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1º Semestre
Estado ........................................................................................................................... 2
Um povo ....................................................................................................................... 2
Um território ................................................................................................................. 3
CONCLUSÃO .............................................................................................................. 7
No que tange ao tema atenente, para melhor compreensão deste tema iremos abordar os
aspectos relevantes, tais como: conceito de estado, elementos constitutivos do
Estado, funções, e os seus poderes.
Como material fundamental para o efeito do trabalho, foram usadas obras disponíveis
na biblioteca da Faculdade e como fontes auxiliares, as diferentes plataformas digitais
que também oferecem um vasto conhecimento sobre as funções e os poderes do Estado.
Por outro lado, optou-se pela pesquisa bibliográfica. Do ponto de vista estrutural, o
trabalho apresenta se seguinte estrutura:
Capa, introdução;
Desenvolvimento onde encontrar-se-á abordagens referentes ao tema;
Conclusão onde é abordado o resumo ou a síntese no que se refere do assunto
tratado;
Referência bibliográfica onde está contido as obras usadas na elaboração do
trabalho.
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Noções introdutórias
Ao buscarmos o conceito de Estado percebemos que existem divergências entre as
correntes teóricas. Assim optamos pelas definições se seguem para fins do nosso estudo,
o que não impede que você pesquise outras formulações nas indicações bibliográficas.
Estado
Na óptica de Dallari (1991), “Estado é o espaço maior de ordenamento político, onde se
busca a racionalidade (sempre inatingível) do sistema capitalista, por meio de um
conjunto, relativamente diversificado, de instituições” (p. 54).
Para Marx e Engels (1998), “o Estado é a ordem jurídica e política que regula um
sistema de dominação: do homem pelo homem, segundo Weber, de uma classe por
outra. O Estado é o lugar institucionalizado para tratar da gestão e da vida em
sociedade. Constitui-se num poder central, supremo e soberano em sua trajetória
histórica”.
Um povo
Entende-se pela reunião de indivíduos num determinado local, submetidos a um poder
central. O Estado vai controlar essas pessoas, visando, através do Direito, o bem
comum. A população pode ser classificada como nação, quando os indivíduos que
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habitam o mesmo território possuem como elementos comuns a cultura, língua, a
religião e sentem que há, entre eles, uma identidade; ou como povo, quando há reunião
de indivíduos num território e que apesar de se submeterem ao poder de um Estado,
possuem nacionalidades, cultura, etnias e religiões diferentes;
Um território
Espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação dos poderes
do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu poder num
único território, e os indivíduos que se encontram num determinado território estão
obrigados a se submeterem.
Funções do Estado
São dois os sentidos possíveis de função do Estado como tarefa ou incumbência,
correspondente a certa necessidade coletiva ou a certa zona da vida social; e como
atividade com características próprias, modo de o poder político se projetar em ação.
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justiça social - decorre do alargamento das necessidades humanas, das pretensões de
intervenção dos governantes e dos meios de que se podem dotar; mas é também uma
maneira de o Estado ou os governantes em concreto justificarem a sua existência ou a
sua permanência no poder (p. 85).
No segundo sentido, a função - agora não tanto algo de pensado quanto algo de
realizado - entronca nos atos e atividades que o Estado constantemente, repetida e
repetivelmente, vai desenvolvendo, de harmonia com as regras que o condicionam e
conformam; define-se através das estruturas e das formas desses atos e atividades: e
revela-se indissociável da pluralidade de processos, de sujeitos e de resultados de toda a
dinâmica jurídico-pública (Miranda,1992, p. 86).
O autor acima citado reforça que, a tarefa mais não é que um fim do Estado
concretizado em certa época histórica, em certa situação político-constitucional, em
certo regime ou Constituição material. Por seu turno, a função enquanto atividade (a
descobrir por via de urna análise espectral da obra do Estado, dos seus órgãos, agentes e
serviços) não vem a ser senão um meio para atingir esse fim, qualificado sob certo
aspecto; e se a tarefa implica a adstrição de um comportamento (positivo), também a
atividade não existe por si mesma.
Os Poderes do Estado
O objecto do nosso estudo é o poder que o homem exerce sobre o homem com fins
políticos. Em Rodrigues (2010), “poder é a probabilidade de um ator social (a
burocracia, por exemplo) levar a sua vontade adiante apesar das resistências que ela
enfrenta isto é, mesmo que esteja em oposição à vontade do outro”.
Para Athayde (2014), “o Estado tem por objetivo alcançar o interesse público, mediante
o uso de poderes conferidos pela ordem jurídica. Estas funções são divididas em
legislativa (ou normativa), a administrativa (ou executiva) e a jurisdicional”.
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Também existem actos, que não se enquadram em nenhuma delas, e que terminam por
compor a função política.
Função legislativa
É aquela função exercida pelo Poder Legislativo por meio da edição de normas gerais e
abstratas, que inovam na ordem jurídica e estão subordinadas diretamente à
constituição. Dela não fazem parte as medidas provisórias e as leis delegadas (Athayde,
2014, p. 14).
Função jurisdicional
Athayde (2014), afirma que, a função jurisdicional é atribuída exclusivamente ao Estado
para resolução de conflitos de interesses com força de coisa julgada. É exercida pelo
Poder Judiciário, pois, somente suas decisões tornam-se imutáveis (transitam em
julgado) depois de esgotados os recursos ou depois de ultrapassado o prazo para sua
interposição.
Trata-se de um sistema da jurisdição única, nele todas as matérias podem ser apreciadas,
pois é o único poder competente para decidi-las de modo definitivo.
Função administrativa
Athayde (2014), sustenta que:
É a função que o Estado exerce no interior de uma estrutura e regime hierárquico, e que
no sistema constitucional brasileiro se caracteriza pelo fato de serem desempenhados
por comportamentos infralegais ou, excepcionalmente, submissos todos ao controle da
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legalidade pelo Poder Judiciário. A função administrativa é a única passível de ser
exercida por particulares que recebem uma delegação para a prestação de serviços
públicos (p. 16).
Ela está presente em todos os poderes, sendo mais utilizada no Poder Executivo. As
funções do Estado permeiam a manutenção da ordem, da segurança interna e a garantia
da defesa externa, por isto mantém o aparato de segurança pública constituído por uma
força policial e militar pública.
Diante dos poderes do Estado, não se pode esquecer que o Poder do Estado é uno e
indivisível. Cada um desses órgãos, no exercício de suas funções, exercem suas
atividades de formas diferenciadas, o que não quer dizer que são independentes, mas
também não são subordinados entre si, ou seja, existe a independência orgânica, eles
devem trabalhar de forma harmônica, mas autônoma. O importante é destacar que cada
um desses Poderes necessita de liberdade, dentro dos limites, para agir.
Eles são, na realidade, controladores do Poder Público, que visam à proteção dos
cidadãos, coíbem certos abusos dos agentes administrativos e buscam o aumento da
eficiência do Estado, uma vez que cada órgão torna-se especialista em determinada
função.
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CONCLUSÃO
Em gesto de conclusão os artigos e manuais que falam sobre as funções e os poderes do
Estado, permitiram concluirmos o seguinte:
Os três Poderes são responsáveis pela implantação do Estado em si, uma vez que eles
receberam finalidades específicas, que contribuíram para a formação de uma força
coletiva organizada, pois estavam designados a atender os anseios da sociedade. Tais
órgãos fazem parte da função social jurídica do Estado, mas não pode esquecer-se das
não jurídicas. Essas são separadas em técnicas e políticas. A primeira está relacionada
com a prestação de serviços e a produção de bens. A segunda diz respeito ao interesse
geral e a conservação da sociedade política.
Finalmente, para que possamos ter uma sociedade realmente organizada, tanto o poder
político, quanto o judiciário devem caminhar lado a lado, pois os dois residem na busca
pelo progresso social, que não está só relacionado ao bem-estar de poucos, mas sim da
evolução da coletividade através da correta aplicação dos poderes inerentes do Estado.
O objetivo principal deve ser a formação de uma sociedade equilibrada, em que os
princípios constitucionais realmente são seguidos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Athayde, E. (2014). Estado, Governo, Poder, Administração Pública e Política Pública.
São Paulo, Brasil: Campus Virtual.
Marx, K; & Engels, F. (1998). Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Cortez.