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1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
1.2. Problema...........................................................................................................................2
1.3.1. Geral..........................................................................................................................2
1.2.3. Específicos......................................................................................................................2
1.4. Metodologia......................................................................................................................3
CONCLUSÃO...............................................................................................................................15
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................16
RESUMO
O presente Trabalho tem como objecto de estudo o Estado. O principal objectivo é demonstrar
Vicissitudes do Estado enquanto causa e consequência da impossibilidade de assegurar seus fins
e funções. Para a realização do mesmo recorreu-se ao método Dedutivo como de abordagem e o
Monográfico considerado de procedimento, este ultimo auxiliado pelas técnicas de pesquisa
Bibliográfica e Documental. O estudo sustentou-se na base da definição Moderna do Estado, em
que o Estado é visto como uma sociedade à base territorial, dividida em governantes e
governados, e que pretende, nos limites do território que lhe é reconhecido, a supremacia, sobre
todas as demais instituições. É o supremo e legal depositário da vontade social e fixa a situação
de todas as outras organizações. Do estudo foi possível constar que as Vicissitudes dos Estados
encontram alicerce nos fenómenos políticos das exigências sociais no bem comum, refletindo-se
nos processos de revisão constitucional dos Estados a fim de acomodar os interesses colectivos
(fins aos quais o Estado esta incumbido de realizar), desempenhando funções Legislativa,
Executiva e Judiciaria.
I
1. INTRODUÇÃO
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1.1. Delimitação do Tema
O presente Trabalho por um lado, é fruto das lições ministradas na cadeira de Ciência Politica e
Direito Constitucional na UP, por outro de investigação bibliográfica cuja delimitação temática
do estudo deu primazia As Vicissitudes do Estado enquanto causa e consequência da
impossibilidade dos Estados em assegurar seus fins e funções.
1.2. Problema
A Ciência Politica é o estudo da política, dos sistemas políticos, das organizações e dos
processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos
de governo ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar
segurança, justiça e direitos civis. Enquanto o Direito constitucional é o ramo do direito público
interno dedicado à análise e interpretação das normas constitucionais.
Os fenómenos políticos acompanham a vida dos Estados desde a sua origem, estes influenciam
as Vicissitudes do Estado em assegurar os seus fins e funções. Num Estado de Direito, qualquer
que seja a mudança conjuntural com fim último do bem-estar comum, deve alicerçar-se de
fundamento constitucional, isto muitas vezes acarreta a revisão constitucional. É neste sentido
que questiona-se: Quais são as Vicissitudes do Estado enquanto causa e consequência da
impossibilidade de assegurar seus fins e funções?
1.3.1. Geral
1.2.3. Específicos
Definir o conceito de Estado;
Classificar os tipos ou formas de Estado;
Identificar as Vicissitudes do Estado.
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1.4. Metodologia
O Trabalho caracteriza-se quanto a abordagem do problema por ser Qualitativo. Segundo
Andrade (2006, p.73), a pesquisa Qualitativa é uma metodologia não-estruturada de carácter
exploratório, que se baseia em pequenas amostras e permite melhor compreensão do contexto do
problema
Quanto aos seus fins, o Trabalho é de Pesquisa Descritiva. A pesquisa Descritiva, visa
descrever as características de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de
relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de colecta de dados:
questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento (Meneses e
Silva, 2001, p. 21).
Quanto aos meios (procedimentos técnicos), caracteriza-se o Trabalho como de pesquisa de
bibliográfica e documental, pois material impresso, também, foi pesquisado para a geração das
informações.
O Método de Abordagem foi o Dedutivo. É a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da
dedução para obter uma conclusão a respeito de determinadas premissas. O método dedutivo
normalmente se contrasta com o Método indutivo. Partindo de princípios reconhecidos como
verdadeiros (premissa maior), o pesquisador estabelece relações com uma segunda proposição
(premissa menor) para, a partir de raciocínio lógico, chegar à verdade daquilo que propõe
(conclusão).
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A Técnica de Pesquisa Bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos. A principal vantagem da
pesquisa bibliográfica reside no facto de permitir ao investigador a cobertura de uma
vasta gama de fenómenos muito mais amplos do que aquela que poderia pesquisar
directamente” (Gil, 2008, p.44). A técnica de pesquisa bibliográfica foi aplicada para
obter informações actualizadas nos manuais já publicados e artigos científicos sobre a
Ciência Politica e Direito Constitucional.
Técnica de Pesquisa Documental consiste na colecta de fontes de papel, tais como:
relatórios, arquivos, registos estatísticos, diários e fontes de comunicação em massa, tais
como: jornais, revistas, fitas de cinema, programas de rádio e televisão e artigo da
internet (Gil, 2008, p.67). Para além de obras publicadas, recorreu-se documentos
principalmente na legislação o caso da Constituição da Republica.
O presente Trabalho encontra-se dividido em duas partes, a primeira parte diz respeito a
Introdução: onde são expostos aspectos que de uma forma geral fazem parte do
Desenvolvimento do Trabalho e a Metodologia usada na elaboração do mesmo; A Segunda parte
reserva-se ao desenvolvimento, onde se destacam aspectos básicos do conteúdo do tema
abordado e termina com a conclusão.
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2. AS VICISSITUDES DO ESTADO ENQUANTO CAUSA E CONSEQUÊNCIA DA
IMPOSSIBILIDADE DOS ESTADOS EM ASSEGURAR SEUS FINS E FUNÇÕES
Esta Secção é reservada ao Desenvolvimento do Trabalho. Nela começa-se por definir o conceito
relevante ao tema abordado (neste caso o Estado), Classifica-se os Estados quanto aos tipos ou
formas e Identificam-se as Vicissitudes que o Estado atravessou para a prossecução dos seus fins
e funções.
O Estado é um organismo dotado de multiplicidade, e como tal, deve ser conceituado sob vários
aspectos: em razão de seus elementos constitutivos, em razão de sua forma, ordenação e relações
com outros sujeitos de direito e, finalmente, como sujeito de direito.
O termo Estado provém do latim status significando, de forma literal, estar firme. Segundo
Azevedo (1953, p. 86 ), o referido termo pode ser definido como “fixo, imóvel, decidido, regular
e constante”, empregado para designar uma condição geral de estado, de ser, como, por exemplo,
status libertatis.
O Estado hoje representa a máxima expressão política de uma nação e resulta da evolução do
conceito originariamente "a máxima organização de um grupo de indivíduos sobre um território
em virtude de um poder de comando: civitas, que traduzia o grego pólis" (Bobbio, 1986, p. 66).
No mesmo diapasão Azambuja (2008), delineia de forma nítida o aspecto político do Estado ao
estatuir: o Estado Moderno como uma sociedade à base territorial, dividida em governantes e
governados, e que pretende, nos limites do território que lhe é reconhecido, a supremacia, sobre
todas as demais instituições. É o supremo e legal depositário da vontade social e fixa a situação
de todas as outras organizações.
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Do ponto de vista jurídico, Figueiredo (2007) afirma que o Estado pode ser visto como uma
organização jurídico-política, formada de povo, território e soberania. Todo Estado é um
organismo político. Sob o ângulo jurídico, titular de direitos e obrigações na órbita internacional
e interna, fruto de sua criação e de seu direito.
Como sujeito de direito, Azambuja (2008, p. 54), define o Estado “como uma corporação
territorial ou como uma instituição territorial, conforme os cidadãos sejam ou não admitidos na
sua administração e governo”. Assim, Estado pode ser conceituado em razão do momento,
jurídico, histórico e social. Pelas teorias monárquicas, como objecto de direito; pela teoria
monista expressão de direito e, ainda, segundo as teorias democráticas, como pessoa jurídica
sujeito de direitos.
Inúmeras outras definições existem, mas em síntese, o Estado é ordem jurídica, doptada de poder
soberano, tem como objetivo o bem comum de um povo situado em determinado território.
Em relação aos elementos constitutivos do Estado, Groppali ( 1962, p.79 ), salienta que o Estado
“é um ente social constituído de um povo organizado sobre um território sob o comando de um
poder supremo, para fins de defesa, ordem, bem-estar e elevação”.
Os elementos constitutivos do Estado estão todos inseridos no conceito: povo, território, poder
de mando ou fim. O termo “Estado” tem três elementos: primeiro, um povo, segundo, um
território, onde o povo vive e de que é dono. Terceiro, dentro dos limites deste território, existe
uma autoridade própria que exerce poderes dentro do território e sobre as pessoas vivendo dentro
o mesmo e a soberania.
Povo
O povo é o conjunto de cidadãos nacionais. Isto é, todo aquele que tem a nacionalidade
moçambicana faz parte do povo moçambicano.
Território
O território dum Estado é formado pelo solo com toda a sua profundidade, subsolo,
espaço aéreo, incluindo também águas territoriais. Por exemplo o Artigo 6 da Constituição da
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Republica de Moçambique (CRM) estabelece que: 1. O território da República de Moçambique é
uno, indivisível e inalienável, abrangendo toda a superfície terrestre, a zona marítima e o espaço
aéreo delimitados pelas fronteiras nacionais; 2. A extensão, o limite e o regime das águas
territoriais, a zona económica exclusiva, a zona contígua e os direitos aos fundos marinhos de
Moçambique são fixados por lei.
Soberania
A soberania é um poder político supremo e independente, poder que não está limitado por
nenhum outro poder interno ou externo. Um Estado soberano não tem que aceitar ordens de
outros Estados que não sejam voluntariamente aceite.
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Origem no desenvolvimento interno da sociedade, é o próprio desenvolvimento
espontâneo da sociedade que deu origem ao Estado.
A formação objectiva do Estado no que diz respeito a sua estrutura congrega as variações
existentes da combinação dos três elementos morfológicos do Estado: povo, território e governo
(elemento da soberania).
Segundo Lopes (2013, p. 18), os Estados são classificados quanto à sua soberania em:
Estado Perfeito: é o Estado que reúne os três elementos constitutivos o povo, território e
governo, cada um na sua integridade, devendo o elemento governo ser soberano
irrestritamente.
Estado Imperfeito: é o Estado que embora possuindo os três elementos
constitutivos, sofre restrição em algum deles, principalmente sobre o governo. O
Estado imperfeito pode ter a administração própria, mas, não é Estado na exata
acepção do termo enquanto estiver sujeito à influência tutelar de uma potência
estrangeira. Não sendo soberano, não é uma pessoa jurídica de direito público
internacional (Estado soberano).
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Segundo Amaral (2004), no Estado Federativo ou composto há um reconhecimento da existência
de vários centros de poder activos, que representam sua autonomia para o exercício de
atribuições previamente pactuadas, e transferem á União a soberania sobre o território formado
pelo conjunto desses centros de poder. Todos Estados federais contemporâneos assumem uma
semelhante configuração jurídica. Entre eles, estão: Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil,
Canada, Estados Unidos da América, índia, México e Rússia.
SGarbosa e Iensue (2018, p.101) apud Miranda (2004), utilizam a “expressão vicissitudes do
Estado para se referir às mudanças experimentadas pela estatalidade durante sua existência
temporal. Tais sociedades políticas conhecem, em sua existência histórica, vicissitudes totais,
assim compreendidas aquelas ocorrências que determinam a formação e o desaparecimento do
Estado, e vicissitudes parciais, assim entendidas as que acarretam transformações ou meras
modificações”.
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Quanto ao modo: as vicissitudes são, portanto, as modificações podem ser expressas e tácitas,
como se produzem, tendo em conta a forma como através delas se exerce o poder ou se
representa a vontade constitucional.
Quanto ao alcance, quanto às situações da vida e aos destinatários das normas constitucionais
postos em causa pelas vicissitudes, há que distinguir vicissitudes de alcance geral e abstracto e
vicissitudes de alcance concreto ou excepcional, (Idem).
Moçambique passou por reformas constitucionais de 1975 para 1990; de 1990 para 2004 e de
2004 para 2018. De uma forma geral passou-se do sistema de partido único para o
multipartidarismo, abre-se espaço para o processo de descentralização e desconcentração,
economia capitalista.
Segundo Lopes (2013, p.12), o Estado, como sociedade política, tem um fim geral, constituindo-
se em meio para que os indivíduos e as demais sociedades, situadas num determinado território,
possam atingir seus respectivos fins (manter a ordem, assegurar a defesa, e promover o bem-estar
e o progresso da sociedade). Assim, conclui-se que o fim do Estado é o Bem Comum, entendido
este como conjunto de todas as condições de vida que possibilitem e favoreçam o
desenvolvimento integral da personalidade humana.
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Na visão de Azambuja (2008), o bem comum consiste, pois, no “conjunto dos meios de
aperfeiçoamento que a sociedade politicamente organizada tem por fim oferecer aos homens e
que constituem patrimônio comum e reservatório da comunidade: atmosfera de paz, de
moralidade e de segurança, indispensável ao surto das atividades particulares e públicas;
consolidação e proteção dos quadros naturais que mantém e disciplinam o esforço do indivíduo,
como a família, a corporação profissional; elaboração em proveito de todos e de cada um, de
certos instrumentos de progresso, que só a força coletiva é capaz de criar (vias de comunicação,
estabelecimentos de ensino e de previdência); enfim, coordenação das atividades particulares e
públicas tendo em vista a satisfação harmoniosa de todas as necessidades legítimas dos membros
da comunidade.
De acordo com Filomeno (2009, p. 86), A realização global do ser humano, quer do ponto de
vista biológico, quer do psíquico, o que deve ser propiciado pelo Estado mediante criação de
condições de cunho político ( mantendo as seguranças interna e externa), jurídico( buscando o
Estado de direito mediante a criação, execução e aplicação do ordenamento jurídico) e social
(proporcionando à população em geral, e à sua faixa mais carente, em especial, condições de
superação de sua insuficiência e necessidades de cunho educacional, de saúde, saneamento
básico, lazer, etc)
Por outro lado no que diz respeito as funções, nos Estados Modernos os Estados têm a Função
Legislativa, Função Executiva e Função Judiciaria.
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consideração o parecer do Tribunal Administrativo e, também, analisar as acções da
Procuradoria-Geral da República, (MASC, 2011, p. 16).
A Assembleia da República, através das suas comissões de trabalho, pode também, realizar
consultas à sociedade civil sobre algumas questões relativas à legislação ou políticas públicas
submetidas à sua aprovação. Recentemente foram criadas as Assembleias Provinciais, cujos
membros foram eleitos pela primeira vez em Outubro de 2009. As Assembleias Provinciais têm
a competência de fiscalizar a acção governativa do Executivo Provincial. As autarquias ou
municípios contam com as Assembleias Municipais, com funções similares às dos outros órgãos
legislativos.
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Função Judiciária ou Poder Judiciário: por fim a terceira grande Função do Estado
aparece quando ele dirime os dissídios surgidos entre cidadãos por motivo da aplicação das leis
aos casos particulares, faz reinar justiça nas relações sociais, assegura os direitos individuais. No
caso particular de Moçambique, de acordo com o MASC (2011, p. 20), o Poder Judiciário
integra os órgãos do sistema de justiça nomeadamente:
a) O Conselho Constitucional: que é um órgão competente para apreciar e declarar a
constitucionalidade e a legalidade de actos legislativos e normativos dos órgãos do estado, gerir
conflitos de competências entre os órgãos de soberania e pronunciar-se sobre referendos. O
conselho constitucional é também competente para supervisionar os actos eleitorais, verificar os
requisitos legais exigidos para os candidatos ao cargo de Presidente da República e apreciar, em
última instância, as reclamações eleitorais.
b) Tribunal Supremo: de acordo com a lei da Organização Judiciária, (lei noº 10/92, de 6
de Maio) no seu artigo 33, alínea d), compete ao Plenário do Tribunal Supremo “julgar em
última instância, em matéria de direito, os recursos interpostos das decisões proferidas nas
diversas jurisdições previstas na lei”.
c) Tribunais Judiciais: têm por função garantir e reforçar a legalidade e o respeito pela lei,
assegurar os direitos e liberdade dos cidadãos, assegurar os interesses jurídicos dos diferentes
órgãs e entidades com existência legal (ver artigo 161 da constituição).
d) Tribunal Administrativo: é o órgão superior dos tribunais administrativos, fiscais e
aduaneiros.
e) O Ministério Público: que tem por competência estabelecer os processos, determinar e
provar as violações da Lei. Para garantir o direito de acesso dos cidadãos à justiça, consagrado na
constituição da República, o Estado criou o Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ)
para prestar assistência jurídica às pessoas carenciadas. Este instituto está subordinado ao
Ministério da Justiça. A par dos tribunais judiciais, a legislação prevê também a existência de
Tribunais Comunitários que têm por objectivo a resolução de conflitos a nível das comunidades.
Em suma o poder legislativo é aquele que define as leis, traça os programas ou politicas. O poder
executivo põe em prática o que foi traçado pelo judiciário e o judiciário fiscaliza a execução do
executivo. Os três poderes em Moçambique são órgãos de soberania, o poder legislativo é
constituído pela Assembleia da Republica, o Executivo pelo Governo e o Judicial pelos
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Tribunais e o Conselho Constitucional. O artigo 134 da CRM estatui que “Os órgãos de
soberania assentam nos princípios de separação e interdependência de poderes consagrados na
Constituição e devem obediência a Constituição e a lei.
Cada órgão, dentro da sua esfera de ação, exerce a totalidade do poder soberano. Em outras
palavras: cada acto de governo, manifestado por um dos três órgãos, representa uma
manifestação completa do poder. O Legislativo, o Executivo e o Judiciário, são poderes
interdependentes no sentido literal da palavra, já que devem ser harmônicos e coordenados entre
si. São órgãos de manifestação do poder de soberania estatal, que é, na sua essência uno e
indivisível. Cada um, na esfera da sua função específica, exerce a totalidade do poder. O Estado
manifesta a sua vontade, o seu poder através desses três órgãos que compõem a sua unidade.
Cada um dos três, isoladamente, sem a correlação e a integração dos dois outros, não chegaria a
expressar o poder do Estado.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
Azambuja, Darcy (2008), Introdução a Ciência Politica. 2ª Edição. Editora Globo: Rio de
Janeiro.
Bobbio, Norberto (1986). Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política.
Tradução de Marco Aurélio Nogueira. Paz e Terra: São Paulo.
Figueiredo, Marcelo (2007), Teoria Geral do Estado. 2ª Edição. Editora Atlas: São Paulo.
Filomeno, José Geraldo de Brito. (2006), Manual de Teoria Geral do Estado e Ciência
Política.6ªEdição. Editora Forense Universitária: Rio de Janeiro.
Gil, A.C (2008), Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Edição. Editora Atlas São Paulo.
Lopes, André Luiz, (2013), Noções de Teoria Geral do Estado: Roteiro de Estudos. Escola
Superior Dom Helder Câmara. Belo Horizonte.
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LEGISLAÇÃO
Boletim da República (2018), aprova a Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho que aprova, a Lei da
revisão pontual da constituição da Republica. I Série - Nº 115. 2.º Suplemento, Imprensa
Nacional. República de Moçambique.
LENNON, Paul. (1991). Error: Some Problems of Definition, Identification, and Distinction.
Applied Linguistics. Oxford University Press. Oxford. vol.1. (p.180 a 195).
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SAUSSURE, Ferdinand. (1995). Curso de Linguística Geral. Cultrix. São Paulo. (Título
original, 1916)
AZENHA, M.G. (1994). Construtivismo de Piaget a Emília Ferreiro. Ática. São Paulo.
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