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O que é vícios de redibitórios?

Os vícios de redibitórios são defeitos ocultos em um produto que o tornam impróprio para o uso a que se destina
ou que diminuem seu valor. Esses vícios podem dar ao comprador o direito de exigir a devolução do valor pago,
a substituição do produto ou o abatimento do preço.

Artigo de vícios de redibitórios e um exemplo?

Os vícios de redibitórios estão previstos no Código Civil brasileiro, nos artigos 441 a 446. Um exemplo de vício
de redibitório seria a compra de um carro usado que apresenta um problema mecânico oculto, tornando-o
impróprio para o uso normal. Nesse caso, o comprador teria o direito de exigir a solução do problema ou até
mesmo a devolução do valor pago pelo veículo.

As espécies de ações mencionadas são:

1. Ação Redibitória: utilizada para buscar a resolução do contrato, restituição do valor pago ou abatimento
proporcional no preço devido à existência de vícios redibitórios em um produto adquirido.

2. Ações cabíveis: refere-se ao conjunto de ações judiciais disponíveis para solucionar um determinado conflito
ou violação de direitos, que podem variar de acordo com a situação específica.

3. Ação Quanti Minoris: é uma ação utilizada para buscar a redução do preço de um bem ou serviço em casos
em que há uma diferença significativa entre o valor acordado e o valor real do bem ou serviço.

Vícios redibitórios no CDC:

No Código de Defesa do Consumidor (CDC), os vícios redibitórios estão previstos nos artigos 18 a 26. O CDC
estabelece que o consumidor tem direito à reparação quando o produto ou serviço adquirido apresentar vícios
que o tornem impróprio ou inadequado para o consumo, não atendendo às expectativas de qualidade,
durabilidade, desempenho ou segurança. O consumidor pode exigir a substituição do produto, a restituição do
valor pago ou o abatimento proporcional no preço, além de poder pleitear indenização por eventuais danos
causados pelo vício

Da evicção:

A evicção é um conceito jurídico que se refere à perda ou privação do direito de posse ou propriedade de um
bem em decorrência de uma decisão judicial ou de uma ação de terceiros. No contexto do direito civil, a evicção
ocorre quando o adquirente de um bem é privado total ou parcialmente desse bem devido a uma decisão judicial
que reconhece o direito de terceiros sobre ele. Nesse caso, o adquirente tem direito a ser ressarcido pelo
vendedor pelos prejuízos sofridos em decorrência da evicção, conforme previsto no Código Civil brasileiro.

Os requisitos da evicção são:

1. Perda total ou parcial da propriedade: O adquirente deve ter perdido total ou parcialmente a posse ou
propriedade do bem devido a uma decisão judicial ou ação de terceiros.

2. Onerosidade da aquisição: A aquisição do bem deve ter sido realizada de forma onerosa, ou seja, mediante
pagamento de um valor em dinheiro ou outra contraprestação.

3. Ignorância pelo adquirente da litigiosidade da coisa: O adquirente deve estar em desconhecimento da


existência de litígio ou disputa sobre a propriedade do bem no momento da aquisição.

4. Autoridade do direito do evictor: O evictor, ou seja, aquele que reivindica o direito sobre o bem, deve ter
uma autoridade legalmente reconhecida para fazê-lo.

5. Denunciação da lide do alienante: O adquirente deve denunciar o alienante (vendedor) ao processo judicial
em que ocorreu a evicção, para que este possa responder pelos prejuízos causados.

O que é um contrato de compra e venda:


Um contrato de compra e venda é um acordo legal entre duas partes, em que uma pessoa (vendedor) se
compromete a transferir a propriedade de um bem para outra pessoa (comprador), em troca de um pagamento
acordado. Esse contrato estabelece os termos e condições da transação, como preço, forma de pagamento,
prazo de entrega e garantias

Artigo do contrato de compra e venda um exemplo:

O contrato de compra e venda está previsto nos artigos 481 a 532 do Código Civil brasileiro. Um exemplo de
contrato de compra e venda pode ser a aquisição de um imóvel, em que o vendedor se compromete a transferir
a propriedade do imóvel para o comprador mediante o pagamento do valor acordado, estabelecendo os direitos
e obrigações de ambas as partes, prazos, condições de pagamento e demais cláusulas pertinentes.

O contrato de troca, também conhecido como permuta, possui as seguintes características:

1. Troca de bens: Envolve a transferência de propriedade de um bem por outro bem, sem a necessidade de
envolver dinheiro como forma de pagamento.

2. Consentimento das partes: Ambas as partes devem concordar voluntariamente com os termos da troca.

3. Valor equivalente: Os bens trocados devem ter um valor aproximadamente equivalente para que haja um
acordo justo.

4. Transmissão da propriedade: A troca implica na transferência da propriedade dos bens entre as partes
envolvidas.

5. Ausência de dinheiro: Diferentemente de uma compra e venda tradicional, no contrato de troca não há a
utilização de dinheiro como forma de pagamento.

6. Forma livre: O contrato de troca pode ser realizado verbalmente ou por escrito, não havendo uma forma
específica exigida por lei.

Existem diferentes espécies de aceitação em relação a contratos e propostas. Alguns exemplos são:

1. Aceitação expressa: A aceitação é comunicada de forma clara e direta, seja por meio de uma resposta verbal,
por escrito ou por qualquer outro meio de comunicação.

2. Aceitação tácita: A aceitação é inferida a partir das circunstâncias ou comportamento das partes envolvidas,
quando não há uma resposta expressa.

3. Aceitação por conduta: A aceitação ocorre quando uma das partes executa os atos previstos no contrato ou
proposta, indicando assim sua concordância.

4. Aceitação qualificada: A aceitação é feita com condições ou modificações específicas, tornando-se uma
contraproposta que pode ser aceita ou rejeitada pela outra parte.

5. Aceitação por silêncio: Em algumas situações específicas, o silêncio pode ser interpretado como aceitação,
desde que haja uma relação prévia entre as partes que estabeleça essa possibilidade.

O que é ficta doação a absolumente incapazes e doação a nascituro e doação a entidade futura:

A "ficta doação" é uma expressão que não é comumente utilizada no contexto jurídico. Não posso fornecer
informações precisas sobre esse termo.

No entanto, posso explicar brevemente as outras expressões mencionadas:

- "Doação a absolutamente incapazes": Refere-se a uma doação feita em benefício de pessoas que são
consideradas absolutamente incapazes, como menores de idade ou pessoas com deficiência mental. Nesses
casos, a doação geralmente é feita em nome dos incapazes, mas administrada por seus representantes legais.
- "Doação a nascituro": Trata-se de uma doação feita a um ser humano ainda não nascido, ou seja, um feto. A
doação é condicionada ao nascimento vivo da criança e geralmente é realizada visando beneficiar o nascituro
futuramente.

- "Doação a entidade futura": Refere-se a uma doação feita a uma entidade que ainda não existe no momento
da doação. Essa doação é feita com o propósito de criar ou beneficiar uma entidade que será estabelecida no
futuro, como uma fundação ou associação.

O Código Civil brasileiro, em seu artigo 555, estabelece que a doação pode ser revogada por ingratidão do
donatário. O artigo 557 complementa que a revogação só pode ser solicitada judicialmente dentro de um prazo
de um ano, contado a partir do conhecimento do fato que ensejou a ingratidão.

Um exemplo de revogação da doação por ingratidão seria quando o donatário, após receber uma doação
significativa de um imóvel, trata o doador de maneira injusta ou desrespeitosa, prejudicando sua honra ou
dignidade. Nesse caso, o doador poderia entrar com uma ação judicial para revogar a doação com base na
ingratidão do donatário.

A locação de coisas refere-se ao contrato pelo qual uma pessoa (locador) cede o uso de um bem móvel ou imóvel
a outra pessoa (locatário) por um período determinado, mediante o pagamento de um valor acordado (aluguel).
Esse tipo de contrato é regulado por legislações específicas, como o Código Civil, que estabelecem os direitos e
obrigações das partes envolvidas na locação.

A classificação mencionada se refere aos tipos de contratos presentes no direito civil. Aqui está uma breve
explicação de cada um:

1. Oneroso: O contrato é oneroso quando envolve uma troca de obrigações e benefícios entre as partes
contratantes.

2. Bilateral: O contrato é bilateral quando ambas as partes têm obrigações e direitos recíprocos.

3. Típico: O contrato é típico quando está previsto e regulamentado pela legislação.

4. Não solene: O contrato não solene é aquele que não requer formalidades específicas para sua validade,
exceto em casos específicos, como a compra e venda de imóvel acima de trinta salários-mínimos.

5. Consensual: O contrato é consensual quando se estabelece por meio do acordo de vontades das partes, sem
a necessidade de formalidades adicionais.

6. Comutativo e aleatório: O contrato comutativo é aquele em que as prestações das partes são determinadas
desde o início do contrato, enquanto o contrato aleatório envolve riscos ou incertezas quanto às prestações a
serem realizadas.

Compra e venda da esperança (emptio spet):

A compra e venda da esperança, também conhecida como emptio spei, é um tipo de contrato previsto no artigo
484 do Código Civil. Esse contrato ocorre quando alguém adquire um bem ou direito com base na esperança de
que algo específico aconteça no futuro. Por exemplo, a compra de um terreno com a expectativa de que seja
descoberto petróleo nele. Nesse caso, se a condição esperada não se concretizar, o contrato pode ser
considerado nulo.

Risco de inexistência da coisa Compra e venda da coisa esperada (Emptio Ressperatae )

"Compra e venda de coisa futura" ou "Emptio Ressperatae", que é um tipo de contrato em que a venda é
realizada com base em uma coisa que ainda não existe, mas que se espera que venha a existir no futuro. Por
exemplo, a venda de um filhote de cachorro que ainda não nasceu. Nesse caso, o contrato está condicionado à
existência da coisa no futuro. É importante ressaltar que esse tipo de contrato pode ter implicações legais
específicas e é recomendado buscar orientação jurídica para entender melhor os direitos e obrigações
envolvidos.
Efeitos de compra e venda

´´compra e venda de coisa futura" ou "Emptio Ressperatae", que é um tipo de contrato em que a venda é
realizada com base em uma coisa que ainda não existe, mas que se espera que venha a existir no futuro. Por
exemplo, a venda de um filhote de cachorro que ainda não nasceu. Nesse caso, o contrato está condicionado à
existência da coisa no futuro. É importante ressaltar que esse tipo de contrato pode ter implicações legais
específicas e é recomendado buscar orientação jurídica para entender melhor os direitos e obrigações
envolvido.

Os elementos essenciais da compra e venda estão previstos no artigo 481 do Código Civil. São eles:

1. Consentimento: É necessário que haja o acordo de vontades entre o vendedor e o comprador para realizar a
transação.

2. Objeto: Deve haver um objeto específico que será vendido, como um bem móvel ou imóvel.

3. Preço: Deve ser estabelecido um valor monetário que será pago pelo comprador ao vendedor em troca da
transferência da propriedade do objeto.

Risco de inexistência da coisa: O risco de inexistência da coisa é um princípio do contrato de compra e venda.
Caso a coisa não exista no momento da celebração do contrato, ele pode ser considerado nulo ou anulável.

Compra e venda da coisa esperada (Emptio Ressperatae ) não há um artigo específico no Código Civil brasileiro
que trate desse tipo de contrato. No entanto, é importante ressaltar que a compra e venda de coisa futura pode
ser válida desde que esteja prevista e acordada pelas partes, observando-se as condições e requisitos
estabelecidos pela lei.

Elementos da comprar e venda artigos:

Os elementos da compra e venda estão previstos no artigo 481 do Código Civil. São eles:

1. Consentimento das partes: Acordo de vontades entre comprador e vendedor.

2. Objeto certo: Coisa específica que será objeto da transação.

3. Preço certo: Valor monetário estabelecido para a venda.

Esses elementos são essenciais para a validade do contrato de compra e venda.

Legitimação das partes nulidade absoluta:

A legitimidade das partes e a nulidade absoluta são conceitos jurídicos distintos e não estão diretamente
relacionados a um único artigo específico. A legitimidade das partes é regulada pelo Código de Processo Civil,
enquanto a nulidade absoluta é tratada em diferentes dispositivos legais, dependendo do contexto e da área do
direito em questão.

Legitimação das partes nulidade relativa:

A nulidade relativa é uma invalidade que pode ser sanada ou suprida, desde que a parte prejudicada alegue e
comprove o vício do ato. A legitimidade das partes para a alegação de nulidade relativa é tratada no artigo 168
do Código Civil Brasileiro, que estabelece que apenas as partes diretamente interessadas podem alegar a
nulidade relativa.

Modalidades especial de venda:

As modalidades especiais de venda são reguladas pelos artigos 481 a 532 do Código Civil Brasileiro. Esses
artigos tratam de diferentes formas de venda, como venda em hasta pública (artigo 482), venda com reserva
de propriedade (artigo 521) e venda a contento ou sujeita a prova (artigo 509), entre outras modalidades.
Cada artigo estabelece as regras específicas para cada tipo de venda especial.
Cláusulas especiais da comprar e venda:

As cláusulas especiais da compra e venda são reguladas pelos artigos 481 a 532 do Código Civil Brasileiro. Esses
artigos tratam de diversas cláusulas que podem ser incluídas em contratos de compra e venda, como a cláusula
de retrovenda (artigo 505), cláusula de venda a contento ou sujeita a prova (artigo 509), cláusula de preferência
(artigo 513), entre outras. Cada artigo estabelece as regras específicas para cada cláusula especial da compra e
venda.

A locação de coisas (locatio res), a locação de serviços (locatio operarum) e a empreitada (locatio operis) são
conceitos do direito civil, mas não estão especificamente regulados por artigos específicos do Código Civil
Brasileiro. Essas modalidades contratuais são abordadas ao longo do código, principalmente nos artigos 565 a
609 para a locação de coisas, nos artigos 593 a 609 para a locação de serviços e nos artigos 610 a 626 para a
empreitada. É importante consultar o código completo para obter mais informações sobre os detalhes e
requisitos desses contratos.

Um contrato bilateral: é aquele em que ambas as partes têm obrigações e direitos.

Um contrato oneroso :implica em uma troca de benefícios entre as partes.

Um contrato consensual: é formado pelo simples acordo de vontades, não exigindo formalidades.

Um contrato não solene :não requer forma específica para sua validade.

Um contrato não é personalíssimo (art:577 do cc) :quando pode ser executado por qualquer pessoa que tenha
interesse legítimo.

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