Você está na página 1de 8

UNIVERCIDADE ABERTA ISCED

LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

2º Ano

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMPARADA

Tema: Uma análise, descrição de Administrações Públicas de Moçambique e Estados Unidos


de América

Vanito Rodrigues Mário Mugaua

Código do Estudante: 11220530

Beira, Agosto, 2023


UNIVERCIDADE ABERTA ISCED

LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

2º Ano

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMPARADA

Tema: Uma análise, descrição de Administrações Públicas de Moçambique e Estados Unidos


de América

Vanito Rodrigues Mário Mugaua

Código do Estudante: 11220530

Trabalho de pesquisa remetida a Universidade


Aberta ISCED, para obtenção de grau académico de
licenciatura no curso de Administração Publica.

Beira, Agosto, 2023


Índice
1. Introdução........................................................................................................................ 1

2. Referencial teórico .......................................................................................................... 2

2.1. Uma análise, descrição de Administrações Públicas de Moçambique e Estados


Unidos de América ............................................................................................................. 2

2.1.1. Administrações Públicas de Moçambique ........................................................ 2

2.1.2. Administrações Públicas dos EUA ................................................................... 3

3. Conclusão ........................................................................................................................ 4

4. Referências Bibliográficas .............................................................................................. 5


1. Introdução

A existência de uma profunda diversidade cultural, regimes políticos diferentes e formações


históricas específicas que existem de país para país imprime em cada um deles uma feição
única, o que explica as variações sobre os objetivos, estilos administrativos, funções e papel
da administração pública no mundo. Observa-se que na administração empresarial busca-se
de forma incessante modelos considerados universalmente válidos, enquanto no estudo da
administração pública ocorre, em geral, uma perspectiva comparada. Desde o
parlamentarismo ao presidencialismo, dos modelos de funcionários de confiança aos
modelos de burocracia plena e permanente, culturas e sociedades diferentes propiciam
opções e estratégias institucionais diferenciadas de organização política e de ação pública.

Tendo esse quadro como pano de fundo, aprofundarei neste trabalho, no âmbito da
administração pública, sob o enfoque da administração pública comparada, a evolução e
problemas recentes na gestão da administração pública nos Estados Unidos de América e
Moçambique.

1
2. Referencial teórico

Segundo MELLO (2004: 132), basicamente, a natureza da Administração Pública constitui


o munus público, isto é, o que emana do poder público ou da lei e que é exercido em proveito
da colectividade. É tudo que procede da autoridade pública, e obriga o indivíduo a um
encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da
colectividade.

2.1.Uma análise, descrição de Administrações Públicas de Moçambique e Estados


Unidos de América
2.1.1. Administrações Públicas de Moçambique

A Administração Pública moçambicana nasceu com a proclamação da independência


nacional, em 1975, quando entrou em vigor a primeira Constituição de Moçambique
independente.

A partir desse momento, houve uma crescente necessidade de modernização da


administração pública decorrente das elevadas pressões e exigências socioeconómicas e
políticas da época, que impunham ao Governo desafios enormes relacionados com a
realização, inevitavelmente, de reformas da sua máquina administrativa, que se ajustasse aos
interesses nacionais no quadro do cumprimento dos objectivos de desenvolvimento.

De acordo com o artigo 250 da CRM (2004) a Administração Pública moçambicana


estrutura-se com base no princípio de descentralização e desconcentração, promovendo a
modernização e a eficiência dos seus serviços sem prejuízo da unidade de acção e dos poderes
de direcção do governo.

É este princípio constitucional estruturante da organização e funcionamento que dá


fundamento para uma da Administração Pública directa órgãos locais do Estado: província,
distrito, posto administrativo e localidade e indirecta poder local: autarquias locais em
Moçambique, pois acredita-se que, com a transferência de funções e responsabilidades para
as instâncias locais, estimula-se a inclusão de um número cada vez maior de cidadãos na
busca partilhada de soluções para os problemas identificados.

Como na maioria dos países do mundo, a Administração Pública moçambicana é,


actualmente, composta por três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, que funcionam
2
em regime de coordenação constitucional para o desenvolvimento económico a partir de um
processo de reformas visando a modernização e melhoria da capacidade do Estado.

2.1.2. Administrações Públicas dos EUA

Nos Estados Unidos de América a previdência social é apenas um pilar do sistema de


aposentadoria de três pilares, os outros dois são as previdências fornecidas pelas empresas e
as poupanças privadas. A utilização do termo previdência social na maioria dos países latino-
americanos, bem como nos países europeus tem uma conotação de assistência médica.
Muitos sistemas de aposentadoria fora dos Estados Unidos de América oferecem seguro-
saúde nacional, pensões por invalidez e seguro-desemprego.

O trabalhador, nos Estados Unidos de América, aplica o seu dinheiro em um plano de


previdência, a empresa patrocinadora para qual ele trabalha costuma desenvolver o plano e
depois lhe dizer quais são suas opções de investimento. Nesse sentido, os empregadores
americanos assumem uma enorme responsabilidade ao traçar os planos. É sabido que um
sistema previdenciário bem estruturado deve ofertar contas de baixo custo diversificadas e
indexadas, além de uma administração pouco dispendiosa. É a melhor proteção para o
participante. A questão nos Estados Unidos de América, em especial recentemente, tem sido
como se proteger contra os denominados canalhas do mercado.

3
3. Conclusão

Este artigo buscou responder a uma análise e descrição de Administrações Públicas nos EUA
e em Moçambique, partindo de uma perspectiva comparada.

Existem evidências de que o modelo de reforma administrativa implementado nos países


selecionados neste artigo, sob a ótica neoliberal, não se mostrou capaz de resolver
adequadamente os problemas da administração pública.

4
4. Referências Bibliográficas

GUESS, G. M. Comparative and international administration. In: RABIN, J.; HIL-

DRETH, W. B.; MILLER, G. J. (Eds.). Handbook of public administration. 2. ed. New York:
Marcel Dekker, 1998.

HEADY, F. Introduction. In: DWIVEDI, O. P.; HENDERSON, K. M. (Eds.). Public ad-


ministration in world perspective. Ames: Iowa State Press, 1990.

AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Editora Globo, 2008.

BOBBIO, Norberto (1986), O Futuro da Democracia, uma defesa das regras do jogo. 2ª ed.
São Paulo: Atlas, 1986.

CAMPANTE, R. G. O patrimonialismo em Faoro e Weber e a sociologia brasileira. São


Paulo: Revista de Ciências Sociais, 2003.

DI PIETRO, Sylvia Zanella. Direito administrativo: atualizada com a reforma previdenciária.


São Paulo: Atlas, 2004.

HOUAISS, A. Dicionário eletrônico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

KETTL, Donald F. A revolução global: reforma da administração do setor público. Rio de


Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2005.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. 5ª ed. revi
e ampl. São Paulo: Atlas, S.A., 2002.

LOPES, André Luiz. Noções de Teoria Geral do Estado. Belo Horizonte: ESDHC, 2010.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 29ªed. São Paulo: Malheiros,
2004.

MELLO, Celso António Bandeira de. Curso de direito administrativo. 17ª ed, ver e atual. São
Paulo: Malheiros, 2004.

PAULA, A. P. Por uma nova gestão pública: limites e potencialidades da experiência


contemporânea. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

Você também pode gostar