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jurídica

LEI DE FALÊNCIAS E RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE EMPRESAS SOB


A ÓTICA DA LEI Nº 14.112/2020

D A N I L O A N TÔ N I O D E F R E I TA S , D AV I D P E R E I R A L I M A S I LVA , N I L C I L E I C R I S T I N A P E R E I R A D A
S I LVA S I LV E I R A

C R I S T I N A E L E N A B E R N A R D I I A R O S Z ES K I
RESUMO
O presente trabalho apresenta como objetivo as inovações legais trazidas com o advento da Lei 14.112, de 24 de dezembro de
2020.
Num período em que a estrutura econômica brasileira é impactada pela pandemia do COVID-19, em que muitas empresas
foram fechadas e, consequentemente, perda de postos de trabalho, a Lei de Recuperação Judicial e Falências apresenta
modernas inovações para o mundo recuperacional judicial em favor das organizações empresariais, mantendo sua
permanência no mundo dos negócios e alavancando a economia do país e preservando sua função social.
A Lei 14.112/20 modernizou sua essência trazendo a viabilidade de apresentação do plano de recuperação judicial
pelos credores; trouxe modificações significativas referentes à sujeição de créditos à recuperação e classificação destes no
processo falimentar, apontando importantes modernizações com a nova legislação, que o deixou mais transparente e com
considerável contribuição para efetiva recuperação judicial da empresa, e, por conseguinte trará grandes consequências
positivas para a economia brasileira em uma época árdua e triste em que impactou todo o país com a Pandemia do
Novo Coronavírus.
Como fonte de documentação de pesquisa, utilizou-se da pesquisa bibliográfica, como livros técnicos, artigos científicos e a
legislação, como o Código Civil de 2002 e a Constituição Federal de 1988. Foram analisadas algumas jurisprudências julgadas
sobre o tema. Como método, utilizou-se a abordagem qualitativa com o hipotético-dedutivo, devido à ascensão do
conhecimento até as hipóteses a serem levantadas. principais ideias dos autores e pesquisas publicadas
INTRODUÇÃO
A importância deste tema é apresentar as inovações legais trazidas com a publicação da Lei 14.112, de 24 de dezembro de 2020.

A Lei de Recuperação Judicial e Falências apresenta sua maturidade, mantendo sua fidedignidade aos seus pertinentes institutos, cujas
particularidades a diferenciam em relação a outras leis.
As empresas são responsáveis pela entrada de capital na economia, ela gera empregos, fabrica produtos, presta serviços, enfim, uma
empresa falida é contrária ao que preza a economia.

O mercado gira em torno de uma empresa sólida e focada. Com a necessidade de manter as empresas viáveis, excluindo do mercado
apenas aquelas que não têm mais o que oferecer à sociedade, a Nova Lei de Falência busca preservar a função social das empresas.
A nova legislação trouxe relevantes modificações ao texto de lei anterior, trazendo esperança aos empresários de que contribuirá
positivamente nos atuais baixos índices de êxito de deferimento de recuperações judiciais em todo país.
A Lei 14.112/20 modernizou sua essência trazendo a viabilidade de apresentação do plano de recuperação judicial pelos credores;
ainda modificações significativas referentes à sujeição de créditos à recuperação e classificação destes no processo falimentar, dentre
outros a serem analisados pontualmente neste artigo científico.

A pesquisa que serve como base para este trabalho possibilita uma articulação entre as legislações pertinentes ao mundo
recuperacional judicial, apontando importantes modernizações com a nova legislação, que o deixou mais cristalino e com
considerável contribuição para efetiva recuperação judicial da empresa, e, por conseguinte trará grandes consequências positivas
sobre a estrutura econômica brasileira em uma época árdua e triste em que está impactado todo o país com a Pandemia do Novo
Corona vírus.
Recorte do tema
OBJETIVO
A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a
fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores,
promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estimulo a atividade.
Processo da recuperação judicial
Pedido- Feito pelos credores ou pela própria empresa, explicando o motivo da falência.
Suspensão de cobranças- Caso o juiz aceitar o pedido, os processos e protestos ficam suspensos por 180 dias.
Administrador Judicial- Nomeado pelo juiz, fiscalizara o processo e faz comunicação com os credores.
Plano de recuperação- Em até 60 dias, a empresa deverá apresentar uma proposta de recuperação para negociar suas
dívidas e se manter ativa.
Assembleia-geral- Os credores se reuniram e votaram sobre a proposta de recuperação, para receberem seu dinheiro
OBJETIVO
Caso o plano seja aprovado
Fim do processo- Após 2 anos, o processo judicial é arquivado.
Descumprimento do acordo- Se empresa não cumprir o plano aprovado, os credores podem pedir a falência.
Se plano for rejeitado
Falência- Conforme é apresentado no Artigo 116 a empresa encerra as atividades e os bens são leiloados.
Pagamento dos credores- O pagamento aos credores é moldado por preferência conforme foi concedida pela lei.
Desvantagens do pedido de recuperação judicial- Algumas desvantagens que a recuperação judicial, são considerados o custo do
processo, na medida em que os profissionais na área econômico-financeiro, jurídico e derivados ao processo são caros. Também
pode se notar um grande custo com os honorários administrativo judicial e complementando com a acessória técnica. Manoel
(2020)
Desvantagens da falência em geral - A Desvantagem poderá ser a suspensão de execuções e a possibilidade impossibilitada da
retirada de bens que são essenciais à empresa.
JUSTIFICATIVA
O que justifica-se o levantamento deste tema é que o assunto abordado trata-se de como resolver os fatores que levam as
empresas a falência, mais isso ocorre por causa dos credores que apresentam determinadas dívidas da empresa devedora,
sendo assim a empresa pode apresentar um plano de recuperação, que deverá pagar todas as suas dívidas com os credores,
esses mesmo credores mais o poder judiciário fazem uma reunião para aprovar ou reprovar a proposta do plano de
recuperação da empresa, por isso decidirmos adotar o assunto para esta apresentação, para visarmos o entendimento
sobre tema para mais pessoas entender como funciona a recuperação e falência de uma empresa.
Escolhemos este tema pois ele se trata de um tema que beneficia tanto a empresa como os afiliados, trazendo uma solução
de resolver em uma forma beneficente o plano de recuperação, não buscando desvantagem ou perdas aos credores e
funcionários da empresa.
Esse tema é um método aonde conseguimos identificar melhor as razoes que levam a uma solução de quitações de débitos
empresariais, que levam aos credores declarar falência da empresa.
JUSTIFICATIVA
Falência empresarial: De acordo com Moacyr Lobato, o sentido jurídico-comercial de falência veio em substituição ao
sentido de falimento, indicativo do ato de falir que se promove a iniciativa correspondente ao recebimento do credito não -
pago. No caso do direito empresarial a falência pode se ocorrer devido as circunstancias monetárias que o cache da
empresa possui, assim não podendo quitar suas dívidas fazendo que a empresa desligue seu funcionamento.
Do mesmo modo, Moacyr afirma que o direito comercial e como um direito de classe, a saber que esse conjunto de regras
é destinado a reger as relações com mercadores, dessa maneira, afirmamos que a um vínculo entre o comerciante com o
consumidor que havendo uma relação entre ambas as partes, não causando uma desigualdade entre as partes.
JUSTIFICATIVA
Recuperação judicial: Como foi citado pelo Gustavo Leitão em 2021, a principal inovação trazida pela lei n.14.112/2020 foi
uma incorporação do instituto da recuperação judicial, para impedir que um estado de crise entre a um estado de
falência. Dizendo isso levantamos o argumento baseado na recuperação judicial que se pode haver meios para impedir a
falência.
Sendo assim, relatado no livro é abordado procedimentos que não prejudique tanto a empresa e não favoreça tanto aos
credores, desse modo, possa assim haver um processo judicial aonde será apresentado um plano caso a empresa não
apresentar esse plano, os próprios credores farão esse plano, logo após isso, será votado um plano que atendam todas as
entidades envolvidas nesse processo de recuperação judicial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com isso, concluímos que pelos fatos aderidos em artigos da legislação, a ser da falência e da
recuperação judicial brasileira, e iniciado uma petição de falência pelos credores, já a recuperação poderá
ser iniciada pela própria empresa, trazendo assim, essas petições como uma forma de solucionar os
débitos da empresa, gerando assim, uma recuperação de bens, caso contrário, será optado pela falência.
REFERÊNCIAS
TOMAZETTE, Marlon. Curso de Direito Empresarial: falência e recuperação de empresas. 3. ed. Brasília: Saraiva Educação S.A., 2020.
Disponível em: https://www.google.com.br/books/edition/Curso_de_Direito_Empresarial_Vol_3_Fal%C3%AA/-bfEDwAAQBAJ?hl=pt-
BR&gbpv=0.
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=falencia+e+recupera%C3%A7%C3%A3o+judicial
NEVES, Cleverson. O que é falência? 2020. Disponível em: https://www.cleversonneves.com.br/saiba-o-que-e-
falencia/#:~:text=A%20fal%C3%AAncia%20est%C3%A1%20regulamentada%20na,sejam%20reduzidos%20ao%20m%C3%A1ximo%20os.
LEITÃO, Gustavo dos Reis. O Plano de Recuperação Judicial e os Limites para a Intervenção do Poder Judiciário. Belo Horizonte:
Editora Dialética, 2021. Disponível
em: https://www.google.com.br/books/edition/O_Plano_de_Recupera%C3%A7%C3%A3o_Judicial_e_os_L/yRkfEAAAQBAJ?hl=pt-
BR&gbpv=0.
CAMPOS FILHO, Moacyr Lobato de. Falência e Recuperação. Belo Horizonte: Del Rey Editora, 2007. Disponível
em: https://www.google.com.br/books/edition/Fal%C3%AAncia_e_Recupera%C3%A7%C3%A3o/0cBN9GFIt7AC?hl=pt-BR&gbpv=0.
MANOEL, Marcos Roberto de Moraes. Os prós e os contras do pedido de recuperação judicial. 2020. Disponível
em: https://www.conjur.com.br/2020-jun-24/moraes-manoel-pros-contras-recuperacao-judicial.

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