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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E ANÁLISE


HISTORIA ECONOMICA GERAL II

Profa. Dra. MICHELE LINS ARACATY E SILVA

Edicarlo da Encarnação Damasceno

A ascensão do capital

ARRIGHI, Giovanni. Dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. O longo século


XX. São Paulo: UNESP, 1996.

Manaus – AM
2016
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INTRODUÇÃO

Na busca de introduzir o primeiro ciclo sistêmico de acumulação de capital,


voltamos no tempo para analisar o período que vai do século XII ao XV, neste período
subsiste uma séries de acontecimentos importantes na história e que tiveram diversas
consequências como a guerra dos cem anos e o calote inglês á Florença e o grande
interesse nas altas finanças, em meio à tudo isso vemos então as cidades-estados da
Itália surgindo como lideres nos processos comerciais e de gestão, das que se
destacaram tivemos Gênova e Veneza.
Depois de analisar o contexto do período já mencionado, por aspectos e
características que apenas Gênova apresentou ele é colocado como líder do primeiro
sistemas de acumulação de capital, características essas como bom aproveitamento
das expansões financeiras e comerciais, através da criação de uma instituição de
finanças públicas e flexibilização dos seus mercados o diferenciado de Veneza, outro
aspecto que fez com Gênova aumenta a sua durabilidade frente ao mundo foi o sei
intercambio político com a Espanha, que demonstrou ser uma posição acertada.
Após acontecer os fatos que são determinados no capítulo anterior para que um
ciclo de acumulação termine e se inicie outro, entramos no segundo ciclo de
acumulação de capital da qual à Holanda aparece como a sucessora de Gênova, o que
foi determinante afinal das contas para que isso viesse a acontecer foi o desiquilíbrio na
oferta e demanda de produtos no ocidente, e o grande investimento Holandês nas alta
finanças, desta vez não se viu o intercambio político com outro país, mais sim um
intercambio local com o próprio banco que havia no país, com o grande aumento do
comercio que possuía no báltico, criou-se a bolsa de Amsterdam que recebia capital
ocioso e o redirecionava para os investimentos várias partes do mundo.
Em torno desses dois ciclos percebe-se então uma grande relação entre Estado
e capital, ou seja o Estado estava presente nas formas que se sucederam para a
administração do capital, nesta parte voltamos a Gênova que demonstrou um espirito
de se arriscar nos mais variados comércios, tudo isso com total apoio e financiamento
do Estado, através da sua Aristocracia rural, já no segundo ciclo temos a Companhia
das Índias Orientais como a representação de um monopólio comercial.
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DESENVOLVIMENTO

O recorte do período que vai do século XIII até o século XV é feito para que se
possa analisar os principais acontecimentos para que o capital ascendesse, e também
que tipos de processos foram responsáveis por criar os primeiros aspectos do
capitalismo, entre esses processos temos o que o é chamado de expansão material e
logo após se dá a expansão financeira, da qual os responsáveis pela primeira expansão
também são os mesmo da segunda.

“O traço mais importante desse período – bem como de todas as fases de


encerramento dos ciclos sistêmicos de acumulação – foi uma súbita
intensificação da concorrência intercapitalista... Durante a expansão comercial
precedente, as relações entre os centros de acumulação desse enclave – isto é,
suas cidades-Estados – tinham sido fundamentalmente cooperativas. ”
(ARRIGHI, 1996, p.90)

Percebe-se então os primeiros traços do capitalismo como assim mesmo o


autor analisa, mas como os processos da época ocorriam em tempos muito maiores.
No começo dessa expansão, quatro cidades-estados da norte da Itália tomaram a
frente entre as quatro as que se destacaram foram Gênova e Veneza, o que se observa
é a cooperação que havia entre as cidades-estados, mais o sinônimo do capitalismo
que é a busca por lucros aliado ao grande aumento da demanda nos comércios, fez
com que se criasse uma concorrência intercapitalista, resultando em diversos
confrontos entre Gênova e Veneza.

“Foi nesse contexto que o capitalismo nasceu como um sistema social histórico.
A intensificação da concorrência intercapitalista e a crescente interpenetração
dessa concorrência e da luta pelo poder, dentro das cidades-Estados e entre
elas, não enfraqueceram, mas, ao contrário, fortaleceram o controle desses
estados por parte de interesses capitalistas.” (ARRIGHI, 1996, p.94)

Mesmo com a guerra entre Gênova e Veneza, isto não enfraqueceu ambas, até
pelo fato de Gênova ser derrotada e mesmo assim ter se tornado a responsável pelo
primeiro ciclo de acumulação. A expansão material ou comercial da época era notória,
mais como o autor coloca, essa expansão faz com que apareça uma expansão
financeira também, e nesse quesito aparece as altas finanças processo de invenção de
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outra cidade-Estado: Florença. As ações tomadas por Florença foram tais como se
oferecer para serem banqueiros do papa e tomarem a frente no comercio de lã, no
entanto com a queda nos lucros nos comércios de lã, tomaram a decisão de financiar a
guerra anglo-francesa, que acabaram por resultar em um calote Inglês a eles, o que
gerou por consequências graves ao seu Estado, consequências estas que só foram
revertidas posteriormente pelos Médici. Após esses acontecimentos o autor faz uma
análise antes de começar a demonstrar de que forma Gênova liderou o primeiro ciclo
de acumulação.

“Os “grandes descobrimentos” e a expansão comercial que eles geraram foram


aspectos integrantes da tentativa dos governantes territorialistas de desviar o
comercio das cidades-Estados italianas para seus próprios domínios. Nessa
condição, eles foram de encontro aos interesses dos grupos dominantes e das
classes capitalistas dessas cidades-Estados e o ocorreram pelas costas deles
ou contra sua vontade. Houve no entanto, uma importante exceção a essa regra
geral. Trata-se da classe capitalista genovesa.” (ARRIGHI, 1996, p.111)

Logo se deparamos com o primeiro ciclo de acumulação, liderado por Gênova,


na qual o autor retrata de meados do século XIV as iniciativas para que se conseguisse
se sobressair das demais, e o primeiro passo para isso foi a administração do capital
excedente através da criação de uma instituição de finanças públicas, logo após
flexibilizou os seus mercados, fazendo com que não se concentrasse apenas no âmbito
urbano como era feito em Veneza, para isso apostou em investimentos e apoio a
aristocracia rural que era um grupo forte em seu estado, dessa forma ampliou a oferta
no comércio, mais a mudança que beneficiou a longevidade mais tarde de Gênova, foi
a reforma monetária que realizou, em padrões de peso fixo para moedas de ouro.

“Essa reforma monetária deu novo impulso ao continuo florescimento dos


instrumentos e técnicas monetários. Se as altas finanças modernas foram uma
invenção florentina, a verdadeira pátria do moderno capitalismo financeiro, em
todas as suas formas, foi a Gênova de meados do século XV. ” (ARRIGHI, 1996,
p.116)

Ao longo do século XIV, no entanto os mercados ocupados por Gênova foram


se deteriorando, muito por suas derrotas frente a Veneza, que acabou por impor
severas restrições em suas rotas comerciais, o que fez com que o seu comercio
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eurasiano decrescesse, vale ressaltar também que os comércios Genoveses eram de


longa distância, e isso dificultou ainda mais seu investimento na Ásia, dessa forma
manter esses comércios seria uma dificuldade para a aristocracia rural, que se afastou,
dessa forma o capital excedente que sempre existira voltou novamente para o mercado
interno Genovês que provocou a criação de novos meios de pagamentos, nesse
contexto as poucas rotas de comércio que restarão a Gênova estavam sendo
ameaçadas pela Espanha, entretanto essa foi a oportunidade de se reinventar.

“Enquanto a guerra entre o Estado genovês e a federação catalã-aragonesa ia


sendo travada, de maneira pouco decisiva, durante a maior parte do século XV,
o capital genovês superou as manobras do capital catalão em toda a Península
Ibérica. A primeira vitória foi conquistada na esfera das altas finanças. ”
(ARRIGHI, 1996, p.119)

À partir disso Gênova invadiram as finanças na região Ibérica aproveitando-se


do mal momento vivido pelos banqueiros na região no fim do século XIII, com isso
Gênova demonstrou ser de grande capacidade em administrar o seus investimentos,
com a criação de vários meios de negociações, até pelo fato de haver recuado em
vários outros meios, puderam encontrar uma grande aposta e que daria certo, pelo
menos até meados do século XV, e se encontrando enraizado na região catalã e em
seus mercados, principalmente o de lãs, deu-se o chamado “intercâmbio político” entre
Gênova e os Espanhóis.

“No século XV, os governantes territorialistas ibéricos e os banqueiros


mercantis capitalistas uniram-se numa relação desse tipo, pela simples razão
de que cada um dos lados era capaz de fornecer ao outro aquilo de que ele
mais precisava; e o relacionamento durou porque essa relação de
complementaridade foi continuamente reproduzida pela exitosa especialização
dos dois lados em suas respectivas atividades.” (ARRIGHI, 1996, p.124)

Entre essas idas e vindas, Gênova conseguiu ainda no começo do século XV,
ampliar suas rede comerciais através desse intercâmbio, mais o desgaste foi evidente
na metade do século, os investimentos em comércios de longa distância agora
representavam um grande risco, e os interesses internos não estavam de acordo,
resultados destas ações, fizeram com que se criassem crises internas, que estavam
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resultando na destruição dos lucros caracterizando a decadência da acumulação de


capital.

“Os financistas genoveses que criaram, administraram e lucraram com esse elo
sistêmico entre o poder ibérico e o dinheiro italiano foram, por sua vez, afetados
por toda uma série de crises – em 1575, 1596, 1607, 1627 e 1647 –, todas as
quais tiveram origem na Espanha... É claro que o domínio genovês sobre as
altas finanças europeias acabou declinando e, por fim, cessou por completo. ”
(ARRIGHI, 1996, p.129)

Dessa forma o primeiro ciclo sistêmico de acumulação estava chegando ao seu


fim, logo o autor retrata de forma resumida como o ciclo genovês teve longa duração,
simplesmente porque a classe capitalista genovesa conseguiu administrar, incentivar e
supervisionar as duas expansões da época, e todo esse conjunto de ações sobre
expansões seja ela de caráter comercial, financeiro ou material, foi replicado sobre
outras lideranças, o que representa os próximos ciclos de acumulação, e no contexto
em seguida temos o ciclo de acumulação agora sobre o domínio Holandês.

“Mas, tal como no caso das comunidades mercantis italianas que precederam
os holandeses – ou, aliás, no das comunidades inglesas e norte-americanas
que se seguiram a eles –, não haveria coragem, espirito de iniciativa e ousadia
capazes de ajudar holandeses a se tornarem a nova “classe” capitalista
dominante da economia mundial europeia, com tanta rapidez e êxito, se não
lhes sucedesse estarem no lugar e no momento exatos para pegar “o vento que
estivesse soprando”.” (ARRIGHI, 1996, p.137)

Que aspectos que representariam os sinais de que um novo ciclo iria se


organizar em torno de outro centro, a Holanda, se deu em meados do século XV
começando pelas habilidades de tais em se livrar dos impostos e controle Espanhol, ao
mesmo tempo que faziam o que o autor chama de “evasão fiscal” conseguiram
contrapor a Espanha em suas finanças praticando técnicas ilícitas de mercado como a
pirataria, outro aspecto que demonstrou a verdadeira força da Holanda no cenário
mundial, com certeza foi o seu comercio no báltico, apesar de demonstrar ao longo do
período em que a Holanda liderou esse segundo ciclo de acumulação uma determinada
estagnação, foi-se inegável a quantidade de lucro que ele gerou, e que gerou muitos
excedentes de capital, sendo então a primeira característica de acumulo de capital
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holandês, mais este seria apenas o início de um novo ciclo, que replicaria algumas
coisas do ciclo anterior.

“Boa parte, ou provavelmente a maior parte, desses excedentes consistia em


“excedentes de capital – um capital que não podia ser lucrativamente investido
nas atividades de que provinha. Se os excedentes tivessem sido reaplicados no
comercio do Báltico, o resultado mais provável teria sido uma pressão de alta
nos preços de compra e/ou uma pressão de baixa nos preços de venda, o que
teria destruído sua lucratividade” (ARRIGHI, 1996, p.138)

Com essa analise pode-se perceber a razão do comercio no báltico se manter


estagnado, ele possuía um nível de lucratividade, que era constante, logo o excedente
desse lucro não foi reinvestido não somente por haver outros processos mais rentáveis
como veremos mais pelo fato de um reinvestimento poderia romper o ciclo constante de
lucros no báltico. Outra passo tomados pelos holandeses foi sua rápida aliança com a
Inglaterra que lhes permitiu ainda mais sobrepujar a Espanha, logo a Inglaterra lhes
fornecia proteção e em troca tinham cortesias no comércio e nas finanças, o que era
denominado por intercâmbio político, aparentemente o mesmo que foi feito por Gênova,
exceto pelo fato da parceria dos Holandeses com os Ingleses não ter progredido.

“É muito provável que os comerciantes holandeses tenham recusado essa


proposta inglesa, que lhes era favorável, principalmente porque, nesse meio
tempo, haviam estabelecido uma relação orgânica e formal de intercâmbio
político com uma organização territorialista local, a Casa de Orange. ”
(ARRIGHI, 1996, p.139)

Mesmo se esquivando de um intercâmbio com a Inglaterra, o processo de


acumular capital na época se mostrava necessário realizar esse tipo de ação, logo a
Holanda fez um intercâmbio mais com uma instituição local, dessa forma internalizando
os custos, essa também uma jogada da qual resultou em grande eficácia ao Estado, a
classe mercantil oferecia a Casa de Orange vantagens em comércios e em
contrapartida recebiam uma gestão de guerra e Estado com grande eficiência.

“Essa expansão do alcance do sistema comercial holandês, do âmbito regional


para o global, foi impulsionada e sustentada pela combinação de três
orientações políticas correlatas.” (ARRIGHI, 1996, p.141)
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Essas políticas utilizadas no acumulo do capital foram bem acentuadas, a


exemplo transformar Amsterdam em um local central de comércio, o que foi realizado e
a partir disso os holandeses realizavam intercâmbios diretos entre produtores e
consumidores, Amsterdam também passou a controlar a moeda e capital mundial, e ao
longo de crises nos rivais o século XVII viu agora Bolsa de Amsterdam atrair com força o
capital ocioso que havia, outra política realizada pelos holandeses foi a de credenciar
companhias de navegação em trocas de vantagens comerciais e de espaço marinho,
ou seja, somente as companhias credenciadas poderiam exercer domínio sobre certa
rota de comércio.

“É que as companhias de comércio e navegação holandesa eram, a um tempo,


beneficiarias e instrumentos da continua centralização do comércio e das altas
finanças mundiais em Amsterdam: beneficiarias, porque essa centralização lhes
garantia o acesso privilegiado a mercados lucrativos para a colocação de seus
produtos e a fontes econômicas onde obter seus insumos, inclusive mercados
ou fontes para se desfazer do capital excedente ou obtê-lo, dependendo do seu
estágio de desenvolvimento e das ocasiões de seu patrimônio. ” (ARRIGHI,
1996, p.143)

Dessa forma a análise de Arrighi, sobre a Bolsa de Amsterdam é extremamente


sucinta, e o coloca em um patamar de grande importância no ciclo holandês, a iniciativa
das grandes navegações demonstrou a grande expansão que a Holanda fez em
relação ao seu domínio mundial, logo ele pode
ria estar em todos os pequenos negócios ao redor do mundo, em uma
intensidade que Gênova nunca foi capaz de gerar, das companhias que obtiveram
maiores lucros tem-se a VOC (Companhia das Índias Orientais) no entanto isso acabou
trazendo o que o autor chama de variações que posteriormente findariam o sistema
mundial de comercio holandês.

“O próprio sucesso da estratégia de acumulação holandesa logo deu origem a


forças que cercearam, solaparam e acabaram por destruir a capacidade de
expansão contínua e indefinida do sistema mundial de comercio holandês.
Essas forças foram variações do que veio depois a ser conhecido como
“mercantilismo”.” (ARRIGHI, 1996, p.145)

Logo após isso podemos até citar o materialismo histórico neste ciclo, o que ele
criou acabou por gerar o seu próprio fim.
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Ao mercantilismo adentrar nos comércios mundiais, os comerciantes locais de


cada local começaram a perceber que este seria uma das boas maneiras de responder
ao domínio que a Holanda possuía desta forma foi se adotando cada vez mais,
comércios urbanos, outra força que permitiu que a Holanda decaísse foi a própria
gestão da Bolsa de Amsterdam que acabou por deixar que o capital excedente que
recebia fosse desviado de maneira ilícita para outros locais, muito por jogadas
estratégicas da Inglaterra, que foi a responsável por aniquilar a Holanda e tomar a
liderança no que vem a ser o terceiro ciclo de acumulação de capital, mesmo assim a
Holanda também foi capaz de gerenciar um bom tempo a liderança do ciclo de
acumulação, muito graças a gestão de seu Estado, muito mais forte que em Gênova,
tem-se então o ciclo holandês de meados do século XV á meados do século XVII.

CONCLUSÃO

Longevidade, é um dos adjetivos a ser visto como comum aos dois primeiros
ciclos de acumulação de capital, podemos dizer que pelos sistemas rudimentares
encontrados na época que restringia a velocidade dos processos, ou vários outros
aspectos a serem levados em consideração também.
Temos em Gênova, vários aspectos que o fizeram sobrepujar Veneza apesar
de perder a guerra para eles, não se deram por vencidos em termos de investimentos,
procuraram encontrar os mercados da qual poderiam lhe render bons lucros, pois era
isso o objetivo na época, a busca por lucros, dessa forma chegaram ao intercâmbio
político com a Espanha, uma jogada de acerto.
A evolução principalmente veio com a expansão financeira, Gênova se
aproveitou muito bem das expansões comerciais que pode ser vista como financeira e
materiais, mais a Holanda se tornou líder do segundo ciclo de acumulação por apostar
nas altas finanças e replicar o que já havia sendo feito por seus contemporâneos,
apesar das preocupações com custos, a atitude da Holanda em não aceitar parceria
com a Inglaterra pode ter sido uma das falhas que tiveram, pois se o acordo entre as
duas tivesse sido feito, poderíamos ter uma aliança que seria extremamente forte em
toda o mundo, mais a preocupação da Holanda estava em outras situações, foco no
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financeiro que acabou por ser o responsável pela sua queda, assim como a retaliação
da Inglaterra frente ao seu apoio dado na América do Norte.
O autor busca de forma sistemática apresentar a ascensão do capital, ou seja,
ele apresenta primeiro as bases e o contexto na época, para logo depois introduzir os
ciclos de acumulação, entre as bases citadas como a gestão do Estado, da guerra e de
acumulação do capital, pode-se perceber como tais realmente acompanham aqueles
que lideram os ciclos econômicos, dessa forma as análises do autor, são corretas.

REFERÊNCIAS
ARRIGHI, Giovanni. A ascensão do capital. In: ARRIGHI, Giovanni. O Longo século XX:
Dinheiro, poder e as origens do nosso tempo. 2 ed. São Paulo: UNESP, 1996. Cap. 2.
p. 87-162.

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