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PAZ
Carla Simon1
RESUMO
O seu objetivo do presente trabalho consiste em verificar se Juristocracia se correlaciona
a insegurança jurídica e se tais ocorrências interferem no direito à paz? Com o intuito de
responder tal questionamento o trabalho foi divido em três capítulos. No primeiro
tratando do direito à paz. Das suas origens históricas até a as suas possíveis
conceituações, como proposto por Galtung, a paz negativa como ausência de guerra até
paz positiva como prevenção de conflitos. No segundo perpassando tanto a teoria da
separação dos poderes, como um limitador dos poderes do estado e consequentemente
garantidor das liberdades individuais, até a Juristocracia, termo proposto pelo jurista
Han Hirschl para definir as ditaduras constitucionais. No terceiro tratando da possível
Insegurança jurídica trazida ao ordenamento pátrio, pelas decisões ativistas da suprema
corte que afetam o regime democrático o subvertendo de democracia para Juristocracia,
de tal maneira que se vislumbra o plausível abalo ao direito à paz - ao estado de paz.
Nas considerações finais, apresenta-se relatório da pesquisa em que se considerou que a
Juristocracia torna-se uma ameaça à democracia e ao estado de paz que essa
1
Doutoranda em Ciência Jurídica pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica –
PPCJ (CAPES - Conceito 6) da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), com apoio de Bolsa PROEX-
CAPES, em dupla titulação com a Università degli Studi di Perugia UNIPG/Itália. Mestre em Ciência
Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí, PPCJ (CAPES- Conceito 6). Bacharel em Direito pela
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI. – Advogada inscrita na OAB/SC 49.250.
https://orcid.org/0000-0003-1896-1566, e-mail: carlasimonadv@gmail.com. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2251450947990814
2
ABSTRACT
The objective of this work is to verify if Juristocracy is related to legal uncertainty and
if such occurrences interfere with the right to peace? In order to answer this question,
the work was divided into three chapters. In the first dealing with the right to peace.
From its historical origins to its possible conceptualizations, as proposed by Galtung,
negative peace as absence of war to positive peace as conflict prevention. In the second,
permeating both the theory of separation of powers, as a limiter of state powers and
consequently a guarantor of individual freedoms, to Juristocracy, a term proposed by the
jurist Han Hirschl to define constitutional dictatorships. In the third, dealing with the
possible legal uncertainty brought to the national order, by the activist decisions of the
supreme court that fulfilled the democratic regime, subverting it from democracy to
Juristocracy in such a way that the plausible damage to the right to peace - to the state of
peace - is seen. In the final considerations, a research report is presented in which it is
considered that Juristocracy becomes a threat to democracy and the state of peace that it
provides, as well as the strengthening and respect for the principle of separation of
powers of judicial self-restraint. , dialogue and harmony between the powers, so that the
current unconstitutional state of affairs is reviewed so that the much-claimed democracy
is not just assisted, followed by the stimulation of continuity of studies and reflections
on the consequences of Juristocracy on the right to peace.
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objeto a análise do fenômeno da
Juristocracia, insegurança jurídica e o direito à paz
O seu objetivo científico consiste em verificar se Juristocracia se
correlaciona a insegurança jurídica e se tais ocorrências interferem no direito à paz.
A escolha do tema fundamenta-se pela realidade, pois o fenômeno da
Judicialização tem crescido consideravelmente nas últimas décadas, tanto em
importância quanto em fama, de tal maneira que algumas questões de ampla
repercussão política estão sendo definidas pelo poder judiciário, e não mais pelas
instâncias políticas tradicionais, a ponto de tal fenômeno ser tratado como mudança de
regime – Juristocracia.
Por outro lado, tem-se o direito à paz, direito de todos os povos, lançado
na qualidade de direito universal do ser humano, mas muitas vezes esquecido.
expressão de uma ideia.” (PASOLD, 2015, p.39); a técnica do Conceito
Operacional, que Diante tal contesto levanta-se o seguinte questionamento, Juristocracia
se correlaciona a insegurança jurídica e se tais ocorrências interferem no direito à paz?
Para tanto, o artigo está dividido em 03 (três) itens. No primeiro tratando
do direito à paz. Das suas origens históricas até a as suas possíveis conceituações, como
proposto por Galtung, a paz negativa como ausência de guerra até paz positiva como
prevenção de conflitos.
No segundo perpassando tanto a teoria da separação dos poderes, como
um limitador dos poderes do estado e consequentemente garantidor das liberdades
individuais, até a Juristocracia, termo proposto pelo jurista Han Hirschl para definir as
ditaduras constitucionais.
No terceiro tratando da possível Insegurança jurídica trazida ao
ordenamento pátrio, pelas decisões ativistas da suprema corte que afetam o regime
democrático o subvertendo de democracia para Juristocracia de tal maneira que se
vislumbra o plausível abalo ao direito à paz - ao estado de paz
4
1 DO DIREITO À PAZ
O Brasil não está, ou não é um país aliado em uma guerra, há mais de 78
anos. Portanto, estamos em estado de paz. Ledo engano, superficialmente o não estado
de guerra é apenas como antítese da paz. Mas sabe-se que, assim como a palavra guerra,
o vocábulo Paz possui vários significados, ou pelo menos várias noções, concepções ou
mesmo ideais.
O verbo guerra, a etimologia ensina que diferentemente de grande parte
do nosso vocabulário, não tem origem nem grega e nem latina, procede do
2
Sobre as quatro regras do Método Cartesiano (evidência, dividir, ordenar e avaliar) veja LEITE,
Eduardo de oliveira. A monografia jurídica. 5 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. p. 22-26.
5
germânico/frânico werra (de onde virá igualmente o war inglês), ambas significavam
combate ou luta.3
Assim, a primeira reação ao se ouvir a palavra Guerra, se imagina
conflito armado entre dois países. Mas o termo em questão se estende para além, por
exemplo, pode ser uma guerra interna - guerra civil, ou mais adiante, áreas dentro do
limite territorial do estado em que o próprio Estado não governa, áreas sob o comando
do tráfico, como exemplo os morros do Rio de Janeiro são nacionalmente conhecidos
por serem estados de exceção em que a guerra entre traficantes impera. Isso não é
nenhuma novidade para o cidadão médio brasileiro.
O mesmo ocorre com o vocábulo Paz, que além de ser entendido como o
oposto de guerra, a Paz possui várias concepções. O estado de Paz. A Paz como um bem
jurídico é concebido por BONAVIDES (2008, p. 83) como direito imanente à vida,
“sendo condição indispensável ao progresso de todas as nações, grandes e pequenas, em
todas as esferas.”
A palavra paz, como mencionado alhures, usualmente é a ausência da
guerra. Os termos guerra e paz seriam, nesse caso, opostos, antônimos. São, portanto,
situações extremas. Apesar de, de fato estarem em polos opostos, entre uma e outra
extremidade existem situações e estágios intermediários.
Na tentativa de definição da palavra paz, Johan Galtung (1995) aponta os
conceitos de uma paz negativa e de uma paz positiva.
A paz negativa, segundo Galtung, é a mera ausência da guerra, o que não
elimina a predisposição para ela ou a violência estrutural da sociedade. A paz positiva,
por outro lado, implica ajuda mútua, educação e interdependência dos povos, é
entendida como “integração da sociedade humana” (GALTUNG, 1964, p.2).
A paz positiva, muito próxima da prevenção de conflitos, vem a ser não
somente uma forma de prevenção contra a guerra, mas a construção de uma sociedade
melhor, na qual mais pessoas comungam do espaço social (SILVA, 2002, p. 36-43).
O direito à paz é o direito natural dos povos, “este direito esteve em
estado de natureza no contratualismo social de Rousseau ou que ficou implícito como
um dogma na paz perpétua de Kant.” (BONAVIDES, 2008, p.91).
3
De acordo com o dicionário etimológico. Disponível em:
https://www.dicionarioetimologico.com.br/guerra/. Acesso em: 19 out. 2022.
6
A Assembleia Geral,
Ao reconhecer que a manutenção de uma vida pacífica para os povos é tarefa
sagrada de cada Estado,
1. Solenemente proclama que todos os povos do nosso planeta têm o
direito sagrado à paz;
2. Solenemente declara que a preservação do direito dos povos à paz e a
promoção de sua implementação constituem obrigação fundamental de cada
Estado.4
4
Resolução nº 39/11 da ONU de 1984 declara o direito dos povos à paz.
7
5
Resolução nº 53/243, referente à Declaração sobre uma Cultura de Paz, foi aprovada também pela
Assembleia Geral da ONU em 1999.
6
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 20 jan. 2023.
7
LEAL, Saul Tourinho. O direito a Paz. 2022. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/coluna/conversa-constitucional/371275/o-direito-a-paz-na-constituicao.
Acesso em: 09 ago. 2022. Acesso em: 10 jan. 2023.
8
8
“Tem-se o controle de constitucionalidade concentrado que permite o controle da norma in abstrato
por meio de uma ação de inconstitucionalidade prevista formalmente no texto constitucional. O
controle difuso é exercido pelo juiz competente para conhecer e julgar a ação, portanto caso concreto,
ou seja, pode ser feito por qualquer juiz ou tribunal que verificar a inconstitucionalidade de uma norma,
tanto Federal, estadual ou municipal frente à Constituição Federal.” SIMON, Carla. A judicialização
da política: a atuação dos governadores por meio de ações de controle de constitucionalidade
junto ao supremo tribunal federal sob a constituição de 1988. 2019. 157 f. Dissertação (Mestrado) -
Curso de Direito, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2019. p. 110.
9
“Aristokratie der Robe”
10
somente foi estudado com profundidade por Ran Hirschl, em 2007, na obra Towards
Juristocracy: The Origins and Consequences of the New Constitutionalism.
Nesta obra o autor traz um amplo e internacional estudo sobre
constitucionalização de direitos em quatro países, a saber: Canadá, Israel, Nova
Zelândia e África do Sul.
Em apertada síntese o autor constata que na ampla maioria dos países em
que se constitucionalizaram um amplo rol de direitos houve uma judicialização da vida:
O constitucionalismo significou a adoção, por diversos países, de uma carta
de direitos, formal, escrita, que na prática, serviu para possibilitar a revisão
judicial de todos os aspectos da vida nela documentados.” (HIRSCHL, 2020,
p.14)
Ao se judicializar a vida, o resultado não podia ser outro, se não, abrir
largas avenidas para o ativismo judicial, que hoje já rompeu sua própria barreira, o
gigantismo judicial reorganizou as estruturas do poder modificando até o regime de
Estado de democracia para Juristocracia.
De acordo com Hirschl, o ativismo judicial evoluiu para uma nova ordem
política:
10
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADI 3367. Disponível em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2260590. Acesso em: 10 abr. 2022.
11
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADI 3510/DF. Disponível em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2299631. Acesso em: 10 abr. 2022.
12
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADPF 54/DF.
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=3707334. Acesso em: 10 abr.
2022.
13
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Súmula Vinculante n. 11. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220. Acesso em: 20 mar. 2022.
12
indígena Raposa Serra do Sol (Pet 3388/RR) 14; f) legitimidade de ações afirmativas e
quotas sociais e raciais (ADI 3330)15; g) vedação ao nepotismo (ADC 12/DF e Súmula
nº 13)16; h) não-recepção da Lei de Imprensa (ADPF 130/DF) ( SIMON, 2019, p.103) dentre
várias outras.17
Sublinha-se que para além de todas as decisões ativistas acima, cita-se
como exemplo chocante a instalação do inquérito 4.781, instaurado em 2019, no
Supremo Tribunal Federal, pelo então presidente Corte, ministro Dias Toffoli e relatado
e/ou presidido pelo ministro Alexandre de Morais, o também chamado “inquérito do
fim do mundo”18 diante da sua inimaginável instalação.
O próprio ministro Alexandre de Morais se refere ao citado inquérito
como o que apura “fake News” 19. Não bastasse toda a discussão sobre a impossibilidade
de o Supremo Tribunal Federal abrir de oficio um inquérito, ser a vítima o próprio
julgador (posição do ministro que apura contra a si “ofensas”) há ainda a questão de que
o Crime de “fake News” não tem previsão legal no ordenamento jurídico pátrio.20
Não se coaduna com a propagação de notícias inverídicas sabidamente
falsas e, que com certeza, possuem o único intuito de confundir e gerar confusão social.
Todavia, ao se arvorar sobre competência de outros órgãos (Ministério
Público que possuí a legitimidade para a ação penal, e o poder legislativo, por sua vez, é
competente para a criação de leis com instituição de tipos penais), certamente o STF
não ajudou em nada, pelo contrário interditou o debate público legitimo, sobre a
possibilidade de criminalização de tal conduta.
Veja, se não bastasse todas as interferências acima elencadas, com esta
última ingerência o STF rompeu todas as barreiras chegando assim, diretamente a casa
14
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADI 3388/DF. Disponível em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2265239. Acesso em: 10 abr. 2022.
15
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADI 3330/DF. Disponível em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2251887. Acesso em: 11 abr. 2022.
16
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Súmula Vinculante n. 13. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1227. Acesso em: 11 nov. 2022.
17
Plenário do STF julga lista de 18 ADIs na última sessão de 2018.Na última sessão plenária do ano
judiciário de 2018, realizada na manhã desta quarta-feira (19), o Pleno do Supremo Tribunal Federal
(STF) julgou, em listas, 18 ações diretas de inconstitucionalidade sobre diversos assuntos. Disponível
em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=399132. Acesso em: 14 abr.
2022.
18
Termo cunhado pelo, então ministro das Suprema Corte, Celso de Mello, diante do seu diagnóstico de
ilegalidade na instalação e condução do citado procedimento.
19
Tradução literal: notícias falsas.
20
A saber existe um projeto de lei (PL 2.630/2020) que cria o crime de propagação de notícias falsas,
porém este projeto ainda não passou pelo processo legislativo, ou seja, ainda não foi aprovado muito
menos publicado, pelo contrário sua última movimentação na data de 30/03/2022 – consta como
Coordenação de Arquivo (Fonte: Agência Senado). Disponível em:
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/141944. Acesso em: 10 mar 2023.
13
de cidadãos brasileiros.21 Com efeito pior que a medida desarrazoada e não ter a quem
apelar “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem
recorrer.”22
Desta forma, instalada a Juristocracia alterou-se toda a engenharia de
poder do estado, a insegurança jurídica está instalada no país, com isso o direito à paz,
na acepção positiva proposta por Galtung também se encontra abalada.
Não é possível se afirmar viver em estado de paz diante da total
insegurança, assim como afirma Bonavides não há justificação para o estado reger a
sociedade sem o objetivo de se alcançar a paz:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O direito à paz inicialmente entendido como de terceira geração – direito
a fraternidade, foi elevado a direito de quinta geração por seu principal expoente no
cenário nacional, Paulo Bonavides. O direito à paz passou a ser entendido como direito
imanente à vida, sendo condição indispensável ao progresso das nações, pequenas ou
grandes em todas as esferas
Significa dizer que o direito à paz é mais que um direito abstrato ou para
além do que se entende precipuamente como paz - antônimo de guerra. O direito a paz é
essencial para a realização de todos os demais direitos fundamentais.
Por outro lado, a Judicialização da política é um fenômeno que há algum
tempo vem sendo estudado de forma global e o Brasil não é uma exceção a este
21
Vide os mandados de busca e apreensão emitidos neste inquérito contra indivíduos, que tiveram suas
casas adentradas e vasculhadas pela Polícia Federal sob ordem do Ministro Alexandre de Morais.
22
Célebre frase do jurista Rui Barbosa.
14
ABBOUD, Georges. Processo Constitucional Brasileiro. cit., n. 10.4, pág. 742 e segs.
Jorge Abboud e Nelson Nery Junior. O CPC/2015 (LGL\2015\1656) e o risco de uma
Juristocracia: a correta compreensão da função dos tribunais superiores entre o ativismo
abstrato das teses e os julgamentos do caso concreto. Revista Brasileira de Direito
Processual, n. 93,2016.
BONAVIDES, Paulo. A Quinta Geração de Direitos fundamentais. Direitos
Fundamentais & Justiça. Porto Alegre, n. 3, ABR./JUN. 2008.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 20
jan. 2023.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADI 3330/DF. Disponível em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2251887. Acesso em: 11 abr.
2022.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADI 3367. Disponível em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2260590. Acesso em: 10 abr.
2022.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADI 3388/DF. Disponível em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2265239. Acesso em: 10 abr.
2022.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADI 3510/DF. Disponível em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2299631. Acesso em: 10 abr.
2022.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. ADPF 54/DF.
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=3707334. Acesso
em: 10 abr. 2019.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Súmula Vinculante n. 11. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220. Acesso em:
20 mar. 2022.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Súmula Vinculante n. 13. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1227. Acesso em:
11 abr. 2019.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Súmula Vinculante n. 13. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1227. Acesso em:
11 nov. 2022.
16
LEITE, Eduardo de oliveira. A monografia jurídica. 5 ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2001.