a imunidade do artigo 184, §5º da CF, combinado com o art. 1º, §1º, da lei
9.393/96.
LEGITIMIDADE PROCESSUAL
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processo.
IOF
COMPETÊNCIA
• União;
• Bancos;
• Caixas econômicas;
• Corretoras;
• Lojas de câmbio;
SUJEITO PASSIVO
• Decreto 6.306/07:
PF e PJ tomadoras de crédito;
Compradores e vendedores de moeda estrangeira;
PF e PJ seguradas;
Adquirentes de títulos ou valores imobiliários;
Instituições autorizadas = primeira aquisição de ouro.
FATO GERADOR
QUESTÕES DE PROVA
BASE DE CÁLCULO
ALÍQUOTAS
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
COMPETÊNCIA
• União;
• INCIDIRÁ SOBRE:
Inserção no território nacional de bens procedentes de outros países;
Vide artigo 19 do CTN.
SUJEITO PASSIVO
FATO GERADOR
• Momento da apresentação;
Podera o ser registrado antes da entrada: plantas, animais vivos, papel para
impressão.
CUIDADO!
• Imposto de Importaça o somente em casos de permanência em definitivo.
• Não englobará mercadorias estrangeiras, que permaneçam temporariamente, a fim de
cumprir finalidades esporádicas.
Circuito da fórmula 1;
Feiras e exposições.
SALVO:
BASE DE CÁLCULO
• Quantidade de mercadorias;
ALÍQUOTAS
• ESPECÍFICA
• AD VALOREM
QUESTÕES DE PROVA
• Drawback;
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
COMPETÊNCIA
• União;
FATO GERADOR
QUESTÕES DE PROVA
• REGRAS DE DESONERAÇÃO
COMPETÊNCIA
• União;
• Artigo 153, IV, da CF;
• Artigo 46 e seguintes do CTN
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SUJEITO PASSIVO:
• Importador;
• Industrial;
FATO GERADOR:
• Importação;
• Aquisição em leilão;
CUIDADO: O STJ entende que não incide IPI de veículo importado para uso próprio.
CONCEITO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
BASE DE CÁLCULO
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+ encargos cambiais.
+ tarifas aduaneiras.
• Preço da arrematação.
ALÍQUOTAS
• Proporcional;
IMPOSTO DE RENDA
COMPETÊNCIA
• União;
ALÍQUOTAS
• Proporcional;
SUJEITO PASSIVO
Empregado = contribuinte.
Empregador = responsável.
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FATO GERADOR
BASE DE CÁLCULO
ALÍQUOTAS
QUESTÕES DE PROVA
• Súmula 125, STJ – Não incide IR sobre renda auferida por férias não gozadas.
• Súmula 215, STJ – Não incide sobre indenização – programa de demissão
voluntária.
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• Súmula 447, STJ – Entes que fazem retenção serão partes nas ações.
IPTU
COMPETÊNCIA
• Municípios e DF;
CUIDADO:
Impugnar lançamento;
Proprietário;
FATO GERADOR
• Propriedade;
• Domínio u til;
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CUIDADO: Imóvel situado em zona urbana, mas que explore atividade de zona rural,
como plantação, criação de galinha, será cobrado ITR, com fundamento no artigo 15,
DL 57/66.
• Temporal: anual.
ALÍQUOTAS DO IPTU
• Será progressiva;
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ISSQN
COMPETÊNCIA
• Municípios e DF;
REGRA
FATO GERADOR
• É a prestação do serviço;
• Pela empresa ou profissional autônomo;
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BASE DE CÁLCULO
ALÍQUOTAS
• Será fixa (profissional liberal) ou proporcional (serviço);
• A depender do sujeito passivo;
Alí quota mínima = 2% - artigo 88 da ADCT;
Alí quota ma xima = 5% - artigo 8º da LC 16/03.
ATENÇÃO
ITBI
A QUALQUER TÍTULO
Exceto os de garantia.
COMPETÊNCIA
• Município e DF;
• Lei Ordinária.
SUJEITO PASSIVO
• Podera ser:
Transmitente;
ELEMENTO ESPACIAL
ELEMENTO TEMPORAL
FATO GERADOR
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BASE DE CÁLCULO
ALÍQUOTAS
DF
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RECEBIDOS
• Em razão de doação.
ATENÇÃO: No inventário por morte presumida, que você não sabe o fato
gerador, terá incidência desse imposto – Su mula 331 do STF.
COMPETÊNCIA
ALÍQUOTAS
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IPVA
COMPETÊNCIA
• Estados e DF.
• Paga-se anualmente.
SUJEITO PASSIVO
• Proprietário;
• Adquirente;
BASE DE CÁLCULO
• Estados e DF.
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para mí nima.
ICMS
É PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
Comunicação.
COMPETÊNCIA
• Estados e DF;
SUJEITO PASSIVO
• Serviços de comunicação.
CONCEITO DE CIRCULAÇÃO
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CONCEITO DE MERCADORIA
• Empresa do setor fumageiro decide vender seus carros para adquirir novos
ALÍQUOTA DO ICMS
A depender do produto.
ALÍQUOTA INTERESTADUAL
• A partir de 1990:
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12% deICMS, eis que estará na região Norte, Nordeste, Centro Oeste, ES. Assim,
não interessa para onde venderá.
interestadual:
Exceção = Se origem for do Sul, Sudeste para Norte, Nordeste, Centro Oeste
e Espírito Santos = pagará 7%.
A empresa Nini machão, situada em POA-RS, acaba por vender bolachas para
NATAL – RN. Nesse caso, a empresa Nini machão pagara 7% para o Estado do
RS, conforme o art. 155, §2º, IV, CF. Pore m, quando a bolacha chegar em Natal
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• DEPENDE!
ICMS, sera ela que terá que recolher (art. 155, §2º, VIII, a, da CF).
Agora, se o destinatário, em Natal – RN, for alguém que não seja contribuinte
• Tais mudanças quebraram as vendas pela internet. A maioria das vendas são
para não contribuintes, no tocante as operações interestaduais. Logo, as lojas
deverão recolher:
• Foi por essa razão que a Emenda Constitucional nº 87 também inseriu o art. 99
da ADCT, alterando as regras de repartições.
Criou-se uma regra de transição para que os Estados de origem não sintam
• Você, pessoa física, resolve importar roupas dos EUA. Voce estara diante do
pagamento de ICMS?
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17 – EXECUÇÃO FISCAL
Assim a Execução Fiscal é o rito processual disponível para que os entes públicos
possam buscar a satisfação dos débitos tributários (e também os não tributários)
não satisfeitos administrativamente pelos contribuintes. Ademais tal rito apresenta
legislação própria (Lei 6.830/80) e se utilizará subsidiariamente, naquilo que não
contrariar a lei especial, o conteúdo normativo disposto em nosso Código de
Processo de Civil.
Cai ao lanço ainda salientar que para termos Execução Fiscal faz-se necessário a
existência de um título executivo extrajudicial. E qual seria este título executivo
extrajudicial? É o que chamamos de Certidão de Dívida Ativa. Portanto jamais
poderemos ter Execução Fiscal sem CDA.
Antes de falarmos sobre a CDA, é importante dizer que o foro competente para
ajuizamento da Execução Fiscal será o do domicilio do réu, in casu, executado. De
igual sorte também é inteligente informar que as Execuções Fiscais movidas pela
União, Autarquias Federais, serão ajuizadas na Justiça Federal, bem como aquelas
Execuções Fiscais movidas pelos Estados e Municípios, serão ajuizadas na Justiça
Estadual.
Mas afinal de contas, quais são os requisitos para termos uma CDA. Leciona o artigo
2º, §5º e §6º da Lei 6.830/80 que:
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Assim para que torne-se perfeita uma CDA ela deverá atentar-se aos requisitos
acima expostos. Ademais cai ao lanço ainda informar que inobstante tais requisitos
positivos, o Exame da Ordem tem cobrado os requisitos negativos, ou seja, o que
não faz-se necessário ter em uma Certidão de Dívida Ativa.
Uma vez dito sobre os requisitos da CDA, uma outra pergunta pode ser realizada:
a mesma poderá ser substituída após o ajuizamento da Execução Fiscal? A
resposta é positiva, salvo se for para alteração do sujeito passivo, que esta jamais
poderá ocorrer. Vide o teor da súmula do STJ.
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Súmula 392 STJ “A Fazenda Pública pode substituir a Certidão de Dívida Ativa
(CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de
erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.”
Analisada a CDA, e pronto o título executivo à fim de instruir a Execução Fiscal, reza
o artigo 6º da Lei 6.830/80 de que a petição inicial deverá conter:
Uma vez ajuizada a petição inicial a mesma será distribuída na justiça e foro
competente. Tombado o feito, o mesmo será concluso ao juízo à fim de que o
mesmo profira despacho inicial, mandado citar a parte para pagar ou oferecer bens
à penhora no prazo de 5 dias.
Não sendo realizado o pagamento, bem como acaso não forem oferecidos bens à
penhora, a parte exequente irá demandar à fim de conseguir bens que garantam o
pagamento da dívida, ou seja, tentará a penhora de bens do executado. A penhora
irá obedecer a seguinte ordem:
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cotação em bolsa;
III - pedras e metais preciosos;
IV - imóveis;
V - navios e aeronaves;
VI - veículos;
VII - móveis ou semoventes; e
VIII - direitos e ações.
§ 1º - Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre
estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, bem como em
plantações ou edifícios em construção.
§ 2º - A penhora efetuada em dinheiro será convertida no depósito de
que trata o inciso I do artigo 9º.
§ 3º - O Juiz ordenará a remoção do bem penhorado para depósito
judicial, particular ou da Fazenda Pública exeqüente, sempre que esta
o requerer, em qualquer fase do processo.
Outrossim cai ao lanço informar que uma das perguntas que inclusive já foram objeto
de cobrança por parte da OAB foi: posso substituir bens que foram penhorados? A
resposta está no artigo 15 da Lei 6.830/80.
Por fim, antes de adentrarmos aos embargos à execução fiscal, faz-se necessário
abordar outro tema que igualmente já foi objeto de cobrança na OAB. Será que todo
bem poderá ser objeto de penhora para garantir a dívida tributária? A regra, na
forma do artigo 184 do Código Tributário Nacional.
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Entretanto, inobstante a regra informar que a maioria dos bens dos contribuintes
poderão servir para pagamento da dívida tributária, existem alguns bens que jamais
poderão ser objeto de penhora?
Mas tenha cuidado visto que na própria lei 8.009/90 (art. 3º) temos uma exceção a
impenhorabilidade por dívida fiscal, visto que quando o crédito tributário for oriundo
do bem imóvel ele poderá ser penhorado para pagamento destes débitos (exemplo,
IPTU, Taxa, Cont. de Melhoria).
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Tenha atenção na hora de fazer a prova: não basta a garantia do juízo para
embargar, terá de contar o prazo de 30 dias. Se estiver fora do prazo, se foi meus
embargos. Tudo isso conforme o artigo 16ª da LEF. Mas se o contribuinte desejar
acelerar os embargos, nada impede que acaso tenha penhora nos autos, mesmo
sem intimação, ele ofereça os embargos à execução. Até porque ninguém garante
juízo para anulatória ou exceção.
E como faço requerimento do efeito suspensivo? O art. 294 do CPC sobre tutela
provisória, observando o que disposto no art. 919, §1º, do CPC.
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