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O que gera nulidade de contrato?

Um contrato ou outro negócio jurídico é nulo (padece de nulidade) quando, devido a um vício
existente no momento em que foi celebrado, não produz os efeitos jurídicos que diz produzir.
A nulidade é uma forma de invalidade, contrapondo-se à anulabilidade.

A função social dos contratos: visa a proteger a dignidade da vida humana, a erradicação
da pobreza, a eliminação das desigualdades sociais, valores de um Estado Democrático de
Direito. Modernamente, portanto, é aceitável afirmar que a concepção social do contrato é um
dos pilares da teoria contratual.

Elementos essenciais à existência e validade do contrato: autonomia das partes;


pluralidade das partes; capacidade do agente legitimidade do agente licitude; possibilidade
(fática e jurídica) do objeto; determinabilidade do objeto; patrimonialidade do objeto; forma
prescrita ou não defesa em lei; Consenso; Causa.

Contratos entre ausentes: É o contrato em que há intervalo na comunicação, ou seja,


considera-se formado no momento da expedição da aceitação. Temos como exemplos a carta,
o telegrama, o e-mail etc.

Quando o contrato é celebrado entre ausentes?

Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto: I -
no caso de antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante; II - se o
proponente se houver comprometido a esperar resposta; III - se ela não chegar no prazo
convencionado.

O que são vícios redibitórios e quais são os seus requisitos?

Por vícios redibitórios entende-se aqueles defeitos ocultos em coisas que foram recebidas por
via de um contrato bilateral comutativo, ou de doações onerosas (até o limite do encargo).
Tais defeitos devem caracterizar a coisa transacionada como imprópria ao uso a que se
destina, ou mesmo diminuir seu valor contratado.

Evicção: Para o direito civil, evicção é a perda de um bem por ordem judicial ou
administrativa, em razão de um motivo jurídico anterior à sua aquisição. Em outras palavras,
é a perda de um bem pelo adquirente, em consequência de reivindicação feita pelo verdadeiro
dono.
Resolução de contrato por onerosidade excessiva: O termo “onerosidade excessiva”
expressa o desequilíbrio econômico do contrato posterior à sua formação, nem sempre por
circunstâncias imprevisíveis e extraordinárias, como por vezes se diz.

O que é a onerosidade excessiva?

Segundo a teoria da imprevisão, a onerosidade excessiva se caracteriza perante a ocorrência


de fato superveniente à formação do contrato, extraordinário e imprevisível para os
contratantes e que torne a prestação extremamente sacrificante para um deles e
desproporcionalmente vantajosa para o outro.

Os contratos preliminares são aqueles firmados para pactuar uma vontade que ainda será
objeto de um contrato definitivo. Ele permite que se adie a realização de um contrato
definitivo, sem o risco de perdê-lo.

Quais as hipóteses de extinção por causa superveniente?

As causas supervenientes à sua formação que geram sua extinção sem o seu cumprimento
são: a rescisão e a morte no caso de contratos personalíssimos, como ocorre no contrato de
fiança.

Quais são as formas de extinção dos contratos?

Dá-se a extinção do contrato pela resolução quando evento futuro e incerto se verifica, quais
sejam: a)inadimplemento; b)onerosidade excessiva. Não se pode olvidar, porém, que
qualquer outro evento pode figurar como condição a ensejar a resolução do negócio jurídico,
à luz do art. 128 CC.
O que significa causas supervenientes?

Acontecimento jurídico que, em princípio, vem modificar ou alterar uma situação firmada em
fato anterior, para que se possa tomar uma nova orientação ou para que se permita a adoção
de medida que desfaça ato, ou medida anterior, ou que venha imprimir novo rumo à solução
de uma contenda judicial.

Princípios Contratuais

No direito contratual, existem 4 princípios básicos que norteiam as relações contratuais, são
eles: autonomia da vontade, força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda), equilíbrio
contratual e boa-fé.

Quais são os 5 princípios contratuais?

Sendo assim, são princípios contratuais: o princípio da autonomia da vontade, o princípio da


obrigatoriedade, o princípio da relatividade dos contratos e o princípio da boa-fé. O princípio
da autonomia da vontade é previsto no art.

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