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Divisão CruxWaffen

Manifesto:
Um apelo pelo unionismo da Pátria.
Introdução:

A Divisão CruxWaffen, busca trazer nada mais que a mera


justiça em nome do Estado de bem estar social, o que de modo algum
significa a criação de uma nova ética, mas o alinhamento de nossas
forças sobre a nobre lei divina escrita em nosso sangue por Deus.
Ao primeiro olhar, dúvidas e interpretações equívocas podem
coçar os olhos, e por conta disto, nada mais justo que abrirmos a
composição de nossa entidade: Somos um grupo voluntário que busca
através dos meios possíveis, entregar um serviço o mais fiel possível
de divulgação revigorada da história, e trazer á tona, uma unidade
corporativa e estável, que possa por meio do exemplo implantar a
bondade nas pessoas, e fazê-las sentir na pele a luz da iluminação, da
doce revelação da realidade vigente que por séculos é deformada por
aqueles que de forma tirânica governam as finanças mundiais.
Defendemos o estado democrático de direito, mas não o da falsa
democracia, e sim o verdadeiro direito popular, que respalda na
garantia dos bens e virtudes essenciais do homem, e no cultivo do
espírito. O bem comum, a parte subordinada ao todo, eis a verdadeira
democracia, onde de fato existe uma justiça. Considerar devemos, que
a plutocracia liberal e laica nada possui de justo, na medida em que
põe poder político individualista e egoísta como motor da sociedade,
e o faz de modo tão vil, que provoca sua mais amarga atomização e
enfraquecimento, gerando uma desnecessária luta de classes e grupos
de interesse, que em uma sociedade ideal, deveriam respaldar-se em
um interesse comum e democrático no mais alto dos sentidos.

~ Salve Pátria, e Jesus Cristo seja louvado ~


Justificativa e Implementação

É falsa e enganadora a ideia de que a degeneração dos valores é


algo novo ou fruto das últimas duas décadas, quando se trata na
verdade, de uma doença cancerígena de séculos no passado, que
nasceu com a separação do homem de seu criador, da igreja e da
ciência que foi por ela criada, do ensino público e a fé em um ideal.
De maneira alguma pregamos um paraíso utópico e terrenal, ou
de qualquer ideia semelhante que almeje trazer o Éden para nós
mortais. O que pregamos, é nada mais do que um dever civil, é um
dever moral, que não abre de modo algum brechas para covardia
quando o que ameaçam nos tirar é ainda maior que nossas vidas, isto
é, as nossas almas.
A separação do homem de seu criador e da busca pelo bem
supremo, trouxe a tona o materialismo, sustentado sob as pernas do
liberalismo e do marxismo, trazendo desta forma, a desestabilização
dos estados mundiais, a destruição completa da eficiência do ensino,
a morte de milhões de inocentes, a escravidão do home pelo homem
por meio de dívida de modo a retornar a servidão como prática
legalmente aceita, e como se isto já não bastasse, conseguiu penetrar
nos ossos da sociedade, enforcando a cultura com o mais depravado
conceito das artes, da ciência (por meio do cientificismo), e da
decência ética (com o relativismo).
Portanto, é mais que justo e correto afirmar que não se trata de
modo algum de uma questão de precisarmos justificar nossa posição,
mas de que o liberalismo já perdeu há séculos sua chance de se provar
benévolo, e com a dor que nos presenteou, é digno de receber nosso
desprezo.
No futuro, nossos filhos pisarão nesta terra, e com isso irão se
expor á sociedade e aos perigos, e, portanto, levantamos a questão:
De que vale reclamar do atual estado de coisas se no futuro
nossos filhos sofrerão as consequências cada vez piores da
libertinagem? Cabe a nós nada mais que agir, do mesmo modo como
nossos avós e tataravós trabalharam pensando nas futuras gerações,
nos deixando terras, invenções, criações, tudo em nome de um bem
maior que si mesmos, até que subitamente a modernidade rompesse
com seus ensinamentos, assumindo uma postura de ingratidão e
desprezo pela tradição. Não podemos jamais nos esquecer que
somente pela tradição e aprimoramento do hábito, que toda e
qualquer evolução espiritual e material se torna possível.
Hoje, os mais velhos e experientes são deixados para trás, e suas
tradições que por séculos guiaram a humanidade são taxadas de
“ultrapassadas”, e substituídas por relativismos incompetentes que
em curto prazo assassinam todo e qualquer resquício de decência na
alma.

Não é preciso dizer que uma ameaça de perda material é má,


mas devemos deixar mais que claro que uma crise espiritual é mais
perigosa que qualquer crise econômica. De nada adiantaria nem
mesmo que o mundo terreno fosse o paraíso, se suas almas estivessem
condenadas. Tudo o que for feito deve agora seguir uma linha reta e
concreta, cortando o relativismo pela raiz e trazendo o esforço de
nossos ancestrais de volta, para que ao combater a doença da alma,
possamos criar condições que curem o espírito das futuras gerações,
facilitando a salvação de suas almas.
Ideais por mais que belos não tem valor sem a elaboração de
qualquer tipo de prática, e, portanto, não poderíamos somente agir
sem nos darmos ao luxo de sugerir a ideal conduta.
Sabemos muito bem que o grau de necessidade do qual
tratamos, exige uma solução que pressupõe reescrever o sistema
vigente desde a raiz, de modo a abrir mão do mundo liberal, e isto soa
na mente de muitos como luta armada. Nós defendemos e
consideramos justo que um sistema tirânico seja derrubado por meio
das Armas e do aço, mas enquanto não se há inimigos frente a frente
em uma trincheira, lhes propomos uma simplicidade iluminada de
eficiência, o poder do exemplo e da iniciativa.
Se quisermos ter qualquer espaço político, qualquer que seja,
para que nossos ideais católicos, tradicionalistas e nacionalistas
possam ter voz e influência, precisamos antes de tudo propagar os
ideais com persistência inabalável, e por mais incrível que pareça,
caso cada qual aja o mínimo, já se pode conceber o cenário que
almejamos.
O exemplo é uma arma poderosa, quando se faz em frente aos
outros, impressiona, e os demais, o seguem. Caso cada qual pratique
as virtudes que prega sem ser corrompido pelos ideais promíscuos e
relativistas, este poderá aos poucos e inconscientemente influenciar
os ideais dos demais, isto é, combater o mal com a simples prática da
virtude. Logo, aquele que de fato quer lutar contra o mundo moderno,
não chegará a nenhum lugar caso não respeite a castidade, modere os
atos e seja inabalável diante de qualquer pressão que seja, tendo de
demonstrar sua coragem mesmo que todos contra ti se oponham,
deste modo rejeitando o mundo material em nome de Cristo.
Do mesmo modo como santos iluminados como São Tomás e
mártires fervorosos até os dias de hoje contribuem para a conversão
de muitos ao cristianismo, o trabalhador comum também pode
alcançar este poder, pois é de carne, sangue e ossos como também
foram os santos e os mártires, e recebeu de Deus toda a potência ideal
para buscar a máxima pureza.
Para que tais princípios possam se tornar possíveis no cenário
político, cabe em primeiro a pregação educada, paciente e sempre
calma da doutrina, sabendo moderar os momentos ideais para
professa-la e sem jamais contradize-la, e para tal, o estudo e a boa
instrução são indispensáveis.
Tendo para si somente esta primeira máxima de auto disciplina,
já estará inconscientemente promovendo melhoras aos indivíduos, e
assim sendo, será um membro da legião, ligado á causa junto dos
demais através de nosso objetivo comum.
Nós, dissidentes da terceira teoria política no geral, possuímos
uma característica positiva que nos manteu existindo até os
momentos de hoje, e esta característica, chama-se: iniciativa. Textos,
livros, traduções, vídeos e conteúdo todo produzido por homens que
se voluntariaram e se empenharam na tarefa de gastar tempo e
esforço em nome da verdade. Portanto, devemos resgatá-la e faze-la
ecoar, de tal modo, que todo apoiador dos ideais corporativos da
terceira posição aja, tome não somente coragem de cada vez mais
expor e normalizar seus ideais no cenário político, mas igualmente
produzir, iniciar por conta própria suas próprias ações.
Com o crescimento exponencial da terceira posição na nação
brasileira, percebemos algo único nesta via política. Enquanto nossos
inimigos, isto é, relativistas, progressistas, liberais e marxistas, nos
combatem com quantidade, mídia e o poder do dinheiro, nós batemos
de frente superando-os por meio da qualidade e veracidade daquilo
que trazemos, mesmo apesar das dificuldades e das perseguições ao
ideal. Devemos, portanto, nos aproveitar desta capacidade, usar da
verdade bem documentada e concreta para massacrar toda e qualquer
mentira que só possui de sustentação o dinheiro nela investida.
A ação da Divisão CruxWaffen, buscou em primeiro lugar
corrigir erros e dar projeção bem alinhada da terceira teoria política,
filtrando-a dos males que já assolaram sua base, e filtrando os
indivíduos que não possuem uma índole digna de representar um
movimento puramente cristão. Mas, cabe e é preciso dizer, que nosso
surgimento, manifesto, conteúdos e seja quais forem nossos feitos,
não podem ser vistos como uma solução definitiva para o avanço
nacional da terceira posição no cenário político, mas sim, um
incentivo a atitude dos demais por meio do exemplo, como pregamos.
É mais que preciso, que aqueles que buscam levar adiante a
legião possam levar consigo uma doutrina una, pela qual todos
possam se unir, filtrar os defeitos, e deste modo fortalecer esta
pequena força política. E tendo isto em conta, deixamos neste texto a
nossa á disposição, para que possa servir de base para que tal feito
seja possível.
A era em que podíamos crescer discursando em praças e criando
jornais se foi, e nosso meio de propagação e propaganda teve de se
adaptar á internet, sendo o melhor meio de fortalecer a ideia, mas, de
modo algum se pode cometer o erro de tornar toda e qualquer ação
virtual, e aos poucos, os grupos de Terceira Posição devem por pura e
espontânea vontade se reunir pessoalmente, e deste modo, juntar em
suas regiões, cidades e estados, camaradas de luta, mesmo que seja
somente para manter contato. União física, pessoal e humana é
indispensável para que qualquer movimento resista sem morrer, de
tal modo, que a camaradagem seja concreta e real, para que possamos
mostrar massa humana diante dos comunistas e direitistas.
Apenas a saída para fora de nossos lares, será um passo
importantíssimo não somente para evitar que os últimos pregos sejam
colocados no caixão de nossa ideia política, mas também o de nos
apresentarmos como povo, levando sempre em conta a necessidade
de mantermos uma conduta civil decente, não agindo como fanáticos
ou como uma vertente impositora, mas sim como trabalhadores, civis
comuns, filhos de Deus. Afinal, o cristianismo foi o que pôs fim a ideia
elitista de que aqueles que não trabalham eram de fato nobres, e
trouxe a realidade, a de que aquele que colhe os frutos do próprio
trabalho, se esforça em meio a sociedade e em sua magna humildade
almeja o cultivo de sua família e da fé, este sim é o verdadeiro nobre.
O legionário que pregar a bíblia não por meio da fala, mas sim
por meio dos atos e feitos, e que com implacável doutrina marchar em
nossas fileiras, estará guilhotinando todo relativismo e aplicando a
devida lei. Mas tenham em mente, que nossa doutrina não busca
excluir doutrinas, mas unir todas em prol de um bem comum. O
unionismo que disto deriva, poderá alinhar integralistas, varguistas,
falangistas, nacional sindicalistas, federianos, herdeiros do fachio
romano e derivados debaixo do mesmo teto, mesmos recursos e
mesma marcha para superar as dificuldades numéricas em frente ao
inimigo.
Tendo isto em mente, que esteja esclarecido a questão de que
todas ações individuais da terceira posição que buscam um bem real
e nacional, estão ao nosso lado na medida em que não aderem aos
interesses globalistas, do mesmo modo como aqueles que movem
nosso unionismo diretamente da fonte igualmente contribuem para a
ascensão política.
Levem consigo o fato de que partido político algum nascerá das
cinzas ou se tornará possível sem que antes a formação ideológica e
propaganda façam seu serviço. Propaganda, cartazes, páginas, canais
e todo método de expansão dos ideais, mantendo a devida prudência,
devem ser dados. Não deixem baixar o cuidado ou perspicácia, pois
não se trata de um mero jogo, mas sim ações que podem resultar em
algo grandioso, portanto, jamais ser tão direto ao converter e espalhar
os ideais de modo a chocar, mas de modo que, sem escândalo, o leigo
possa aos poucos ser introduzido na Terceira Posição, tendo primeiro
contato por meio do patriotismo, que depois desencadeará no
nacionalismo, e desabrochará nas leituras de Gustavo Barroso,
Vargas e figuras nacionais, para ao fim, e deste modo, serem
introduzidas obras mais restritas como o Manifesto de Fedder, obras
que batem de frente com as finanças internacionais e alinhamento
definitivo na legião.
Esse acordo de paz, união pelo bem comum que propomos para
a Terceira Posição Política, para que possamos combater o mal maior,
o poder globalista, a usura e o lucro por interesse, é o nosso semblante
e o melhor modo de materializarmos nossa doutrina. Tendo sido
esclarecidos os principais pontos, afirmamos claramente que é este o
único modo possível para tornar a mera especulação filosófica e
política, muito mais que uma teoria, uma construção do espírito
materializada na prática.

Usaremos para denominar esta proposta de aliança, um termo


cada vez mais comum, o unionismo.

Que em um futuro, breve ou tardio, nossos filhos possam


conhecer aquilo que não conhecemos, que possam viver o que
desejaram para nós os nossos antecessores. Amamos o Brasil até o
fundo de nossos ossos pois amamos Cristo, nossas famílias e o destino
correto das almas.
Sobre a identidade brasileira e divergências

Cabe a nós sempre deixar em aberto as questões


econômicas, sociais e nacionais para que sejam discutidas no futuro e
até no presente, mas sempre levando em conta não perdermos a
essência da Terceira Teoria Política, e de modo a sempre se alinhar a
Doutrina de Jesus.
Que de modo algum se confunda abrir debates, com permitir
ideais que segreguem ou sirvam de empecilho para a unidade
nacional. A discussão sobre a identidade étnica ou cultural brasileira,
jamais deve desabar em ideais, práticas ou políticas que possam de
algum modo segregar a nação e romper o que define a cultura das
Terras de Santa Cruz.
No que diz a respeito ao debate econômico, que sempre vise
buscar a solução adequada e não ganho de um grupo em benefício
sobre outros, pois isto contraria nosso ideal. A paz destas
características acidentais é essencial em todos os aspectos.
Por mais que se tenha deixado em aberto a necessidade do
debate, é de importantíssima e valorosa necessidade abrir mão de
ideias europeias para nossas terras. Muitos se deixam levar demais
pelas influências de regimes que já existiram e se esquecem da
necessidade de buscar uma identidade própria, e em certos casos,
caem no erro crasso de idolatrar etnias e culturas europeias que por
tantos anos se desenvolveram por colonialismo de modo a rebaixar
nossos costumes, o que é sem dúvida inaceitável, e arrisco dizer, um
desconhecimento completo do que realmente é a essência
nacionalista. Aquele que busca aplicar soluções étnicas europeias no
Brasil, tais como políticas de conservação de um determinado sangue
determinadas pelo estado desconhecem nosso reais problemas ou
situação.
Sangue ou etnia não é um problema em nossas terras, e sim o
que formou o Brasil como conhecemos hoje. A ameaça que temos
apontada contra nossas testas é nada mais que a cultura estrangeira,
americanizada. Portanto, aqueles que querem rebaixar o nosso
desenvolvimento cultural e substitui-lo por uma europeização,
apenas contribuem com os interesses globalistas, e, portanto, não
representam nossos ideais.
Carregamos em nosso símbolo, as três cruzes, em referência a
trindade, e carregamo-las com nossas costas.

O termo que aos poucos se populariza, e que por nós foi


primeiramente cunhado, é não só nossa saudação, mas a síntese dos
ideais que foram aqui abordados:
- Salve Pátria!

- As 10 leis do Unionismo –

~ A nação como uma unidade coletiva segura o mesmo fuzil, e deste modo,
sustenta o individual. A parte subordina-se ao todo, e o todo, a parte ~
1 – Lei da Disciplina:
Sem que se cortem os vícios e se construa com a fé uma
convicção de aço, toda intenção se torna uma mera brincadeira
infantil.
A lei da disciplina fala por si e dispensa explicações. Corpo e
mente devem ser um, a vontade firme e inabalável.
A educação, bons modos e virtude são uma regra e não uma
opção, desafio que todo legionário que preze pelo unionismo deve
tomar para si.

2 – Lei da Ação:
O legionário que é escravo da teoria não pode se intitular como
tal. Nós nos caracterizamos pela ação, pela prática de nossas teorias e
divulgação ativa dos ideais.
Buscamos construir guerreiros e não hipócritas. Aquele que
prega a castidade e a cristandade deve cultivá-la, do mesmo modo
como aquele que que luta contra o mundo moderno não pode ser filho
dele, mas sim filho de Deus.
Independente de agir ativamente no campo político ou
divulgação dos ideais, a lei da ação é essencial para que as demais leis
não sejam somente teoria, mas a conduta que empurrará a Terceira
Posição adentro do cenário político.

3 – Lei da humildade
Ego é veneno.
Aquele que busca aprimorar-se como ser humano, deve levar
em conta que os frutos de seu esforço se tornam nada caso não se
sustentem em uma infinita humildade e capacidade de reconhecer os
nossos defeitos e fraquezas.
Todas as vertentes políticas sofrem de fetichismos cegos que
fazem o liberal e o comunista defenderem até a mais nojenta de suas
figuras. Nós, como homens que almejam atingir um novo patamar,
devemos criticar duramente os erros daqueles que levaram nossas
ideologias adiante, e não nos guiarmos por politicagem ou dogmas
impenetráveis e cegos, afinal, somos a posição política que preza pelo
bem comum e isto exige o pragmatismo, sem que com ele os ideais
mudem, e que com isso não percamos a imutável moral cristã que cai
sob nossos ombros.
Ao nos intitularmos cristãos, o peso que cai sob nossos ombros
é do tamanho de Deus. Levamos nas costas dois mil anos de doutrina
e não podemos com erros manchá-la.

4 – Lei de Santa Cruz (conduta religiosa)


Não é somente um dever cristão, mas um dilema aos não
cristãos. Prezamos pela identidade brasileira, e mesmo que por
muitos não se admita a clara identidade cristã na origem brasileira
que até hoje marca nossa nação, aqueles que almejam trazer a terceira
posição ao nosso molde brasileiro devem aceitar a necessidade do
cristianismo.
Do mesmo modo como em uma nação islâmica não se leva nada
adiante sem que esteja de acordo com as normas locais, é necessário
que os não cristãos que prezam pela possa pátria entendam a
necessidade intrínseca de se abster de toda blasfêmia e luta anticristã
que possa ferir a unidade brasileira, do contrário, este não estará
priorizando nosso país.
Não podemos cometer o erro de confundir isto com alguma
intimidação, mas como uma demonstração de um caminho próspero,
cujo o qual muitos ateus e não-cristãos que nos prestam apoio
compreendem a necessidade, tendo, portanto, o ato heroico de
abdicar de causas pessoais pelo bem geral do povo.
O nome verdadeiro do Brasil é e sempre será Terra de Santa
Cruz, como lhe foi originalmente concedido, e o programa para a
pátria fará jus ao nome.

5 – Economia espiritual
A discussão econômica é sempre pendente e aberta para
divergências quanto a medidas propostas para o país, mas devemos
trata-la sempre com a base ética devida, permitindo a liberdade do
comerciante e ao mesmo tempo garantindo as necessidades públicas,
tudo de modo a cortar a usura e manter o sistema em uma base que
possa proporcionar a tão almejada salvação das almas. Uma
economia saudável e de base cristã é essencial para uma sociedade
sem materialismo, o mais próxima o possível de Deus.
Para isto, devemos considerar o modo como a Rerum Novarum
permite que os pertences pertençam aos seus proprietários que por
eles batalharam, mas que por outro modo deixa clara a necessidade
da aplicação do poder público para que a ordem e a boa distribuição
sejam garantidas.
Muitos incorrem no problemático erro de não perceber o
simples fato de que: Nem todos que possuem e ganham lucro, o
conquistaram através de trabalho, mas sim, especulação. A
especulação encima de capital real trabalhado por meio dos
condenados juros usurários, gera concentrações de capital que
impedem a coordenada e justa descentralização dos meios produtivos
e permite a diversidade de mercado e competição real que
possibilitam a competição por preços e serviços. A justa competição
do livre mercado, não pode ocorrer caso o mercado seja livre, e neste
ponto a mão visível do estado deve se impor.
O sistema bancário baseado nos juros usurários e no
enriquecimento por via do interesse deve ser abolido de modo a
tornar coerente e saudável a economia, levando em conta que
enquanto os juros crescem infinitamente, os bens e produtos no
mercado são limitados, e por consequência os juros escravizam povos
e nações pela simples sede de ganância.
Os ganhos são justos quando o indivíduo em questão gera
empregos, ganha o essencial para si, empreende em tecnologia, e é
claro, gera e produz para que possa obter o ganho que possui, fazendo
jus a uma meritocracia e elevação por meio do bem que gera com seu
trabalho. Aquele que tudo tem e mais nada pode obter, acaba por
assassinar sua virtude e se apossar de outras empresas e concentrar
cada vez mais propriedade em suas mãos, de tal modo que ao fim toda
propriedade mundial acaba por estar não concorrendo de forma
verdadeiramente livre como competem os donos de botecos e lojas na
vizinhança, mas sim se apossando das forças produtivas das nações,
e devem, portanto, ser impedidos.
Por uma estabilidade da moeda e da oferta de bens, a moeda
deve ter direta ligação com a capacidade real da economia, isto é, com
a demanda de trabalhos e serviços vinculados com a oferta de papel
moeda no mercado, possibilitando deste modo, estabilidade de preços
que visa ao longo prazo a baixa preferência temporal, possibilitando
deste modo, que seja poupado para as futuras gerações, e a busca pela
obtenção de lucro pela sociedade possa ser convertida no intuito
altruísta e justo. Somente pelo extermínio dos elementos parasitários
que sugam o trabalho despendido pelos indivíduos, é que as
engrenagens da máquina pública e de suas finanças podem se ajeitar
do melhor modo.
É utopia amarga crer que a privatização de nossas estatais
poderá de algum modo diminuir os impostos, e percebemos isto
quando notamos que parte grandiosa dos impostos não é destinada
aos serviços, públicos, e nem mesmo aos políticos propriamente dito,
mas sim ao pagamento dos juros exorbitantes que sugam o sangue
daquele que precisa de uma transfusão, em palavras mais simples,
aqueles que tudo possuem extorquem as riquezas nacionais e obrigam
o povo a pagar altíssimos impostos, encarecendo a vida e soterrando
as possibilidades daqueles que delas precisam.
As estatais são justamente a chave para a luta contra os altos
impostos, e não o contrário (não falamos é claro das estatais em déficit
pois não tem função real). O lucro estatal obtido por sua própria
administração, diminui o peso dos impostos e torna o setor privado
mais ágil e poderoso no quesito facilidade de empreender,
aumentando junto disto o número de novos empreendedores.
Com a resolução completa do problema da escravidão dos juros
e estatais competentes, o estado pode atingir o estágio de abolição dos
impostos, o que não apenas tira grande carga das costas do povo e
ajuda o empreendedor, como ainda garante um estado de bem estar
social.
Cabe dentro deste escopo ético, manusear com sabedoria os
melhores métodos e condutas para atingir tal feito.
O lucro justo é o lucro obtido através do trabalho, e o trabalho,
aquilo que o estado deve por obrigação conceder, pelos métodos e
possíveis de acordo com as necessidades e capacidade produtiva da
nação, visando como principal meio o impulsionamento da indústria
nacional de modo a cortar absurdos como importar produtos cuja
matéria prima que foi usada para a confecção veio de nossas terras.
O protecionismo puro e seco não tem de validade alguma sem
que seja aplicado junto de um desenvolvimento e impulso da
indústria do país, pois sua função é equilibrar o consumo com o
crescimento industrial visando manter e tornar sustentável o
aumento de empregos, de modo a atingir um estado de pleno
emprego.
Em resumo, a lei da economia espiritual, é a da economia livre
da usura e da especulação, prezando comércio saudável, estatais
adequadas e uma administração eficiente.
Independente de chegarmos ou não um dia neste estágio, é
dever manter a defesa desta conduta econômica pelo bem estar do
povo.

6 – Lei da Prudência
Cuidado, mantenha a devida conduta ao divulgar e espalhar as
ideias, não utilize de slogans, métodos ou linguagens que afastem ou
que passem uma imagem incorreta daquilo que representamos.
Jamais busque debater ou pregar as ideias sem antes manter
estudo aprofundado e bem fundamentado a respeito do assunto.
A falta de prudência é por uma corda no próprio pescoço, e
igualmente condenar a imagem do coletivo.
Para que essa lei possa ser bem levada a cabo, a lei da humildade
não é de modo algum descartável, mas essencial.

7 – Lei do Bem comum


A parte é subordinada ao todo, do mesmo modo como o braço
depende do corpo. O indivíduo é subordinado ao todo na medida que
dele o todo se constitui, pois, o bem voltado para cada um extermina
a unidade, enfraquece e mata a independência, pois o todo garante a
segurança e a liberdade do individual, e, portanto, mesquinhez e
arbitrariedade individual se subordina aos interesses nacionais e ao
bem comum.
Esta não deve ser só a conduta nacional, mas igualmente a de
nossas fileiras.

8 – Cultivo da fé
Aos cristãos que a nós se aliam, jamais deixem de lado o cultivo
da fé que sustenta o mundo. Nosso amor a pátria deve se refletir
igualmente em nossa resistência espiritual, para que possamos
cumprir com perfeição a garantia de nossa disciplina.
Rezar, esta é a maior arma e o maior pilar para a alma e o
espírito, e por consequência para o fortalecimento e criação do
homem novo.

9 – Lei do julgamento
Os que quebram a conduta devem ser repreendidos. De modo
algum podemos permitir que o mal surja e seja aceito em nossas
fileiras, e aqueles que tomarem posturas anticristãs, desrespeitosas e
problemáticas, não fazem bem para a nação e devem ser sempre
criticados por nós.
Devemos nos autopoliciar, purificar a Terceira Posição, e deste
modo não dar brecha para a corrupção dos princípios.

10 – Lei da Perseverança
Devemos ser realistas e nos lembrar que esta não será uma luta
de semanas ou meses, mas sim de anos. O movimento jamais
caminhará sem que muitos dos nossos se mantenham firmes e fiéis
nesta longa jornada.
A persistência, ação ativa e contínua, e a perseverança são a
arma com a qual nos tornaremos muito maiores do que hoje somos, e
com a qual poderemos algum dia, em uma longa escala de eventos,
cravar a estaca final no liberalismo.

Fiquem com Deus, e Salve Pátria

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