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Manifesto:
Um apelo pelo unionismo da Pátria.
Introdução:
- As 10 leis do Unionismo –
~ A nação como uma unidade coletiva segura o mesmo fuzil, e deste modo,
sustenta o individual. A parte subordina-se ao todo, e o todo, a parte ~
1 – Lei da Disciplina:
Sem que se cortem os vícios e se construa com a fé uma
convicção de aço, toda intenção se torna uma mera brincadeira
infantil.
A lei da disciplina fala por si e dispensa explicações. Corpo e
mente devem ser um, a vontade firme e inabalável.
A educação, bons modos e virtude são uma regra e não uma
opção, desafio que todo legionário que preze pelo unionismo deve
tomar para si.
2 – Lei da Ação:
O legionário que é escravo da teoria não pode se intitular como
tal. Nós nos caracterizamos pela ação, pela prática de nossas teorias e
divulgação ativa dos ideais.
Buscamos construir guerreiros e não hipócritas. Aquele que
prega a castidade e a cristandade deve cultivá-la, do mesmo modo
como aquele que que luta contra o mundo moderno não pode ser filho
dele, mas sim filho de Deus.
Independente de agir ativamente no campo político ou
divulgação dos ideais, a lei da ação é essencial para que as demais leis
não sejam somente teoria, mas a conduta que empurrará a Terceira
Posição adentro do cenário político.
3 – Lei da humildade
Ego é veneno.
Aquele que busca aprimorar-se como ser humano, deve levar
em conta que os frutos de seu esforço se tornam nada caso não se
sustentem em uma infinita humildade e capacidade de reconhecer os
nossos defeitos e fraquezas.
Todas as vertentes políticas sofrem de fetichismos cegos que
fazem o liberal e o comunista defenderem até a mais nojenta de suas
figuras. Nós, como homens que almejam atingir um novo patamar,
devemos criticar duramente os erros daqueles que levaram nossas
ideologias adiante, e não nos guiarmos por politicagem ou dogmas
impenetráveis e cegos, afinal, somos a posição política que preza pelo
bem comum e isto exige o pragmatismo, sem que com ele os ideais
mudem, e que com isso não percamos a imutável moral cristã que cai
sob nossos ombros.
Ao nos intitularmos cristãos, o peso que cai sob nossos ombros
é do tamanho de Deus. Levamos nas costas dois mil anos de doutrina
e não podemos com erros manchá-la.
5 – Economia espiritual
A discussão econômica é sempre pendente e aberta para
divergências quanto a medidas propostas para o país, mas devemos
trata-la sempre com a base ética devida, permitindo a liberdade do
comerciante e ao mesmo tempo garantindo as necessidades públicas,
tudo de modo a cortar a usura e manter o sistema em uma base que
possa proporcionar a tão almejada salvação das almas. Uma
economia saudável e de base cristã é essencial para uma sociedade
sem materialismo, o mais próxima o possível de Deus.
Para isto, devemos considerar o modo como a Rerum Novarum
permite que os pertences pertençam aos seus proprietários que por
eles batalharam, mas que por outro modo deixa clara a necessidade
da aplicação do poder público para que a ordem e a boa distribuição
sejam garantidas.
Muitos incorrem no problemático erro de não perceber o
simples fato de que: Nem todos que possuem e ganham lucro, o
conquistaram através de trabalho, mas sim, especulação. A
especulação encima de capital real trabalhado por meio dos
condenados juros usurários, gera concentrações de capital que
impedem a coordenada e justa descentralização dos meios produtivos
e permite a diversidade de mercado e competição real que
possibilitam a competição por preços e serviços. A justa competição
do livre mercado, não pode ocorrer caso o mercado seja livre, e neste
ponto a mão visível do estado deve se impor.
O sistema bancário baseado nos juros usurários e no
enriquecimento por via do interesse deve ser abolido de modo a
tornar coerente e saudável a economia, levando em conta que
enquanto os juros crescem infinitamente, os bens e produtos no
mercado são limitados, e por consequência os juros escravizam povos
e nações pela simples sede de ganância.
Os ganhos são justos quando o indivíduo em questão gera
empregos, ganha o essencial para si, empreende em tecnologia, e é
claro, gera e produz para que possa obter o ganho que possui, fazendo
jus a uma meritocracia e elevação por meio do bem que gera com seu
trabalho. Aquele que tudo tem e mais nada pode obter, acaba por
assassinar sua virtude e se apossar de outras empresas e concentrar
cada vez mais propriedade em suas mãos, de tal modo que ao fim toda
propriedade mundial acaba por estar não concorrendo de forma
verdadeiramente livre como competem os donos de botecos e lojas na
vizinhança, mas sim se apossando das forças produtivas das nações,
e devem, portanto, ser impedidos.
Por uma estabilidade da moeda e da oferta de bens, a moeda
deve ter direta ligação com a capacidade real da economia, isto é, com
a demanda de trabalhos e serviços vinculados com a oferta de papel
moeda no mercado, possibilitando deste modo, estabilidade de preços
que visa ao longo prazo a baixa preferência temporal, possibilitando
deste modo, que seja poupado para as futuras gerações, e a busca pela
obtenção de lucro pela sociedade possa ser convertida no intuito
altruísta e justo. Somente pelo extermínio dos elementos parasitários
que sugam o trabalho despendido pelos indivíduos, é que as
engrenagens da máquina pública e de suas finanças podem se ajeitar
do melhor modo.
É utopia amarga crer que a privatização de nossas estatais
poderá de algum modo diminuir os impostos, e percebemos isto
quando notamos que parte grandiosa dos impostos não é destinada
aos serviços, públicos, e nem mesmo aos políticos propriamente dito,
mas sim ao pagamento dos juros exorbitantes que sugam o sangue
daquele que precisa de uma transfusão, em palavras mais simples,
aqueles que tudo possuem extorquem as riquezas nacionais e obrigam
o povo a pagar altíssimos impostos, encarecendo a vida e soterrando
as possibilidades daqueles que delas precisam.
As estatais são justamente a chave para a luta contra os altos
impostos, e não o contrário (não falamos é claro das estatais em déficit
pois não tem função real). O lucro estatal obtido por sua própria
administração, diminui o peso dos impostos e torna o setor privado
mais ágil e poderoso no quesito facilidade de empreender,
aumentando junto disto o número de novos empreendedores.
Com a resolução completa do problema da escravidão dos juros
e estatais competentes, o estado pode atingir o estágio de abolição dos
impostos, o que não apenas tira grande carga das costas do povo e
ajuda o empreendedor, como ainda garante um estado de bem estar
social.
Cabe dentro deste escopo ético, manusear com sabedoria os
melhores métodos e condutas para atingir tal feito.
O lucro justo é o lucro obtido através do trabalho, e o trabalho,
aquilo que o estado deve por obrigação conceder, pelos métodos e
possíveis de acordo com as necessidades e capacidade produtiva da
nação, visando como principal meio o impulsionamento da indústria
nacional de modo a cortar absurdos como importar produtos cuja
matéria prima que foi usada para a confecção veio de nossas terras.
O protecionismo puro e seco não tem de validade alguma sem
que seja aplicado junto de um desenvolvimento e impulso da
indústria do país, pois sua função é equilibrar o consumo com o
crescimento industrial visando manter e tornar sustentável o
aumento de empregos, de modo a atingir um estado de pleno
emprego.
Em resumo, a lei da economia espiritual, é a da economia livre
da usura e da especulação, prezando comércio saudável, estatais
adequadas e uma administração eficiente.
Independente de chegarmos ou não um dia neste estágio, é
dever manter a defesa desta conduta econômica pelo bem estar do
povo.
6 – Lei da Prudência
Cuidado, mantenha a devida conduta ao divulgar e espalhar as
ideias, não utilize de slogans, métodos ou linguagens que afastem ou
que passem uma imagem incorreta daquilo que representamos.
Jamais busque debater ou pregar as ideias sem antes manter
estudo aprofundado e bem fundamentado a respeito do assunto.
A falta de prudência é por uma corda no próprio pescoço, e
igualmente condenar a imagem do coletivo.
Para que essa lei possa ser bem levada a cabo, a lei da humildade
não é de modo algum descartável, mas essencial.
8 – Cultivo da fé
Aos cristãos que a nós se aliam, jamais deixem de lado o cultivo
da fé que sustenta o mundo. Nosso amor a pátria deve se refletir
igualmente em nossa resistência espiritual, para que possamos
cumprir com perfeição a garantia de nossa disciplina.
Rezar, esta é a maior arma e o maior pilar para a alma e o
espírito, e por consequência para o fortalecimento e criação do
homem novo.
9 – Lei do julgamento
Os que quebram a conduta devem ser repreendidos. De modo
algum podemos permitir que o mal surja e seja aceito em nossas
fileiras, e aqueles que tomarem posturas anticristãs, desrespeitosas e
problemáticas, não fazem bem para a nação e devem ser sempre
criticados por nós.
Devemos nos autopoliciar, purificar a Terceira Posição, e deste
modo não dar brecha para a corrupção dos princípios.
10 – Lei da Perseverança
Devemos ser realistas e nos lembrar que esta não será uma luta
de semanas ou meses, mas sim de anos. O movimento jamais
caminhará sem que muitos dos nossos se mantenham firmes e fiéis
nesta longa jornada.
A persistência, ação ativa e contínua, e a perseverança são a
arma com a qual nos tornaremos muito maiores do que hoje somos, e
com a qual poderemos algum dia, em uma longa escala de eventos,
cravar a estaca final no liberalismo.