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ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO


BRASIL- ESAB
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PROJETO INTERDISCIPLINAR I

VILHA VELHA – ES
2023
2

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................3

2. REFERENCIAL TEORICO.......................................................................4
2.1. Fundamentos da administração..................................................................4
2.2. Contabilidade.........................................................................................6
2.3. Teoria geral da administração................................................................8
2.4. Contabilidade gerencial.......................................................................10
2.5. Economia..............................................................................................11

3. ESTUDO DE CASO................................................................................13
3.1. Dados macroeconômicos para o ramo de atuação da empresa..............15
3.2. Participação da empresa no seu mercado de concorrência...............15

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................17

REFERÊNCIAL TEÓRICO...............................................................................18

1. INTRODUÇÃO
3

As atividades profissionais baseiam-se em anos de dedicação e empenho aos


estudos, às aulas, às leituras, às experiências e a uma série de mecanismos
focados em resultar melhores conhecimentos para cada área, função,
segmento ou missão a ser desempenhado. Assim, como para uma pessoa se
tornar um administrador levará alguns anos de estudos, levarão outros anos
de estudo também os interessados em outras áreas. Porém, sem
desconsiderar a relevância e a importância das profissões a seguir, assim
como o advogado, o juiz e o promotor, como também o engenheiro, o médico
e outros mais, que para desempenhar seu papel em relação ao respectivo
curso de formação fazem valer do exclusivo direito de exercê-lo, os
administradores pouco fazem para fazer-se valer deste direito, deixando
umas das profissões mais importantes da sociedade, para não dizer que é a
mais importante de todas, sendo substituída por outras profissões, sem
nenhuma base de conhecimento administrativo, ocupando o lugar, que por
direito é do administrador, realizando na grande maioria dos casos, uma
péssima gestão e resultando no alto índice de falência de empresas
brasileiras. Este material versará sobre o significado da administração
realizada pelo profissional da área de administração, quais suas importâncias,
onde esta presente a necessidade da administração e o que significa um
administrador, quais são suas funções e suas obrigações assim como onde
devem ser empregados para desempenharem seus conhecimentos, será uma
introdução à administração com seus princípios ligados a estudos de casos
para retratar aqui a realidade em relação à profissão do administrador,e quais
seriam as perspectivas para um administrador, uma vez que não se respeita o
direito reservado à ele

2. REFERENCIAL TEORICO
2.1. Fundamentos da administração
4

Podem ser encontrados diferentes fundamentos indicados pela doutrina que


norteiam a gestão pública consensual. Moreira Neto (2011, p. 30) situa o consenso
no contexto político-administrativo da busca por uma democracia substancial, e não
apenas representativa, aliada a princípios como participação e eficiência, que podem
ser resumidos em boa gestão. “Segundo um advogado um dos pioneiros que tratou
do tema nas academias brasileiras, o consenso emerge como alternativa viável no
art. Constituição” (Moreira Netou, 2011, pág. 33).
Além disso, ao discorrerem sobre os fundamentos da Administração Consensual,
também conhecida como Administração Mediada, Oliveira e Schwanka (2009, p.
305) afirmam que:
A função estatal de mediação emana da propagação do ideal democrático
para além do quadrante da política, resultado da busca do alargamento das
bases de legitimação do exercício do poder estatal, por meio da
democratização da democracia. [...] Ademais disso, cabe notar que a principal
tarefa da Administração mediadora passa a ser a de compor conflitos
envolvendo interesses estatais e interesses privados, definitivamente
incluindo os cidadãos no processo de determinação e densificação do
interesse público, o qual deixa de ser visto como um monopólio estatal, com
participação exclusiva de autoridades, órgãos e entidades públicos.

Com isso, tendo a democracia como sistema político do Estado brasileiro, a


consensualidade passará a ser uma opção para o sistema administrativo nacional.
Janana Branco (2020, p. 26) interpreta a promoção da consensualidade
administrativa como "o caminho mais moderno buscado pelo poder público, situando
- o na transição de uma administração burocrática para a gerencial XIX , no contexto
da reforma administrativa de 1995 liderada por Constitucional Emenda nº 19.
Nas razões constitucionais da ação administrativa consensual está a previsão da
eficiência como princípio que rege a administração pública no artigo 37, inciso
( BRASIL, 1988 ), frequentemente invocado como fundamento constitucional da
cooperação administrativa.
Nesse sentido, Carnaes (2016, p. 164) entende que o legislador deu poderes ao
administrador público para decidir se sanciona ou concorda , cabendo ao interesse
público a decisão que melhor atenda à eficiência neste caso.
Como resultado, a consensualidade distingue a ação pública da ação pública
tradicional ao chamar a atenção da administração, constituindo um meio
colaborativo de resolução de problemas e agregando práticas de governança que
fornecem respostas diferentes daquelas dadas mecanicamente pela tradicional
modelo administrativo (PALMA, 2015a, p. 137-148).
5

Moreira Neto ao tratar da boa administração no direito brasileiro trata-a como


conceito que orienta a nova ação pública, que é criativa, flexível, descentralizada e
negociada, para a consensualidade. Com a abertura da Administração Pública para
o diálogo há uma preferência do processo ao ato nas manifestações do direito
público, o que leva à governança como “a alternativa de solução dialogada e
negociada” no contexto de sociedades abertas (MOREIRA NETO, 1999, p. 18; 2007,
p. 41-47 apud VALLE, 2010, p. 128).
Freitas fala em um direito fundamental à boa administração o qual seria uma “norma
implícita, de direta e imediata eficácia, decorrente da subordinação que o Estado
Democrático de Direito determina ao administrador. Sua concretização mais
imediata determinaria um dever de formulação de escolhas administrativas
legítimas, quando do exercícios de seus misteres” (FREITAS, 2007, p. 7 apud
VALLE, 2010, p. 129).
Portanto, é possível compreender à luz dos ensinamentos expostos que a
consensualidade administrativa vem incrementar as opções do administrador público
em favor da eficiência, da participação dos administrados e da boa administração.
Em suma, pode-se adotar os três pressupostos apontados por Palma (2015a, p.
119), quais sejam, a eficiência, a participação deliberativa e a governança pública.
Em outra abordagem, há o entendimento que a consensualidade administrativa
decorre do dispositivo constitucional (art. 4º, VII, CRFB) acerca da “busca da solução
pacífica dos conflitos”, que, apesar de se referir ao plano externo, deve ser aplicado
ao interno “por dever de não contradição” (BRANCO, 2020, p. 25). Porém, essa
perspectiva não parece a ideal, tendo em vista a constitucionalidade que se baseia o
poder de império da administração pública, sendo a consensualidade uma opção na
atuação administrativa, não a regra. Além disso, o texto constitucional está
claramente se referindo ao plano internacional.
Quando se fala em consensualidade administrativa, pode-se estar designando
diferentes canais de diálogo entre o Poder Público e os particulares. São exemplos:
a realização de audiência e consultas públicas; a celebração de acordos
administrativos; e, a formação de entidades do Terceiro Setor (OLIVEIRA, 2019, p.
221). Porém, no presente trabalho será estudada a consensualidade
especificamente quanto ao canal de celebração de acordos administrativos entre o
Poder Público e os interessados. Esses interessados podem ser entendidos a partir
de uma concepção excludente em todo aquele que não é entidade pública. Assim,
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interessados são os particulares, agentes públicos, concessionárias de serviços


públicos, organizações da sociedade civil, entre outros.

2.2. Contabilidade

O objetivo da contabilidade de custos é fornecer aos gerentes e funcionários


informações operacionais e financeiras. O processo deve ser orientado pelas
necessidades informacionais dos funcionários da empresa, a fim de subsidiar suas
decisões operacionais e de investimento.
Tomando como exemplo uma empresa industrial ou produtora de mercadorias, o
custo das mercadorias produzidas é determinado principalmente pela composição
de três grupos de elementos de custo: os custos da matéria-prima, os custos da mão
de obra direta e os custos dos custos indiretos de fabricação (AZEVEDO, 2003).
Os custos indiretos são aqueles que não podem ser vinculados diretamente a
nenhum dos produtos. Outra estratégia seria classificar quaisquer custos que são
necessários ao processo, mas não podem ser classificados como custos de
materiais diretos ou mão de obra direta como Custos Indiretos. Todos os outros
custos associados ao processo, como os de operação, manutenção e administração,
devem ser alocados a cada bem ou serviço de forma que reflita com precisão suas
respectivas contribuições.
De um modo geral, os custos da matéria-prima e da mão-de-obra direta são fáceis
de obter e bastante precisos. No entanto, o cálculo dos custos indiretos de
fabricação (CIF) é mais complicado.
Historicamente, o custo da mão de obra direta (MOD) foi significativamente reduzido,
e o custo da mão de obra indireta (CIF) aumentou significativamente (MILLER,
1985).
Os métodos tradicionais de custeio, como o Custeio por Absorço e o Custeio
Variável ou Direto (VBC - Volume Based Costing), tornam-se ineficazes para estimar
e monitorar o custo de um produto como resultado (MAUAD, 2003).
Além disso, os críticos do rateio, que é frequentemente usado em aplicações VBC,
apontam as seguintes razões para as distorções nos relatórios de custos de
produtos e serviços:
Suponha que os custos sejam influenciados principalmente pelo volume de
produção.
7

- Em comparação com os custos diretos de mão de obra, os custos indiretos de


fabricação aumentaram mais do que proporcionalmente.
A exatidão dos números relativos aos custos finais dos produtos é prejudicada pelos
rateios, que são praticados com uma saudável dose de arbitrariedade pessoal por
quem os utiliza.
Conceitualmente, segundo NAKAGAWA (2001), não há nada de errado com a
alíquota CIF aplicada a produtos e serviços quando a VBC é utilizada para
elaboração e demonstrações complementares, ou mesmo a ABC em algumas
circunstâncias. Isso desde que os critérios e procedimentos utilizados sejam
transparentes e consistentes.
Cada um dos métodos tradicionais de custódia VBC tem seus próprios pontos fortes.
O VBC se preocupa em ser preciso e exato com os números, e consegue fazer isso
com um custo de controle menor que o ABC.
Mas as críticas são inteiramente válidas em situações em que os custos de bens e
serviços investigados para fins orçamentários e outros relatórios financeiros são
utilizados para decisões e controles gerenciais. Por exemplo, se você analisar os
custos tradicionalmente (VBC) para um produto específico, os resultados podem ser
favoráveis, no entanto, usar o ABC para sua análise de custos mostrará uma
desvantagem substancial.
Devido ao fato de que o ABC foi criado como uma ferramenta específica para
análise de custos, ele obscurece uma visão das operações, procedimentos e
atividades de negócios que são direta e imediatamente relevantes para a
competitividade de uma organização.
No entanto, buscar custos mais precisos também pode significar incorrer em custos
de mensuração mais altos. O melhor sistema de gerenciamento de custos será
aquele que reduzir a soma dos custos de medição e custos de erro. Por exemplo, o
custo de medição é bastante baixo no VBC, mas os custos associados a erros de
decisão são visivelmente altos. O sistema de medição existente se tornará mais caro
e sofisticado à medida que for aprimorado para produzir informações mais precisas.

2.3. Teoria geral da administração

A trajetória de avanços no setor empresarial obteve na Europa um marco


significativo no século XVIII quanto ao impacto da revolução industrial. O Reino
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Unido também tem uma parcela considerável dessas mudanças, "principalmente


devido à acumulação de capital pelo setor bancário comercial e à abertura de novos
mercados provocada pela expansão marítima, que resultou em maior demanda por
bens e commodities" (CORRA, 2019).
Certamente, as mudanças revolucionárias começaram no século XIX,
especificamente após as invenções tecnológicas, que provocaram aumento da
produção, deterioração das relações consumidor-produtor, redução de custos e
aumento da demanda de compras e vendas porque era durante este tempo que o
motor a vapor, a locomotiva e o trem apareceram pela primeira vez.
Devido à crescente demanda pela produção das indústrias, foi necessário aumentar
o número de funcionários, e o administrador teve que idealizar estratégias que
auxiliassem na gestão de massa. Como resultado, a teoria administrativa passou a
existir. Segundo CARVALHO (2010), essas teorias são “uma coleção de princípios e
prescrições que buscam facilitar o alcance dos objetivos organizacionais e serão
mais ou menos válidas na medida em que isso ocorrer”, e devem ser sustentadas
por evidências de a importância das relações nos níveis econômico, social e político.
É fundamental ter em mente que as teorias administrativas se fundamentam no
desejo de organizar uma instituição por meio de regras que se apliquem na
realidade. Aperfeiçoamentos nas ideias começaram a acontecer à medida que as
teorias se mostravam um componente chave das metas e objetivos organizacionais,
agregando novas táticas e estratégias. Nesse período, surgiram os princípios
baseados em valores, que se beneficiaram do surgimento da teoria administrativa.
Frederick Winslow Taylor desenvolveu a teoria da administração científica em 1903.
A ideia principal era identificar a técnica de eficiência para estimular o aumento da
produtividade, mas ignorava a satisfação dos funcionários e, em vez disso, olhava
apenas para os interesses da empresa.
A Teoria da Burocracia na Administração, desenvolvida por Max Weber em 1909,
trazia inúmeros benefícios, pois estimulava o comportamento racional na busca de
objetivos.
Esquematizando as rotinas do dia de trabalho, reforçando o valor da confiança
interpessoal e, especificamente, valorizando a proficiência técnica foram feitos com
o objetivo de alcançar uma operação eficiente e eficaz.
Segundo a linha de pensamento de Bejarano (2012, p. 10), a teoria da burocracia na
administração assenta em três pilares principais:
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• A formalidade: já que todas as informações deveriam ser passadas de


maneira formal, por escrito.
• A hierarquia: quanto maior o cargo, mais temido e respeitado era o
colaborador.
• A divisão de trabalho e impessoalidade: fatores como pontos fracos e
fortes de cada um não eram analisados, as atividades de cada um eram
determinadas pelo seu cargo e função.

Observe como as ações propostas pela Teoria da Burocracia se refletem na


administração atual, pois a formalidade é uma ferramenta fundamental para
comunicar informações formais a parceiros, clientes e fornecedores. A divisão de
deveres e responsabilidades entre o superior e os subordinados é outra maneira
pela qual a hierarquia desempenha um papel na sociedade moderna. E, finalmente,
a divisão do trabalho e a interpessoalidade trabalham para identificar os desafios,
habilidades e funções que são apropriados.
A teoria tradicional da administração de 1916 é uma proposta baseada no
autoritarismo, nas "hierarquias rígidas, na divisão do trabalho entre "mentais” e
braçais”, na adoção de medidas disciplinares, no alto controle dos “subordinados” e
no comando estruturas de gerenciamento e controle da produção com esse modo de
trabalho” (BEJARANO, 2012, p.10). É importante notar que a teoria clássica foi
idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, que destacou a necessidade de
planejamento, rotina, especialização e outros fatores que são vistos com bons olhos.
No entanto, a metodologia classificou a alienação do trabalhador como um recurso
produtivo crucial. Porque acho que a liderança autoritária é necessária para
organizar, gerenciar e coordenar a equipe.
Alfaya (2015) descreve os 14 princípios considerados essenciais na percepção de
Fayol.
• Divisão do trabalho – Cada um preocupa-se apenas com a sua função;
• Autoridade e responsabilidade – Os superiores dão as ordens;
• Unidade de comando – Os colaboradores recém ordens somente de
um chefe;
• Unidade de direção – Controle único;
• Disciplina – As regras devem ser seguidas;
• Remuneração – Deve ser justa para cada colaborador;
• Interesses gerais – Interesses gerais sobrepõe os interesses
individuais;
• Centralização – Atividades e autoridade centralizadas;
• Hierarquia – Respeito total à hierarquia;
• Ordem – A organização é primordial;
• Equidade – A justiça deve estar presente na Organização;
• Estabilidade dos funcionários – Baixa rotatividade de funcionários;
• Iniciativa – O que foi planejado deve ser cumprido;
• Espírito de equipe – Os colaboradores devem trabalhar com união
(ALFAYA, 2015, p.9).
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2.4. Contabilidade gerencial

Segundo Padoveze (2012), “a contabilidade gerencial reúne todos os demais


instrumentos de contabilidade que complementam a contabilidade financeira para
tornar eficaz à informação contábil dentro das empresas em todos os processos de
gesto”.
Segundo Iudicbus (2005):
(...) a contabilidade gerencial pode ser caracterizada superficialmente,
como um enfoque especial conferido a várias técnicas e
procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade
financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de
balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de
detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação
diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das unidades em seu
processo decisório.
Para Crepaldi (2006):
(...) contabilidade gerencial é o ramo da contabilidade que tem por
objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que
os auxiliem em suas funções gerenciais. É voltada para a melhor
utilização dos recursos econômicos da empresa, através de um
adequado controle dos insumos efetuado por um sistema de
informação gerencial.

Segundo Eldenburg e Wolcott (2007), a contabilidade gerencial é o ato de coletar,


reunir e fornecer informações financeiras e não financeiras que são utilizadas
internamente pelos gestores na tomada de decisões.
A área da contabilidade conhecida como contabilidade gerencial busca estabelecer e
determinar o crescimento futuro de uma organização. Funciona de acordo com o
planejamento estratégico e é fundamental para todo tipo de negócio. É por ela que
todas as atividades financeiras, como contratos, investimentos, saques de
investimentos, financiamentos e contratos, ficam sob supervisão. Uma empresa que
não tem controle sobre tais atividades pode sofrer consequências financeiras e
tributárias.

Segundo Padoveze (2012), dessas definições pode-se reforçar os seguintes


aspectos principais:
◊ a contabilidade gerencial tem como foco o processo de tomada de
decisão dos usuários internos, ou seja, deve atender todas as pessoas
dentro da empresa, em qualquer nível hierárquico, que necessitam da
informação contábil para tomar decisões em suas respectivas áreas;
◊ a contabilidade gerencial é mais analítica, mais detalhada que a
contabilidade financeira. A contabilidade financeira apresenta seus
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relatórios para os usuários externos em formatos sintéticos, em grandes


números, como, por exemplo, o balanço patrimonial;
◊ a contabilidade gerencial parte das informações existentes na
contabilidade financeira e faz os complementos necessários para o uso
dos gestores. Não tem modelos específicos de relatórios. As informações
contábeis gerenciais devem ser apresentadas em relatórios
desenvolvidos para cada tomada de decisão e adaptados para o perfil do
usuário do relatório.

O termo "gestão" refere-se ao controle efetivo sobre todas as transações comerciais,


como compras ou vendas. Um gestor pode acompanhar o desempenho da empresa
por meio de relatórios que permitem a adequada investigação das informações
pertinentes. Esse tipo de gerenciamento interno é excelente para iluminar como, por
exemplo, o orçamento e o fluxo de caixa podem ser transformados em excelentes
ferramentas de gerenciamento e planejamento organizacional.

2.5. Economia

Segundo Kraemer (1968), a teoria econômica contemporânea adota duas posturas


distintas na análise dos fenômenos econômicos: a microeconomia e a
macroeconomia. A macroeconomia, que se preocupa com o sistema como um todo,
busca explicar as relações entre os principais agregados estatísticos. Um estudo
microeconômico examina os preços em relação uns aos outros e como eles são
estabelecidos de acordo com as leis da oferta e da demanda. Preocupa-se com
empresas individuais e como elas se adaptam às forças do mercado. Ambos são
metáforas para o mesmo grupo de fenômenos.
Segundo Sachs e Larrain (2000) 15, a macroeconomia é o estudo do
comportamento agregado de uma economia. Enquanto a vida econômica de uma
nação depende de milhões de ações isoladas tomadas por empresas,
consumidores, trabalhadores e funcionários do governo, a macroeconomia se
concentra na análise dos efeitos globais dessas ações isoladas.
Como resultado, a abordagem fundamental da macroeconomia envolve a
observação de tendências econômicas gerais, em vez de focar naquelas que têm
um impacto isolado sobre empresas, trabalhadores ou regiões.
Um dos principais tópicos de discussão em macroeconomia é o impacto direto das
políticas governamentais sobre a economia, particularmente aquelas motivadas
monetária e fiscalmente. A maioria dos economistas afirma que as mudanças na
política monetária e fiscal têm um impacto significativo e previsível na tendência
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geral do comércio, produção, preços e emprego globais. Alguns afirmam que o


governo deve administrar a política orçamentária e monetária de forma a influenciar
a direção geral da economia. Outros argumentam que as conexões entre política e
economia são tão imprevisíveis e irracionais que não fornecem uma base sólida
para "administrar" a economia.
Keynes estabeleceu os fundamentos da teoria macroeconômica contemporânea de
uma perspectiva histórica. Segundo a Teoria Geral do Emprego, Moeda e Juro de
Keynes, de 1936, a economia de mercado não se auto-regula de maneira
harmoniosa, ou seja, não garante baixas taxas de desemprego e altas taxas de
produção de forma consistente. No entanto, afirma que as economias estão sujeitas
a flutuações significativas que são, pelo menos em parte, provocadas pela
alternância entre pessimismo e optimismo, que se repercutem no nível de
investimento global. O pessimismo na comunidade empresarial causa uma queda
acentuada nos investimentos, o que, por sua vez, pode levar a um declínio geral da
produção e ao aumento do desemprego.
Além disso, de acordo com Keynes, uma recessão econômica severa como a
Grande Depressão (1929-1922) não pode ser rapidamente revertida apenas pelas
forças do mercado.
Parte do motivo é que alguns preços economicamente fundamentais, principalmente
o salário médio, não são tão flexíveis ou mudam tão rapidamente durante as crises
econômicas.
Para contrabalançar a recessão e estabilizar a economia, Keynes sugeriu que
ajustes na política macroeconômica, particularmente mudanças nos gastos públicos,
política fiscal e monetária, eram necessários. A alegação de que o governo pode
empregar políticas de estabilização para prevenir ou contrabalançar recessões
econômicas tornou-se tão amplamente aceita que todo o conjunto de suas ideias foi
apelidado de "revolução keynesiana".
Assim, com a difusão da nova teoria macroeconômica, já é possível estudar as
diversas relações entre os agregados econômicos. As principais relações desta
pesquisa estão ligadas às variáveis macroeconômicas que afetam o desempenho
das empresas e setores da indústria sob os aspectos de demanda e custo. Supõe-
se que o aumento da demanda levará ao aumento das vendas, o que acabará
refletindo no aumento dos lucros. Este aumento dos lucros só ocorrerá se os custos
associados à produção e venda dos bens e serviços forem inferiores ao valor das
13

vendas. Neste ponto, podemos vincular variáveis macroeconômicas como o imposto


sobre a renda e a taxa de inflação aos principais determinantes dos custos. Sendo
assim, o aumento do lucro quando caracterizado como aumento da renda deveria
aumentar o PIB, que por sua vez deveria aumentar a demanda, resultando em um
movimento cíclico de crescimento econômico. Embora a demanda seja o principal
fator em nosso estudo, uma relação fundamental entre oferta e demanda nos diz
que a oferta mundial é igual à demanda global, sendo a oferta global representada
pelo PIB, ou produto interno bruto. Por ser a variável de demanda mais fácil de obter
e com maior capacidade de comparação entre economias, o PIB foi escolhido para
representar a demanda.

3. ESTUDO DE CASO

A empresa Magazine Luiza é uma rede varejista de móveis e eletrodomésticos, que


foi fundada em 1957 na cidade de Franca, São Paulo. Foi instituída por Luiza
Trajano Donato que era na época balconista e Pelegrino José Donato, um caixeiro
viajante. Eles adquiriram uma pequena loja de presentes, que se chamava
Cristaleira que mudou o seu nome para Magazine Luiza por um concurso feito na
rádio com a população da cidade para a escolha do novo nome. A loja ficou
conhecida na cidade, pois seu atendimento era realizado pelos próprios donos,
especialmente a Dona Luiza, que também fazia outras atividades relacionadas a
administração.
Nas décadas seguintes, a empresa sofreu uma grande expansão de seus negócios
para outras cidades da região, como Igarapava e Barretos, além de outras unidades
que foram abertas em Franca. Nesse mesmo período ingressou outros familiares no
negócio, facilitando este crescimento. No ano de 1974 foi inaugurada sua primeira
loja de departamento, a loja possui mais de cinco mil metros quadrados. Quando a
empresa comemorava seus 20 anos de existência, já havia 30 lojas de sua rede.
A sobrinha da fundadora Luiza Helena Trajano ingressou efetivamente na empresa
com 18 anos, passou por todos os departamentos até assumir a superintendência
da empresa em 1991. Logo em 1993, Luiza Helena criou sua primeira Liquidação
Fantástica, uma das estratégias de marketing mais copiadas no varejo do Brasil. A
liquidação é realizada no inicio de janeiro e a empresa vende seus produtos de
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mostruário e seus estoques de ano novo em apenas um dia, com descontos de até
70%.
No ano de 2005, o Magazine Luiza promoveu o primeiro Dia de Ouro, com o objetivo
de reconhecer seus clientes mais fiéis. Neste dia a empresa oferece benefícios
exclusivos, condições especiais de pagamentos e são sorteados prêmios. Em
2008 a empresa completou 50 anos de fundação, e inaugurou 44 lojas
simultaneamente no mercado de São Paulo. Com a necessidade de profissionalizar
a gestão e convidou o executivo Marcelo Silva, para ajudá-la na administração da
empresa.
Magazine Luiza também investe em ações focadas em mulheres, existe um Canal
da Mulher, criado em 2017, através do qual os colaboradores podem denunciar se
houver algum caso de violência a mulher de forma anônima, esse canal foi criado
em 2017, para ajudar as mulheres do Brasil inteiro. Campanha de dias das mulheres
também foi lançada para denunciar a violência domestica contra mulheres
Em 2019 o Magazine Luiza possui mais de mil lojas nos estados de São Paulo,
Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Norte,
Sergipe e Pará. Os centros de distribuição da empresa estão localizados nos
estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba, Pará e
Bahia. Possui também um escritório de negócios, na capital paulista, há um
escritório em Franca e um em João Pessoa.

3.1. Dados macroeconômicos para o ramo de atuação


da empresa

O que impacta na situação financeira são os fatores como, o desenvolvivento


macroeconômico brasileiro, a taxa de desemprego, a disponibilidade de cretido, o
nível de juros básico e o nível de renda da população. Quando houve uma evolução
deste indicadores, a receita nominal de vendas no comércio cresceu 14,5% segundo
os dados do IBGE. O que mais cresceu foi a venda de eletrodomésticos e evolui
19,7% de um ano para o outro.

3.2. Participação da empresa no seu mercado de concorrência


15

O Magazine Luiza a muito tempo vem ganhando espaço no mercado e saindo na


frente em relação aos seus concorrentes, pois possui uma ampla variedade de
produtos, com marcas reconhecidas e bons fornecedores, para poder agregar valor
ao seu negócios. A diversidade do seu mix de produtos atente ás necessidades de
toda a família.

Além de se destacar pelo mix de produtos o Magazine Luiza, sai na frente dos
concorrentes em relação as vendas online, pois ela realiza as entregas para todo o
Brasil e sua plataforma digital é de fácil acesso com varias opções de pagamentos

Em relação ao preço de mercado o Magazine não está em vantagem, pois existe em


alguns produtos um preço maior em relação aos concorrentes.

Disciplina Ques Pergunta Justificativa teórica para a pergunta


tão

Qual o papel do Verificar se a organização vê a importância


Fundamentos de administrador na do adminstrador dentro da empresa.
Administração 1 organização?

Ver se a empresa possui fundamentos


Fundamentos de Qual o perfil do básicos para a contratação de
Administração administrador para administradores.
2
trabalhar na empresa?

Como o contador
Saber se a empresa utiliza de um contador
auxilia nas rotinas
manual além de só usar sftwares.
contabeis da empresa?
Contabilidade
3

Como é realizado os Verificar qual os processos da contabilidade a


Contabilidade balancetes da empresa utiliza na realização dos balancetes.
4 empresa?

Qual o tipo de
liderança entre os Verificar qual o estilo de liderança da
Teoria Geral 5 empresa.
da gestores da empresa?
Administraç
ão?
16

O que fazem os lideres


Verificar os estilos de liderança e se existe
para conduzirem seus
alguma teoria e algum treinamento que
liderados?
Teoria Geral da oriente os líderes para o exercício da
6 liderança e qual teorias/conhecimentos são
Administração
esses.

Qual a estratégia e Verificar os objetivos da empresa dentro da


Economia empresa utiliza na macroeconomia.
7 macroeconomia?

Ver qual as estratégias utilizadas pela


empresa em caso de crise economica no
Qual a estratégia da
pais. Verificar se a empresa possui boas
empresa diante de
estrategias dentro desse cenário.
crise economicas?
Economia 8

Como é exercida a
Verificar os estilos de contabilidades
contabilidade gerencial
exercidos na empresa.
dentro da empresa?
Contabilidade
9
Gerencial

Qual o tipo de gestão Verificar a gestão dentro da empresa.


Contabiliade utilizam na aréa
Gerencial 10 financeira da empresa?

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que uma empresa bem gerenciada como o Magazine Luiza, consegue
alcançar seus objetivos sem muitos esforços, apenas focando em atualizar os
produtos e oferecer uma diversidade na hora da compra e do pagamento, essa
empresa conseguiu obter um crescimento muito alto investindo em tecnologia e
todas empresas atualmente ficarão para trás se não fizerem o mesmo. Com o
17

crescimento do mercado a empresa precisa inovar para se solidar e não perder para
os concorrentes, isso o Magazine Luiza sabe de cor e ainda coloca em pratica e sai
a frente de todas outras grandes empresas no Brasil

REFERÊNCIAL TEÓRICO
ATKINSON, Anthony A.; et al. Contabilidade Gerencial.
Tradução: André Olímpio

Mosselman Du Chenoy. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2000.

BALTZAN, Paige; PHILLLIPS, Amy. Sistemas de informação.


Tradução: Rodrigo Dubal.

Porto Alegre: AMGH, 2012.

BARROS, Mauricio. Contabilidade Geral. [Apostila digital].


Fundação Sérgio Contente.

BERTUCCI, Janete Lara de O. Metodologia básica para


elaboração de trabalhos de conclusão de cursos (TCC):
ênfase na elaboração de TCC de pós-graduação Lato Sensu.
1ª edição. São Paulo: Atlas, 2012.

CARVALHO, Deusvaldo. Orçamento e contabilidade pública:


teoria, prática e mais de 800 exercícios. 5ª edição. Rio de
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e Prática. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2006.

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IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 7ª edição.


São Paulo: Atlas, 2005.

JONES, Gareth R.; GEORGE, Jennifer M. Administração


contemporânea. Tradução: Maria

Lúcia G. L. Rosa. 4ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

KAPLAN, Robert S.; COOPER, Robin. Custo e Desempenho:


administre seus custos para Ser mais competitivo. São
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OLIVEIRA, Luís Martins de; et al. Manual de contabilidade


tributária. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2006.

BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott A. Administração. 2.


ed., Porto Alegre: AMGH,

2012.

BEJARANO, Viviane Carvalho. A evolução das teorias


administrativas à luz da sociologia de Norbert Elias.
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CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos:


os novos horizontes em administração. 3. ed., Barueri, SP:
Manole, 2014.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da


Administração. 9. ed. Barueri, SP: Malone, 2014.

CORRÊA, Victor; PASSADOR, Claudia Souza. O campo do


conhecimento em administração pública no Brasil: uma
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DRUCKER, Peter F. Introdução à Administração. São Paulo:


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MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da


revolução urbana à revolução digital. 6. ed, São Paulo: Atlas,
2010.
19
20

MODELO DE CARTA DE
APRESENTAÇÃO

Vila Velha, de de 20 _.

Prezados,

Encaminhamos a Vossa Senhoria o (a) aluno (a)


, RG
, regularmente matriculado no segundo período
do Curso de Administração da Escola Superior Aberta do Brasil - ESAB,
requerendo seu apoio para o processo de integração universidade-empresa.
Gostaríamos de solicitar a permissão para que o aluno em questão possa
conhecer os processos administrativos e de gestão em pauta nessa
conceituada empresa para a consecução do Projeto Interdisciplinar da
Administração I.

Este projeto visa propiciar aos alunos uma fundamentação prática dos
conceitos teóricos explorados durante o curso.

Temos consciência das inúmeras atividades de trabalho que compõem o


dia a dia da empresa. Por esse motivo, o compromisso assumido por
nossos alunos é o de reduzir ao mínimo o tempo necessário para a
obtenção das informações. Além disso, afirmamos nosso compromisso
com a confidencialidade das informações, caso necessário.

Contando com sua compreensão e apoio, agradecemos, antecipadamente


e, desde já, estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se
façam necessários.

Atenciosamente,
21

Renato Santos da Silva


Coordenadora do Curso de
Administração

FORMULÁRIO PADRÃO

Nome da organização/empresa: Magazine Luiza

Endereço: Arnulfo de Lima

Cidade/Estado:

Franca - SP

CEP: 14403- 471

A empresa escolhida para o projeto foi a Magazine Luiza S/A, inscrita no CNPJ n°
47.960.950/0001-2.
A empresa possui cerca de 20 mil funcionários e possui mais de mil lojas em 18
estados do Brasil. O seu ramo de atividade é bastante amplo e inclui atividades de
intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários,
correspondentes de instituições financeiras, agencia de viagens, operadores
turísticos, serviços reservas e outros serviços de turismo não especificado
anteriormente, comércio varejista de outros produtos não especificado anteriormente,
comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e
vídeo e comercio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de
alimentos ou de insumos agropecuários.
22

Nome do contato na empresa/organização: Mayara

Cargo: Gerente de projetos

Aluno:

Matrícula:

Turma:

Necessita de Carta de Apresentação? ( ) Sim ( ) Não

DATA: / /
23

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